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domingo, 9 de março de 2025

Monumento a Ramos de Azevedo, São Paulo, Brasil


 

Monumento a Ramos de Azevedo, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
CTP N. 54
Fotografia - Cartão Postal


Nota do blog: Data não obtida / Fotografia de Theodor Preising.

quarta-feira, 5 de março de 2025

Praça General Osório / Praça Osório, Curitiba, Paraná, Brasil


 

Praça General Osório / Praça Osório, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
CTP N. 1010
Fotografia - Cartão Postal

Nota do blog: Data não obtida / Fotografia de Theodor Preising.

quinta-feira, 29 de agosto de 2024

Palácio das Indústrias, São Paulo, Brasil


 

Palácio das Indústrias, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
CTP N. 38
Fotografia - Cartão Postal

Nota do blog: Data não obtida / Fotografia de Theodor Preising.

segunda-feira, 29 de julho de 2024

Vista Parcial, Foz do Iguaçu, Paraná, Brasil


 

Vista Parcial, Foz do Iguaçu, Paraná, Brasil
Foz do Iguaçu - PR
CTP N. 134
Fotografia - Cartão Postal

Nota do blog: Data não obtida / Fotografia de Theodor Preising.

sábado, 6 de julho de 2024

Caminho do Mar, Estado de São Paulo, Brasil


 

Caminho do Mar / Santos, Estado de São Paulo, Brasil
Estado de São Paulo - SP
CTP N. 332
Fotografia - Cartão Postal

Nota do blog: Data não obtida / Fotografia de Theodor Preising.

quinta-feira, 25 de abril de 2024

Diretoria de Indústria Animal, Parque da Água Branca, São Paulo, Brasil


 

Diretoria de Indústria Animal, Parque da Água Branca, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
CTP N. 141
Fotografia - Cartão Postal

