Relógio De Nichile, Largo do Arouche, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia
Nota do blog: Data década de 40 / Autoria não obtida.
Blog destinado a divulgar fotografias, pinturas, propagandas, cartões postais, cartazes, filmes, mapas, história, cultura, textos, opiniões, memórias, monumentos, estátuas, objetos, livros, carros, quadrinhos, humor, etc.
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sábado, 1 de março de 2025
Relógio De Nichile, Largo do Arouche, São Paulo, Brasil
domingo, 23 de fevereiro de 2025
Largo do Arouche, São Paulo, Brasil
Largo do Arouche, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Foto Postal N. 130
Fotografia - Cartão Postal
Nota do blog: Data não obtida.
domingo, 7 de janeiro de 2024
Largo do Arouche, 1942, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia
Um dia de feira — provavelmente sem a imprescindível barraca de pastéis que seria inventada tempos depois. Repare os locais indicados em vermelho: à esquerda, na esquina com a rua Rêgo Freitas, o edifício A Rocha (de 1939); à direita, o belo edifício Tupã (projeto de Adelardo Caiuby e Bento de Camargo Filho, de 1929). Registrada em 1942, a foto (imagem 1) é de autoria de Benedito Junqueira Duarte. Na cena capturada pelo Google Maps em 2023 (imagem 2), compare a mesma região. Na imagem 3, a fachada do edifício Tupã.
quinta-feira, 17 de agosto de 2023
Escultura “Amor Materno”, São Paulo, Brasil
Escultura “Amor Materno”, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia
Nota do blog 1: A escultura "Amor Materno", obra em mármore de Carrara instalada sobre pedestal de granito — de autoria do francês Charles-Louis-Éugène Virion foi criada por volta de 1910. A réplica importada pela prefeitura foi implantada em 1914 no jardim da Esplanada do Theatro Municipal. Observe ao fundo, o Theatro São José no Viaduto do Chá. Em 1922 três obras já existentes no jardim foram substituídas pelo conjunto escultórico "Monumento a Carlos Gomes" de autoria do arquiteto genovês Luiz Brizzolara — uma doação da colônia italiana em comemoração ao centenário da Independência do Brasil. A escultura foi então transferida para o "Jardim da Luz" onde permaneceu até ser relocada (sem o pedestal original e orelhas da cadela) para o "Largo do Arouche" na década de 1930. O que explica a falta de zelo com a coisa pública, o descaso com a obra que há décadas permanece com a visível amputação no Largo do Arouche? Ou será que a burocracia humana não permite que este patrimônio da cidade possa ser restaurado? De autoria desconhecida, a foto foi registrada entre 1920-1921. Acervo Centro de Memória – UNICAMP. As cenas coloridas são de autoria do fotógrafo Dornicke e tiradas em 12/01/2016.
Nota do blog 2: Na imagem a escultura quando se encontrava na Esplanada do Theatro Municipal.
Escultura “A Menina e o Bezerro”, São Paulo, Brasil
Escultura “A Menina e o Bezerro”, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia
Quantos monumentos e esculturas espalhadas por São Paulo foram desalojadas de seus endereços originais? Sem forçar muito a memória, prontamente me recordo de algumas.
Vamos abordar a obra "A Menina e o Bezerro", trabalho executado em mármore de Carrara sobre um pedestal de granito pelo escultor carioca Luiz Christophe — encomenda do então prefeito Raymundo Duprat em 1910 para embelezar o local que na época era uma das vitrines da cidade. Quase todos afirmam que foi instalada por volta de 1922 no Largo do Arouche. E estão corretos, embora a maioria desconheça os precedentes. Em 1922, três obras já existentes no jardim foram substituídas pelo conjunto escultórico "Monumento a Carlos Gomes" de autoria do arquiteto genovês Luiz Brizzolara (doação da colônia italiana em comemoração ao centenário da Independência do Brasil). Encontrei esta esclarecedora foto mostrando a escultura que desde 1914 estava implantada neste local — na lateral do jardim da "Esplanada do Theatro Municipal", renomeada como Praça Ramos de Azevedo após sua morte em 1928. Observe bem a cena: ao fundo, o Hotel Esplanada (sendo construído no período de 1921-1923). De autoria desconhecida, a imagem foi registrada entre 1920-1921. Acervo Centro de Memória – UNICAMP.
