terça-feira, 29 de novembro de 2022

Ferrari 250 GT Coupe by Pinin Farina 1959, Itália

 


































Ferrari 250 GT Coupe by Pinin Farina 1959, Itália
Fotografia


When Ferrari introduced the 250 GT Coupe at the 1958 Paris Motor Show, the marque signaled their first, and most decisive step toward true series production. On this new series coupe, Pinin Farina coachwork replaced the Boano- and Ellena-built cars of years previous. Most importantly, the 250 GT delivered exactly what the market desired and cemented Ferrari’s managerial fortitude to continue volume production—with 353 produced between 1958 and 1960, the 250 GT was the marque’s best-selling product. A gentleman’s Ferrari in every sense, the 250 GT is the definitive Italian grand tourer of the late 1950s. More at home cruising the coastline of the South of France than rocketing down the Mulsanne Straight, these cars were built for the individual that respected Ferrari’s racing pedigree yet wanted something more civilized and comfortable than its racing counterparts.
Under the hood was Ferrari’s renowned 3.0-liter Colombo “inside-plug” V-12, producing 240 horsepower at 7,000 rpm and topped with three twin-choke Weber carburetors. Developed in the crucible of motorsport, this engine provided the coupe with a top speed just shy of 150 mph, and it could reach 60 mph in seven seconds—impressive for a car of its class and faster than many comparable offerings from Aston Martin, Jaguar, and Maserati.
According to the report on file from Ferrari historian Marcel Massini, chassis number 1491 GT—the 201st of 353 250 GT examples built—was originally finished in Nocciola over a vinyl and Naturale leather interior. Additional details noted on copies of this Ferrari’s original build documentation included instrumentation in kilometers, Borrani wire wheels, a Nardi steering wheel, and an Abarth exhaust system. By November 1959, it had been delivered to the United States via the famed Luigi Chinetti Motors of New York. It would pass through a short series of owners in the Northeast before entering the garage of a Robert H. Baer of Norwalk, Ohio by 1971.
This Ferrari’s notable next owner, Wayne Sparling, purchased it from the Gold Coast Sports Car Centre of Pompano Beach, Florida on 31 October 1975; according to documentation on file, he paid an enviable $2,288 for the coupe. It would be difficult to imagine a more ideal long-term custodian for the car: Sparling, a Luigi Chinetti Senior NART technician from 1966 to 1985, was also a collector of fine Ferraris. Under his care, which spanned 42 years in total, the car was restored in its present colors of red over a black and red leather interior. An aftermarket air conditioning unit was also fitted during Sparling’s tenure—a logical addition given the car’s Florida residency.
Sparling and his wife Lorene would show the car during their ownership, including at the 2007 Cavallino Classic in Palm Beach, Florida. Following Sparling’s passing in 2017, this 250 GT was acquired by an enthusiast in Houston, Texas, before joining the Gene Ponder Collection in 2019.
Under Ponder’s stewardship, the appealing color combination previously selected by Sparling was retained, but the red exterior paint was refinished. Additionally, a 410 Superamerica-style scoop was carefully worked into the car’s hood. This attractive feature, installed on a limited number of 250 GT examples in period, gives the coupe a markedly more athletic appearance, offering a perfect complement to the gleaming, sporty Borrani wire wheels at each corner.
The Ferrari 250 GT was a success when new, and its attributes are still readily apparent in the modern era: Its thrilling Colombo V-12 and timeless Pinin Farina styling have only grown more appealing in the years since its debut. This example, which retains its numbers-matching engine and boasts notable provenance, offers its next owner the opportunity to experience the fruit of Maranello’s golden era.

A História de Paul Underberg no Brasil / Bebida Underberg e Brasilberg - Artigo




A História de Paul Underberg no Brasil / Bebida Underberg e Brasilberg - Artigo
Artigo



