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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025

Mosteiro de São Bento, Ladeira de São Bento, Salvador, Bahia, Brasil


 

Mosteiro de São Bento, Ladeira de São Bento, Salvador, Bahia, Brasil
Salvador - BA
Fotografia

Na imagem vemos a Ladeira de São Bento e, no alto, o Mosteiro de São Bento. 
O primitivo mosteiro seiscentista foi o segundo da colônia, antecedido apenas pelo Mosteiro de Olinda. O edifício atual foi construído entre os séculos XVII e XX, e seu altar-mor é de 1871.
Nota do blog: Data 1874 / Crédito para Marc Ferrez.

domingo, 22 de dezembro de 2024

Vista do Complexo do Mosteiro de São Bento, São Paulo, Brasil


 

Vista do Complexo do Mosteiro de São Bento, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia 

Nota do blog: Imagem de 2024 / Crédito para São Paulo Antiga.

terça-feira, 7 de maio de 2024

Muro do Mosteiro de São Bento, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil




Muro do Mosteiro de São Bento, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia

Também é possível ver parte do prédio.
Nota do blog: Data e autoria não obtidas.

Vista Aérea do Mosteiro de São Bento, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil


 



Vista Aérea do Mosteiro de São Bento, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia

Ao fundo, vemos o bairro Jardim Paulista em processo de ocupação, ainda com vários lotes disponíveis.
Nota do blog: Data e autoria não obtidas.

Mosteiro de São Bento e Monumento Sagrado Coração de Jesus, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil


 

Mosteiro de São Bento e Monumento Sagrado Coração de Jesus, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia

Nota do blog: Data e autoria não obtidas.

segunda-feira, 6 de maio de 2024

Mosteiro de São Bento, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil


 

Mosteiro de São Bento, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia


Nota do blog: Fotografia de Tony Miyasaka / Data não obtida.

Vista do Mosteiro de São Bento, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil


 

Vista do Mosteiro de São Bento, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia

Nota do blog: Imagem de Tony Miyasaka / Data não obtida.

domingo, 5 de maio de 2024

Vista do Hospital Antoniano / Hospital Italiano / Atual Mosteiro de São Bento, Agosto de 1924, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil


 

Vista do Hospital Antoniano / Hospital Italiano / Atual Mosteiro de São Bento, Agosto de 1924, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia 

A iniciativa para a edificação do hospital foi da Associação Santo Antônio e se destinaria ao atendimento médico, principalmente, da grande colônia italiana de Ribeirão Preto; a exemplo do ocorrido com a colônia portuguesa, que construiu o hospital da Sociedade de Beneficência Portuguesa. A construção do hospital no Morro do Cipó foi iniciada pelos Escalabrinianos. Em 15 de junho de 1913 foi realizado o lançamento da primeira pedra e, em 1914 as obras continuaram, sendo que houve inclusive a celebração de uma missa campal no hospital. O terreno no Morro do Cipó, onde estava sendo construído o hospital, foi comprado pela Diocese de Ribeirão Preto, representada pelo bispo Dom Alberto, de Dona Maria Eugênia Ramos Antunes,  e a escritura foi lavrada em 29 de dezembro de 1911 – 1º. Tabelião, transcrição 8171, livro 3 K, pág. 25. Em 1946, a Diocese, representada pelo Vigário Capitular Dom Manuel da Silveira D’Elboux, doou o referido terreno para a Associação dos Olivetanos – escritura de doação, datada de 29 de janeiro de 1946. O terreno doado foi descrito na escritura de doação como um terreno urbano, no lugar denominado Morro do Cipó, contendo cinco mil alqueires de terras, mais ou menos, ou seja, 12,10 (doze hectares e dez ares), confrontando com propriedades da Prefeitura Municipal, com Dr. Cesário Ramos ou sucessores deste, herdeiros de Manoel Bernardino de Souza (Proc. n. 7549/1966). Em 1923 foi solicitada autorização para construção do hospital, proc. n. 136/1923; projeto do desenhista arquiteto Cícero Martins Brandão. Em 1935 foi solicitada complementação do edifício, projeto de Antônio Terreri, proc. n. 396/1935; nesta ocasião foi apresentado o memorial descritivo do edifício, onde consta que o prédio de dois pavimentos estava em parte construído, todavia, não estava em funcionamento. Em 2 de setembro de 1942 houve uma reunião para definir o destino do terreno e das construções inacabadas no Morro do Cipó. Estiveram presentes nesta reunião os membros da Pia União Santo Antônio, o Monsenhor João Lauriano, Dom Manoel Silveira D’Elboux, entre outros. Nesta ocasião foi decidido que em razão da impossibilidade de construir um hospital naquele local, o terreno e o prédio no Morro do Cipó deveriam ser doados aos padres Olivetanos, para que ali construíssem edifícios destinados às vocações sacerdotais. A referida doação do terreno ocorreu em 1946, quando a Diocese, representada pelo Vigário Capitular Dom Manuel da Silveira D’Elboux, doou o terreno para a Associação dos Olivetanos – escritura de doação datada de 29 de janeiro de 1946. Por meio desta doação foram encerradas as intenções de construção de um hospital naquele local dando início à concepção do Mosteiro de São Bento. Em 20 de julho de 1948, Dom Casimiro M. Masetti encaminhou ao Prefeito Municipal, José de Magalhães, uma solicitação para alteração do nome do morro do Cipó para Alto de São Bento, em razão de estar ali edificado o Mosteiro de São Bento.
Nota do blog: Fotografia de Aristides Motta / Crédito da imagem para Paróquia Santo Antônio de Pádua.


segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

Vista Aérea do Complexo do Mosteiro de São Bento, São Paulo, Brasil


 

Vista Aérea do Complexo do Mosteiro de São Bento, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia 

Nota do blog: Imagem de 2012.

Escultura "Ora et Labora", Basílica Abacial Nossa Senhora da Assunção, Complexo do Mosteiro de São Bento, São Paulo, Brasil


 

Escultura "Ora et Labora", Basílica Abacial Nossa Senhora da Assunção, Complexo do Mosteiro de São Bento, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia

Texto 1:
Escultura "Ora et Labora" entre as fachadas da Basílica Abacial Nossa Senhora da Assunção.
A escultura em cantaria se localiza no encontro das fachadas da basílica (chamada erroneamente de "Mosteiro de São Bento") e é parte do projeto original do arquiteto Richard Berndl concluído em 1922.
No centro do conjunto está o brasão da Congregação Beneditina do Brasil com seu escudo de armas em dourado.
Texto 2:
Celebramos no dia 11 de julho, a memória litúrgica de São Bento Abade, o grande patriarca dos monges do ocidente e patrono da Europa. É conhecida de todos os fiéis cristãos a medalha de São Bento. Essa medalha contém um significado bem especial para quem a usa e é venerada até hoje por muitos fiéis.
Através do batismo, recebemos o Espírito Santo e chamados a viver a nossa vida segundo esse espírito e não segundo a carne. Se trilharmos a nossa vida segundo o Espírito Santo, não cairemos no pecado e teremos forças para combater o mal. Como diz São Paulo, devemos lutar para não satisfazer os desejos da carne e sim os desejos do Espírito Santo. A medalha de São Bento é um instrumento que nos ajuda a ouvirmos a voz do Espírito Santo e não da carne.
Bento nasceu em Núrsia (hoje Norcia) na Itália, por volta do ano de 480. Ainda jovem foi estudar em Roma ciências liberais. Nessa época, havia uma pressão muito grande contra o Império Romano devido a invasão dos assim chamados povos bárbaros. Diante da decadência dos costumes e a situação da cidade eterna, ele acabou optando por se retirar e se manter isolado em uma gruta, que ficava em um penhasco, no alto das montanhas.
Enquanto esteve nessa gruta, dedicou-se a oração e a vida eremita. Era alimentado por um outro monge, através de um cesto erguido até o penhasco. A alimentação era basicamente pão, pois naquele local a alimentação era escassa. Permaneceu ali por três anos. Com certeza, nesse tempo de isolamento, São Bento teve que lutar contra as tentações do mal e não ouvir a voz da carne e, sim, a do Espírito Santo. O principal alimento de São Bento nesse período foi a palavra de Deus.
Que possamos aprender de São Bento a silenciar e escutar o que Deus tem a nos falar. A montanha desde o Antigo Testamento é lugar do encontro com Deus, com os profetas e, depois, com Jesus. Quando queria falar com Deus, subia a montanha. Subamos também nós a montanha e através da oração escutemos o que Deus tem a nos dizer. E através de uma vida de oração possamos vencer o inimigo, a exemplo de São Bento.
Nesse período de solidão e isolamento, São Bento inspirou outros jovens que também queriam cultivar seus valores cristãos. Esses jovens começaram a visitá-lo constantemente e, em pouco tempo, a sua vida de solidão e isolamento terminava. A partir dessa experiencia com os jovens, São Bento começou a ser procurado também para reformar aos mosteiros do entorno.
Depois de muitas situações inusitadas, ele foi para o sul de Roma, visando fundar o mosteiro, que seria o mais importante e o centro da vida beneditina: o Mosteiro de Monte Cassino. Ao contrário do que era a sua vida na montanha, no mosteiro vivia-se a vida comunitária e sob a direção de um abade. Mas a oração e a contemplação tinham papel fundamental.
Após esse, São Bento fundou outros mosteiros, onde cada vez mais famílias enviavam os seus filhos jovens para iniciar os estudos e seguir a regra de São Bento. Normalmente, os beneditinos vivem uma vida de clausura, ou seja, se retiram do mundo, para interceder pelo mundo através de uma vida de oração e contemplação. Dentro do mosteiro também realizam trabalhos comunitários, como cuidar da horta, cozinha, limpeza e dentre outras tarefas. A máxima da regra de São Bento é: “Ora et Labora”, que significa: ore como se tudo dependesse de Deus e trabalhe como tudo dependesse de você. Não devemos esquecer da oração e nem deixar de trabalhar. Até mesmo no próprio trabalho, podemos fazê-lo rezando.
As jovens que queriam se dedicar a uma vida de oração e contemplativa também tiveram oportunidade dentro da doutrina beneditina. Através da irmã de São Bento, Santa Escolástica, adotavam a regra de São Bento e, mais tarde, ficaram conhecidas como monjas beneditinas.
Após a morte de São Bento, em 547, a imagem e figura deste santo propagou-se mais e mais para, posteriormente, receber o título de padroeiro da Europa. Em 1942, o Papa Clemente XIV aprovou o uso da medalha oficializando-a assim como um instrumento de oração e devoção de fé, ao contrário do que muitos pensavam ser apenas um amuleto de superstição. Que por meio desse instrumento, peçamos a Deus que sejamos protegidos de todo o mal.
São Bento costuma ser invocado em orações para proteger aqueles que sofrem qualquer tipo de mal. Também ajuda a se livrar das calúnias, concedendo intuição para reconhecer os invejosos e afastar as pessoas sem caráter.
Abaixo, a oração para ser feita no dia de São Bento e quando acharmos oportuno para nos ajudar no combate contra o mal:
“A Cruz Sagrada seja a minha Luz. 
Não seja o dragão o meu guia. 
Retira-te satanás. 
Nunca me aconselhes coisas vãs. 
É mau o que tu me ofereces. Bebe tu mesmo o teu veneno.”
Amém
São Bento, rogai por nós.
Texto de Orani João Tempesta.