A Diretoria de Indústria Animal foi criada pelo decreto n. 7.622, de 21 de outubro de 1909, com o objetivo de promover o desenvolvimento da pecuária no país. Suas competências compreendiam a realização de estudos sobre a criação de animais e melhoramento das raças, e sobre os modernos processos da indústria de laticínios; a difusão de conhecimentos práticos relativos aos métodos zootécnicos; a organização e manutenção dos livros genealógicos; a inspeção veterinária, a partir da elaboração de medidas de combate às epizootias e da fiscalização de matadouros e estábulos; e a coleta de dados estatísticos e informações para o comércio do gado e dos produtos da indústria animal.
A diretoria foi concebida no contexto de instalação do Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio, instituído em resposta às demandas de grupos afastados do pacto político dominado pelos cafeicultores paulistas, capitaneados pela Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), que defendiam projetos de diversificação e de modernização da produção agrícola brasileira. No que se refere especialmente à criação do gado bovino, a modernização presente nas propostas dos produtores ancorava-se nas ideias de aperfeiçoamento e aclimatação de raças, e de melhoramentos na alimentação e no combate de doenças.
De acordo com o ministro Rodolfo Miranda, a fundação da Diretoria de Indústria Animal expressou, em primeiro lugar, uma preocupação com o desenvolvimento da produção de carne para o consumo, considerada como a “base da alimentação pública”, embora as ações também fossem dirigidas, em menor escala, para a utilização de animais como meios de transporte.
Segundo o decreto n. 7.622, de 1909, a sede do órgão ficaria na Fazenda de Pinheiro, no município de Piraí, atual cidade de Pinheiral, no estado do Rio de Janeiro, tendo como estabelecimento principal o Posto Zootécnico Federal. A diretoria seria ainda formada pelas seções de Zootecnia, de Bromatologia Animal, de Medicina Veterinária e Inspeção Sanitária do Gado, de Leiteria e Econômica.
Para favorecer a divulgação dos conhecimentos zootécnicos foram previstas a criação de postos zootécnicos regionais, a atuação de auxiliares não remunerados em diversos pontos do país e a publicação do Boletim Mensal, com informações úteis à indústria pecuária. O ato também dispôs que os postos zootécnicos pertencentes aos estados, municípios ou particulares poderiam receber subvenção da União, desde que ficassem sujeitos à inspeção e à orientação da Diretoria de Indústria Animal, e criou uma seção de profilaxia das epizootias no Instituto Oswaldo Cruz.
No ano seguinte, o decreto n. 8.037, de 26 de maio, alterou o nome do órgão para Posto Zootécnico Federal. Em 31 de outubro, o decreto n. 8.331 estabeleceu o Serviço de Veterinária, transferindo para esta estrutura as funções relativas à inspeção veterinária e à organização de medidas de combate a epizootias. O novo órgão também ficou responsável pelas investigações científicas sobre doenças, pelo preparo dos produtos biológicos, como soros e vacinas, e pelo tratamento das enzootias e epizootias.
Ainda em 1910, o decreto n. 8.319, de 20 de outubro, organizou o ensino agronômico em diversos níveis e modalidades, criando a Escola Superior de Agricultura e Medicina Veterinária, escolas médias ou teórico-práticas, aprendizados agrícolas e outras repartições de apoio, como estações experimentais, campos de demonstração, postos zootécnicos, postos de seleção do gado nacional, estações zootécnicas, coudelarias, escolas permanentes de laticínios, entre outras. Com a instalação desses órgãos, formou-se uma extensa rede orientada para a “propagação tecnológica”, com o fim de difundir as diretrizes da modernização da agricultura e da pecuária propostas pelo ministério.
