quarta-feira, 19 de outubro de 2022

Estado Atual do Monumento a Luís de Camões, 2022, Praça Luís de Camões, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil























Estado Atual do Monumento a Luís de Camões, 2022, Praça Luís de Camões, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia

O monumento a Luís de Camões é o meu preferido na cidade. 
Infelizmente se encontra degradado, vandalizado, pichado, quebrado e sujo. 
Parece não existir nenhum tipo de zeladoria da Prefeitura ou proteção da GCM de Ribeirão Preto, tal situação é comum a quase totalidade dos (poucos) monumentos históricos que sobreviveram na cidade. 
Essa administração confere prioridade zero ao patrimônio histórico de Ribeirão Preto. 
O prefeito Duarte Nogueira e seus comandados parecem pensar apenas em fazer caros e desnecessários corredores de ônibus, cortar árvores e instalar radares para multar a população. 
Mas há uma coisa boa a ser dita sobre essa administração: ela termina, sem possibilidade de reeleição, em 2024. Até lá só nos resta torcer para que a cidade consiga sobreviver...
Nota do blog: Imagens de 2022 / Crédito para Jaf.

Detalhe do Monumento a Luís de Camões, Praça Luís de Camões, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil






Detalhe do Monumento a Luís de Camões, Praça Luís de Camões, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia

O escultor responsável pelo monumento foi Antelo Del Debbio.
A Comissão para construção do monumento solicitou e a Prefeitura Municipal mandou construir a base, cujas obras foram iniciadas em 4 de março de 1937 e finalizadas em 14 de abril do mesmo ano.
A obra da base esteve sob a supervisão do engenheiro da prefeitura, Dr. Nelson Rodrigues Nóbrega. Trabalharam na obra do pedestal o fiscal de obras José C. Leal, os pedreiros Aristides Cavassani e Antônio Zampoli e os serventes Valdemar César, Francisco Baleia, Antônio Pascoalino, Valdemar Nascimento e Durvalino Marioti.
O pedestal foi construído em granito. Obra em “estilo neoclássico, com uma harmonia apesar da sua monumentalidade vertical, característica desse estilo, obra com traços retos, sem arabesco e traduzindo uma ação real da vida do homenageado.”
Informações contidas na obra: 
Face frontal: “Luís de Camões eu canto o peito ilustre lusitano a quem Neptuno e Marte obedeceram”. 
Face frontal a direita: “Lusíadas”. 
Face posterior: “Os portugueses a cidade de Ribeirão Preto, 10/06/1937 - Glória ao imortal cantor dos Lusíadas”.
Nota do blog: Imagem de 2022 / Crédito para Jaf.

Propaganda "Chegou Kichute FS, Para Atacar, Defender, Armar, Desarmar, Marcar, Deitar e Rolar", 1983, Kichute FS, Alpargatas, Brasil


 

Propaganda "Chegou Kichute FS, Para Atacar, Defender, Armar, Desarmar, Marcar, Deitar e Rolar", 1983, Kichute FS, Alpargatas, Brasil
Propaganda

Nota do blog: Muitas pessoas desconhecem essa versão branca do Kichute, conhecem só o preto. 

Rua São Domingos, 25/07/1922, Bela Vista, São Paulo, Brasil

 


Rua São Domingos, 25/07/1922, Bela Vista, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia


Avenida São João, 1910, São Paulo, Brasil


 

Avenida São João, 1910, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia


Avenida São João em direção à Praça Antônio Prado.
O Centro já sofrendo as primeiras reformas.
No plano médio, o cruzamento com a Rua Líbero Badaró.