Nota do blog 1: As outras duas obras existentes no jardim antes da implantação do conjunto escultórico "Monumento a Carlos Gomes" eram: "Amor Materno", transferida para o Jardim da Luz e posteriormente, sem o pedestal e orelhas da cadela, migrou para o Largo do Arouche. A escultura "O Leão" foi para o Parque Dom Pedro II. Devido às reformulações viárias no parque (no final da década de 1960), expulsaram "O Leão" para o Parque do Ibirapuera.
Nota do blog 1: As outras duas obras existentes no jardim antes da implantação do conjunto escultórico "Monumento a Carlos Gomes" eram: "Amor Materno", transferida para o Jardim da Luz e posteriormente, sem o pedestal e orelhas da cadela, migrou para o Largo do Arouche. A escultura "O Leão" foi para o Parque Dom Pedro II. Devido às reformulações viárias no parque (no final da década de 1960), expulsaram "O Leão" para o Parque do Ibirapuera.
Nota do blog 2: Na imagem do blog, a escultura está na Esplanada do Theatro Municipal. Atualmente está no Largo do Arouche.
sábado, 31 de dezembro de 2022
O Arouche, de "High Life a High Line", São Paulo, Brasil
O Arouche, de "High Life a High Line", São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia
Dias atrás, por meio de uma fotografia de 17 por 23 centímetros que encontrei à venda na Internet, fui apresentado a este estabelecimento paulistano: a Brasserie High Life.
Graças a um carimbo (“Aristides Greco, photographo”) e uma anotação manuscrita no verso (“31 de maio de 1914”), temos informações precisas sobre a autoria e a data da foto. Mas as informações mais interessantes estão na imagem em si, que é repleta de detalhes. Por um deles – duas placas de rua na fachada – sabemos que a brasserie ficava em alguma esquina do Largo do Arouche. Em qual delas exatamente, dependerá da nossa habilidade para decifrar a placa da esquerda, semioculta por um poste e um galho de árvore. Eu matei a charada, mas vou guardar a resposta para o final do post.
Também gostei da variedade de produtos, listada em pequenas tabuletas na fachada. São 7 placas no total, anunciando “sorvetes, refrescos, chops”, “café, leite, coalhada, chocolates”, “manteiga fresca e queijos de Minas”, “acceitam-se encommendas para festas”, “biscoutos e doces finos, fabricação especial”, e “cigarros 34, mistura da moda”.
Um detalhe importante é o homem encarando a câmara, em pé junto a uma das portas da brasserie. É impossível não se sentir estranhamente atraído por essa figura soturna: reparem no olhar lúgubre, nas roupas forçadamente elegantes… Ele deve ser um funcionário à espera de clientes, mas eu confesso que pensaria duas vezes se tivesse que comer um “biscouto fino” ou qualquer coisa servida por alguém que me encara com esse ar.
Há muitos outros detalhes, mas os deixo para a exploração do leitor. O que eu queria mesmo dizer é outra coisa. Até conhecer a foto eu nunca tinha ouvido falar desta Brasserie High Life, mas já sabia de um cinema homônimo, que funcionou também no Arouche nesta mesma época: o High Life Theatre. Fico imaginando que tipo de relação terá havido entre os dois estabelecimentos. Será que a brasserie era uma espécie de café do cinema? O tamanho da loja, as portas para a rua e a extensão do cardápio indicam que não. Talvez ambos pertencessem a um mesmo dono, daí os nomes idênticos, ou quem sabe um deles tenha apenas copiado a denominação do vizinho.
Seja como for, é muito provável que eles compartilhassem a mesma clientela, e isso nos diz algo sobre o imaginário do lazer paulistano daquele início do século 20. Assistir a um filme mudo numa sala de cinema, emendando com um lanche, um chope ou um café com “biscoutos” servido pelo atendente engravatado da brasserie ao lado, era um programa associado à ideia de bem-viver, de high life.
Fiquei curioso para descobrir em qual esquina exata funcionava a brasserie, já que apenas pela foto, como já vimos, não me foi possível saber. Não foi difícil achar a resposta. Em um anúncio publicado no Correio Paulistano, em 28 de fevereiro do mesmo ano de 1914, a “Secção de Licores” da Companhia Antarctica Paulista divulgava os endereços de seus principais distribuidores. Um dos citados é “Brasserie High Life, rua Sebastião Pereira”, matando a charada.
