quinta-feira, 10 de novembro de 2022

Santuário das Sete Capelas / Santuário Nossa Senhora da Medalha Milagrosa, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil

 







































Santuário das Sete Capelas / Santuário Nossa Senhora da Medalha Milagrosa, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia

No final de 1947, Dom Casimiro M. Masetti, Prior da Abadia de Santa Maria de Monte Oliveto (Igreja Santo Antônio) e diretor do Seminário dos Padres Olivetanos no Morro do Cipó (Alto de São Bento), querendo homenagear as 07 (sete) pequenas igrejas que existem em Bologna (Itália), no mosteiro de sua ordem, teve a ideia de fazer algo igual na cava do Morro do Cipó (Morro de São Bento ou Alto de São Bento), de onde haviam retirado pedras para a construção do Mosteiro ao lado e da Igreja de Santo Antônio. Conseguiu o idealizador concluir três capelas, projetadas pelo artista plástico Prof. Antônio Palocci, a saber: a de Nossa Senhora das Graças, com a imagem da Virgem da Medalha Milagrosa (doada pela Prefeitura de Jardinópolis-SP); a da Penitência, construída por ocasião do 6º centenário da morte de Bernardo Tolomeu, instituidor da ordem dos Monges Olivetanos e a de Nossa Senhora Senhora Aparecida, custeada por D. Maria Aparecida Meirelles. Em 1953, o seu sucessor o abade Ângelo Sabatini deu novamente impulso à obra e conseguiu concluí-la. A planta e a parte artística esteve a cargo do engenheiro Edgardo Colombini, de Arezzo (Itália). A inauguração oficial contou com a presença, dentre outras autoridades, do arcebispo Dom Luís do Amaral Mousinho e do prefeito Costábile Romano. A posição das capelas é a seguinte, começando da esquerda de quem entra: 1.Capela de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro ou das Almas (festa no dia 27 de junho); 2.Capela de São Judas Tadeu (inaugurada em 02/11/1951, festa no dia 28 de outubro); 3. Capela de São Jorge (inaugurada em dezembro de 1956, festa no dia 23 de abril); 4.Capela de Santa Terezinha do Menino Jesus (inaugurada em 30/05/1954, festa no dia 03 de outubro); 5.Capela de Nossa Senhora das Graças (inaugurada em 1950, festa no dia 27 de novembro); 6.Capela de Santa Cruz (inaugurada em 1956, festa no dia 14 de setembro) e 7.Capela de Nossa Senhora Aparecida (inaugurada em 1º de outubro de 1954, festa no dia 12 de outubro).
Nota do blog: Recomendo a visita, é uma das poucas atrações, senão a única, que está em excelente condição de conservação na cidade. Imagens de 2022.

Ferrari 348 TS 1990, Itália

 


































Ferrari 348 TS 1990, Itália
Fotografia




As the 1980s drew to a close, Ferrari was faced with the unenviable task of replacing its successful 328 line of cars. The 328 itself had been a stopgap intended to draw more years out of the 308 model, which had debuted over a decade earlier in 1975. Styled by a design team led by Pininfarina’s Leonardo Fioravanti, and created under the direction of Enzo Ferrari in what became one of his final acts, the Ferrari 348 debuted in 1989 at the Frankfurt Auto Show.
With side straked air intakes and rectangular taillights, the 348’s shape differed radically from its predecessor. Styling was said to have been inspired by the car’s big brother, the F110 Testarossa, as well as the ultimate Ferrari of the time, the F40—the world's fastest production car in its day. The 328’s transverse mid-mounted engine had been turned 90 degrees for the 348, and was now mounted longitudinally and coupled to a five-speed gearbox. That V-8 had been expanded to 3.4 liters and now boasted nearly 300 brake horsepower, good enough for a claimed sub-six second 0-60-mph time and a 170-mph top speed.
Presented in the quintessential Ferrari colors of Rosso Corsa over tan leather upholstery, this 348 TS has been lovingly maintained by its sole owner in Louisiana all its life. Its removable targa-style roof panel offers driver and passenger the excitement of open-air motoring, shifting the gated five-speed gearbox while listening to the V-8’s song. Its original sales invoice indicates that it was purchased via Ferrari South (at the time located in Jackson, Mississippi), and it has benefitted from engine-out services in 2002 and 2016, as well as a more recent service and fluid change in February 2022.

Propaganda "Está na Boca de Todos: Cerveja Brahma Chopp, Melhor que Nunca", Cerveja Brahma Chopp, Brahma, Brasil


 

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Propaganda "O Petróleo é Nosso", 1978, Petrobras, Brasil


 

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Propaganda "Coca Cola Grande Lhe Dá Muito Mais!", 1963, Coca Cola, Brasil


 

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quarta-feira, 9 de novembro de 2022

Placa de Homenagem a Antônio Diederichsen, Edifício Diederichsen, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil


 

Placa de Homenagem a Antônio Diederichsen, Edifício Diederichsen, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia

Nota do blog: Homenagem feita em 20/12/1936.

