Galocha Cultural

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025

Vista da Avenida Francisco Junqueira, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil

Vista da Avenida Francisco Junqueira, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia

A imagem mostra trecho da avenida Francisco Junqueira em obras. É possível observar a tradicional mureta de balaústres da avenida.
Embora não seja mencionado na imagem, pelo aspecto da área, provavelmente o trecho mostrado é próximo do Bosque Municipal Fábio Barreto.
Também não há menção de data, porém existem imagens parecidas que mostram a realização de obras na referida avenida no ano de 1939 (inclusive, em uma delas, aparece o então prefeito Fábio Barreto fiscalizando o andamento das obras). Acredito que essa imagem seja uma delas.

Nota do blog: Data circa 1939 / Autoria desconhecida.

Avião Junkers F-13 da Lufthansa, Rio de Janeiro, Brasil

Rio de Janeiro - RJ

Fotografia

Avião Junkers F-13 da companhia alemã Lufthansa em praia do Rio de Janeiro/RJ.

Ao fundo é possível observar o Pão de Açúcar.

Nota do blog: Data e autoria não obtidas.

Fábio Barreto no Bosque Municipal / Atual Bosque Municipal Fábio Barreto, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil

Fábio Barreto no Bosque Municipal / Atual Bosque Municipal Fábio Barreto, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia

Na imagem vemos o ex-prefeito Fábio Barreto com outras autoridades no então Bosque Municipal (posteriormente renomeado Bosque Municipal Fábio Barreto em sua homenagem).

Para quem não reconheceu o local, observe, ao fundo, o Monumento a Fábio Barreto instalado em 21/07/1938, iniciativa dos estudantes da cidade.

Nota do blog: Data e autoria não obtidas.

Avenida Prefeito Erasto Gaertner, 1997, Bacacheri, Curitiba, Paraná, Brasil

Curitiba - PR

Fotografia

Nota do blog: Data 1997 / Autoria não obtida.

Vista da Escadaria, Vitória, Espírito Santo, Brasil

Vista da Escadaria, Vitória, Espírito Santo, Brasil
Vitória - ES
Paes
Fotografia - Cartão Postal

Nota do blog: Data 1936.

Obelisco Mausoléu aos Heróis de 32, São Paulo, Brasil

São Paulo - SP

Fotografia

Nota do blog: Data 2025 / Crédito para Lamas.

Lanche Bauru, Ponto Chic, São Paulo, Brasil

Bauru.

Ponto Chic / Largo do Paissandu.

Casimiro Pinto Neto (o "Bauru").