O ponto exato em que portanto ficava a Brasserie High Life – esquina do Largo do Arouche com a rua Sebastião Pereira – está hoje totalmente coberto pelo Minhocão, como se vê na foto N. 5 do post. Sobre o viaduto, há quem esteja querendo implantar um parque ao estilo do novaiorquino High Line Park.
O que nos mostra que, de algum modo, a mudança nestes mais de 100 anos não foi tão grande assim: "de high life para high line", a mudança é de apenas uma letra! Texto de M. Jayo.
Nota do blog: A Prefeitura, aos domingos, implantou um parque ao estilo do novaiorquino High Line Park no Minhocão; eles interditam a via para carros e com isso pedestres e ciclistas podem passear por sua extensão; infelizmente o degrado do entorno não foi objeto de revitalização, continua igual ou pior ao que se vê na foto n. 5 do post, um local infestado de drogados, moradores de rua e criminosos, além de não ter policiamento na quantidade necessária. Não se engane com a propaganda da Prefeitura, há sensação de insegurança e existe grande possibilidade de você ser vítima de algum tipo de violência ao se aproximar dos acessos para o Minhocão. Portanto, uma vez lá, fique esperto! Texto M. Jayo.
quarta-feira, 6 de janeiro de 2021
Escultura “A Menina e o Bezerro”, Largo do Arouche, 1958, São Paulo, Brasil
Escultura “A Menina e o Bezerro”, Largo do Arouche, 1958, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia
Nota do blog: Imagens 1 e 2, data 12/1958, crédito para PMSP (gestão Adhemar de Barros) / Imagem 3, data 2004, crédito para Beatriz Cavalcanti Arruda / Imagem 4, data não obtida, crédito para Luiz Christophe / Imagem 5, data 2020, crédito para o Google Maps (repare a localização da estátua em relação ao largo, parece estar na mesma posição).
sábado, 8 de agosto de 2020
Relógio De Nichile, Largo do Arouche, Novembro de 1952, São Paulo, Brasil
Relógio De Nichile, Largo do Arouche, Novembro de 1952, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia
Nota do blog: Não existe mais.
segunda-feira, 2 de dezembro de 2019
Largo do Arouche, São Paulo, Brasil
Largo do Arouche, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Malusardi N. 2
Fotografia - Cartão Postal
No início do século XIX, toda a área hoje conhecida como "Vila Buarque" era de propriedade do Tenente General José Arouche de Toledo Rendon que nasceu em São Paulo aos 14/03/1756 e faleceu no dia 26/06/1834 também em São Paulo. Doutorou-se em Direito pela Universidade de Coimbra e foi um dos melhores advogados de seu tempo.
Em 1813, assumiu o comando militar das vilas do norte de São Paulo, cargo que manteve até 1820, atingindo o posto de tenente general. Participou das lutas pela Independência do Brasil, foi Deputado Constituinte e foi o primeiro Diretor da Faculdade de Direito de São Paulo. Introdutor da cultura do chá na cidade de São Paulo (por volta de 1820), transformou toda a sua chácara numa imensa plantação com mais de 54 mil pés. Antes disso porém, o General Arouche havia implantado em sua propriedade uma praça para exercícios militares que englobava os atuais "Largo do Arouche" e "Praça da República". O largo, em particular, ficou então conhecido como "Praça da Legião".
A partir de 1810, o Marechal abriria as primeiras ruas da região entre a Praça da República e a Avenida São João, mas reservou como logradouro público a área do Largo. No seu interior havia uma pequena lagoa que foi aterrada nos últimos anos do século XIX. Nesse sentido, a antiga "Praça da Legião" passou a ser conhecida também como "Tanque do Arouche".
Em 1865 o vereador Malaquias Rogério de Salles Guerra, ao realizar uma revisão dos nomes das ruas de São Paulo, alterou aquela denominação para "Campo do Arouche". A partir de sua urbanização e calçamento em finais do século XIX, adotou-se informalmente o nome de "Largo do Arouche". Em 1910 (Lei 1.312 de 26/04) parte do largo, entre as ruas do Arouche e Sebastião Pereira passou a chamar-se "Praça Alexandre Herculano". Em 1913, através da Lei 1741 de 18/09, revogou-se a Lei 1.312 e todo o espaço voltou a ter a denominação de "Largo do Arouche".
