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segunda-feira, 10 de março de 2025

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025

sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

Theatro Melpômene, Vitória, Espírito Santo, Brasil


 

Theatro Melpômene, Vitória, Espírito Santo, Brasil
Vitória - ES
Fotografia - Cartão Postal

Nota do blog: Data e autoria não obtidas.

Theatro Melpômene, Vitória, Espírito Santo, Brasil

 



Theatro Melpômene, Vitória, Espírito Santo, Brasil
Vitória - ES
Fotografia - Cartão Postal

Texto 1:
A história começou em 1872, quando o grupo de teatro Melpômene conseguiu um empréstimo para instalar um teatro no Largo da Conceição. Mas o empreendimento não foi adiante. A sociedade foi extinta, mas anos depois, o projeto é recuperado pelo então governador Muniz Freire que deu início às obras.
A construção se deu em 1895 e o teatro foi inaugurado em 1896 na praça da Independência (atual praça Costa Pereira), exatamente onde hoje é o Hotel Império, no início das ruas Graciano Neves e Sete de Setembro, no Centro de Vitória. Ali aconteceram as primeiras apresentações de óperas, a primeira projeção de filme (1901) e os primeiros grandes espetáculos.
O prédio foi projetado pelo arquiteto italiano Felinto Santoro no governo de Muniz Freire (1890-1896) . Construído em pinho de piga, possuía 1200 lugares, seu próprio gerador de energia, cortinas, camarotes, poltronas e cadeiras para a plateia.
O teatro funcionou até 1924 quando, durante a exibição de um filme em 08 de outubro, ocorreu um incêndio na sala de projeção que causou um imenso tumulto, levando algumas pessoas a se jogarem para fora do teatro. Parte da escada destinada ao público do balcão cedeu ao peso e deixou dezenas de feridos. Encontra-se algumas divergências entre publicações da época e dados que se divulgam hoje sobre o tamanho real do incêndio e quanto ao número de mortos. O jornal “Folha do Povo”, em 9 de outubro de 1924, apresentava a seguinte manchete: “O incêndio de hontem no Theatro Melpomene – vários mortos e grande número de feridos”. A partir desse episódio, o teatro foi interditado e vendido em 1925 a André Carloni, que aproveitou as colunas de ferro fundido para sustentáculo do Theatro Carlos Gomes, por ele iniciado. Este último foi inaugurado no dia 5 de janeiro de 1927, na mesma praça, alguns metros à direita do anterior. Texto do História Capixaba.
Texto 2:
Um dos pontos culturais mais emblemáticos da Vitória do fim do século XIX e começo do XX atendia pelo nome de Sociedade Dramática Particular Melpômene, que se tornaria o polo da vida cultural da capital por quase três décadas.
O Theatro Melpômene foi o primeiro teatro à italiana de Vitória, inaugurado em 1896 na praça Costa Pereira, Centro Histórico da cidade, e demolido em 1925, um ano após sua interdição.
Nascida em Campina Grande (PB), Colette Dantas reside em Vitória, Espírito Santo, desde 1982. Cresceu no Recife e morou também no Rio de Janeiro, cidades onde iniciou sua formação e seus trabalhos artísticos. Formou-se em Educação Artística na UFPE (Recife, 1981), em Arquitetura e Urbanismo na UFES (Vitória, 1999) e fez Mestrado em Arquitetura na UFRJ (Rio de Janeiro, 2005).
Ninguém melhor do que ela, portanto, para detalhar os pormenores da construção e da breve vida do teatro. Segundo suas pesquisas, o edifício possuía uma volumetria que se destacava no contexto da cidade, ainda com sua arquitetura e traçado urbano colonial de final do século XIX. Podia ser visto da Baía de Vitória, para a qual tinha posicionada a sua fachada frontal, e de vários pontos de vista da pequena Villa de Victoria, como das Igrejas do Rosário e do Carmo.
O antigo Largo da Conceição da Prainha, transformado em praça Costa Pereira, foi o território escolhido para implantação do teatro. No terreno vizinho, existia a Igreja de Nossa Senhora da Conceição, que foi demolida após a construção do teatro, pois os frequentadores da capela sentiam-se ameaçados pela "exposição moral" a que poderiam se submeter, dada a proximidade com um espaço daquela "natureza". Em outras palavras, o ambiente do teatro não era bem visto pela sociedade burguesa de então, sofrendo os preconceitos que sempre o acompanharam.
Além disso, o local estava sujeito a frequentes alagamentos, pois abrigava o estuário do Reguinho, riacho que descia do Morro da Fonte Grande, canalizado posteriormente para dar lugar à urbanização da rua Sete de Setembro e entorno.
A fachada do teatro era toda modulada em painéis de madeira com sistema de travamento cruzado interno das peças, lembrando a estrutura do sistema construtivo enxaimel. As peças de madeira, pinho de riga, foram trazidas de navio do Rio de Janeiro, de onde já vieram modeladas.
Para construir o teatro, foram contratados diversos profissionais italianos da construção civil, entre eles o engenheiro projetista da obra Filinto Santoro, o pintor Spiridioni Astolfoni, e o jovem ajudante de serviços Andrea Carloni.
O projeto arquitetônico do teatro foi desenvolvido por Santoro entre 1895 e 1896, que redigiu um memorial descritivo abordando questões conceituais, técnicas e construtivas da edificação, e ainda apresentava referências estéticas e programáticas que esclareciam seu processo criativo e decisões projetuais importantes.
Internamente, na sala de espetáculos, era possível observar as ordens da plateia: térrea, frisas, camarotes e galerias. A planta em ferradura revelava o traçado das edificações teatrais neoclássicas. O arco de cena decorado possuía camarotes de palco nas suas laterais e um fosso de orquestra. Foi a primeira edificação de Vitória a ter luz elétrica, fornecida por gerador próprio.
O teatro recebia uma diversidade de atrações, principalmente espetáculos cênicos. No espaço, foi instalado um dos primeiros cinemas da cidade, que exibiu a primeira sessão pública em 1901. Os eventos políticos e sociais também eram frequentemente abrigados pelo Melpômene, como bailes de carnaval e banquetes.
Infelizmente, em 8 de outubro de 1924, durante a sessão de um filme, um princípio de incêndio na cabine de projeção do Melpômene trouxe pânico aos espectadores. O desespero levou algumas pessoas a se jogarem do balcão para dentro e para fora do teatro. Parte da escada destinada ao público do balcão cedeu ao peso. O incêndio foi controlado, mas dois mortos e dezenas de feridos foram o resultado da tragédia, que levou ao encerramento das portas da casa de espetáculos. Texto do Teatro Hoje.
Nota do blog: Data 1913 / Autoria não obtida.

