segunda-feira, 11 de julho de 2022

Cartaz de Propaganda Política "Our Response to the Pope", 1930, União Soviética / Atual Rússia


 

Cartaz de Propaganda Política "Our Response to the Pope", 1930, União Soviética / Atual Rússia
Propaganda

Cartaz de Propaganda Política "Spider and Flies", União Soviética / Atual Rússia


 

Cartaz de Propaganda Política "Spider and Flies", União Soviética / Atual Rússia
Propaganda

Cartaz de Propaganda Política "The Combined Forces of the Bourgeoisie Church...", União Soviética / Atual Rússia


 

Cartaz de Propaganda Política "The Combined Forces of the Bourgeoisie Church...", União Soviética / Atual Rússia
Propaganda

Rodovia dos Imigrantes, Estado de São Paulo, Brasil


 

Rodovia dos Imigrantes, Estado de São Paulo, Brasil
Estado de São Paulo - SP
Fotografia - Cartão Postal

Propaganda "Silverstar, uma Série Além da Imaginação", 1983, Chevrolet Opala e Chevrolet Caravan, Chevrolet, Brasil


 

Propaganda "Silverstar, uma Série Além da Imaginação", 1983, Chevrolet Opala e Chevrolet Caravan, Chevrolet, Brasil
Propaganda

Propaganda "Os Carros que Vieram Depois do Passat Continuam Atrás Dele", 1983, Volkswagen Passat, Volkswagen, Brasil


 

Propaganda "Os Carros que Vieram Depois do Passat Continuam Atrás Dele", 1983, Volkswagen Passat, Volkswagen, Brasil
Propaganda

Propaganda "Seja um Empresário Moderno em sua Cidade", 1958, Grassi S/A Indústria e Comércio, São Paulo, Brasil


 

Propaganda "Seja um Empresário Moderno em sua Cidade", 1958, Grassi S/A Indústria e Comércio, São Paulo, Brasil
Propaganda

domingo, 10 de julho de 2022

Os Cobradores "Vermelhinhos", Curitiba, Paraná, Brasil

 



Os Cobradores "Vermelhinhos", Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia


Eles eram cobradores especializados, quando batiam na porta de alguém era para receber, de qualquer jeito, a dívida atrasada. A primeira visita era feita à paisana. Bem educados, até deixavam cartão de apresentação. Mas se fosse necessário uma segunda visita surgia o inusitado: o cobrador ia vestido com um uniforme vermelho, com a identificação "cobrador" às costas.
Era um acontecimento na rua, todo mundo parava para ver quem era o devedor que, "vermelho de vergonha", quase sempre pagava.
Quando o devedor era caloteiro do tipo contumaz, os "vermelhinhos" expunham o morador daquele endereço à execração pública. Suas estratégias de cobrança denunciavam o caloteiro, desmoralizavam o vivente. Eram coercitivos ao limite. Quando um deles aparecia num bairro, ou num lugar qualquer, seus passos eram acompanhados com curiosidade pelos bisbilhoteiros para saber qual seria seu alvo. O mau pagador morria de vergonha e, alguns, após a exposição, até mudavam de endereço. Havia devedores que partiam para a ignorância. Não foram poucos os casos de "vermelinhos" que saíram correndo para não serem agredidos por caloteiros. Mas quando isso acontecia, voltavam sempre em duplas, trios ou quartetos, para desestimular o devedor e evitar agressões.
Em Curitiba a moda foi posta em prática por um grupo de funcionários públicos recém-exonerados (todos rapazes entre 16 e 18 anos) que resolveram montar uma firma de cobrança, liderados por um tal de Zanoto, no início dos anos 1960.
Primeiramente alugaram um ponto na Avenida João Gualberto e constituíram a "Agência de Cobrança Os Vermelhos do Paraná", mais conhecidos como "os vermelhinhos".
Começaram modestos, cobrando contas penduradas em armazéns, ambulantes, cadernetas, até que passaram a se arriscar mais, cobrando aluguéis atrasados, notas promissórias e outras dívidas maiores. No começo faziam cobranças à pé ou de bicicleta. Posteriormente as bicicletas foram substituídas por lambretas, também vermelhas, é claro. Prósperos, "os vermelinhos" mudaram seu escritório para a Praça Generoso Marques.
Mas o "terror dos devedores" não durou muito. Tempos depois receberam "cartão vermelho" do chefe de polícia, que achou ilegal esse tipo de cobrança. E isso no momento em que seu ofício estava no ápice da lucratividade.
Tal prática não era uma exclusividade deles em Curitiba. Em muitas capitais e outras cidades, os "vermelhinhos" trabalhavam arduamente, desde os anos 1950. Cada empresa tinha suas particularidades: registros citam que até bandinhas tocavam à porta daqueles que não atendiam ou se escondiam dos cobradores.
Certos cobradores tinham técnicas próprias: não falavam com o devedor, não cobravam, sequer olhavam para a pessoa. Vestiam-se inteiramente de vermelho. O método de cobrança deles consistia em seguir o caloteiro pela cidade, aonde quer que ele/ela fosse. Se a pessoa entrasse na farmácia, o “homem de vermelho” ficava encostado na porta, bem em frente. E assim ia seguindo o devedor, às vezes por dias, até que a pessoa finalmente quitasse sua dívida. Enquanto o devedor não pagasse, o homem de vermelho era sua "sombra"...rs.

