Nota do blog: Década de 30 / Fotografia de Arthur Wischral.
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domingo, 22 de dezembro de 2024
Bananal, Década de 30, Serra do Mar, Estado do Paraná, Brasil
quarta-feira, 27 de novembro de 2024
Bois de Taquará, Estado do Paraná, Brasil
Bois de Taquará, Estado do Paraná, Brasil
Estado do Paraná - PR
Édition de la Mission de Propagande
Fotografia - Cartão Postal
Localização efetiva à definir.
Nota do blog: Data não obtida.
domingo, 16 de junho de 2024
As 3 Pontes no Gigante, Estrada de Ferro Paranaguá-Curitiba, Estado do Paraná, Brasil
As 3 Pontes no Gigante, Estrada de Ferro Paranaguá-Curitiba, Estado do Paraná, Brasil
Estado do Paraná - PR
AW N. 371B
Fotografia - Cartão Postal
Nota do blog: Data não obtida / Imagem de Arthur Wischral.
segunda-feira, 3 de junho de 2024
Vale do Rio Ipiranga, Estrada de Ferro Paranaguá-Curitiba, Estado do Paraná, Brasil
Vale do Rio Ipiranga, Estrada de Ferro Paranaguá-Curitiba, Estado do Paraná, Brasil
Estado do Paraná - PR
AW N. 360
Fotografia - Cartão Postal
segunda-feira, 27 de maio de 2024
Estrada de Ferro do Paraná, Estado do Paraná, Brasil
quarta-feira, 27 de março de 2024
Vista Aérea da Estrada da Graciosa / Serra do Mar, Estado do Paraná, Brasil
Vista Aérea da Estrada da Graciosa / Serra do Mar, Estado do Paraná, Brasil
Estado do Paraná - PR
Fotografia
Importante rota turística, a Estrada da Graciosa (PR-410) completa em 2023 um século e meio de construção. Seus aspectos culturais e naturais lhe conferem valor imaterial, tanto pela importância na cultura local dos municípios de Antonina, Morretes e Quatro Barras, quanto pela contribuição econômica para a história do Paraná. Inaugurada oficialmente em 1873, a Graciosa tem uma história que precede a chegada dos primeiros colonizadores ao Paraná.
O trecho paranaense da Serra do Mar abriga as maiores elevações do centro-sul do Brasil, como o Pico do Paraná e seus 1.992 metros de altitude. Popularmente conhecida como Cordilheira da Marinha, essa cadeia montanhosa foi o grande obstáculo entre o litoral e o planalto paranaense. Há mais de 350 anos, os indígenas utilizavam diversas trilhas para cruzar a Serra do Mar. Esses caminhos na Mata Atlântica eram usados em tempos de colheita do pinhão. A Graciosa era uma dessas trilhas, embora ainda não tivesse esse nome.
No século XVII, colonizadores e jesuítas se estabeleceram no Paraná; o então chamado Caminho da Graciosa tornou-se uma via essencial para o transporte de insumos e mercadorias entre a capital Curitiba e as cidades litorâneas. A estrada era uma popular rota de tropeiros e foi considerada o caminho mais seguro para o transporte de cargas pesadas. Ainda assim, a Estrada Graciosa era um caminho estreito e grosseiro, calçado em um dos relevos mais hostis do Brasil.
Somente em 1854, após a emancipação da Província do Paraná, o imperador do Brasil, Dom Pedro II, autorizou a construção de uma estrada estadual ligando Curitiba a Antonina. O Caminho da Graciosa serviu de guia para a nova obra que tornaria a via carroçável, concluída em 1873.
O engenheiro civil Paulo Sidnei Ferraz, membro do Conselho Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico e coordenador dos eventos comemorativos dos 150 anos da Estrada, aponta que foram inúmeras as dificuldades durante a construção, a começar pelo próprio projeto: “dez engenheiros trabalharam durante 19 anos para que essa obra fosse concluída”. Dentre os motivos que prolongaram a construção, destacam-se a densa floresta, os ataques de animais, doenças dos operários e brigas políticas.