Nota do blog: Data não obtida.
quinta-feira, 7 de novembro de 2019
Largo do Arouche, São Paulo, Brasil
Largo do Arouche, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Foto Postal N. 84
Fotografia - Cartão Postal
Nota do blog: Data não obtida.
segunda-feira, 17 de junho de 2019
Largo do Arouche, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia
O Largo do Arouche fica na região central de São Paulo, próximo à estação República do metrô, sendo uma praça tradicional da região central da cidade de São Paulo, Brasil. Situa-se no distrito República.
Seu nome foi alterado várias vezes: Largo do Ouvidor, Largo da Artilharia, Praça Alexandre Herculano. O atual é uma homenagem ao tenente-general José Arouche de Toledo Rendon, reconhecido por ser o primeiro diretor da Faculdade de Direito de São Paulo e do Jardim Botânico.
No local, diversos floristas foram instalando-se aos poucos, com a retirada das bancas existentes na Praça da República pelo prefeito Armando de Arruda Pereira. Assim, o Largo do Arouche se transformou no Mercado das Flores, oficializado em 1953, e por essa razão também é conhecido como Praça das Flores.
da Legião) até finalmente em 1865 receber o nome de Campo do Arouche, que perdurou até 1910, quando pela Lei nº 1312 mudou para Praça Alexandre Herculano. Três anos depois, um inciso art. 2.° a Lei Municipal l nº 1741 reverteu Largo do Arouche como o nome definitivo de toda praça. A parte alta, antiga praça da Artilharia logo mudou seu nome para Largo do Arouche, como até hoje é conhecida.
O local abriga importantes esculturas de renomados artistas, tais como: A Menina e o Bezerro, obra do escultor carioca Luís Christophe, encomendada pelo prefeito Raimundo Duprat; Afonso d'Escragnolle Taunay, um dos maiores historiadores brasileiros, principalmente na história das bandeiras paulistas, uma obra concebida pela artista plástica Claude Dunin; "Amor Materno", escultura que traz uma cadela e seu filhote, em cena que costuma comover quem passa pelo largo, obra do francês Louis Eugéne Virion, adquirida na década de 1910. Parte do patrimônio histórico cultural da Praça, as esculturas passam por processos de intemperismo, natural das rochas mesmo nos monumentos históricos. Porém, a crescente poluição da atmosfera, principalmente em metrópoles como São Paulo, aumentam o processo de deterioração das esculturas.
Nascido na cidade de São Paulo, no dia 14 de março de 1756, José Arouche de Toledo Rendon é filho do mestre de campo do exército Agostinho Delgado Arouche e de Maria Thereza de Araújo Lara, único filho homem entre sete mulheres.
Arouche, cumprindo um costume das famílias ricas da época, cursa seus estudos superiores na metrópole portuguesa, formando-se em Direito Civil pela Universidade de Coimbra. Ao retornar ao Brasil dedica-se à advocacia em São Paulo e faz parte de diversos cargos públicos, como juiz de medições, de juiz ordinário, de juiz de órfãos, seu destaque com jurista o consagrou como procurador da coroa. Junto à sua carreira jurídica, dedica-se ao exército, alistando-se ao posto de capitão do estado-maior do Exército. No ano de 1829 é consagrado como tenente general.
Além de sua carreira militar e jurídica, teve grande destaque no Centro da Cidade, em que foi responsável pela demarcação e assento da Cidade Nova e pelas plantações de chá da Chácara do Arouche.
A Praça é considerada um polo de diversidade, principalmente por sua abertura a Comunidade LGBT, abrangendo boates, lojas, centros de convivência e pontos de encontro para reuniões e eventos. Em 2015, no dia 28 de junho foram instaladas sete bandeiras em homenagem ao Dia do Orgulho LGBT, que vão continuar no local. Mais tarde no mesmo ano a Prefeitura de São Paulo, como parte das ações do Programa de Metas da Gestão, instalou o Centro de Cidadania LGBT na Rua do Arouche, a mesma que compõe a Praça. Também conhecida por abrigar o famoso Mercado de Flores, faz parte da paisagem urbana há mais de 58 anos da Praça, que reúne floristas com grande semelhança aos mercados de flores franceses e agrada os transeuntes.
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