sexta-feira, 30 de julho de 2021

Companhia Moinho Central de Ribeirão Preto, 1912, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil






 

Companhia Moinho Central de Ribeirão Preto, 1912, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia


Nota do blog: Prédio da Companhia Moinho Central de Ribeirão Preto, instalada na Rua Duque de Caxias. Na época a Rua Luiz da Cunha ainda era chamada de Rua Duque de Caxias ou Rua Antarctica. Atualmente o prédio está na Rua Luiz da Cunha com Avenida Jerônimo Gonçalves. O empreendimento era destinado ao beneficiamento de grãos.

Igreja Matriz do Senhor Bom Jesus de Iguape, 11/09/1955, Iguape, São Paulo, Brasil



Igreja Matriz do Senhor Bom Jesus de Iguape, 11/09/1955, Iguape, São Paulo, Brasil
Iguape - SP
Fotografia

Nota do blog: Data 11/09/1955 / Autoria não obtida.


 

Preparativos no Bairro da Liberdade Para a Visita do Príncipe Akihito do Japão, 1967, São Paulo, Brasil


 


Preparativos no Bairro da Liberdade Para a Visita do Príncipe Akihito do Japão, 1967, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia

Propaganda "Nas Piores Estradas Volkswagen Vence Seguramente", Volkswagen Fusca, Volkswagen, Brasil





Propaganda "Nas Piores Estradas Volkswagen Vence Seguramente", Volkswagen Fusca, Volkswagen, Brasil
Propaganda

Praça Paris, Rio de Janeiro, Brasil


 

Praça Paris, Rio de Janeiro, Brasil
Rio de Janeiro - RJ
Fotografia - Cartão Postal

Obras do Porto da Bahia, Construção do Cais, Salvador, Bahia, Brasil


 

Obras do Porto da Bahia, Construção do Cais, Salvador, Bahia, Brasil
Salvador - BA
Fotografia - Cartão Postal

Museu do Ipiranga, São Paulo, Brasil




Museu do Ipiranga, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia - Cartão Postal

Audi A3 1.8T 2005, Brasil






















 

Audi A3 1.8T 2005, Brasil
Fotografia

Estátua do Bandeirante Borba Gato é Incendiada, 24/07/2021, São Paulo, Brasil









Estátua do Bandeirante Borba Gato é Incendiada, 24/07/2021, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia

A estátua do bandeirante Borba Gato foi incendiada no início da tarde de 24/07/2021, em Santo Amaro, na zona sul de São Paulo. O fogo foi controlado pouco depois.
De acordo com nota da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, a polícia busca imagens e outras informações que possam ajudar "na identificação e localização dos autores do ato de vandalismo".
O que se sabe é que, por volta das 13h30, um grupo desembarcou de um caminhão e espalhou pneus na avenida Santo Amaro e em torno do monumento, ateando fogo logo depois. Um movimento chamado "Revolução Periférica" assumiu a autoria do incêndio.
Policiais militares e bombeiros chegaram na sequência, controlaram as chamas e liberaram o tráfego. O ato terminou sem feridos nem detidos.
Após o fogo ser controlado, pessoas favoráveis e contrárias à ação foram até perto do monumento. Carros que passavam pelo local se manifestaram de forma crítica ao vandalismo.
A Guarda Civil Metropolitana e a Polícia Militar também foram até o local vigiar a estátua, enquanto agentes da Polícia Civil iniciavam investigações.
O advogado criminalista Conrado Gontijo, doutor em direito penal pela USP, afirma que a atitude de atear fogo ao monumento pode ser reprimida criminalmente, pois há crime de dano contra o bem público praticado por meio de materiais inflamáveis. E essa atitude, diz ele, "não está abrangida pelo direito de liberdade de expressão".
Gontijo afirma que, mesmo considerando inaceitável as homenagens a pessoas que apoiaram e executaram atos que contribuíram para o extermínio indígena e para a escravidão, o monumento é protegido pela lei penal.​
"As motivações são relevantes. Na hipótese de condenação, [as motivações são] pesadas pelo juiz, mas não há uma previsão legal que mitigue a gravidade do fato em razão da sua motivação."
A pena estipulada pelo Código Penal é de seis meses a três anos de detenção, além de multa.
Essa não foi a primeira vez que a estátua se tornou foco de protesto. O monumento, assinado pelo escultor Júlio Guerra e inaugurado em 1962, é alvo frequente de críticas de grupos que defendem a retiradas de homenagens que exaltam pessoas ligadas ao passado brasileiro marcado pela escravidão, a colônia e a ditadura.
No ano passado, a ameaça de uma possível derrubada da estátua, que possui cerca de 13 metros de altura com o pedestal, fez com que a subprefeitura de Santo Amaro solicitasse a instalação de gradis ao redor do bandeirante, além de o monumento ter sido vigiado 24 horas por dia pela Guarda Civil Metropolitana durante o período.
Em 2016, a estátua recebeu um banho de tinta. Na mesma ocasião, os responsáveis também pintaram o Monumento às Bandeiras, localizado em frente ao Parque do Ibirapuera.
A estátua do Borba Gato também é alvo de polêmicas estéticas. Revestida de pedras brasileiras, colorida e grandiosa, ela é critica por aqueles que a consideram uma representação muito distante da realidade vivida pelos bandeirantes.
O autor da escultura, Júlio Guerra, já afirmou que pretendia fazer uma obra que pudesse ser entendida claramente pelo povo.
Apesar das controvérsias, a estátua, até por seu tamanho, é um ponto de referência para quem circula pela avenida Santo Amaro e região. Texto da Folha de S. Paulo.
Nota do blog: O blog rechaça veementemente qualquer tipo de vandalismo contra o patrimônio público, não importando a motivação. E considera quem faz isso, criminoso. Todos tem o direito de protestar, desde que pelas vias legais. Se formos queimar tudo o que não gostamos, não vai sobrar nada no mundo. Hoje um bando de idiotas queima a estátua do Borba Gato porque o consideram criminoso baseado em padrões atuais. Amanhã outro bando de idiotas vai queimar uma outra estátua, talvez uma que os idiotas que queimaram a do Borba Gato gostam, por revanchismo ou outro motivo qualquer. E a coisa não vai acabar nunca. As pessoas tem que ter consciência de que não se pode julgar o passado com os olhos de hoje. Queimar estátuas, livros ou fotos não muda o que foi feito. O que muda (não o passado e sim o futuro) é explicar o acontecido, contextualizando com o que se tem por correto hoje. 

quinta-feira, 29 de julho de 2021