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terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

segunda-feira, 27 de maio de 2024

domingo, 12 de maio de 2024

Incêndio Ocorrido na Academia Ribeirãopretana de Letras Jurídicas, 07/07/2019, Avenida da Saudade, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil










 

Incêndio Ocorrido na Academia Ribeirãopretana de Letras Jurídicas, 07/07/2019, Avenida da Saudade, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia


Parte da antiga sede da Aca­demia Ribeirãopretana de Letras Jurídicas foi consumida pela cha­mas em 07/07/2019, na avenida Saudade nº 222, nos Campos Elíseos, na Zona Norte de Ribeirão Preto. O antigo casarão fica ao lado da Igreja Santo Antoninho Pão dos Pobres, que não sofreu dano.
O fogo começou por volta das 6h30 pelo telhado e mobilizou equipes do Corpo de Bombei­ros. O imóvel estava desocupa­do. Para combater as chamas, o trânsito na avenida da Saudade ficou fechado por duas horas, entre as ruas Minas e Rio de Janeiro. A igreja não chegou a ser atingida. Ninguém se feriu e as causas do incêndio serão investigadas.
No dia 19 de abril de 1989, a única herdeira e moradora do ca­sarão dos Campos Elíseos, antiga sede da Academia Ribeirãopreta­na de Letras Jurídicas, Hilma dos Santos Fonseca Mamede, assi­nou o testamento doando parte dos bens da família à caridade e à construção de instituições cultu­rais, filantrópicas e ou científicas.
A missão de concretizar o pedido do testamento foi atribuída ao advogado Rubem Cione. Além do casarão na aveni­da da Saudade, outros dois prédios situados em São Paulo/SP também foram doados para se tornarem mu­seus ou entidades filantrópicas. Segundo o filho de Rubem Cione, José Arnaldo Vianna Cione, o de­sejo de Mamede assegurado em testamento é superior e deve ser seguido.
“É fundamental que seja assegurado o último desejo da antiga dona do lugar.” Depois de ser fundada, a administração do prédio passou a ser da aca­demia. Porém, pouco antes da morte de Cione, o local começou a ser abandonado. “Depois que ele [Rubem] morreu, ninguém nunca mais entrou lá”, disse o padre Gilberto Kasper, vizinho do casarão e pároco da Igreja Santo Antoninho Pão dos Pobres.
O imóvel pertenceu à família Proença da Fonseca, no século 19. A família foi a responsável pela construção da igreja Santo Antônio Pão dos Pobres para atender a grande quantidade de imigrantes que chegavam na cidade naquela época. O prédio é de extrema importância, tanto arquitetônica quanto histórica, para a cidade. Texto do Tribuna Ribeirão.
Nota do blog 1: O imóvel visto na imagem desabou e está em ruínas. Logo as ruínas serão demolidas e o imóvel será mais uma "lembrança" na cidade de Ribeirão Preto...
Nota do blog 2: Crédito das imagens para J. Pimenta.

terça-feira, 16 de junho de 2020

Incêndio no Mercado Municipal, 07/10/1942, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil




Incêndio no Mercado Municipal, 07/10/1942, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia


No dia 07 de outubro de 1942, um incêndio destruiu o velho Mercadão. 
Antes de sua construção (o local é o mesmo onde está o atual Mercado Municipal), os alimentos eram comercializados por chacareiros e comerciantes numa feira livre instalada em um prédio, sem a mínima condição de higiene, na rua Visconde do Rio Branco (antiga rua do Sapo), proximidades da rua Visconde de Inhaúma. 
Justificando em suas considerações que Ribeirão Preto era um centro regional e que havia a necessidade de melhorar as condições sanitárias da venda de alimentos, no dia 09 de maio de 1881, o vereador Antônio G. dos Santos Primo apresentou um projeto de lei, que autorizava a construção de um Mercado Municipal. 
Esse projeto transformou-se em lei em 1884. 
Contudo, o projeto arquitetônico só foi votado e aprovado em julho de 1888. É preciso lembrar que, nessa época, existia apenas a Câmara Municipal e eram os seus presidentes que exerciam as funções de administrador da cidade. A cidade estava em sua 5ª. Legislatura (de 23/06/1887 até 07/01/1890) e o presidente da Câmara era o Cel. Dr. Joaquim Estanislau da Silva Gusmão, o qual submeteu à apreciação dos seus pares tão importante melhoramento público, o qual, em sua arquitetura, adotou o Ecletismo, implantado no Brasil ao final do século XIX e perdurou até as primeiras décadas do século XX, sendo, basicamente, a mistura de estilos arquitetônicos que exibiam elementos da arquitetura clássica, gótica, barroca e neoclássica. O Ecletismo se caracterizou, de modo geral, pela simetria, busca da grandiosidade e riqueza decorativa, com fachadas bastante ornamentadas. 
Em meados de 1889, as obras estavam praticamente concluídas. 
Para reformar a praça em frente do novo prédio, foi obtida uma verba junto ao Governo Provincial e, assim, em 29/10/1900, quando era Presidente do Conselho da Intendência, Antônio Leite Penteado, o Mercado começou a funcionar. 
O edifício foi construído pela empresa Folena & Cia, a qual o explorou por um tempo até que a Municipalidade tomou posse do imóvel, indenizando aquela empresa no valor de 120 contos de réis. 
No local vendia-se de tudo: mantimentos, ferramentas, vestuário, relógios, etc. 
Gente de fora chegava de trem, já que a estação da Cia. Mogiana era próxima. 
Em 1927, uma enchente do ribeirão Preto alagou todo o quarteirão, causando aos comerciantes grande prejuízo. 
Quinze anos depois, o edifício foi destruído pelas chamas. 
Não ficou suficientemente apurado o que aconteceu naquela noite. Choveu muito e, provavelmente, um raio teria caído sobre a estrutura superior do prédio, que tinha muita madeira. Cogitou-se igualmente na hipótese de um problema na instalação elétrica. O fogo propagou-se rapidamente atingindo todas as dependências. As fagulhas cobriram boa parte do campo do Olímpico Esporte Clube (Palestra Itália), distante mais de 1000 metros do local. Poucos comerciantes tinham seguro. 
As novas instalações só viriam a ser inauguradas em 28 de setembro de 1958, na gestão de Costábile Romano, com projeto de Jaime Zeiger. Texto da Plataforma Verri.