domingo, 12 de novembro de 2023

Ginásio e Mosteiro de São Bento, São Paulo, Brasil






 

Ginásio e Mosteiro de São Bento, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
G. Prugner N. 77
Fotografia - Cartão Postal

Nota do blog: Imagem 1, cartão postal circulado em 1931 / Imagens 2 e 3, cartão postal circulado em 1932.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2023

domingo, 4 de dezembro de 2022

Antiga Instalações da Policlínica Unidade São Bento, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil









Antiga Instalações da Policlínica Unidade São Bento, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia

Há um bom tempo atrás (eu a conheci no fim dos anos 80) existiu em Ribeirão Preto um grupo hospitalar chamado "Policlínica". 
Haviam unidades pela cidade e na foto é mostrada a unidade São Bento, que ocupava parte das instalações do Mosteiro de São Bento. 
Posteriormente a Policlínica foi comprada por outro grupo hospitalar, o grupo São Francisco (que também acabou comprado por outro grupo, o Hapvida). 
Com a compra da Policlínica pelo São Francisco, houve o fechamento da unidade objeto das fotos, só restando o antigo nome na parede do prédio. 
Nota do blog: Imagens de 2022 / Crédito para Jaf.
 

quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

Largo e Mosteiro de São Bento, São Paulo, Brasil


 


Largo e Mosteiro de São Bento, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia




Cena tirada a partir da esquina da Rua São Bento em direção ao início da Rua Florêncio de Abreu que é vista à direita. 
Esta atual estrutura do Mosteiro de São Bento começou a ser construída entre 1910-1912 a partir do projeto concebido pelo arquiteto alemão Richard Berndl. 
Observe no alto da fachada a ausência do famoso e tradicional relógio que seria instalado em 1921. 
Em 1º plano, o policial fazendo pose.
Nota do blog: Circa 1915-1920.

