quarta-feira, 28 de outubro de 2020

Ponte Rodoferroviária Sobre o Rio Uruguai, Marcelino Ramos, Rio Grande do Sul, Brasil

 


Ponte Rodoferroviária Sobre o Rio Uruguai, Marcelino Ramos, Rio Grande do Sul, Brasil
Marcelino Ramos - RS
Iris
Fotografia - Cartão Postal


Nota do blog: Divisa dos Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Iate Tênis Clube, Pampulha, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil


 

Iate Tênis Clube, Pampulha, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil
Belo Horizonte - MG
N. 3
Fotografia - Cartão Postal


Com o formato que remete a um veleiro passeando sobre as águas da Lagoa da Pampulha, o Yacht Golf Club, primeiro nome do Iate Golf Clube, atual Iate Tênis Clube, foi construído a partir de um projeto que se diferenciava dos traços utilizados por Oscar Niemeyer nos demais edifícios do Conjunto Paisagístico e Arquitetônico da Pampulha. Ao privilegiar as retas ao invés das curvas, como adotado nos projetos da Igrejinha da Pampulha, do Cassino e da Casa do Baile, o arquiteto adornou a orla da lagoa com um edifício em linhas duras, no qual se destaca o telhado asa de borboleta com inclinação em ‘V’, em uma composição tipicamente modernista.
A casa-barco “que se lança sobre as águas tranquilas da lagoa”, foi construída para confluir em um só lugar lazer e o convívio familiar, por meio de atividades esportivas e de entretenimento. De acordo com o projeto original, no térreo foi construída a garagem de barcos e lanchas, inundada pelo lago. Com piso revestido de tacos de madeira, o prédio contava com os espaços social e esportivo, equipados com vestiários, salão de cabelereiro, lavanderia, hangar, copa, cozinha, restaurante, três quadras de tênis, e outras apropriadas para a prática de basquete e volei. Além de um playground para as crianças e uma piscina.
Para as festas temáticas, que logo se tornaram uma das principais atrações do clube, foram construídos dois salões de festas: o Espelho d’água e o Portinari, decorados com trabalhos de destacados artistas. O primeiro com obras de Estergilda Menicucci e o segundo com a tela “O suicídio de consciência”, também conhecida como “Espantalho”, assinada por Cândido Portinari, e pelo painel “O Esporte”, de Roberto Burle Marx, responsável, também, pela concepção do projeto paisagístico dos jardins do clube.
Os vidros no lugar das paredes promoveram “a típica integração modernista entre espaço interno e externo”. No lado oeste, para controlar a entrada dos raios de sol, que ao atravessar as vidraças invadiam o interior do prédio, foram instalados brises soleils, “lâminas verticais pivotantes, muito difundidas na arquitetura modernista, por seu apelo estético aliado à ciência funcional”.
O Iate Golf Clube foi inaugurado em 1942 como propriedade pública, sob a administração da prefeitura de Belo Horizonte. Sua instalação na orla da lagoa da Pampulha foi decisiva para o desenvolvimento da prática de esportes náuticos no lago artificial, movimento que veio concretizar as intenções de Juscelino Kubitschek para o espaço.
Em consonância com o Cassino e com a Casa do Baile, o clube atraia os abastados de Belo Horizonte para uma Pampulha cada vez mais sofisticada. A represa não era mais apenas espaço para pescaria. Com a criação do clube, suas águas passaram a ser riscadas pelos motores das lanchas e pelas pranchas dos praticantes de esqui aquático. E ainda se tornaram palco para as competições de vela e de remo.
Em meados de 1942, as competições entre os clubes de regatas criados dentro dos clubes sociais de Belo Horizonte atraiam suas torcidas para a orla da lagoa. A prática do esporte na região não perdurou por muito tempo devido ao rompimento da barragem da Pampulha, em 1954. Sem lugar para a prática do esporte na cidade, logo os clubes começaram a se desfazer.