A Graciosa, como rota logística, presenciou a passagem de produtos de importação e exportação, principalmente o café, que foi elemento econômico essencial para o Estado. Além disso, foi via de passagem de políticos, viajantes e imigrantes, que chegavam ao Paraná pelos portos de Antonina e Paranaguá. Ferraz conta que, em visita ao Paraná, em 1880, a comitiva do Imperador Dom Pedro II subiu e desceu a Graciosa de carruagem.
Até meados do século XX, a Estrada da Graciosa foi a única rodovia pavimentada a ligar Curitiba ao litoral paranaense. Com a abertura da BR-277, a Graciosa passou a servir principalmente como via turística. As curvas sinuosas e a proximidade com a natureza a tornaram um popular destino turístico. Hoje, já pavimentada, reúne espaços históricos relevantes, como pontes, igrejas, recantos e monumentos.
Para Paulo Ferraz, a Estrada da Graciosa é uma relíquia para a história do Estado. Sua relevância também serve de instrumento de preservação para os visitantes, sendo um posto avançado em meio à floresta. “Acredito que a preservação e normatização do uso da Estrada da Graciosa podem potencializar o turismo contemplativo e fortalecer a economia das cidades do litoral”, afirma Ferraz.
Patrimônio cultural:
Segundo Aimoré Índio do Brasil Arantes, historiador da Coordenação do Patrimônio Cultural (CPC) da Secretaria de Estado da Cultura (SEEC), a origem de todos os caminhos da América é indígena. São os chamados caminhos pré-colombianos que tiveram uma grande contribuição da sabedoria dos povos indígenas para sua criação. “O homem branco europeu não tinha conhecimento suficiente para desbravar as novas terras”, diz.
A Estrada da Graciosa está inserida na Serra do Mar, junto com outras intervenções humanas como a Estrada de Ferro Paranaguá-Curitiba. A Serra do Mar é um bioma rico em biodiversidade, estendendo-se do Rio Grande do Sul ao Rio de Janeiro. O cenário fascinante da serra atrai aventureiros de todas as regiões do Brasil. Texto do Governo do Estado do Paraná.
Embora a Estrada da Graciosa não seja em si tombada, o trecho paranaense da Serra do Mar pelo qual a via atravessa teve seu tombamento efetivado pelo Governo do Estado em agosto de 1986. O tombamento ocorreu conforme a Lei Estadual 1.211/1953, que dispõe sobre o patrimônio histórico, artístico e natural do Paraná. A área também foi reconhecida como patrimônio mundial da UNESCO e constitui um dos mais belos exemplos de patrimônio cultural, natural e turístico do Brasil. “O Caminho da Graciosa, mais do que um patrimônio cultural dos paranaenses, é um espaço de memória e contemplação”, afirma Aimoré
A Lenda da Graciosa:
O antigo Jornal “Dezenove de Dezembro” publicou, em 1854, uma lenda popular sobre o Caminho da Graciosa. Nela, um gigante chamado Marumby, que habitava as Serras da Marinha, apaixonou-se por uma princesa que morava ao norte, ela se chamava Graciosa. O gigante era apaixonado e desejava a mão da princesa, mas não foi correspondido. Marumby, então, lançou uma forte tempestade na serra, que alagou o Caminho da Graciosa e o tornou pantanoso.