quarta-feira, 16 de setembro de 2020

Projeto Para Construção do Hospital Italiano, Atual Mosteiro de São Bento, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil






Projeto Para Construção do Hospital Italiano, Atual Mosteiro de São Bento, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia


A iniciativa para a edificação do hospital foi da Associação Santo Antônio e se destinaria ao atendimento médico, principalmente, da grande colônia italiana de Ribeirão Preto; a exemplo do ocorrido com a colônia portuguesa, que construiu o hospital da Sociedade de Beneficência Portuguesa. A construção do hospital no Morro do Cipó foi iniciada pelos Escalabrinianos. Em 15 de junho de 1913 foi realizado o lançamento da primeira pedra e, em 1914 as obras continuaram, sendo que houve inclusive a celebração de uma missa campal no hospital. O terreno no Morro do Cipó, onde estava sendo construído o hospital, foi comprado pela Diocese de Ribeirão Preto, representada pelo bispo Dom Alberto, de Dona Maria Eugênia Ramos Antunes,  e a escritura foi lavrada em 29 de dezembro de 1911 – 1º. Tabelião, transcrição 8171, livro 3 K, pág. 25. Em 1946, a Diocese, representada pelo Vigário Capitular Dom Manuel da Silveira D’Elboux, doou o referido terreno para a Associação dos Olivetanos – escritura de doação, datada de 29 de janeiro de 1946. O terreno doado foi descrito na escritura de doação como um terreno urbano, no lugar denominado Morro do Cipó, contendo cinco mil alqueires de terras, mais ou menos, ou seja, 12,10 (doze hectares e dez ares), confrontando com propriedades da Prefeitura Municipal, com Dr. Cesário Ramos ou sucessores deste, herdeiros de Manoel Bernardino de Souza (Proc. n. 7549/1966). Em 1923 foi solicitada autorização para construção do hospital, proc. n. 136/1923; projeto do desenhista arquiteto Cícero Martins Brandão. Em 1935 foi solicitada complementação do edifício, projeto de Antônio Terreri, proc. n. 396/1935; nesta ocasião foi apresentado o memorial descritivo do edifício, onde consta que o prédio de dois pavimentos estava em parte construído, todavia, não estava em funcionamento. Em 2 de setembro de 1942 houve uma reunião para definir o destino do terreno e das construções inacabadas no Morro do Cipó. Estiveram presentes nesta reunião os membros da Pia União Santo Antônio, o Monsenhor João Lauriano, Dom Manoel Silveira D’Elboux, entre outros. Nesta ocasião foi decidido que em razão da impossibilidade de construir um hospital naquele local, o terreno e o prédio no Morro do Cipó deveriam ser doados aos padres Olivetanos, para que ali construíssem edifícios destinados às vocações sacerdotais. A referida doação do terreno ocorreu em 1946, quando a Diocese, representada pelo Vigário Capitular Dom Manuel da Silveira D’Elboux, doou o terreno para a Associação dos Olivetanos – escritura de doação datada de 29 de janeiro de 1946. Por meio desta doação foram encerradas as intenções de construção de um hospital naquele local dando início à concepção do Mosteiro de São Bento. Em 20 de julho de 1948, Dom Casimiro M. Masetti encaminhou ao Prefeito Municipal, José de Magalhães, uma solicitação para alteração do nome do morro do Cipó para Alto de São Bento, em razão de estar ali edificado o Mosteiro de São Bento.



