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domingo, 18 de fevereiro de 2024

Cartaz "Companhia Antarctica", Circa Anos 20, Brasil - Eliseu Visconti


 



Cartaz "Companhia Antarctica", Circa Anos 20, Brasil - Eliseu Visconti
Localização atual não obtida
Aquarela e guache - Circa Década de 20




Um cartaz deve ser claramente legível e enfático na sua formulação. Esta afirmação corresponde às aspirações do Art Nouveau. Com esta ideia, Visconti criou três cartazes para a Companhia Antárctica, cujo símbolo, estrela de pontas, aparece sempre no primeiro plano, junto com a chamada de atenção para a juventude, a alegria e a festa.
O título desses cartazes indicam que Visconti os teria idealizado para que um deles fosse selecionado como pano de boca do Cassino Antarctica. No entanto, a única fonte encontrada que menciona este objetivo é o catálogo da exposição “Eliseu Visconti e a Arte Decorativa”, realizada em 1983 no Rio de Janeiro e posteriormente em outras capitais. Este catálogo, bem como a exposição, tiveram Irma Arestizabal, crítica e educadora de arte argentina, como organizadora e curadora e foram antecedidos por ampla pesquisa sobre a incursão de Visconti pelo nosso design.
O fato de dois desses cartazes apresentarem grafadas as localidades “São Paulo – Rio de Janeiro”, com a capital paulista à frente, bem como a data provável de execução das obras, permite inferir que o pano de boca projetado por Visconti destinava-se ao Cassino Antarctica inaugurado em dezembro de 1913, no Vale do Anhangabaú, em São Paulo. Porém, não há registros que comprovem essa finalidade para os cartazes nem que permitam dizer se algum dos três projetos foi realmente utilizado como pano de boca. De todo modo, fica aqui a hipótese, a ser confirmada ou não por futuras pesquisas.
Neste cartaz, quase um terço da superfície é ocupado por uma forte horizontal que funciona como uma “predella” com quatro histórias, nos lados da estrela e letras da companhia. Embaixo, uma roseira cria a mesma diagonal do braço da jovem do primeiro plano e repete as curvas das rosas que enfeitam os cabelos das jovens. Também na parte inferior, uma faixa ao vento repete o desenho da echarpe da jovem, que tem no braço esquerdo um buquê de espigas de cevada. Por trás, quatro jovens sorriem, brindam de canecas na mão e levam garrafas e copos numa bandeja (Irma Arestizabal no catálogo para a exposição “Eliseu Visconti e a Arte Decorativa”).

Cartaz "Companhia Antarctica", Circa Anos 20, Brasil - Eliseu Visconti


 

Cartaz "Companhia Antarctica", Circa Anos 20, Brasil - Eliseu Visconti
Coleção Privada
Aquarela e guache - 50x35 - Circa Década de 20


Um cartaz deve ser claramente legível e enfático na sua formulação. Esta afirmação corresponde às aspirações do Art Nouveau. Com esta ideia, Visconti criou três cartazes para a Companhia Antárctica, cujo símbolo, estrela de pontas, aparece sempre no primeiro plano, junto com a chamada de atenção para a juventude, a alegria e a festa.
O título desses cartazes indicam que Visconti os teria idealizado para que um deles fosse selecionado como pano de boca do Cassino Antarctica. No entanto, a única fonte encontrada que menciona este objetivo é o catálogo da exposição “Eliseu Visconti e a Arte Decorativa”, realizada em 1983 no Rio de Janeiro e posteriormente em outras capitais. Este catálogo, bem como a exposição, tiveram Irma Arestizabal, crítica e educadora de arte argentina, como organizadora e curadora e foram antecedidos por ampla pesquisa sobre a incursão de Visconti pelo nosso design.
O fato de dois desses cartazes apresentarem grafadas as localidades “São Paulo – Rio de Janeiro”, com a capital paulista à frente, bem como a data provável de execução das obras, permite inferir que o pano de boca projetado por Visconti destinava-se ao Cassino Antarctica inaugurado em dezembro de 1913, no Vale do Anhangabaú, em São Paulo. Porém, não há registros que comprovem essa finalidade para os cartazes nem que permitam dizer se algum dos três projetos foi realmente utilizado como pano de boca. De todo modo, fica aqui a hipótese, a ser confirmada ou não por futuras pesquisas.
O incipiente desenvolvimento industrial nacional pode ter privado Visconti de oportunidades de trabalho nas indústrias brasileiras, mas o mesmo não pode ser argumentado com relação às artes gráficas, e foi justamente nesta área que seu trabalho, carregado de influências do art nouveau, ganha maior visibilidade junto ao público. Tais características podem ser identificadas neste estudo elaborado para a cervejaria Antarctica no início do século XX. A figura feminina era um tema recorrente no repertório artístico do art nouveau e sua utilização como apelo comercial já era uma estratégia mercadológica conscientemente utilizada pelos artistas gráficos da Belle Époque. Visconti parece desenhar sua musa fazendo referências a Alphonse Mucha e Eugène Grasset, mas o tratamento cromático coloca o seu projeto em um novo patamar de originalidade e ousadia.
Se por um lado a composição do texto e da figura feminina parecem sugerir um arranjo simétrico, o padrão floral, constituído por ramos de cevada, disposto ao longo de uma linha sinuosa que serpenteia no segundo plano, ressalta o caráter assimétrico do leiaute. O design tipográfico demonstra o grau de liberdade decorrente do uso do processo litográfico de impressão, em que letras de formato original podiam ser diretamente desenhadas sobre a pedra litográfica. (Leonardo Visconti Cavalleiro e Claudio Lamas de Farias em “Eliseu Visconti – A Arte em Movimento” – Org. Tobias Stourdzé Visconti – Holos Consultores Associados).

