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sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Casarão da Fazenda do Leitão, Atual Museu Histórico Abílio Barreto, 1940, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil


Casarão da Fazenda do Leitão, Atual Museu Histórico Abílio Barreto, 1940, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil
Belo Horizonte - MG
Fotografia

Museu Histórico Abílio Barreto, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil



Museu Histórico Abílio Barreto, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil
Belo Horizonte - MG
Fotografia

Museu Histórico Abílio Barreto, 1958, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil


Museu Histórico Abílio Barreto, 1958, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil
Belo Horizonte - MG
Fotografia

Museu Histórico Abílio Barreto, 1958, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil


Museu Histórico Abílio Barreto, 1958, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil
Belo Horizonte - MG
Fotografia

Museu Histórico Abílio Barreto, 1946, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil


Museu Histórico Abílio Barreto, 1946, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil
Belo Horizonte - MG
N. 122
Fotografia - Cartão Postal

Museu Histórico Abílio Barreto, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil


Museu Histórico Abílio Barreto, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil
Belo Horizonte - MG
Fotografia


Texto 1:
O Museu Histórico Abílio Barreto, em Belo Horizonte, foi fundado em 1941 e abriga o principal acervo documental da história da capital de Minas Gerais. São 27.250 itens, organizados em quatro grandes categorias: Objetos, Textual e Iconográfico, Fotográfico e Bibliográfico. A coleção retrata a formação e o desenvolvimento da cidade, de suas origens coloniais, até a contemporaneidade.
O historiador Abílio Barreto foi o idealizador e primeiro diretor do museu, que recebeu seu nome em 1968 - antes, era chamado de Museu Histórico de Belo Horizonte. Convidado em 1935 para organizar o arquivo da prefeitura, Abílio Barreto começou a reunir documentos, objetos, mapas e plantas. A criação do museu se deu por decreto de 1941, durante a gestão do então prefeito Juscelino Kubitschek.
O local escolhido para ser a sede da instituição foi a casa da antiga Fazenda do Córrego do Leitão, construída em 1883 - era o último edifício em pé do antigo arraial Curral del Rei, como era chamada Belo Horizonte antes de se tornar capital, em 1897.
Acervo de Objetos - São 902 peças dispostas em 16 coleções. Entre elas, o próprio casarão oitocentista, quadros, esculturas, objetos decorativos, mobiliário, vestuário, utensílios domésticos e de uso pessoal.
Acervo Textual e Iconográfico - Compõe-se de 16.440 documentos, entre mapas, plantas e projetos arquitetônicos. Entre as raridades, está coleção de documentos da Comissão Construtora da Nova Capital, encarregada de fundar Belo Horizonte.
Acervo Fotográfico - Reúne aproximadamente 6.000 fotos, entre originais, cópias e negativos flexíveis e de vidro, organizadas em 11 coleções. São imagens obtidas a partir de 1894 e que ilustram o desenvolvimento urbano, dos costumes e das tradições de Belo Horizonte.
Acervo Bibliográfico - São cerca de 4.000 livros, periódicos, catálogos, fitas de vídeo, dissertações e recortes de jornais. Abrange, além da história de Belo Horizonte, outros temas ligados à história de Minas Gerais e do Brasil.
A partir de 1993, foi adotado um amplo projeto de revitalização do museu, visando transformá-lo num centro de pesquisa dinâmico e atualizado. O programa trouxe uma nova abordagem museológica em suas práticas culturais e um plano de gerenciamento de seu espaço físico, contemplando a restauração da antiga sede e a construção de uma nova, para atender às necessidades funcionais do museu em expansão.
Em dezembro de 1997, concluiu-se a obra do casarão, o que permitiu a sua valorização como importante peça do acervo institucional. No final do ano seguinte, inaugurou-se a nova sede no mesmo terreno. Em 2005, estabeleceu-se um novo cronograma de reformas. Os móveis para a reserva técnica foram instalados no anexo e o sistema de monitoramento climático e de segurança foi finalizado. A iluminação do museu e de todo o terreno também recebeu reformas.
O museu possui um auditório, uma loja, bar-café e restaurante. Na área externa, o projeto paisagístico integra o casarão e o edifício atual. Neste espaço, encontram-se um pequeno palco ao ar livre e o abrigo destinado a uma locomotiva a vapor e um bonde.
Texto 2:
Um casarão de Belo Horizonte mais antigo que Belo Horizonte.
A edificação que você vê neste post abriga atualmente o Museu Histórico Abílio Barreto. O casarão é uma das únicas estruturas remanescentes do antigo Arraial do Curral del Rei, povoado que desapareceu no final do século XIX para dar lugar à cidade de Belo Horizonte (MG).
A nova capital foi idealizada para substituir Ouro Preto como sede política e administrativa do estado de Minas Gerais. O lugar escolhido foi a área ocupada pelo Arraial do Curral del Rei, que fazia parte da Comarca de Sabará. Para erigir a primeira cidade planejada da República, o antigo arraial foi arrasado e suas edificações demolidas, incluindo a igreja matriz da Boa Viagem. Belo Horizonte começou a ser construída em 1894 e foi inaugurada em 12 de dezembro de 1897.
O casarão foi construído por volta de 1883 como sede da Fazenda do Leitão. O prédio estava fadado à destruição, pois estava em uma área no interior do perímetro urbano, delimitado pela Avenida do Contorno. No entanto, devido às dificuldades do terreno, o traçado da avenida teve de ser alterado e o casarão foi excluído da zona urbana, sendo poupado da demolição. A edificação foi desapropriada em 1896 e teve diversos usos até 1943, quando foi fundado o então Museu Histórico de Belo Horizonte. Em 1951, o casarão foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
O Museu Histórico Abílio Barreto dedica-se à história, à pesquisa e à produção e difusão do conhecimento sobre a capital de Minas Gerais. Localizado no bairro Cidade Jardim, seu nome atual é uma homenagem a Abílio Velho Barreto (1883-1957), idealizador e primeiro diretor do museu.