Matriz do Patrocínio / Igreja de Nossa Senhora do Patrocínio, Fortaleza, Ceará, Brasil



Matriz do Patrocínio / Igreja de Nossa Senhora do Patrocínio, Fortaleza, Ceará, Brasil
Fortaleza - CE
Fotografia - Cartão Postal

 

Passeio Público, Curitiba, Paraná, Brasil


Passeio Público, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Prugner N. 213
Fotografia - Cartão Postal


Um dos grandes obstáculos a serem superados pelas cidades brasileiras no final do século XIX era a higiene pública. Com a emancipação política do Paraná que ocorreu no ano de l853, Curitiba, Capital da Província, começa a modificar o quadro de sua urbanização procurando modernizá-la.
Um dos aspectos que as autoridades públicas se preocupavam era com a questão dos rios, que estavam localizados no centro da cidade. O rio Ivo, por exemplo, mereceu uma atenção maior, realizando-se nele uma grande limpeza. Quanto ao rio Belém, por situar-se num local afastado, não recebeu as mesmas atenções. Localizado no Boulevard 2 de julho, atual Avenida João Gualberto, é descrito por alguns pesquisadores como um rio muito estreito e sinuoso, o qual alagava todas as suas margens. Além disso, a estagnação de suas águas, a acumulação de resíduos vegetais e o forte calor convertiam este rio num foco transmissor de várias doenças.
Com o passar dos anos o local tornou-se o objeto de interesse das autoridades locais. Gerou-se muita polêmica com relação ao encaminhamento que dariam a este problema. Enquanto uns sugeriam aterramento do local, outros acreditavam que esta medida não seria suficiente para que pudessem eliminar de uma vez por toda este foco infeccioso.
O discurso da administração pública defendia a necessidade de criar um parque público, que também serviria para o lazer dos cidadãos curitibanos. Diante de tanta discussão o Presidente da Província Sr. Alfredo D’Escragnolle Taunay, juntamente com o Comendador Francisco Face Fontana resolveram implantar um projeto criando um parque público naquela parte da cidade, onde se encontrava terrenos baldios e pantanosos.
Este método sempre foi utilizado durante quase todas as administrações municipais, em Curitiba. Os vários parques que hoje fazem parte da paisagem curitibana e que servem de referencial de lazer dos seus habitantes é o resultado de estudos que visam a contenção das águas em época de chuvas. Isso é devido a própria localização geográfica de Curitiba onde predominam vários rios e riachos que sem uma boa vazão sempre alagaram a cidade. Como forma de solucionar este problema foram criados esses espaços para: l.º) contenção da ocupação populacional descontrolada que provoca vários problemas como o uso dos rios como depósito de lixo e esgoto; 2º) controlar a vazão através de diques; 3º) fazer replantio de espécies da flora nativa nas margens dos rios.
Hoje contamos com vários parques que, assim como o Passeio Público, além de servirem de espaço de lazer, tornam a cidade mais humana por sua beleza natural e contribuem para uma melhor urbanização da cidade.
Localização:
Situava-se, na época, entre as seguintes divisas: ao Norte com Boulevard 2 de julho (atual Avenida João Gualberto), a Oeste a Rua Fontana (atual Rua Presidente Faria), ao Sul a Rua do Serrito (atual Rua Presidente Carlos Cavalcante) e a Leste, os terrenos do Coronel Joaquim José Bellarmino Bittencourt (atual sede do Círculo Militar) e de D. Laura Borges (atual Colégio Estadual do Paraná).
Propriedades adquiridas para construção do Passeio:
Os terrenos hoje ocupados pela Casa do Estudante, sito á rua Luiz Leão e o Colégio Estadual pertenciam à Dona Laura Borges, como consta no mapa original do Passeio Público, datado de l887, e a sua filha Dona Benedita do Sagrado Coração de Maria. Parte dos mesmos foram desapropriados para aumentar a área do Passeio Público. Outra parte que correspondia a três quartos do total da área era de propriedade do município. O Largo do Bittencourt conhecido como engenho do Bittencourt, também foi desapropriado, sendo que algumas décadas depois, foi cedido para a instalação do Círculo Militar. A área total destas propriedades era de 95.000m dentre os quais 25.000m eram lagos e canais. Cabe ressaltar que sua área original era maior, e foi mutilada por doações do governo. Por isso, as propriedades adquiridas para a construção do Passeio Público pertenciam em sua maior parte ao município, outra parte desapropriada era da viúva Hauer.