sexta-feira, 7 de maio de 2021

Real Transportes Aéreos / Real Aerovias, Brasil - Artigo

 


Real Transportes Aéreos / Real Aerovias, Brasil - Artigo
Artigo


A REAL Transportes Aéreos foi uma companhia aérea brasileira, fundada no ano de 1945 pelo empresário paulista Vicente Mammana Neto e extinta em 1961, quando foi comprada pela Varig.
Em 1943 o empresário Vicente Mammana Neto criou a Companhia Santista de Aviação e adquiriu duas pequenas aeronaves Relliant. Mammana Neto vislumbrou a possibilidade de ampliar a frota da empresa com uma aeronave americana Aeronca em 1944, porém o negócio acabou barrado pelo governo brasileiro e a “Santista” acabou encerrando as atividades. Após o final da Segunda Guerra Mundial o governo dos Estados Unidos se viu com uma frota de milhares de aeronaves de transporte que se tornaram desnecessárias com o final do conflito. Assim, foi decidido pelo governo dos Estados Unidos que as aeronaves seriam vendidas para empresas aéreas e ou para a sucata.
Mammana Neto viu nesse evento uma oportunidade e associou-se ao piloto Lineu Gomes em novembro de 1945 fundando a empresa Redes Estaduais Aéreas Limitadas (REAL). Com um capital inicial de 400 mil cruzeiros, adquiriram do governo dos Estados Unidos uma aeronave Douglas DC-3. A iniciativa atraiu o empresário Armando de Aguiar Campos e dois outros DC-3 foram adquiridos.
Com as aeronaves DC-3 a REAL inaugurou sua primeira rota ligando o Rio de Janeiro (Aeroporto Santos Dumont) a São Paulo (Aeroporto de Congonhas) em 7 de fevereiro de 1946. Diferente das companhias aéreas existentes no país, a REAL decidiu operar com passagens mais acessíveis e isso fez com que seus voos partissem lotados. Até o final de 1946 a empresa atendia Curitiba. Para atender a grande demanda de passageiros, a REAL adquiriu dois Bristol 170. Devido a problemas técnicos e reclamações dos passageiros, as aeronaves acabaram revendidas em 1948.
Visando ampliar sua frota, a REAL transformou-se de empresa limitada para uma sociedade por ações em 13 de dezembro de 1946 e foi denominada REAL Transportes Aéreos S/A. A criação dessa sociedade, presidida agora pelo empresário Sebastião Paes de Almeida, permitiu a ampliação do capital da empresa e angariou recursos para a aquisição de dez DC-3.
Da segunda metade da década de 1940 até 1955, a empresa experimentou sua primeira grande expansão, pela aquisição de empresas menores. Em 1948 adquiriu a Linhas Aéreas Wright e em 1950 a LAN - Linhas Aéreas NATAL. Com essas compras, a frota da REAL chegou a 20 Douglas DC-3/C-47.
Com a compra da LATB - Linha Aérea Transcontinental Brasileira, em agosto de 1951, a REAL expandiu consideravelmente sua malha na região nordeste do país.
Entre 1954 e 1956 foram adquiridas também a Aerovias Brasil e a Transporte Aéreo Nacional. Finalmente, em 1957 adquiriu do empresário catarinense Omar Fontana, 50% do capital da Sadia, que em contrapartida passou a ocupar um cargo na Real.
As primeiras rotas internacionais foram abertas em 1951, com voos para o Paraguai. Mas foi a compra dos 87% da Aerovias que levou a REAL a alçar voos para os Estados Unidos.
Em 1960 a Real mudou sua denominação para Real Aerovias Brasília e expandiu suas rotas, chegando a Tóquio. Porém, no ano seguinte, foi comprada pela Varig.
A Real chegou a ter uma frota de 117 aviões, dentre eles 86 Douglas DC-3/C-47 e 12 Convair, seis CV-340 e seis CV-440. Tais números a colocaram em 7° lugar no ranking da IATA em relação ao tamanho da frota, a mais alta posição já ocupada por uma empresa aérea brasileira, até então;
A Real chegou a ter a maior frota de Douglas DC-3 do mundo, com 86 unidades, no ano de 1959;
A empresa passou a se chamar Real - Aerovias, quando comprou 87% de uma companhia que se chamava Aerovias e fazia voos charter para Miami;
Os Electras e Convairs 990A operados pela Varig, foram encomendados pela Real Aerovias. Curiosamente, os primeiros Electras possuíam uma falha de projeto que poderiam fazer com que as asas se partissem durante o voo, o que fez com que ele tivesse uma péssima reputação no país de origem, embora o problema já tivesse sido solucionado. Devido a essa reputação, a Varig tentou cancelar a encomenda da Real, sem sucesso, porém os aviões se transformaram num sucesso no Brasil, operando a ponte-aérea Rio-São Paulo durante 30 anos.
Operou as seguintes aeronaves:
Convair: CV-340 e CV-440
Douglas: DC-3/C-47, DC-6B
Lockheed: L1049 Super H Constellation
Outros: Curtiss C-46, Bristol 170, Aero Commander 560/680.