Nesse contexto, o decreto n. 8.367, de 10 de novembro de 1910, criou uma escola de agricultura no Posto Zootécnico Federal, que abrigaria um curso teórico-prático de três anos, com a finalidade de colaborar com o desenvolvimento econômico da região. Nessa mesma data, o decreto n. 8.366 deu novo regulamento ao Posto Zootécnico Federal, preservando a maior parte de suas atribuições. Apesar da criação do Serviço de Veterinária, o órgão conservou algumas competências relacionadas ao estudo das doenças que afetavam o gado, sua profilaxia e tratamento. Este decreto também reorganizou a estrutura do órgão, que passou a contar com as seções de Zootecnia e Veterinária, de Química Agrícola e Bromatologia, de Leiteria e Agronômica.
Em seus primeiros anos, o órgão adquiriu reses, promoveu medidas de aclimatação do gado e empréstimos de reprodutores, além de produzir leite e fabricar manteiga e queijo. Entre 1911 e 1912, havia no posto 392 cabeças de animais, sendo 147 bovinos, 75 equinos, 24 ovinos, 13 caprinos e 133 suínos. Nesse período, foram criados mais dois postos zootécnicos, o primeiro no município de Ribeirão Preto, no estado de São Paulo, pelo decreto n. 8.734, de 17 de maio de 1911, e o segundo em Lages, Santa Catarina, pelo decreto n. 9.513, de 3 de abril de 1912.
Em 1914, o decreto n. 10.854, de 15 de abril, aprovou o regulamento do Posto Zootécnico Federal, diminuindo para três o número de suas seções, ao anexar a antiga seção de Leiteria à de Zootecnia e Veterinária. No ano seguinte, ocorreu a reorganização dos serviços governamentais dedicados à pecuária, com a transformação do Serviço de Veterinária em Serviço de Indústria Pastoril, pelo decreto n. 11.460, de 27 de janeiro, o que acarretou a incorporação das funções do Posto Zootécnico Federal, que também foi transferido para sua esfera de atuação, juntamente com o de Lages e o de Ribeirão Preto. No mesmo dia, o decreto n. 11.461 estabeleceu o novo regulamento dos postos zootécnicos federais.
A expansão da estrutura governamental e a centralização das atividades refletiu em grande parte o aumento da exportação de carne, efeito gerado pela Primeira Guerra Mundial (1914-1918), ao lado do crescimento da demanda do mercado interno, que contribuíram para o processo de modernização da pecuária brasileira.
Em 1916, o decreto n. 12.012, de 29 de março, transferiu para a Fazenda de Pinheiro, a Escola Superior de Agricultura e Medicina Veterinária, a qual ficaram incorporadas a Escola Média da Bahia e a Escola de Agricultura que funcionava anexa ao Posto Zootécnico Federal. No ano seguinte, o Posto Zootécnico de Ribeirão Preto passou para a administração municipal pela lei n. 3.232, de 5 de janeiro.
A partir de 1930, foram promovidas grandes transformações na pasta da Agricultura, Indústria e Comércio, que teve sua denominação alterada para Ministério da Agricultura após a criação do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio. O decreto n. 19.748, de 12 de março de 1931, autorizou o ministro a extinguir os postos zootécnicos e outros órgãos que não atendessem aos objetivos visados. Nesse mesmo ano, o decreto n. 20.210, de 14 de julho, transferiu o Posto Zootécnico de Lages para o governo do estado de Santa Catarina, medida que foi revertida em 1934, pelo decreto n. 23.895, de 20 de fevereiro. Em 1933, o decreto n. 22.380, de 20 de janeiro, extinguiu o Serviço de Indústria Pastoril, e o decreto n. 22.507, de 27 de fevereiro, determinou que a Fazenda de Pinheiro fosse a sede da Inspetoria Regional da Diretoria de Fomento da Produção Animal, sem mencionar o posto zootécnico. Texto de Angélica Ricci Camargo.
Nota do blog: Data não obtida / Fotografia de Theodor Preising.