quarta-feira, 9 de setembro de 2020

Mosteiro de São Bento, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil











Mosteiro de São Bento, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia




Era o dia 14 de julho de 1945, quando a comunidade monástica beneditina olivetana de Ribeirão Preto reuniu-se em capítulo conventual para tratar de variados assuntos. Participaram, além do Abade Dom Miguel Ângelo, também os padres Dom Pedro Paolazzi, Dom Filipe Garzoni, Dom Isaías Jacozzili, Dom Hilário Pozzi e Dom Vitório Brenna. Os monges procuravam incrementar as vocações beneditinas olivetanas, e este foi o primeiro assunto a ser tratado. Combinaram então que o quanto antes iniciariam uma campanha vocacional.
Para tanto, decidiram pedir à “Pia União de Santo Antônio”, que há décadas agremiava os imigrantes italianos de Ribeirão Preto e das cidadezinhas e fazendas da região, arrecadando fundos para a construção de um Hospital no alto do Morro do Cipó que atendesse à comunidade italiana, a doação do terreno e do prédio ainda em construção para adaptá-lo a uma “casa de formação” para as vocações monásticas beneditinas olivetanas, haja vista que tal Pia União já não se encontrava em condições organizatórias e econômicas de terminar a construção do pretendido hospital e muito menos de tornar posteriormente viável o seu funcionamento. Com este fim, decidiram pedir também a Dom Manuel da Silveira D’Elboux a licença para reunir uma assembleia extraordinária dos zeladores da Pia União, com a finalidade de pedir oficialmente a doação do terreno e do prédio à Congregação Beneditina de Santa Maria de Monte Oliveto.
Aos 2 de setembro de 1945, no Salão Paroquial da igreja de Santo Antônio dos Campos Elíseos, estando presentes o próprio Dom Manuel da Silveira D’Elboux, o monsenhor João Lauriano, o abade Dom Miguel Ângelo Biondi, os padres Dom Hilário Pozzi, então diretor da predita Pia União, Dom Silvestre Asconati, e numerosos zeladores, decidiu-se em assembleia sobre o futuro do terreno e prédio do Morro do Cipó. Dom Silvestre demonstrou a impossibilidade de concretizar a construção do Hospital e então os zeladores, unânimes, declararam fazer doação do dito terreno e prédio em construção para as obras das vocações sacerdotais dos monges beneditinos olivetanos ou da diocese ribeirãopretana, conforme posterior combinação das duas partes. Posteriormente, com efeito, seria decidido que tal terreno e prédio pertenceriam definitivamente aos Olivetanos.
Nos anos sucessivos lá se organizaria uma comunidade monástica estável, lugar por excelência da formação de novos monges, que, juntamente com as comunidades monásticas anexadas à matriz de Santo Antônio dos Campos Elíseos e à matriz de Nossa Senhora da Esperança de Vila Esperança, São Paulo, constituiriam a presença da “Abadia” olivetana no Brasil. O “Mosteiro de São Bento” foi oficialmente inaugurado a 20 de julho de 1948.
Mediante incansáveis – e certamente desgastantes – trabalhos sucessivos, liderados por Dom Casimiro Masetti, depois por Dom Abade Ângelo Sabatini, depois ainda por Dom Abade Hildebrando Gregolini e tantos confrades, o prédio, nascido para ser um “hospital italiano”, converteu-se o mais precisamente possível, tanto quando dava para ajustá-lo arquitetonicamente, num mosteiro que ficaria conhecido em toda Ribeirão Preto e alhures como “Mosteiro de São Bento” e que levaria as autoridades municipais, por conta do mesmo, a renomear o Morro do Cipó como “Morro de São Bento” (hoje mais precisamente conhecido como “Alto do São Bento”), mediante a Lei n. 672, de 07 de março de 1951, que denominou “Via São Bento” ao caminho que, saindo do Bosque, dava acesso ao Santuário das Sete Capelas, que desde 1947 tinha começado a ser erguido, também sob a liderança do padre Dom Casimiro Masetti, auxiliado pela benemerência de generosas famílias ribeirãopretanas e de todo povo fiel católico.
Aqui merece nota também o fato, talvez já desconhecido por muitos munícipes, de que foi igualmente Dom Casimiro Masetti que, recordando o tradicional lema católico “Ad Jesum per Mariam” (Chegar a Jesus por meio de Maria), desejou erguer ao lado esquerdo do Mosteiro de São Bento um monumento ao Sagrado Coração de Jesus. Este devia consistir num grande pedestal de pedra e cimento, em cuja base haveria um altar para a celebração de santas missas e na sumidade a estátua em bronze do Salvador. A pedra fundamental fora lançada aos 05 de junho de 1947 e já em 1948 a construção alcançava a altura de quatorze metros. Na manhã de 05 de junho de 1947, primeiro aniversário do monumento, Dom Casimiro Masetti celebrou ali uma santa missa, presentes o prefeito de então, Dr. José de Magalhães, com sua esposa, e também a grande benfeitora Dona Sinhá Junqueira, além de numerosos fiéis. Aos 21 de abril de 1953, a estátua em bronze do Sagrado Coração de Jesus, obra de Laurindo Galante, da “Bronzarte” de São Paulo, achava-se ali para ser abençoada por Dom Luiz do Amaral Mousinho, bispo de Ribeirão Preto. Para dar boa conclusão a este monumento, a comunidade dos fiéis fez rifas, vendeu goiabada, entre outras iniciativas, contudo enfrentou dificuldades para arrecadar o dinheiro necessário à finalização do monumento; desta forma, por meio da Lei n. 326, de 12 de dezembro de 1953, a Câmara Municipal autorizou a Prefeitura a conceder um auxílio de Cr$ 10.000,00 para o término da obra.
Cerca de quatro décadas mais tarde, com o conhecido decréscimo do número dos monges e das vocações, e o consequente aumento dos trabalhos e custos para manter uma abadia em três comunidades monásticas, os monges beneditinos olivetanos começaram a amadurecer um projeto de se deslocarem do Mosteiro de São Bento, concentrando-se todos no mosteiro anexo ao lado da Igreja paroquial e abacial de Santo Antônio de Pádua nos Campos Elíseos. Após reformas da construção já existente e de construção de novas alas, aos 12 de janeiro de 1998, os monges residentes no Mosteiro de São Bento voltaram definitivamente ao mosteiro dos Campos Elíseos. Dias depois, aos 17 de janeiro, o arcebispo ribeirãopretano Dom Arnaldo Ribeiro, em visita aos monges, presentes também Dom Michelangelo Tiribilli, Abade Geral, e Dom Giacomo Ferrari, Ecônomo Geral, conheceu e abençoou as novas instalações monásticas dos beneditinos olivetanos.
Nos anos sucessivos, os beneditinos olivetanos prosseguiram dando seu testemunho de “oração e trabalho”, moldados pela antiga Regra de São Bento e pelas Constituições da Congregação Beneditina de Santa Maria de Monte Oliveto, residindo no mosteiro ao lado da igreja de Santo Antônio de Pádua dos Campos Elíseos e no mosteiro paulistano de Vila Esperança. Já o antigo “Mosteiro de São Bento”, foi locado à Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto (algumas alas desde 1992 e integralmente desde 05 de junho de 1998), que fez uso do mesmo para o funcionamento de três secretarias municipais, confiando o prédio de volta aos monges beneditinos olivetanos aos 31 de agosto de 2020.
Nota do blog: A Prefeitura, como era de se esperar, devolveu o prédio em péssimas condições (até incêndio teve). Estive por lá e posso afirmar que dá pena ver o atual estado. Dificilmente será alugado sem uma reforma de grandes proporções.