Na década de 1960, a prefeitura de Belo Horizonte decidiu vender o Iate Golf Clube, na tentativa de arrecadar recursos para a resolução do problema de abastecimento de água que Belo Horizonte enfrentava. A represa, originalmente criada para abastecer a cidade, já não exercia mais essa função. A cidade havia crescido para além da capacidade de abastecimento da represa e suas águas não estavam em condições de uso. “Com o passar dos anos, muitos associados também utilizaram as instalações do clube para garagem de suas lanchas (...), quando a poluição da lagoa atingiu níveis impróprios para o contato humano, nos anos oitenta, essas atividades foram proibidas, mantendo-se assim até os dias de hoje”.
A venda do clube não ocorreu de forma pacífica. Com receio de que o espaço viesse a se tornar frequentado por pessoas “socialmente menos qualificadas”, parte dos sócios contestou a decisão. Manifesto que não teve sucesso. Em 1961, durante a administração do prefeito Amintas de Barros, a privatização foi realizada.
Insatisfeitos com a decisão, alguns dos membros do Iate Golf Clube decidiram deixar de serem sócios para fundar o Pampulha Iate Clube (PIC). No novo espaço, esses membros intencionavam preservar a integridade do grupo, ou seja, impedir com que fossem aceitos membros fora dos patamares antes referência no Iate Golf Clube. Após o desmembramento de um dos clubes mais tradicionais da cidade, outros foram fundados na orla da lagoa, como o Clube Libanês e o Clube Belo Horizonte.
A mudança na administração do Iate Golf Clube, não trouxe consigo somente a nova gestão, mas também a alteração do nome do espaço, que passou a se chamar: Iate Tênis Clube (ITC). Estudos sobre a conservação do clube indicam que após 1961 diversas obras começaram a ser realizadas no edifício. “De forma inicialmente lenta e mais acentuadamente a partir do final dos anos setenta e nos anos oitenta, o clube assistiu a um crescimento significativo e a um aumento correspondente de novas edificações”.
Nesse período foi construído um muro na entrada do clube e uma portaria elétrica que antecede o edifício principal, uma varanda anexa ao restaurante, uma nova piscina e duas torres de caixa d’água. Mas a intervenção considerada a mais polêmica de todas foi a construção da “nova sede com espaço para garagem, serviços e um novo e mais amplo salão de festas no segundo andar".
Assim como as intervenções realizadas ao longo dos anos em outros edifícios do Conjunto Arquitetônico e Paisagístico da Lagoa da Pampulha, as modificações realizadas no clube foram amplamente criticadas por Niemeyer e membros de órgãos de preservação do patrimônio histórico, que chamavam a atenção para o movimento de descaracterização do edifício.
No final de 2010, a diretoria do Iate Tênis Clube, convidou o professor da Escola de Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Flávio Carsalade, para elaborar um Plano Diretor para o clube que concedesse “diretrizes adequadas para uma harmonização do seu futuro e da valorização de sua história, bem como sugerisse negociações para resolução de impasses".
Após realizar o diagnóstico sobre a situação em que o edifício do Iate Tênis Clube se encontrava, foi proposta a realização de obras no edifício que viabilizassem a recuperação do patrimônio histórico, a promoção e recuperação ambiental em acordo com a realização de suas atividades cotidianas.
Para que esses objetivos se tornassem realidade, seria necessária a demolição dos elementos considerados descaracterizastes: o segundo andar do edifício novo onde se encontra o Salão de Festas, dos prédios localizados nos jardins de Burle Marx; a restauração completa e a manutenção continuada do projeto original do clube; garantia pela Prefeitura de Belo Horizonte da posse definitiva de um lote que ela havia concedido ao clube para a solução de problemas de sobrevivência do clube, e a liberação de Unidades de Transferência de Direito de Construir ao ITC, entre outras ações.
As propostas expostas no Plano Diretor foram encaminhadas aos órgãos públicos competentes. No entanto, até janeiro de 2013, o clube não havia recebido nenhuma obra de recuperação de seu projeto original.
O Iate Tênis Clube permanece sob a administração privada. Equipado para a prática de diversas atividades esportivas, como tênis, sinuca, peteca e natação. O clube também oferece sua estrutura e serviços para a realização de festas de debutantes, casamento, formaturas, eventos empresariais e outras comemorações, como o tradicional Reveillon Iate.

