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terça-feira, 11 de março de 2025

Piscina, Guarujá, São Paulo, Brasil


 

Piscina, Guarujá, São Paulo, Brasil
Guarujá - SP
Fotolabor N. 350
Fotografia - Cartão Postal

Nota do blog: Data efetiva não obtida (cartão postal datado em 09/07/1956).

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

Praia da Colônia de Férias da Associação dos Funcionários Públicos do Estado de São Paulo, Guarujá, São Paulo, Brasil

 







Praia da Colônia de Férias da Associação dos Funcionários Públicos do Estado de São Paulo, Guarujá, São Paulo, Brasil
Guarujá - SP
Fotografia - Cartão Postal

Nota do blog: Datação da imagem, provável meados da década de 70.

segunda-feira, 21 de agosto de 2023

Fachada do Hotel de La Plage, Guarujá, São Paulo, Brasil

 




Fachada do Hotel de La Plage, Guarujá, São Paulo, Brasil
Guarujá - SP
Fotografia


Vistas da fachada do Hotel de La Plage, na praia de Pitangueira no Guarujá. Este local (onde havia um cassino) era muito frequentado pela elite e familiares de condes e barões da época. De triste memória, aqui faleceram: em 13/06/1928, o célebre arquiteto Francisco de Paula Ramos de Azevedo e em 23/07/1932, o pai da aviação, Alberto Santos Dumont. As fotos registradas entre 1920-1921 foram produzidas pela Secretaria da Agricultura, Comércio e Obras Públicas do Estado de São Paulo.

segunda-feira, 7 de agosto de 2023

sábado, 29 de fevereiro de 2020

Grand Hotel La Plage I, Guarujá, São Paulo, Brasil



Grand Hotel La Plage I, Guarujá, São Paulo, Brasil
Guarujá - SP
Fotografia - Cartão Postal



Tudo teve início quando três paulistas endinheirados tiveram a ideia de construir um balneário chique e europeizado adquirindo a Companhia Balneária de Santo Amaro do quatrocentão Antônio da Silva Prado.
Elias Pacheco e Chaves, Elias Fausto Pacheco Jordão e Valêncio Teixeira Leomil foram os pioneiros por trás do projeto e, em 1892, chegaram ao porto de Santos os bangalôs pré-fabricados de madeira que eles importaram de Rhode Island (EUA).
Anos depois, a companhia do balneário (então chamada Prado, Chaves & Cia.), que não ia tão bem assim, foi comprada pelo norte-americano Percival Farquhar, tido então pelo maior investidor privado no Brasil.
Foi ele o empreendedor que edificou o cassino e as estruturas no Grand Hôtel La Plage -projetado pelo escritório Ramos de Azevedo e aberto em 1912 para tomar do lugar do anterior, que havia se incendiado.
Nascido em York, na Inglaterra, Farquhar foi um titã internacional que morreu em Nova York, nos EUA. Na primeira metade do século 20, seu nome esteve ligado a ferrovias como a Madeira-Mamoré, a geradoras de eletricidade, companhias mineradoras, portos e frigoríficos.
À época, ele tinha interesses em locais diversos como EUA, Cuba, Brasil, Guatemala e Rússia, onde se diz, ele negociava direto com Lênin.
Aristrocrata que estudou direito em Nova York e engenharia em Yale, pioneiro da indústria turística e adepto da boa mesa, ele dizia que "nenhum país pode se desenvolver sem bons hotéis e cozinheiros refinados". Ele abriu, em São Paulo, a Rotisserrie Sporstman, trazendo de Paris o chef Henri Galon.
Renomeada Companhia Guarujá, a empresa do balneária de Farquhar edificou o Grand Hôtel La Plage no local onde funciona o shopping homônimo. A piscina do hotel, vista em fotos, foi a mesma do extinto clube da Orla.
Construído de madeira, o hotel tinha quatro prédios de três e quatro andares, elevadores, apartamentos com banheiras duplas e telefones.
O pavilhão para banhistas contava com uma centena de cabinas, canteiros ajardinados e um minizoo.
Mas a fortuna de Farquhar, ligada a investidores estrangeiros e dependente de concessões governamentais, fez água em 1913, com a Guerra dos Balcãs, e quase foi a pique na eclosão da Primeira Guerra Mundial (1914-1918).
Uma nota triste na história do Grand Hôtel, que foi demolido no início dos anos 1960, a morte do inventor Alberto Santos-Dumont, ocorrida em 1932, é misteriosa.
Seu atestado de óbito, assinado pelo legista Roberto Catunda e por Ângelo Esmolari, registrou a morte como colapso cardíaco. Já o relato de camareiras que acharam o corpo, reza que ele havia se enforcado com a gravata.
Inaugurada no início dos anos 1970, a rodovia Piaçaguera-Guarujá virou uma alternativa à balsa, até então a única ligação entre Guarujá e Santos. Com o fim do gargalo, mais e mais turistas vieram. E então, para o bem e para o mal, o balneário entrou na modernidade.

domingo, 13 de outubro de 2019

Edifício Sobre as Ondas, Guarujá, São Paulo, Brasil


Edifício Sobre as Ondas, Guarujá, São Paulo, Brasil
Guarujá - SP
N. 96
Fotografia - Cartão Postal

Nota do blog: Data e autoria não obtidas.

sábado, 12 de outubro de 2019

Edifício Sobre as Ondas, Guarujá, São Paulo, Brasil



Edifício Sobre as Ondas, Guarujá, São Paulo, Brasil
Guarujá - SP
Foto Postal Colombo N. 7
Fotografia - Cartão Postal



O Sobre as Ondas é um edifício residencial localizado entre as praias das Pitangueiras e Astúrias, no município do Guarujá, estado de São Paulo. O projeto do edifício foi aprovado pela prefeitura em 26 de outubro de 1945. A construção começou no ano seguinte, mas a inauguração oficial deu-se apenas em 17 de julho de 1951.
O Sobre as Ondas foi construído no terreno onde estava antes o Hotel Orlandi, comprado por Antônio Roberto Alves Braga, interessado em atender à nascente demanda por residências de férias em cidades praianas, já com o intuito de ali construir o prédio. No projeto, assinado pelos arquitetos Oswaldo Corrêa Gonçalves e Jaime Campello Fonseca Rodrigues, que morreu durante a construção, foram levados em consideração diversos conceitos do modernismo, como as curvas, que fazem o edifício "abraçar" o mar. A construção foi feita sem fundações, com o prédio inserido diretamente na pedra. O pedido de seu tombamento foi feito pelo escritor Geraldo Anhaia Mello.
Foram idealizados no projeto três tipos de apartamento: 44 com um dormitório, 22 com dois e outros 22 com três dormitórios. Na cobertura há três apartamentos, sendo que um deles originalmente seria um salão comum. No térreo há uma laje curva que compõe o mezanino e o arquiteto Gonçalves declarou à revista Arquitextos que foi influência de Oscar Niemeyer. Sucesso comercial, segundo Oswaldo Gonçalves todos os apartamentos teriam sido reservados em apenas uma semana. O projeto foi exposto na Trienal de Milão e também foi premiado durante o IV Congresso Panamericano de Arquitetura de Lima.