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sábado, 25 de setembro de 2021

A Operação Bandeirante no Trânsito da Cidade de São Paulo, 1967, São Paulo, Brasil


 

A Operação Bandeirante no Trânsito da Cidade de São Paulo, 1967, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia


Em reportagem veiculada em 22/02/1967, o polêmico coronel reformado Francisco Américo Fontenelle, efêmero diretor do Departamento Estadual de Trânsito (DET), é visto no rigoroso cumprimento de sua Operação Bandeirante. Ao lado do filho de 13 anos, esvazia os pneus de um infrator estacionado em local proibido (vide a placa).
Algumas de suas determinações às leis no trânsito, continuam ou foram extintas. Como os dois anéis que circundavam o centro, um em cada sentido. O primeiro era integrado pelas avenidas Ipiranga, São Luís, entre outras; e o segundo, formado pelas ruas Rego Freitas, Duque de Caxias e outras. Esses anéis eram chamados, então, de rótulas principal e secundária.
Curiosidade: atrás do veículo do Café Acrópole, um sósia de Jânio Quadros?
Nota do blog: Data efetiva não obtida (provavelmente 1967) / Crédito para UH/Folhapress.

Francisco Américo Fontenelle, o Polêmico Diretor de Trânsito da Cidade de São Paulo, Brasil

 


Francisco Américo Fontenelle, o Polêmico Diretor de Trânsito da Cidade de São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia


Em 1º plano, o coronel reformado Francisco Américo Fontenelle, o mais polêmico diretor de trânsito que São Paulo já teve. Alguns o consideravam um gênio incompreendido; outros, um doido varrido. Permaneceu no cargo apenas 57 dias. Na sua denominada Operação Bandeirante, determinou que funcionários do Departamento Estadual de Trânsito (DET) murchassem os pneus de veículos estacionados em locais proibidos.
Durante o programa de debates Roleta Paulista na extinta TV Paulista, o diretor foi impiedosamente criticado pela deputada Conceição da Costa Neves. Se Fontenelle recorria à coação física, a política possuia algo muito mais venenoso: a truculência verbal. Dias depois, pressionado pela opinião pública, o governador Abreu Sodré, destituiu o implacável responsável pela organização do sempre caótico trânsito de São Paulo.
Demitido, Fontenelle continuou a ser muito requisitado para conceder entrevistas. Alguns dias depois, no programa Advogado do Diabo, quando se defendia das acusações que eram feitas contra ele e sua equipe, foi fulminado por um ataque cardíaco. O coronel de 46 anos tombou a cabeça na mesa, já sem vida, na frente das câmeras. Para efeito de localização, vemos atrás, o Prédio Lex na esquina das ruas Anita Garibaldi e Tabatinguera.
Nota do blog: Data não obtida / Crédito para Memória da Polícia Civil de São Paulo.