Galocha Cultural

sábado, 2 de julho de 2022

Antiga Igreja Matriz, Lembrança do 1º Centenário de Fundação da Cidade de Ribeirão Preto 1856-1956, 19/06/1956, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil

Ribeirão Preto - SP

Fotografia

Nota do blog: A imagem esta invertida (vide post no blog).

Vista Aérea do Hospital São Lucas, 1949, Avenida João Gualberto, Curitiba, Paraná, Brasil

Curitiba - PR

Fotografia

Jardim do Dr. Loyola, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil

Jardim do Dr. Loyola, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia

Segundo recorte publicado no jornal "O Ribeirão Preto", edição número 40 de 1891, o Dr. Augusto Ribeiro de Loyolla possuía escritório de advocacia nas cidades de São Simão e Ribeirão Preto, embora residisse em Mogi-Mirim. Passou a residir na Vila Tibério, ficando famoso pela bela jardinagem que atraia ribeirãopretanos para visitação e pelo ajardinamento do quadrilátero entre as ruas Álvares Cabral, Duque de Caxias, Tibiriçá e General Osório em 1901.
Mas de onde viria esse talento, uma vez que era advogado?
Seu "professor" tem nome: Antônio Carlos Lássega. Jardineiro, botânico e floricultor desde 1892, foi informado pelo então vereador em Ribeirão, Dr. Loyolla, da intenção da prefeitura de Ribeirão Preto de ajardinar o Largo da Estação, ofereceu seus serviços ao intendente, tendo recentemente concluído um ajardinamento na residência do Dr. Loyolla em Mogi-Mirim, tendo o expressivo currículo de: ex-jardineiro da antiga Casa Imperial do Brasil, diretor geral dos jardins do Rio de Janeiro, responsável pelos jardins de várias cidades importantes, como Porto Alegre, Curitiba, São Paulo e Santos, além de diretor de um famoso parque na capital do Uruguai. Portanto, além de amante da natureza, vereador, maçom e advogado, o Dr. Loyolla recebeu uma ajuda de respeito no aprimoramento de seus conhecimentos de botânica e ajardinamento.
A primeira foto do post, do dia 14 de julho de 1901, mostra a inauguração do "jardim do Dr. Loyolla", 400 metros quadrados primorosos, cercados por arame liso com quatro portões de entrada, um coreto (doado pelo Cel. Schmidt), um lago com carpas, bancos, além de outras benfeitorias.
Na segunda foto do post, podemos ver outro ângulo do referido jardim.
Já a terceira foto do post, tirada pouco antes da demolição da Matriz, mostra a falta de cuidado com o referido jardim, já parecendo uma desorganizada floresta. Nota-se também os problemas do quadrilátero da Matriz, ainda de solo batido, devido a pouca (ou nenhuma) atenção recebida por parte da Prefeitura, situação que assim permaneceu por um bom tempo...
Nota do blog: Como se vê, não é de hoje que Ribeirão Preto sofre com a falta de manutenção e cuidado com as praças da cidade, tal situação vem de longe. Não importa se passado ou presente, o respeito com os recursos e coisas públicas continua o mesmo: nenhum.