Imagens do Theatro Carlos Gomes, Vitória, Espírito Santo, Brasil



 

Imagens do Theatro Carlos Gomes, Vitória, Espírito Santo, Brasil
Vitória - ES
Fotografia - Cartão Postal

Nota do blog: Data e autoria não obtidos.

Theatro Carlos Gomes, Vitória, Espírito Santo, Brasil

 


Theatro Carlos Gomes, Vitória, Espírito Santo, Brasil
Vitória - ES
Fotografia - Cartão Postal


O Theatro Carlos Gomes é localizado na praça Costa Pereira, no centro da cidade. 
Inaugurado em 5 de janeiro de 1927 e inspirado no Theatro Scala de Milão, foi projetado pelo arquiteto italiano André Carloni. Apresenta uma mistura de estilos arquitetônicos em que predomina o neoclássico. A pintura do teto é de autoria do artista mineiro Homero Massena.
O Theatro Carlos Gomes foi edificado numa época em que Vitória passava por importantes transformações urbanas. Em 1923, o Theatro Melpômene (o único da cidade) sofrera um incêndio e foi demolido para a abertura da rua Sete de Setembro e para o alargamento da praça da Independência, atual praça Costa Pereira. Por utilizar a área do antigo teatro para ampliação da praça, a administração estadual assumiu o compromisso com o município de erguer um novo teatro. O projeto do Theatro Carlos Gomes é do arquiteto André Carloni, que adotou um estilo arquitetônico eclético. A construção utilizou recursos privados e aproveitou as colunas de ferro fundido do antigo Melpômene, que servem até hoje como sustentação dos balcões e galerias. A obra foi inaugurada em janeiro de 1927. Pouco tempo depois, o teatro foi comprado pelo governo estadual, que passou a administrá-lo. Com a crise do café, em 1929, foi arrendado a uma firma particular e passou a funcionar também como cinema.
Em 1970, retomado pelo Estado, passa por uma ampla restauração, recuperando sua importância no cenário cultural de Vitória. Em 1983, foi tombado pelo Conselho Estadual de Cultura.
Em razão do processo de restauração, o theatro atualmente (2024) se mantem fechado (desde fevereiro de 2017). Texto da Wikipédia.
Nota do blog: Data 1976 / Autoria desconhecida.