Vale do Anhangabaú, São Paulo, Brasil


 

Vale do Anhangabaú, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia

Nota do blog: Dá gosto de ver, diferente de hoje...

Vale do Anhangabaú, São Paulo, Brasil


 

Vale do Anhangabaú, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia - Cartão Postal

terça-feira, 27 de outubro de 2020

Prédios Residenciais, Brasília, Distrito Federal, Brasil


 

Prédios Residenciais, Brasília, Distrito Federal, Brasil
Brasília - DF
N. 20
Fotografia - Cartão Postal

Praia do Gonzaga, Santos, São Paulo, Brasil



Praia do Gonzaga, Santos, São Paulo, Brasil
Santos - SP
Foto Postal Colombo N. 112
Fotografia - Cartão Postal

Rua General Câmara, Santos, São Paulo, Brasil


 

Rua General Câmara, Santos, São Paulo, Brasil
Santos - SP
Fotografia - Cartão Postal

Praça Marechal Floriano Peixoto, Rio de Janeiro, Brasil


 

Praça Marechal Floriano Peixoto, Rio de Janeiro, Brasil
Rio de Janeiro - RJ
Fotolabor N. 317
Fotografia - Cartão Postal

Vista da Cidade, Rio de Janeiro, Brasil


 

Vista da Cidade, Rio de Janeiro, Brasil
Rio de Janeiro - RJ
Fotografia - Cartão Postal

Bugatti Type 35B Grand Prix 1930, França












 

Bugatti Type 35B Grand Prix 1930, França
Fotografia

130 bhp, 2,262 cc overhead-cam inline eight-cylinder engine with supercharger, four-speed manual transmission, front suspension with semi-elliptic springs and rear live axle with inverted quarter-elliptic springs, and four-wheel cable operated drum brakes. Wheelbase: 93.7 in.
With its first appearance at the 1924 French Grand Prix held at Lyon, there was no doubt to anyone who saw the car run that this was an automobile that had it all: durability, mechanical functionality, and a wonderful sporting exterior design. The Type 35’s best finish for that race was a respectable 7th overall, but it was clear that the car had the potential for greater success following future tuning and refinement.
Bugatti’s final iteration of the Type 35 would be the Type 35B. This new model, which bore the same 2.3-liter, eight-cylinder motor as the earlier Type 35T, was outfitted with a supercharger that was similar to the one in the Type 35C, albeit it was slightly larger and more powerful. In its day, the Type 35B boasted incredible performance figures, and these figures are still respectable today. It was capable of accelerating from 0 to 60 mph in just six seconds, and it had a top speed of 125 mph. The Type 35B platform also proved to be competent on the open road, and its strictly road going form was called the Type 43.
Chassis 4948, a 1930 Type 35B Grand Prix race car that was equipped with engine 200T, competed in the 1930 Monaco Grand Prix. Guy Bouriat was behind the wheel, and it finished 3rd overall in the race, which was largely dominated by cars from Molsheim. After the race, the factory sold 4948 to Joachim von Morgan, who resided in Germany, and he continued to campaign the car throughout the remainder of the 1930 season, as well as the 1931 one.
Von Morgan returned his 35B to the factory in exchange for a newer Type 51, and the car was resold to Paul Pietsch, the future Auto Union team driver and German publishing magnate. Pietsch raced the car through 1932 and then sold it to a Herbert Wimmer, who continued to race it from 1932 to 1936. It is believed that the car remained in his possession throughout the World War II, and then it was sold to a Heinrich Herbster.
After leaving Herbster’s custody, 4948 eventually made its ways across the Atlantic to America in a disassembled state. Shortly after its arrival, it is believed that its original curved side frame rails were sold to a Bugatti collector on the West Coast, but all of 4948’s other original components remained together.
The car remained in storage until it was purchased by a gentleman who decided to bring the car back to its former glory. A lengthy and painstaking restoration was undertaken, with its aim being to return the Bugatti to its original 1930 Monaco Grand Prix livery and specification. The original 2.3-liter supercharged engine was completely rebuilt and installed in the car, and it was fitted with the original factory crankshaft and rod assemblies.
According to the owner, who commissioned the car for its initial restoration, the list of factory verified numbered parts at that time included the upper and lower crankcase and crankcase arm, the cam box, the blower drive and blower drive case, the intake manifolds, the accessory drives, the blower, the steering box, the gearbox, the rear axle, and the hollow front axle. According to their numbers, non-factory parts included the cam box lid, the right front crankcase arm, and the right side front dumb iron, yet all of these stampings appear to be period correct. After being thoroughly inspected by Bugatti authorities, these individuals felt that 4948 was always a German owned car, as no SAE, English, or non-Bugatti metric fasteners were found on the car. Additionally, it is viewed by many marque specialists as one of the more exceptional examples of its kind, given that a substantial amount of its authentic and original components had remained together for so many years of its life, despite the absence of its original chassis.
Under the stewardship of its current owner, this Bugatti was sent to noted Bugatti specialist Jim Stranberg, of High Mountain Classics in Berthoud, Colorado, for a frame-off restoration. Any parts found to be incorrect for this model were replaced with correct ones, ensuring that this Type 35B is as accurate as possible. At the same time, the car’s radiator was shipped to Wales to be rebuilt by another Bugatti specialist, and a new crankshaft was built for the car by Brineton Engineering. Finally, the body was repainted in the same dark blue that it wore at the 1930 Monaco Grand Prix. The car is accompanied by all the appropriate restoration receipts, which total to $161,000. Since the completion of the restoration, 4948 has been driven sparingly and still remains in excellent post-restoration condition. Not only is this car in splendid cosmetic condition, it is also more than ready to participate in vintage races.
These vehicles were designed to be driven, and driven hard. Bugattis of this era are frequent sights at such motoring events as the Rolex Monterey Motorsports Reunion and the Mille Miglia, and the Type 35B models are especially known for their reliability, performance, and overall motoring panache. To many, there is no better motoring experience than the thrill of piloting a pre-war Bugatti, and this Type 35B certainly will not disappoint.