terça-feira, 26 de março de 2024
sábado, 23 de março de 2024
Pinhas, Estado do Paraná, Brasil
quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024
Viaduto do Taquaral, Estrada de Ferro Paranaguá-Curitiba, Estado do Paraná, Brasil
Viaduto do Taquaral, Estrada de Ferro Paranaguá-Curitiba, Estado do Paraná, Brasil
Estado do Paraná - PR
AW N. 109
Fotografia - Cartão Postal
segunda-feira, 12 de fevereiro de 2024
Estrada de Ferro do Paraná / Estrada de Ferro Paranaguá-Curitiba, Estado do Paraná, Brasil
Estrada de Ferro do Paraná / Estrada de Ferro Paranaguá-Curitiba, Estado do Paraná, Brasil
Estado do Paraná - PR
Fotografia - Cartão Postal
Nota do blog: Cartão postal curculado em 1910.
domingo, 14 de janeiro de 2024
Viaduto Carvalho / Viaduto Presidente Carvalho, Estrada de Ferro do Paraná / Estrada de Ferro Paranaguá-Curitiba, Estado do Paraná, Brasil
Viaduto Carvalho / Viaduto Presidente Carvalho, Estrada de Ferro do Paraná / Estrada de Ferro Paranaguá-Curitiba, Estado do Paraná, Brasil
Estado do Paraná - PR
Édition de la Mission de Propagande
Fotografia - Cartão Postal
segunda-feira, 20 de novembro de 2023
Um Palmital em Banhado Além do Morro Marumbi, Estado do Paraná, Brasil
O Morro do Marumbi, Estrada de Ferro Paranaguá Curitiba, Estado do Paraná, Brasil
Nota do blog: Circa 1929.
quinta-feira, 5 de outubro de 2023
Natureza e Técnica da Via Férrea Entre Curitiba e Paranaguá, Estado do Paraná, Brasil
domingo, 3 de setembro de 2023
Estrada de Ferro Curitiba Paranaguá, Estado do Paraná, Brasil
sábado, 26 de agosto de 2023
Estrada de Ferro do Paraná, Estado do Paraná, Brasil
domingo, 20 de agosto de 2023
Estrada de Ferro de São Paulo à Rio Grande, Estado do Paraná, Brasil
Estrada de Ferro de São Paulo à Rio Grande, Estado do Paraná, Brasil
Estado do Paraná - PR
Édition de la Mission de Propagande
Fotografia - Cartão Postal
sexta-feira, 4 de agosto de 2023
Viaduto Carvalho / Viaduto Presidente Carvalho, Estrada de Ferro do Paraná, Trecho Curitiba-Paranaguá, Estado do Paraná, Brasil
Viaduto Carvalho / Viaduto Presidente Carvalho, Estrada de Ferro do Paraná, Trecho Curitiba-Paranaguá, Estado do Paraná, Brasil
Estado do Paraná - PR
N. 38
Fotografia - Cartão Postal
sexta-feira, 5 de novembro de 2021
Balsa no Rio Iguaçu, Estado do Paraná, Brasil
Balsa no Rio Iguaçu, Estado do Paraná, Brasil
Estado do Paraná - PR
Editor Julio C. Langer
Fotografia - Cartão Postal
O rio Iguaçu é um curso de água que banha o estado do Paraná. É afluente do rio Paraná e é o maior rio do Paraná. É formado pelo encontro dos rios Iraí e Atuba na parte leste do município paranaense de Curitiba, junto à divisa deste com os municípios de Pinhais e São José dos Pinhais.
O curso do rio segue o sentido geral leste a oeste com algumas partes servindo de divisa natural entre o Paraná e Santa Catarina, bem como em certo trecho do seu baixo curso faz a fronteira entre o Brasil e Argentina (província de Misiones). Em 2008, o rio Iguaçu foi considerado o segundo rio mais poluído do Brasil, superado apenas do rio Tietê, em São Paulo.
O termo "Iguaçu" é oriundo da língua guarani, significando "rio grande", através da junção de y (água, rio) e guasu (grande). Em espanhol, adotou-se a grafia Iguazú.
Em 1891, sua navegação foi iniciada pelo coronel Amazonas Marcondes, sendo a erva-mate, a madeira e produtos de subsistência as mercadorias mais transportadas.