quarta-feira, 1 de maio de 2024

Entrada da Baía de Vitória, Espírito Santo, Brasil


 

Entrada da Baía de Vitória, Espírito Santo, Brasil
Vitória - ES
Fotografia - Cartão Postal

Vista do Clube de Regatas Saldanha da Gama. 
À direita, bonde em sua rota.
Nota do blog: Cartão postal circulado em 1940 / Autoria não obtida.

segunda-feira, 8 de abril de 2024

Etiqueta do Hotel Estoril, Vitória, Espírito Santo, Brasil


 

Etiqueta do Hotel Estoril, Vitória, Espírito Santo, Brasil
Vitória - ES
Fotografia 

Nota do blog: Não existe mais, após seu fechamento o prédio foi convertido em residencial de caráter social pela Prefeitura de Vitória/ES.

Antigo Hotel Estoril / Atual Edíficio Residencial Estoril, Vitória, Espírito Santo, Brasil



 

Antigo Hotel Estoril / Atual Edíficio Residencial Estoril, Vitória, Espírito Santo, Brasil
Vitória - ES
Fotografia


O problema de edificações abandonadas nos centros de grandes cidades é um problema nacional. 
Em São Paulo, levantamento de 2018 identificou 1.098 edificações ociosas que já haviam sido notificadas pela prefeitura dada a falta de ocupação. Confirmando a tendência, 779 deles no centro da cidade – 70% do total.
Do ponto de vista arquitetônico, os “esqueletões” não têm valor estético nenhum. Desvalorizam as cidades, inclusive, segundo o presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil no Estado (IAB-RS), Rafael Passos.
Mas Passos destaca o potencial de utilização desses espaços, especialmente quando em áreas centrais. Se há a possibilidade de aproveitamento da estrutura, ele sugere soluções que atendam a população, como habitações de interesse social.
Em Vitória, no Espírito Santo, uma das iniciativas para amenizar o problema foi o programa Morar no Centro, que começou a ser implementado em 2006. Na ocasião, mais de 2 mil famílias até um determinado limite de renda se cadastraram para obter uma linha de financiamento para a compra de apartamentos em prédios reformados no Centro pela prefeitura e governo federal. A prestação é de até 10% da renda familiar por 15 anos, e as famílias não escolhem os prédios os apartamentos onde vão morar – há um sorteio para tal.
Primeiramente, a prefeitura negociou a compra dos imóveis. O primeiro edifício reformado foi o outrora famoso Hotel Estoril, prédio de nove andares fundado em 1957 e com vista para a baía de Vitória e para o Palácio Anchieta, do governo estadual. Falido e desativado em 1996, ele foi transformado em um residencial com 54 apartamentos entregues em 2010. Por meio da venda dos apartamentos, a prefeitura retomou parcialmente o valor da reforma.
O problema foi o ritmo lento das obras desde então. Com o reforço do programa Minha Casa, Minha Vida, na década passada, outros dois hotéis de Vitória – o Tabajara e o Porto Real – foram reformados e entregues para 40 novas famílias em 2014. Mas embora desejasse distribuir 315 unidades habitacionais pelo programa, o projeto estacionou com as 94 já contempladas. As reformas se mostraram mais caras e difíceis do que se previa.
Em uma dissertação de mestrado que analisou a implementação do Morar no Centro, a arquiteta e urbanista Vivian Gazzoli Araújo observou, em que pese as boas intenções, a dificuldade em conciliar a conservação do patrimônio histórico e programas de habitação popular em um mesmo projeto, já que a transformação de imóveis antigos em residências acarretou em reformas mais difíceis e caras, pela incompatibilidade arquitetônica dos prédios para esse novo fim. O custo das reformas ultrapassou a previsão inicial em mais de 50%.
“O processo aconteceu em torno do interesse de preservação do patrimônio da cidade, e não porque os edifícios abandonados tinham potencial para abrigar o novo uso”, resume a pesquisadora.
Desde então, apenas um novo imóvel de Vitória está em reforma e será destinado ao Morar no Centro, o antigo Cine Santa Cecília, que deve abrigar 40 famílias. Trecho de texto do Diário Gaúcho.
Nota do blog 1: É uma opção de solução para esse problema, mas tem-se que analisar os custos de adaptação/conversão dos imóveis em residenciais.
Nota do blog 2: Imagem 1, 2013, autoria não obtida / Imagem 2, 2023, Google.