Avião Convair CV-440, Real Aerovias, Brasil


 

Avião Convair CV-440, Real Aerovias, Brasil
Fotografia

Grupo de Ribeirãopretanos se Dirigindo a Solenidade de Inauguração de Brasília, 1960, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil


 

Grupo de Ribeirãopretanos se Dirigindo a Solenidade de Inauguração de Brasília, 1960, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia

Nota do blog: A companhia aérea que os levou foi a Real Aerovias (já extinta).

Concessionária Atri Fiat, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil



 

Concessionária Atri Fiat, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia

Propaganda "Companhia Cervejaria São Domingos", Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil


 

Propaganda "Companhia Cervejaria São Domingos", Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Propaganda

Sempre existiram dúvidas sobre quem foi o primeiro fabricante do refrigerante "Douradinha". Cada um dizia uma coisa e a questão sempre foi motivo de debates e teimas na cidade.
Assim, com o intuito de elucidar a questão, farei um resumo dos fatos a respeito.
O primeira fabricante foi a Lusitana, do João Ferreira Ribeiro, na década de 1930. Funcionou até a década de 40. Consta o endereço como Rua São Paulo N. 502 e na Rua Padre Euclides (poderia ser na esquina). Local muito próximo do segundo endereço da São Domingos (o primeiro foi na Avenida Francisco Junqueira, onde fora a fábrica de ladrilhos). Pode ser que a Lusitana tenha sido comprada pela São Domingos e, em especial, a marca Douradinha. 
A São Domingos passou a produzir o refrigerante e, posteriormente (acreditamos que em 1953), acabou vendendo a marca e a fórmula para um funcionário da empresa, Gino Alpes, que fundou a fábrica de bebidas Santo Antônio, fabricando até 1994, ano em que encerrou as atividades.

Sociedade União dos Viajantes / SUV, 1940, Rua Álvares Cabral N. 567, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil


 

Sociedade União dos Viajantes / SUV, 1940, Rua Álvares Cabral N. 567, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia

Propaganda "Expam 81 / Exposição da Alta Mogiana", 1981, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil


 

Propaganda "Expam 81 / Exposição da Alta Mogiana", 1981, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Propaganda

Era uma feira de natureza comercial e industrial realizada no Parque Permanente de Exposições de Ribeirão Preto.
Nota do blog: Data 1981 / Autoria não obtida.

Usina da Empresa de Força e Luz de Ribeirão Preto, 1902, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil


 

Usina da Empresa de Força e Luz de Ribeirão Preto, 1902, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia

Ficava no canal aberto, que iniciava em frente o bombeiro, e se encontrava com o ribeirão Preto na direção da Rua Amazonas. O canal foi aterrado para a construção do ramal da Estrada de Ferro São Paulo e Minas até a Rua Capitão Salomão, daí em diante a outra parte do canal serviu para lavagem de detritos do frigorífico dos Vecchi.

Arquibancada de Madeira do Primeiro Estádio do Comercial Futebol Clube, Estádio da Tibiriçá, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil



 

Arquibancada de Madeira do Primeiro Estádio do Comercial Futebol Clube, Estádio da Tibiriçá, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia


Comercial Futebol Clube, vista do campo localizado na Rua Tibiriçá (atual Sociedade Recreativa de Esportes). Presença de grande número de pessoas na arquibancada, junto a escada e no campo. Ao fundo, cercamento, aparentemente de ripas de madeira. Á frente, a médio plano, quatro homens, sendo que o terceiro da esquerda para direita é Macedo Bittencourt. Presença de homens, crianças e mulheres.


quinta-feira, 6 de maio de 2021

Estádio do Comercial Futebol Clube / Estádio da Tibiriçá, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil







Estádio do Comercial Futebol Clube / Estádio da Tibiriçá, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil 
Ribeirão Preto - SP
Fotografia - Cartão Postal

Localizado na rua Tibiriçá.
Nota do blog: Data não obtida / Fotografia de Aristides Motta.