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quinta-feira, 24 de agosto de 2023
Araucária na Estrada da Graciosa, 1916, Quatro Barras, Paraná, Brasil
Araucária na Estrada da Graciosa, 1916, Quatro Barras, Paraná, Brasil
Quatro Barras - PR
Fotografia
Fotografia de Arthur Wischral, Araucária na Estrada da Graciosa, 1916. Possivelmente esse é o chamado "Pinheiro do Imperador", ao pé do qual Dom Pedro II descansou, em viagem de 1880.
O pinheiro foi destruído por um raio em meados do século XX, mas ainda há um marco comemorativo do Instituto Histórico e Geográfico do Paraná, no qual se lê: "À sombra deste pinheiro, diz a tradição, em 21 de maio de 1880, descansarão (sic) o Senhor Dom Pedro II, a família Imperial e a Imperatriz comitiva no seu caminho para Curitiba”.
Relata-se que Dom Pedro II ficou impressionado com as belezas que a Estrada da Graciosa apresentava, especialmente as araucárias; pois na Borda do Campo havia grande quantidade de pinheiro os quais despertavam interesse econômico da Província.
Foto integrante da "Viagem do Litoral do Paraná até Guairá e Foz do Iguaçu".
domingo, 20 de janeiro de 2019
Fala do Trono, Rio de Janeiro, Brasil (Fala do Trono) - Pedro Américo
Fala do Trono, Rio de Janeiro, Brasil (Fala do Trono) - Pedro Américo
Rio de Janeiro - RJ
Museu Imperial, Petrópolis, Brasil
OST - 288x205 - 1872
Texto 1:
A composição Fala do Trono, obra do pintor brasileiro Pedro Américo, é também conhecida como "Pedro II na Abertura da Assembleia Geral".
O imperador, com seus suntuosos trajes, é a figura central da tela. De pé diante do trono, sobre um tapete vermelho, traz na mão esquerda a espada e na direita o cetro, que tem na parte superior a serpe imperial, um ornato em forma de serpente, símbolo da Casa de Bragança. Uma magnífica coroa de ouro, cravejada de pedras preciosas, cinge-lhe a cabeça. Seu manto azul-escuro na parte externa, e vermelho na interna, está ricamente bordado. No peito, ele traz uma murça alaranjada, confeccionada com penas do papo de tucano. Sua barba, bigodes e cabelos aloirados são cheios e bem aparados. Os olhos azuis estão focados ao longe. Atrás dele é possível ver parte do trono de madeira, ricamente trabalhado, com uma águia e um querubim.
À direita do monarca, num plano inferior ao seu, encontram-se várias figuras políticas da época, elegantemente vestidas, dentre elas o visconde do Rio Branco e duque de Caxias. Estão voltadas para o observador, aguardando o pronunciamento do imperador, que acontecia, anualmente, na abertura da Assembleia Geral.
Acima do grupo de políticos, na tribuna, estão a imperatriz Tereza Cristina e a princesa Isabel, estando a última a conversar com o marido, conde d’Eu, detrás dela. O marquês de Tamandaré está de pé atrás da imperatriz.
Texto 2:
A pintura "Dom Pedro II na Abertura da Assembleia Geral", título original, ou "Dom Pedro II por ocasião da Fala do Trono", como é conhecido o quadro de autoria de Pedro Américo de Figueiredo e Melo, datado de 1872, representa d. Pedro II na abertura da Assembleia Geral, cerimônia que reunia, duas vezes ao ano, o Senado e a Câmara dos Deputados do Império. A cerimônia retratada teve lugar em 3 de maio de 1872. A "fala do trono" era o discurso do imperador, na abertura e no encerramento dos trabalhos da Assembleia. Esta era a única ocasião em que d. Pedro II era visto portando a coroa imperial, o cetro e o traje majestático. Na tela estão representadas figuras importantes do cenário político do Império, como o visconde de Abaeté, Antonio Paulino Limpo de Abreu que era presidente do Senado; o marquês, depois duque de Caxias, Luís Alves de Lima e Silva; e o visconde do Rio Branco, José Maria da Silva Paranhos que era também presidente do Gabinete e ministro da Fazenda. Na tribuna estão a imperatriz d. Teresa Cristina, a princesa Isabel e o conde d'Eu e, ao fundo, Joaquim Marques Lisboa, o marquês de Tamandaré.
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