Ensinando os Jovens de Hoje a Carpir / Capinar - Artigo

 



Ensinando os Jovens de Hoje a Carpir / Capinar - Artigo
Artigo


Os jovens de hoje não sabem o que é capinar ou carpir um terreno. Não sabem a diferença entre enxada e enxadão. Também nem imaginam como encabar uma enxada, além de nem sonhar que é o Guatambú que dá a madeira boa para o cabo.
Os jovens de hoje, que quando contrariados falam “ah, vai carpir um lote!”, provavelmente nem sabem o que é um lote. Eu mesmo, que me considero um cara "relativamente sofrido", tive a sorte de crescer sem nunca ter precisado manejar uma enxada para viver.
Recordo que algumas vezes, meu pai, parentes e pessoas que precisaram pegar numa enxada para viver, examinavam minhas mãos e diziam: “mãozinha fina, aposto que nunca pegou numa enxada". Pessoalmente, sempre achei que falavam isso num misto de zoeira e ressentimento, este último no sentido de que "como eu me lasquei, você também tinha que ter se lascado"...rs.
De qualquer forma, todos estavam certos, eu mal sabia qual lado da enxada ia à terra e minhas mãos eram finas mesmo, chegavam a formar bolhas quando eu escrevia demais.
Essas pessoas não tiveram a sorte de estudar como eu tive. Muitas delas só conheceram a lida na roça, o suor do trabalho, aprendendo o mínimo necessário para ler e fazer conta, conservando nas mãos os calos que a vida lhes deu; aprenderam mesmo foi carpir corretamente, "arrancando a raiz".
Dito isso, passemos a uma questão importante: Qual é o certo, carpir ou capinar?
Capinar é um verbo mais jovem, apareceu no século XIX, vindo de "capim". Numa transferência de nasalidade de <m> para <n>, retirar o capim do terreno virou capinar, e não "capimar". Da mesma forma, temos um capinal (lugar onde crescem capins) e a capinadeira (máquina de cortar capim).
Carpir é verbo bem mais antigo. Vem do latim "carpire" que significava "colher o fruto, arrancar".
Há aí uma ligação etimológica com o grego antigo "karpós" (fruto). A expressão latina "carpe diem", atualmente utilizada por muitos jovens, significa "colha o dia". Depois, carpir, por causa do sentido de se puxar o fruto, passou a significar a ação de se arrancar algo, principalmente o mato, durante o preparo do terreno.
Curiosamente, por extensão de sentido, carpir, por séculos, também foi entendido como o ato de arrancar os próprios cabelos ou a barba por motivo de desespero ou tristeza. Depois, passou a ser o ato de chorar, prantear, lamentar-se; não era preciso mais perder os cabelos. Inclusive, foi daí que surgiu o termo "carpideira", a mulher que era contratada para chorar em velórios. Trata-se de profissão muito antiga, com registros desde o Egito antigo. Na Bíblia, capítulo 9, versículo 17, do livro de Jeremias, fala-se das carpideiras – as pranteadeiras profissionais. Atualmente, "carpideira" é entendido como sinônimo de "capinadeira", a máquina de capinar.
Como carpir e capinar são ações de extração de vegetais da terra, principalmente ervas daninhas, podemos tomá-las como sinônimos, igualmente aceitas e corretas.
Mas ambos são termos que estão em processo de extinção: Depois que inventaram a roçadeira elétrica, capinar e carpir constituem ações que estão ficando no passado, desconhecidas dos jovens de hoje, que entendem dessas coisas braçais muito menos do que eu, que nunca peguei numa enxada por motivo de necessidade ou trabalho. Carpir e capinar da forma tradicional, cada vez mais, serão ações de pequenos agricultores, agricultura familiar, sítios, chácaras, terrenos, etc. As grandes e modernas propriedades, objeto de desejo dos jovens que aspiram trabalhar nesse segmento, utilizam pouco os antigos métodos braçais. A modernidade, a mecanização da agricultura, constituem um caminho sem volta nesse setor.
Finalizando esse pequeno texto, na falta de algo melhor para escrever, vou "dar o troco", de forma bem humorada, a todos que me caçoavam no passado por não saber carpir ou capinar (como queiram): "A caneta é mais leve que a enxada", graças aos estudos, até hoje tenho minha "mãozinha fina e sem calos". Durmam com essa...rs.

Biblioteca Altino Arantes / Atual Biblioteca Sinhá Junqueira, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil




Biblioteca Altino Arantes / Atual Biblioteca Sinhá Junqueira, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia


Observar a altura do mato na calçada da antiga Biblioteca Altino Arantes (atual Biblioteca Sinhá Junqueira). Para quem não sabe, ela se localiza em frente a praça XV de Novembro, no centro da cidade. Não sei como andam os investimentos/gastos com o prédio, mas poderiam destinar um pouquinho para comprar uma enxada e cortar o mato...rs.
Nota do blog: Imagem de 07/11/2022 / Crédito para Jaf.

Obras de Construção da Subestação de Energia Paula Souza, 1926, São Paulo, Brasil



 



Obras de Construção da Subestação de Energia Paula Souza, 1926, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia

O complexo, inaugurado em 1901, é a mais antiga estrutura transformadora e distribuidora de energia elétrica do Estado.
Localizada ao lado do rio Tamanduateí, no centro da capital, a subestação teve sua estreia em 1901, junto com a usina de Santana de Parnaíba – primeira hidrelétrica a gerar eletricidade para a cidade de São Paulo – e era integrante do sistema energético da extinta Light & Power.
Sua primeira edificação foi construída com paredes de tijolos prensados, vermelhos, com vigamento de aço para oferecer segurança contra incêndios. O complexo foi considerado uma obra monumental, contando, em equipamentos, com o que havia de mais moderno e de alta potência à época.
Em princípio, além de contribuir para o sistema de iluminação pública, a subestação também fornecia energia para os bondes elétricos paulistanos.