Escadaria de Acesso da Estação Patriarca, 1979, São Paulo, Brasil


 

Escadaria de Acesso da Estação Patriarca, 1979, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia


Antiga escadaria da estação de trens da Cidade Patriarca, Zona Leste de São Paulo. Para acessar à estação, que em 1972 teve seu nome simplificado para “Patriarca”, era preciso subir uma grande escadaria, que acabou demolida em 1988, dando espaço para a construção da estação Patriarca do Metrô. Finalmente, em maio de 2000, a antiga estação de trens foi desativada e derrubada poucos meses depois.
Nota do blog: Não era fácil encarar esses degraus, imagino o que sofriam idosos, pais com crianças, pessoas carregando coisas ou com algum tipo de problema de locomoção. Como se vê, os políticos sempre odiaram o povo, não tem outra coisa para dizer...

sábado, 9 de julho de 2022

Vila Itororó, São Paulo, Brasil















Vila Itororó, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia



A Vila Itororó está na moda. Transformada em centro cultural, ela foi aberta ao público há pouco mais de um mês. É o resultado de um longo processo, que envolveu o tombamento pelo Conpresp em 2002 e pelo Condephaat em 2005, a desapropriação em 2010, a luta dos moradores para ficar, a remoção deles em 2011, e um minucioso projeto de restauração que ainda não foi concluído e provavelmente nunca será.
Compartilho com vocês estas fotos, que foram feitas muito provavelmente na década de 1940. São de um tempo em que a vila não estava na moda. Ao contrário: sua fase áurea já tinha passado, e ela começava a se encortiçar. Foi nesta época que se consolidou sua vocação para local de moradia popular.
Não faço ideia de quem fez as fotos, nem para que, mas gosto de imaginar um possível caminho que o fotógrafo percorreu. Vejo-o chegando na vila por cima, pela rua Martiniano de Carvalho, de onde tirou a primeira foto.
Descendo o escadão, ele chegou aos pés das enormes colunas que sustentam a casa principal, e que em outros tempos também foram do Teatro São José. Impossível não notá-las, tamanha sua imponência e desproporção. Aqui ele tira mais duas fotos.
Seguindo o caminho de paralelepípedos, nosso fotógrafo não tardou a alcançar a outra ponta, na rua Maestro Cardim. Ali, uma segunda presença imponente chamou sua atenção: a vila acabava em uma gigantesca área verde, com direito a campo de futebol. Era o Vale do Itororó, parque urbano improvisado que se perdeu anos depois, com a abertura da avenida 23 de Maio.
Um parque anexo. Taí uma coisa que projeto nenhum de restauração vai devolver à Vila Itororó.