Mosteiro de São Bento, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil






Mosteiro de São Bento, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia

Nota do blog: No canto superior esquerdo da imagem, vê-se instalações da extinta TV Tupi em Ribeirão Preto. Após a TV Tupi, foi utilizado como Casa do Rádio Amador. O prédio, atualmente de propriedade da Prefeitura, encontra-se sem uso e necessitando de reforma.

sábado, 9 de maio de 2020

Galo de Ouro / Galo Dourado, Mosteiro de São Bento, São Paulo, Brasil









Galo de Ouro / Galo Dourado, Mosteiro de São Bento, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia

Poucas pessoas recordam, mas havia no frontispício da igreja do Mosteiro de São Bento, entre suas fortes torres de granito, um imponente galo.
O galo tinha 70 cm e foi feito em cobre repuxado, banhado a ouro, esculpido em Munique, Alemanha, pelo escultor Konrad Buchner e executado pelo ourives Fritz Schmidt. Chegou ao mosteiro em 19 de março de 1914, sendo instalado no alto da igreja em 28 de agosto do mesmo ano.
Infelizmente, nos anos 2000, sofreu uma tentativa de furto, danificando a obra, a qual foi retirada e nunca mais retornou a seu lugar, sendo conservada no interior do cenóbio.
O canto do galo manifesta a invisível presença de Deus. É o símbolo do Cristo. Representa vigilância, triunfo da luz sobre as trevas. É a ressurreição. Sua crista vermelha é o símbolo da luz e do fogo do Espírito.
Às vezes o acompanha a Rosa dos Ventos com os pontos cardeais, indicando a Cristo como o caminho, a verdade e a vida. É o profeta do dia ao anunciar sua chegada. Símbolo do caminho para o despertar da fé, lembrando o episódio da traição do Apóstolo Pedro, para não cairmos no mesmo erro.
Diz-se que o galo cantou quando Jesus nasceu. Representa, portanto, o nascimento e a ressurreição do Salvador.
Na imagem do Mosteiro, acima do relógio, na parte mais alta, se vê o “galo de ouro”.

quinta-feira, 5 de março de 2020