Uma bebida amarga, a invasão de Hitler à Áustria, uma disputa familiar de meio século e um segredo guardado por monges beneditinos. A história do alemão Paul Underberg com o Brasil tem todos esses capítulos e começa de uma maneira não menos singular, em 26 de maio de 1932, quando ele embarcou em um dirigível rumo ao Rio de Janeiro.
A viagem no Graf Zeppelin desde Friedrichshafen, na borda sul da Alemanha, durou cinco dias.
Paul era neto de Hubert Underberg, que em 1846 criou um "bitter" digestivo batizado com seu sobrenome. O século 19 disseminou o hábito de se consumir após as refeições bebidas feitas à base de cascas de árvore, raízes, frutas e sementes, que facilitavam a digestão da comida pesada que, naquela época, era conservada em banha animal.
Depois de passar pelas mesas da família real da Itália, da Áustria, da Alemanha e do czar da Rússia, a marca desembarcou no Brasil em 1883, quando o país já acumulava algumas décadas de imigração alemã.
A chegada de Paul à América do Sul 85 anos atrás era a última etapa de um périplo que passou por quase 50 países, uma viagem sensorial para descobrir novos ingredientes - a essa altura a Underberg já usava ervas de mais de 40 países - e prospectar novos negócios.
Ele foi da Amazônia ao extremo sul do Brasil e chegou à Argentina, onde os descendentes de italianos mantinham o costume dos pais de tomar "amaro", nome que a Itália deu ao "bitter".
De volta à capital carioca, o alemão decidiu que não queria mais voltar para casa.
"Paul desembarcou no Rio de Janeiro e encontrou uma sociedade sofisticada, que em nada lembrava a tensão da Europa pré-guerra", diz André Wollny, atual presidente da empresa na América Latina.
Foi no Rio que ele conheceu Erna von Knapitsch, imigrante austríaca que fugira para o Brasil em meados dos anos 1930, depois que o exército de Hitler invadiu seu país.
Erna vinha tendo problemas com os soldados que monitoravam a fazenda da família em Kärnten, no sul da Áustria.
"Durante as refeições ela sentava à mesa com os prisioneiros que trabalhavam na fazenda e dava-lhes a mesma quantidade de comida que a família recebia. Isso deixava os soldados muito irritados", conta a atual presidente da empresa, Hubertine Underberg-Ruder, sobrinha-neta de Paul, com base nos escritos deixados pela tia-avó.
Discordante do regime, Erna migrou para a Hungria e depois veio para o Brasil.
Já casados, o alemão e a austríaca construíram uma chácara no Alto da Boa Vista, na zona norte do Rio, e importavam a Underberg concentrada da Alemanha para finalizá-la no Brasil.
Quando a Segunda Guerra Mundial estourou, em 1939, as matérias-primas pararam de chegar à fábrica em Rheinberg, no extremo oeste do Alemanha, e o fornecimento do concentrado da bebida para o Rio foi interrompido.
Paul decidiu então tropicalizar a receita com o que descobriu no norte do Brasil. Naquela época, a Underberg já era um "clássico de botequim" no Rio de Janeiro, diz Wollny.
Quem fazia propaganda aqui era o "seu Tonico Underberg", personagem que repetia nas páginas das revistas o bordão "um cálice por dia dá saúde e alegria".
Com o fim do conflito, em 1945, a matriz na Alemanha retomou a produção e lançou a versão monodose da bebida. A garrafinha de 20 ml, que sobrevive até hoje, foi uma estratégia para retomar as vendas em um país destruído pela guerra, onde não havia praticamente emprego e as famílias viviam com muito pouco.
No Brasil, Paul e Erna ainda vendiam como Underberg uma receita diferente da que saía da fábrica alemã. Já comandada pela quarta geração da família, a sede passou a exigir que a empresa brasileira mudasse o nome da bebida - o que só aconteceria quase meio século depois, em 2005.
Paul morreu de câncer em 1959. Ele e Erna não tiveram filhos. Segundo Hubertine, o contrato assinado pelo tio-avô nos anos 30 que lhe dava direito de explorar a marca no Brasil também previa que ele a devolvesse à família caso não deixasse herdeiros.
Secretamente, contudo, ele passou a companhia para o nome de sua esposa, que continuou produzindo e vendendo a Underberg "tropicalizada" nas décadas seguintes.
Foram 50 anos de disputa até que, aos 90 anos, a viúva concordou que os Underberg assumissem o negócio.
A versão brasileira foi rebatizada de Brasilberg e a original voltou a ser importada da Alemanha.
Em expansão internacional, a Brasilberg hoje é vendida no Paraguai, Uruguai, no México e na Europa.
A receita da Underberg é mantida em segredo há 170 anos. Além da família, muito religiosa, a fórmula da bebida sempre foi confiada a pelo menos um padre católico. Não há registro escrito.
"Até pouco tempo eram dois padres na Alemanha, mas nós passamos para um terceiro, mais jovem, porque um deles já está velhinho", diz Underberg-Ruder, que se tornou "Geheimnisträger", algo como "guardiã do segredo", quando se preparava para assumir a empresa, no começo dos anos 2000. No total, seis pessoas dominam o método de produção, chamado de "semper idem".
Paul trouxe para o Brasil a tradição, que se mantém até hoje. Aqui, a receita da Brasilberg é guardada por um monge beneditino. Isso é tudo o que Underberg-Ruder fala sobre o assunto. O resto é segredo.

segunda-feira, 28 de novembro de 2022

Praça Tiradentes, 1948, Curitiba, Paraná, Brasil


 

Praça Tiradentes, 1948, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia

Seleção Brasileira, Copa do Mundo de 1958, Suécia

 


Seleção Brasileira, Copa do Mundo de 1958, Suécia
Fotografia

Nota do blog: Os integrantes da Seleção Brasileira parecem e se portam como atletas, jogadores de futebol. Você sente que representam nosso país. Quando vejo os de hoje, parecem tudo, menos jogadores de futebol. A população não se identifica com eles. Talvez seja esse o motivo de muitas pessoas não se empolgarem mais com o time nacional, inclusive com alguns optando por torcer para a Argentina...

Propaganda "Esse é o Carro, Nós Não Começamos Hoje", Ford Corcel, Ford, Brasil


 

Propaganda "Esse é o Carro, Nós Não Começamos Hoje", Ford Corcel, Ford, Brasil
Propaganda

Vale do Anhangabaú e Viaduto do Chá, São Paulo, Brasil



 

Vale do Anhangabaú e Viaduto do Chá, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
N. 205
Fotografia - Cartão Postal

Avenida Ipiranga, São Paulo, Brasil


 

Avenida Ipiranga, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Foto Postal Colombo N. 35
Fotografia - Cartão Postal

Cidade Baixa, 1º Parte, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil


Cidade Baixa, 1º Parte, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
Porto Alegre - RS
Coleção da Livraria Americana
Fotografia - Cartão Postal
 

Avenida Rio Branco, Rio de Janeiro, Brasil


 

Avenida Rio Branco, Rio de Janeiro, Brasil
Rio de Janeiro - RJ
Fotografia - Cartão Postal

Pedra Redonda em Tristeza, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil


 

Pedra Redonda em Tristeza, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
Porto Alegre - RS
Hugo Freyler
Fotografia - Cartão Postal