Cartaz "Companhia Antarctica", Circa Década de 20, Brasil - Eliseu Visconti


 



Cartaz "Companhia Antarctica", Circa Anos 20, Brasil - Eliseu Visconti
Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro, Brasil
Aquarela e guache - 50x37 - Circa Década de 20


Um cartaz deve ser claramente legível e enfático na sua formulação. Esta afirmação corresponde às aspirações do Art Nouveau. Com esta ideia, Visconti criou três cartazes para a Companhia Antárctica, cujo símbolo, estrela de pontas, aparece sempre no primeiro plano, junto com a chamada de atenção para a juventude, a alegria e a festa.
O título desses cartazes indicam que Visconti os teria idealizado para que um deles fosse selecionado como pano de boca do Cassino Antarctica. No entanto, a única fonte encontrada que menciona este objetivo é o catálogo da exposição “Eliseu Visconti e a Arte Decorativa”, realizada em 1983 no Rio de Janeiro e posteriormente em outras capitais. Este catálogo, bem como a exposição, tiveram Irma Arestizabal, crítica e educadora de arte argentina, como organizadora e curadora e foram antecedidos por ampla pesquisa sobre a incursão de Visconti pelo nosso design.
O fato de dois desses cartazes apresentarem grafadas as localidades “São Paulo – Rio de Janeiro”, com a capital paulista à frente, bem como a data provável de execução das obras, permite inferir que o pano de boca projetado por Visconti destinava-se ao Cassino Antarctica inaugurado em dezembro de 1913, no Vale do Anhangabaú, em São Paulo. Porém, não há registros que comprovem essa finalidade para os cartazes nem que permitam dizer se algum dos três projetos foi realmente utilizado como pano de boca. De todo modo, fica aqui a hipótese, a ser confirmada ou não por futuras pesquisas.
Neste cartaz, embaixo dos dizeres da Companhia abre-se uma janela. Apoiados na grade, três jovens brincam alegres. Para completar o clima de festa penduraram, na frente, três lanternas de papel vermelho. Na lateral direita, umas espigas de cevada simbolizam a cerveja. Em cima, como friso, lemos Silsener, Ipiranga, Teutonia e Bavaria, No centro da estrela, o “A” da Companhia. (Irma Arestizabal no catálogo para a exposição “Eliseu Visconti e a Arte Decorativa”)
Sobre esta obra de Visconti, Paulo Herkenhoff comenta no catálogo da exposição “Laços do Olhar – Roteiros entre o Brasil e o Japão”: “…o cartaz da Antártica na coleção do Museu Nacional de Belas Artes, além da influência japonesa via a escrita art nouveau, traz uma guirlanda de lanternas japonesas vermelhas. Roberto Okinaka informa que um dos significados dessas lanternas no Japão é a indicação de local onde se serve bebida. Assim, pode-se presumir que Visconti também operasse com o nível simbólico dos artefatos japoneses com os quais trabalhava, um laço para além das referências visuais.”


sábado, 12 de janeiro de 2019

Caminhão e Funcionários da Cia. Antarctica, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil



Caminhão e Funcionários da Cia. Antarctica, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia

Segundo informações obtidas nas redes sociais, o homem na caçamba é Ângelo Masetto, o no estribo é Paulo Cristiano, e o homem no chão, um amigo deles cujo nome não foi possível obter. Informações passadas por Salvador Masetto (filho de Ângelo Masetto que aparece na imagem).
Nota do blog: Data circa 1946-1948 / Autoria não obtida.