Hotel Estoril / Lembrança da Inauguração, 08/09/1958, Vitória, Espírito Santo, Brasil






Hotel Estoril / Lembrança da Inauguração, 08/09/1958, Vitória, Espírito Santo, Brasil
Vitória - ES
Foto Postal Colombo
Fotografia - Cartão Postal


Nota do blog 1: Trata-se, provavelmente, de emissão especial para o Hotel Estoril, que os utilizava como propaganda e souvenir para seus hóspedes.
Nota do blog 2: Não existe mais, após seu fechamento o prédio foi convertido em residencial de caráter social pela Prefeitura de Vitória/ES.


sábado, 9 de dezembro de 2023

Relógio da Praça Oito de Setembro e Catedral, Vitória, Espírito Santo, Brasil


 



Relógio da Praça Oito de Setembro e Catedral, Vitória, Espírito Santo, Brasil
Vitória - ES
Fotografia

O Relógio da Praça Oito é um bem tombado, inaugurado em 1942, que está no centro de Vitória, capital do Espírito Santo.
O Relógio da Praça Oito foi projetado pelo arquiteto Jayme Figueira, construído por Radagásio Alves e montado por João Ricardo Hermann Schorling, imigrante italiano que residia no município de Domingos Martins.
É uma torre alta, com 16 metros de altura e conta com quatro relógios, um em cada lado, contando ainda com sete sinos no alto da torre. Desde a sua inauguração, o relógio emite os primeiros acordes do hino do Espírito Santo a cada hora passada.
Ele está instalado na Praça Oito, originalmente conhecida como Praça Santos Dumont. Seu nome foi alterado para homenagear a data oficial de fundação de Vitória, 8 de setembro.


Praça Oito de Setembro e Catedral, Vitória, Espírito Santo, Brasil


 

Praça Oito de Setembro e Catedral, Vitória, Espírito Santo, Brasil
Vitória - ES
Foto Postal Colombo N. 29
Fotografia - Cartão Postal


Inaugurada em outubro de 1909, inicialmente conhecida como praça Santos Dumont, foi rebatizada com o nome que faz alusão a data de fundação da cidade.
Erguida no antigo Cais da Alfândega, a praça possui vinculações históricas com o passado colonial capixaba. Foi na região onde se localiza, que os neerlandeses desembarcaram para tentar invadir Vitória, mas acabaram expulsos pela população liderada por Maria Ortiz. Já no século XX, tornou-se um importante palco de manifestações políticas na cidade, como nas manifestações da campanha pelas Diretas-Já.
A Praça Oito é também famosa pelo seu relógio. Construído pelo alemão João Ricardo Hermann Schorling e, inaugurado em 1942, seu relógio é movido por um programador lógico controlável que aciona um servo-motor de alta precisão. Sua característica é emitir a cada hora os sete primeiros acordes do Hino do Espírito Santo — o som provém de sete sinos, cada qual reproduzindo uma das sete notas musicais.
O local foi tombado como Patrimônio Histórico Cultural do Espírito Santo, em 1984. Tem calçamento composto pedras portuguesas brancas e pretas, formando mosaicos e a arborização do entorno data de 1900.

sexta-feira, 8 de setembro de 2023

domingo, 16 de julho de 2023

terça-feira, 10 de janeiro de 2023

Palácio do Governo, Vitória, Espírito Santo, Brasil


 

Palácio do Governo, Vitória, Espírito Santo, Brasil
Vitória - ES
Fotografia - Cartão Postal

Rua 1º de Março, Vitória, Espírito Santo, Brasil


 

Rua 1º de Março, Vitória, Espírito Santo, Brasil
Vitória - ES
Fotografia - Cartão Postal

Ponte Florentino Avidos, Vitória, Espírito Santo, Brasil


 

Ponte Florentino Avidos, Vitória, Espírito Santo, Brasil
Vitória - ES
Fotografia - Cartão Postal

Entrada do Porto, Vitória, Espírito Santo, Brasil


Entrada do Porto, Vitória, Espírito Santo, Brasil
Vitória - ES
Fotografia - Cartão Postal
 

Entrada da Barra, Vitória, Espírito Santo, Brasil


 

Entrada da Barra, Vitória, Espírito Santo, Brasil
Vitória - ES
Fotografia - Cartão Postal