Lanche Bauru, Ponto Chic, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia

Ele nasceu antes de importantes símbolos paulistanos. O edifício Martinelli (1929), o Mercado Municipal (1933), o parque Ibirapuera (1954) e a Catedral da Sé (1954) ainda estavam longe de nascer e de marcar a cidade.
Bem no largo do Paissandu, no centro da capital, o Ponto Chic abriu as portas cem anos atrás (2022), em 24 de março de 1922, engrossando o caldo do circuito boêmio e cultural da cidade e reunindo artistas da Semana de Arte Moderna, ocorrida naquele ano, mas também o antimodernista Monteiro Lobato, jogadores de futebol, jornalistas e estudantes da Faculdade de Direito do Largo São Francisco.
Sob o comando do italiano Odílio Cecchin, a casa não tinha nome na fachada. Mas, por causa da decoração, com azulejos franceses e balcão de mármore, era chamada de lugar chique. "Quem deu esse apelido foi Oswald de Andrade, até que o espaço foi batizado de Ponto Chic", diz Rodrigo Alves, atual proprietário.
"Muita coisa acontecia no Paissandu e no bar. Tinha reunião de formadores de opinião e de líderes políticos. Na Revolução de 1932, chegaram a esconder as armas dentro da geladeira do bar", segue Alves.
Mesmo com toda a tradição, o endereço ficou famoso mesmo anos depois, por causa de uma mistura de pão, rosbife, tomate e queijo. Foi lá e com esses ingredientes que nasceu o tradicional lanche bauru.
O sanduíche foi criado em 1937, quando o aluno de direito Casimiro Pinto Neto pediu ao chapeiro para rechear um pão francês sem miolo com os ingredientes. Quando um conhecido do rapaz, que havia nascido na cidade de Bauru, no interior paulista, chegou ao bar e deu uma mordida no lanche, logo gritou ao garçom: "Traz um desse do Bauru?".
A fama da receita logo se espalhou e o nome "do Bauru" foi parar no cardápio, os ingredientes permaneceram inalterados até 1950, quando foi incluído o pepino em conserva, versão servida até hoje.
Em 1977, quando o centro já vivia uma decadência, Odílio Cecchin teve uma disputa judicial com o proprietário do imóvel. "Ele decidiu fechar a lanchonete, e a notícia se espalhou. Foi aí que meu avô e meu pai, José Carlos Alves de Souza, fizeram uma proposta", conta Rodrigo Alves.
O avô dele, Antônio Alves de Souza, havia sido garçom no Ponto Chic nos anos 1950. Pai e filho estavam montando um restaurante em Perdizes, chamado Passarela, mas mudaram os planos e, em 1978, assumiram o Ponto Chic, lançando também um novo ponto, no largo Padre Péricles.
O endereço no Paissandu foi reaberto só em 1981, mantendo a arquitetura original. "O que mudou foi o salão de bilhar dos fundos, que virou um estacionamento", diz Alves.
Mas o espírito do bar permaneceu o mesmo. "Era comum que jogadores de futebol fechassem ali seus contratos e donos de circos decidissem turnês. A dupla Milionário e José Rico, por exemplo, surgiu no Ponto Chic, que também era frequentado por Chitãozinho e Xororó. Isso sem falar nos encontros políticos e para preparar os protestos para as Diretas Já", conta Alves.
"É o sanduíche mais famoso do Brasil. E o Ponto Chic é um jovem senhor de cem anos. Temos gás para a inovação, mas sem perder hospitalidade e tradição." Trecho de texto de Marjorie Zoppei / Folha de S. Paulo.
Localizado no Largo do Paissandu, 27.
Nota do blog: Data não obtida / Crédito para o Ponto Chic.

Relógio de Sol, Praça Padre José Afonso Savassa / Praça Santa Cruz, Araraquara, São Paulo, Brasil

Relógio de Sol, Praça Padre José Afonso Savassa / Praça Santa Cruz, Araraquara, São Paulo, Brasil
Araraquara - SP
Fotografia

Infelizmente o belo relógio de sol da praça foi vandalizado (picharam e quebraram parte dele).
O instrumento necessita de manutenção urgente por parte da Prefeitura Municipal de Araraquara.
Na imagem 4, veja o relógio de sol na data de sua inauguração.
Ele havia sido instalado em 24/08/2017, doação do Lions Clube de Araraquara (homenagem aos 200 anos de Araraquara, aos 100 anos do Lions Club International e aos 59 anos de leonismo na cidade).
Nota do blog: Imagens 1 a 3, data 2024, crédito para Jaf / Imagem 4, data 2017, crédito para Portal Morada.

Praça Padre José Afonso Savassa / Praça Santa Cruz, Araraquara, São Paulo, Brasil

Praça Padre José Afonso Savassa / Praça Santa Cruz, Araraquara, São Paulo, Brasil
Araraquara - SP
Fotografia

