Lago Paranoá, 1959, Brasília, Distrito Federal, Brasil
Brasília - DF
Fotografia
Uma importante área de lazer de Brasília é o lago artificial Paranoá, constituído pelas águas represadas do rio de mesmo nome.
Em 12 de setembro de 1959, o presidente Juscelino Kubitschek (1956-1961) fechou as comportas da barragem e viu, juntamente com a multidão ali presente, o Lago Paranoá se formar.
Em 1895, o relatório do naturalista francês Auguste Glaziou - membro da Comissão Exploradora do Planalto Central (1892 a 1896), chefiada pelo astrônomo belga Luiz Cruls , apontou para a ideia do represamento do rio Paranoá: “entre os dois chapadões, conhecidos na localidade pelos nomes de Gama e Parnauá, existe imensa planície em parte sujeita a ser coberta pelas águas da estação chuvosa; outrora era um lago devido à junção de diferentes cursos de água formando o rio Parnauá; o excedente desse lago, atravessando uma depressão do chapadão, acabou com o carrear dos saibros e mesmo das pedras grossas, por abrir nesse ponto uma brecha funda, de paredes quase verticais pela qual se precipitam hoje todas as águas dessas alturas. […] É fácil compreender que, fechando essa brecha com uma obra de arte (dique ou tapagem provida de chapeletas e cujo comprimento não excede de 500 a 600 metros, nem a elevação de 20 a 25 metros) forçosamente a água tornará ao seu lugar primitivo e formará um lago navegável em todos os sentidos, num comprimento de 20 a 25 quilômetros sobre uma largura de 16 a 18. Além da utilidade da navegação, a abundância de peixe, que não é de somenos importância, o cunho de aformoseamento que essas belas águas correntes haviam de dar à nova capital, despertariam certamente a admiração de todas as nações”.
Em 1895, o relatório do naturalista francês Auguste Glaziou - membro da Comissão Exploradora do Planalto Central (1892 a 1896), chefiada pelo astrônomo belga Luiz Cruls , apontou para a ideia do represamento do rio Paranoá: “entre os dois chapadões, conhecidos na localidade pelos nomes de Gama e Parnauá, existe imensa planície em parte sujeita a ser coberta pelas águas da estação chuvosa; outrora era um lago devido à junção de diferentes cursos de água formando o rio Parnauá; o excedente desse lago, atravessando uma depressão do chapadão, acabou com o carrear dos saibros e mesmo das pedras grossas, por abrir nesse ponto uma brecha funda, de paredes quase verticais pela qual se precipitam hoje todas as águas dessas alturas. […] É fácil compreender que, fechando essa brecha com uma obra de arte (dique ou tapagem provida de chapeletas e cujo comprimento não excede de 500 a 600 metros, nem a elevação de 20 a 25 metros) forçosamente a água tornará ao seu lugar primitivo e formará um lago navegável em todos os sentidos, num comprimento de 20 a 25 quilômetros sobre uma largura de 16 a 18. Além da utilidade da navegação, a abundância de peixe, que não é de somenos importância, o cunho de aformoseamento que essas belas águas correntes haviam de dar à nova capital, despertariam certamente a admiração de todas as nações”.
Em 1893, Glaziou foi nomeado Diretor dos Jardins Públicos, Arborização e Florestas da Cidade do Rio de Janeiro.
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