Parque Municipal / Parque Municipal Américo Renné Giannetti, 1948, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil
Belo Horizonte - MG
JT N. 138
Fotografia - Cartão Postal
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terça-feira, 26 de setembro de 2023
Parque Municipal / Parque Municipal Américo Renné Giannetti, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil
sexta-feira, 21 de outubro de 2022
Parque Municipal Américo Renné Giannetti, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil
Parque Municipal Américo Renné Giannetti, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil
Belo Horizonte - MG
JT N. 251-A
Fotografia - Cartão Postal
quarta-feira, 4 de dezembro de 2019
Parque Municipal Américo Renné Giannetti, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil
Parque Municipal Américo Renné Giannetti, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil
Belo Horizonte - MG
N. 17
Fotografia - Cartão Postal
Localizado na região central de Belo Horizonte, foi inaugurado em 26 de Setembro de 1897, antes mesmo da inauguração nova capital mineira. É o patrimônio ambiental mais antigo de Belo Horizonte e foi projetado no final do século XIX pela comissão construtora encarregada de planejar a nova capital de Minas Gerais. Possui uma área de 182 mil metros quadrados de extensa vegetação. Abriga o Teatro Francisco Nunes, Orquidário, um pequeno parque de diversões e a parte dos fundos do Palácio das Artes. O parque forma hoje um ecossistema representativo com árvores centenárias e ampla diversidade de espécies. Possui diversas nascentes que abastecem três lagoas e cerca de 280 espécies de árvores exóticas e nativas, como: figueiras, jaqueiras, cipreste-calvo, flamboyant, eucalipto, sapucaia, pau-mulato e pau-rei. O espaço também abriga mais de 100 espécies de aves entre bem-te-vis, sabiás, garças, periquitos, pica-paus, sanhaços, saíras e outros animais, como gambás e micos. É um verdadeiro refúgio para a fauna silvestre. O Parque Municipal Américo Renné Giannetti foi projetado em estilo romântico inglês, pelo arquiteto paisagista francês, Paul Villon, para ser o maior e mais bonito parque urbano da América Latina. Antes de sua implantação, o espaço abrigava a Chácara do Sr. Guilherme Vaz de Mello, conhecida como Chácara do Sapo. O local serviu de moradia para o próprio Paul Villon e para Aarão Reis, engenheiro chefe da Comissão Construtora, encarregada de planejar e construir a nova capital de Minas Gerais. Em 1924, o governador do Estado Olegário Maciel transfere a residência oficial para o Parque Municipal, até o final de sua gestão. O parque possuía, originalmente, uma área de 600 mil metros quadrados, A partir de 1905, inicia-se o processo de perda de espaços para construções diversas e de sua área original, o parque chega ao século XXI com apenas 182 mil metros quadrados.
No coração de Belo Horizonte, às margens das avenidas Andradas e Afonso Pena, está o Parque Municipal Américo Renné Giannetti.
São poucos os meses que separam o aniversário do parque, que é o patrimônio ambiental mais antigo da cidade, das comemorações pela criação da capital de Minas Gerais. Sim, a fundação do local aconteceu antes mesmo da de BH.
Projetado em estilo romântico inglês pelo arquiteto paisagista francês Paul Villon, o espaço serviu como morada de Olegário Maciel, governador do Estado à época, como também abrigou animais curiosos da fauna brasileira ao longo de sua história e foi até palco para a criação de um importante clube de futebol.
Essas são apenas algumas das histórias mais curiosas ocorridas ao longo dos mais de cem anos de existência do Parque Municipal. Assim, para comemorar o aniversário, listamos dez curiosidades referentes ao parque.
Antes de o Parque Municipal ser construído, a imensa área que o compreende abrigava a Chácara Guilherme Vaz de Mello, conhecida como "Chácara do Sapo". Durante sua construção, o local serviu como casa para o paisagista Paul Villon e para Aarão Reis, engenheiro-chefe da comissão contratada para planejar e construir a nova capital.
Um restaurante, um observatório meteorológico e até um cassino constavam no projeto inicial do espaço, mas nenhuma dessas obras chegou a ser executada.
Originalmente, o parque se estendia ao longo de 600 mil metros quadrados, e seus limites eram as avenidas Afonso Pena, Mantiqueira (atual Alfredo Balena), Araguari (atual Francisco Sales) e Tocantins (atual Assis Chateaubriand).