sexta-feira, 15 de março de 2024

Sucuri, Rio Paraná, Brasil



 

Sucuri, Rio Paraná, Brasil
Brasil
CTP N. 2308
Fotografia - Cartão Postal


Nota do blog: Cartão postal, provavelmente comprado por turista de país de lingua inglesa, mostrando espécie de exótico animal brasileiro.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

Largo da Sé, São Paulo, Brasil


Largo da Sé, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
CTP N. 123
Fotografia - Cartão Postal

Nota do blog: Data não obtida / Crédito para Theodor Preising.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

Vista Parcial Basílica São Bento / Mosteiro de São Bento, São Paulo, Brasil



Vista Parcial Basílica São Bento / Mosteiro de São Bento, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
CTP N. 112
Fotografia - Cartão Postal


O Mosteiro de São Bento é um símbolo de grande importância para a cidade de São Paulo. Com mais de 400 anos de História, o Mosteiro sempre teve grande influência na cidade. Vale lembrar a própria localização em que foi construído o cenóbio beneditino. O local era a taba do cacique Tibiriçá. Foi doado pela Câmara de São Paulo em 1600 aos monges. Segundo o documento de doação das terras, pertencente ao arquivo do Mosteiro, o local era “o mais importante e melhor, depois do colégio”. Com o crescimento da Vila ainda no Século XVII, Fernão Dias Paes Leme, o Governador das Esmeraldas, ampliou a igreja e melhorou as dependências do Mosteiro. Anos depois, com a nomeação popular de Amador Bueno – um importante personagem da vila paulistana – como rei de São Paulo, sem este aceitar, recorre aos monges beneditinos, a fim de acalmar a população e fazer com que esta mudasse de ideia. Para que Amador Bueno não perdesse sua vida por não aceitar a ser rei de São Paulo, o Abade do Mosteiro, assim como também a comunidade monástica, acalmaram os ânimos e o povo mudou de ideia. Amador Bueno estava a salvo.
São dependentes do Mosteiro de São Bento de São Paulo, o Mosteiro de São Bento de Sorocaba, fundado em 1667 e o Mosteiro de São Bento de Jundiaí de 1668. Além destes, foram fundados mais dois: Santana do Parnaíba (1643) e Santos (1650).
Óbvio que a construção atual do Mosteiro não é a mesma de séculos anteriores. Já é a quarta construção. A demolição do antigo edifício, muito decadente em fins do Século XIX, começou com a construção do Gimnásio São Bento – hoje Colégio de São Bento – em 1903. Mas foi em entre 1910 e 1912 que o cenário realmente mudou. São Paulo passava por grande processo de urbanização. Sua população aumentava exacerbadamente, ganhando relevância no cenário nacional. O Mosteiro seguiu este ritmo e em 1910 teve início à construção da nova igreja e Mosteiro. A construção em estilo da escola artística de Beuron, projeto de Richard Berndl – Professor da Universidade de Munique e um dos melhores arquitetos da Alemanha. É desta época a decoração interna em estilo Beuronense foi feita pelo beneditino belga Dom Edelberto Gressnigt. A Basílica só foi consagrada em 1922. Nesta época foram instalados os sinos e o relógio, tido como o mais preciso de São Paulo.
Breve histórico do Mosteiro de São Bento:
Pode-se dizer que o sítio histórico que abriga o Mosteiro de São Bento é o mais antigo de São Paulo. A instituição completou em 1998 seu 4º. centenário de ocupação ininterrupta no mesmo local. Cabe lembrar que o Pátio do Colégio, marco de fundação da cidade, passou por várias transformações, e de 1765 a 1932, abrigou o Palácio do Governo.
A fundação do Mosteiro de São Bento data do fim do século XVI, ou mais exatamente, de 14 de julho de 1598. Segundo documentação da época, foram concedidas duas sesmarias pelo Capitão-Mor Jorge Correia, as quais seriam a base da fundação beneditina na pequena vila.
O terreno cedido a São Bento era o mais bem localizado, depois daquele do Colégio dos Jesuítas, ficando exatamente no alto da elevação, entre as águas do Anhangabaú e do Tamanduateí, abrangendo de um lado até o Vale do Anhangabaú e, do outro, até a atual 25 de Março, inclusive.
O mosteiro teve como fundador um paulista de nome Simão Luís, nascido em São Vicente, o qual mais tarde passou para a história, com o nome de Frei Mauro Teixeira. Discípulo do Padre José de Anchieta. Ele conheceu o cacique Tibiriçá e, anos depois, construiu, no mesmo local onde existira a taba do glorioso índio, uma igreja em homenagem a São Bento. Aí levantou um pequeno santuário, que conservou, durante algum tempo, sob seus cuidados.
A 15 de abril de 1600, os oficiais da Câmara ratificaram, o que já havia sido feito por seus colegas, a Frei Mauro Teixeira:
“Carta de chãos de sesmaria, para o sítio do convento”, por “constar ser como o dito padre diz e alega, por serviço de Deus Nosso Senhor e de seu servo, o bem aventurado São Bento”, “os quais chãos serão para o convento, mosteiro, ou casa do dito santo, fôrros livres e isentos de todo tributo e pensão, de hoje até o fim do mundo”.
É interessante destacar o papel do Mosteiro de São Bento na aclamação de Amador Bueno como rei de São Paulo, episódio histórico que assinala o primeiro grito de independência em terras do Brasil. Evitando aqueles que queriam fazê-lo rei apressadamente, rumou em direção ao templo onde pretendia refugiar-se. Os paulistas seguem em seu encalço gritando: “Viva Amador Bueno, nosso rei”, ao que ele replicou muitas vezes “viva o senhor D. João IV nosso rei e senhor, pelo qual darei a vida”.
Graças a Fernão Dias Pais, foi construído um novo templo. Em janeiro de 1650, foi lançada a pedra fundamental para sua construção. As imagens de São Bento e Santa Escolástica que vemos hoje na atual basílica, da autoria de Frei Agostinho de Jesus, datam desta época. Os restos mortais de Fernão Dias Paes e de sua esposa se encontram na cripta do mosteiro.
Em Julho de 1900 D. Miguel Kruse assume a direção do mosteiro e, com atividade ímpar, inicia um novo período na história de São Paulo. Seus primeiros esforços são no sentido de dotar o mosteiro de um bom colégio secundário. Surge assim, em 1903, o Colégio de São Bento. Logo após, em 1908, funda a faculdade de Filosofia, que seria a primeira do Brasil. Em 1911, instala a primeira abadia de monjas beneditinas da América do Sul, o Mosteiro de Santa Maria.
É também de iniciativa de D.Miguel Kruse a construção de uma nova abadia e um novo mosteiro. Em 1910 tem início a nova construção segundo projeto do arquiteto Richard Berndl da cidade de Munique, Alemanha. Quatro anos mais tarde, em 1914, estava completado o conjunto beneditino que conhecemos hoje abrigando a Basílica de Nossa Senhora da Assunção, o Mosteiro e o Colégio de São Bento, marco histórico, cultural e turístico da maior importância para o cidade de São Paulo e para o Brasil. Texto da Arquidiocese de São Paulo.