A praça antigamente era denominada Santa Cruz, nome posteriormente alterado para Praça Padre José Afonso Savassa através da Lei Municipal nº 10.027, de 12/08/2020.
A praça se encontra em razoáveis condições de conservação (embora precise de manutenção, limpeza, corte de mato, segurança, etc).
Em sua área existe uma feira de artesanato.
Texto:
A história da Igreja Santa Cruz começa com a inauguração da capela de Santa Cruz em 3 de maio de 1871, construída a partir de uma doação feita por Antônio Garcia de Oliveira; a capela ficava na praça localizada em frente à atual igreja e era voltada para a rua Nove de Julho; o construtor da capela foi José Inocêncio de Camargo, veterano da Guerra do Paraguai e que também foi o primeiro zelador do local.
Em 1911, a capela foi demolida e teve início a construção de uma nova igreja, já no alinhamento da rua São Bento. A construção se arrastou e a obra só foi inaugurada, ainda inacabada, em 1920, com a chegada dos missionários redentoristas. Mais tarde, em 1932, começou-se um trabalho de remodelação da igreja, com inauguração em 1936 pelo padre Francisco Alves.
Em 1952, por iniciativa do missionário redentorista padre Miguel Poce, uma nova reforma foi iniciada. Ele achava que a igreja nada tinha de artístico e era pequena para comportar o povo. Nesta obra, as paredes externas passaram a ser internas, pois foram aproveitadas com mais uma construção externa, que formam as atuais naves laterais. Seguindo o estilo gótico, as antigas paredes foram abertas em arco e foram colocadas colunas. Também destacam-se os magníficos vitrais e a grande porta de ferro na entrada principal. No ano seguinte, derrubaram a torre e isso fez com que a igreja avançasse alguns metros para frente, ficando no local exato onde está hoje. Essa grande reforma foi concluída em 1962, pelo padre João Ribeiro de Carvalho.
Depois disso, novas reformas e adaptações foram realizadas, mas sempre mantendo as características da igreja. No final dos anos de 1990, se deu a grande remodelação da praça Santa Cruz, com o fechamento do trecho da avenida Osório, entre as ruas Nove de Julho e São Bento, e foi feita mudança geral no paisagismo da praça, com nova reconfiguração e instalação de quiosques para ambulantes.
Nos anos 2000, tendo padre Afonso como reitor da Igreja de Santa Cruz e Superior da Casa dos Redentoristas por 15 anos (2000-2015), foi realizada nova restauração da igreja, tanto interna como externamente, mediante longas campanhas de arrecadação na região. Com ajuda do economato provincial, padre Afonso construiu um belo salão de festas, anexo ao prédio da comunidade, que também foi ampliado.
Em 21 de setembro de 2020, a comunidade redentorista da Igreja Santa Cruz celebrou 100 anos, o que faz dela a segunda comunidade mais antiga da província de São Paulo e a primeira constituída no interior de São Paulo.
Em fevereiro de 2023, a praça passou por remodelação, dessa vez na iluminação pública. A Prefeitura Municipal de Araraquara realizou licitação e instalou na praça 48 luminárias de 135 watts, com tecnologia LED, e mais 14 projetores de 200 watts no entorno da igreja. Também o tradicional ponto de táxi da praça, na avenida José Bonifácio, foi contemplado com seis novos projetores de 60 watts. Ao todo, foram investidos na praça R$ 82 mil de recursos próprios do programa municipal "Ilumina Araraquara". Trecho de texto da Prefeitura Municipal de Araraquara.
Nota do blog: Data 2024 / Crédito para Jaf.

Colégio Progresso, Rua Padre Duarte, Araraquara, São Paulo, Brasil

Colégio Progresso, Rua Padre Duarte, Araraquara, São Paulo, Brasil
Araraquara - SP
Fotografia

A Sociedade Brasileira de Educação e Instrução é a mantenedora do Colégio Progresso de Araraquara, que surgiu a partir do Colégio Progresso Campineiro, fundado em outubro de 1900.
Os políticos daquele tempo desejavam um colégio que fosse leigo, mas que tivesse uma preocupação com a formação religiosa das moças, principalmente após a República, que formalizou a separação de Igreja e Estado.
O mesmo aconteceu em Araraquara, onde havia um colégio feminino de orientação católica mas que acabou se transferindo para Jaboticabal.
Muitas famílias araraquarenses pediram então a Bento de Abreu Sampaio Vidal (presidente da Câmara) e Plínio de Carvalho (prefeito Municipal) para que procurassem outro colégio nas mesmas condições do para a cidade.
Esses políticos souberam da existência do Colégio Progresso Campineiro e conversaram com D. Emilia de Paiva Meira, proprietária daquela escola. Vinda de família muito rica, D. Emília comprou o Colégio Santo André e fundou o Colégio Progresso de Araraquara. Como não tinha filhos, e querendo dar continuidade à sua obra, deixou em testamento os Colégios de Campinas e de Araraquara à Sociedade Brasileira de Educação e Instrução.
O Colégio Progresso foi inaugurado oficialmente no dia 31 de maio, funcionando no prédio que pertencia às irmãs de Santo André, tendo como diretora D. Julie Villac, educadora vinda de Campinas e que iniciou a construção do restante do prédio que até hoje atende às necessidades educacionais.
Em 1928, com a criação das escolas normais livres no Estado de São Paulo, foi fundada a Escola Normal Livre do Colégio Progresso de Araraquara, que durante décadas formou professoras.
Em 1943 o colégio passou a atender também a meninos e, em 1973, foi implantado o curso de Serviço Social. Texto do Colégio Progresso.
Localizado na rua Padre Duarte, 1463.
Nota do blog: Data 2024 / Crédito para Jaf.