Contudo, oito anos após sua construção, o parque passou a ceder espaços para novas obras, como a Faculdade de Medicina, a Moradia Estudantil Borges da Costa e o Colégio Imaco. Assim, atualmente, ele ocupa cerca de 182 mil metros quadrados.
O Parque Municipal Américo Renné Giannetti nem sempre se chamou assim. Durante mais de 50 anos, ficou conhecido apenas como "Parque Municipal".
A mudança só aconteceu nos anos 50, como uma homenagem ao prefeito Américo Renné Gianetti, responsável pela primeira grande reforma do complexo. Àquela época, as alamedas receberam asfalto, os jardins foram restaurados, e uma "concha acústica", construída para apresentações ao ar livre.
Sem sede adequada para a Escola de Artes de Belo Horizonte, o famoso pintor Alberto da Veiga Guignard ministrou aulas nos jardins do Parque Municipal. Ele se tornou professor da instituição depois de receber um convite de Juscelino Kubitschek.
Além das aulas de pintura, o parque abrigou atividades esportivas e culturais para ofertar aos moradores da capital. Há relatos de apresentações de piano ao ar livre na década de 40, bem como de jogos de futebol, peteca e até natação e remo, os dois últimos praticados nas lagoas que lá existem. É importante lembrar que, na década de 20, uma pista de patinação chegou a ser construída no local.
Após sua fundação, a capital de Minas Gerais se tornou ponto de encontro para os escritores aqui nascidos ou vindos de outros municípios do Estado.
Segundo o site da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), na década de 20 o Parque Municipal recebeu visitas de Carlos Drummond de Andrade, Pedro Nava e Emílio Moura.
Vinte anos mais tarde, o espaço foi cenário para conversas entre Fernando Sabino, Paulo Mendes Campos, Otto Lara Resende e Hélio Pelegrino.
Há seis anos, quem quisesse comer as jacas do Parque Municipal podia ser inscrever em uma lista de espera gigantesca. Vagas preferenciais só eram abertas a mulheres gestantes e pessoas doentes, que conseguiam comer jaca fora do prazo.
Passado tanto tempo, ainda é possível perceber o florescimento das jaqueiras entre janeiro e meados de abril. Vinte e três representantes da espécie estão plantadas por lá. A lista de espera precisou ser suspensa quando a demanda de belo-horizontinos em busca do fruto superou a oferta da fruta.
O acontecimento que marcou o nascimento do Clube Atlético Mineiro se deu no coreto do Parque Municipal, durante reunião de um grupo de jovens 11 anos após a fundação do local, em 1908.
Um ano depois, o Atlético venceu seu primeiro desafio: uma goleada em partida contra o Sport Club Futebol, na casa do adversário. Aníbal Machado, importante escritor brasileiro, marcou o primeiro gol do Galo.
A Ilha das Garças se tornou Ilha dos Amores apenas em 1929, quando precisou ser remodelada no estilo francês para receber a estátua de Anita Garibaldi, heroína nascida em Santa Catarina que combateu na Revolução Farroupilha.
Três lagoas, cascatas e até dois laguinhos integram o patrimônio compreendido pelo Parque Municipal. A principal entre elas, a Lagoa dos Barcos, possui uma cascata chamada de "Cascatinha dos Barcos", abastecida com água proveniente da própria lagoa. Nela existem barcos a remo para passeios dos visitantes.
Existem, hoje, mais de 700 animais espalhados por toda a extensão do parque. São gambás, garças, micos-estrelas (o animal símbolo de Belo Horizonte) e pássaros de incontáveis espécies, todos convivendo com os moradores da cidade que por lá passeiam.
No entanto, nem sempre foi assim. Nos anos 20, o lugar abrigava jaulas para animais, no mínimo, curiosos: eram jaguatiricas, raposas e até uma onça-vermelha. Havia ainda pacas, capivaras, antas, tucanos e papagaios.
Isso ainda sem mencionar as cerca de 600 espécies ornamentais e de árvores de todos os biomas brasileiros e do mundo, como figueiras, ipês, ciprestes, sapucaias, lírios, azaleias e bromélias, por exemplo.
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