Mostrando postagens com marcador Parque Tingui. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Parque Tingui. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025

Vista Aérea do Parque Tingui, Curitiba, Paraná, Brasil


 

Vista Aérea do Parque Tingui, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia 

Nota do blog: Data 2025 / Crédito para Viaje Curitiba.

sexta-feira, 25 de outubro de 2024

Escultura Raízes Afro-Brasileiras, Parque Tingui, Curitiba, Paraná, Brasil

 



Escultura Raízes Afro-Brasileiras, Parque Tingui, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia


Um dos mais belos e simbólicos parques de Curitiba, o Parque Tingui consegue expressar toda a identidade curitibana em seus mais de 400 mil metros quadrados de extensão. A começar pelo verde que percorre as margens do rio Barigui, dividindo os bairros Santa Felicidade, São João, Vista Alegre e Pilarzinho, realçando o tradicional perfil ecológico da capital.
A natureza se entrelaça com os diversos monumentos espalhados pelo local: a escultura de Tindiquera, o cacique do grupo indígena que dá nome ao parque e que remete às origens curitibanas; o Memorial Ucraniano, inaugurado em 1995, um ano após a criação do parque, e que é mais um dos espaços da capital que destacam a cultura de seus imigrantes; e a Praça Brasil 500 Anos, uma referência da chegada dos portugueses ao país.
Em 2022, o espaço ganhou um novo item artístico-cultural com elevada representatividade. À beira do lago do parque, instalado num local estratégico no caminho da Linha Turismo, surge um majestoso totem vermelho. Feita de aço dobrado e formado por linhas diagonais, a peça “Raízes afro-brasileiras” traz consigo toda a influência africana na formação da nação da qual fazemos parte, dando ainda mais cor ao Parque Tingui.
Simbolismo:
A imponente escultura é de autoria do artista plástico Emanoel Araújo. Com grande cartaz no cenário cultural brasileiro, Araújo se aventurou nas mais diversas manifestações artísticas, gravando um estilo marcante, caracterizado por dobras, sobreposições, relevos e cortes.
Em novembro de 2021, Araújo, que doou a peça em conjunto com a galeria de arte Simões de Assis e a empresa de engenharia metálica Brafer, esteve em Curitiba com a escultura em escala menor, e ajudou na escolha do local de sua instalação. Meses depois, ficou acertado que a inauguração ocorreria em novembro de 2022, por ser o mês da Consciência Negra. Além da simbologia racial, a entrega da obra para a capital também teve como pretexto a comemoração dos 200 anos da Independência do Brasil e o centenário da Semana de Arte Moderna.
Durante o ano passado, o artista chegou a vir a Curitiba para dobrar o aço que compõe sua arte. Porém, Araújo não teve a oportunidade de concluir o projeto. Aos 81 anos, o artista faleceu em sua casa, em São Paulo, vítima de um infarto, no dia 7 de setembro.
Sobre o artista:
Emanoel Araújo nasceu em 1940, na cidade de Santo Amaro, a 79 quilômetros de Salvador. No início dos anos 60, o ainda jovem artista se muda para Salvador, onde estuda na Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia. Da década de 1970 em diante, o trabalho de Araújo ganha relevância internacional, com exposições nos Estados Unidos, Japão, Portugal, Itália, Suíça, México, entre outros. Por dez anos, entre 1992 e 2002, atuou como diretor da Pinacoteca do Estado de São Paulo.
No ano de 2004, foi responsável pela criação do Museu Afro-Brasil, no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, um espaço com o intuito de valorizar a produção cultural brasileira e, claro, destacar as influências afro-brasileiras em nossa cultura. Desde o ano de 2009, o museu passou a fazer parte do patrimônio público do Estado de São Paulo. Texto de Yuri Casari / Pinó.
Nota do blog: Imagens de 2023 / Crédito para Jaf.

terça-feira, 12 de dezembro de 2023

quinta-feira, 16 de novembro de 2023

Memorial Ucraniano, Parque Tingui, Curitiba, Paraná, Brasil


 

Memorial Ucraniano, Parque Tingui, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia - Cartão Postal

Nota do blog: Data e autoria não obtidas.

domingo, 21 de maio de 2023

Antiga Estátua do Cacique Tingui, Entrada do Parque Tingui, Curitiba, Paraná, Brasil










 

Antiga Estátua do Cacique Tingui, Entrada do Parque Tingui, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia


Nota do blog 1: Vemos nas imagens a antiga estátua do Cacique Tingui, na entrada do Parque Tingui. Posteriormente a estátua foi removida para ser restaurada, onde sofreu também algumas modificações, sendo reinstalada na Praça Brasil 500 Anos, construída no mesmo parque.
Nota do blog 2: A estátua do Cacique Tindiquera é de autoria do artista plástico Elvo Benito Damo. A lenda conta que Tindiquera seria o responsável por indicar a área em que deveria ser instalada a então Vila Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, região que atualmente corresponde à Praça Tiradentes. A estátua, esculpida em bronze, é feita em tamanho real e acompanha o varapau (espécie de cajado), o qual o Cacique havia demarcado o território curitibano, além de uma pinha para simbolizar um dos ícones do Estado do Paraná.
Nota do blog 3: As imagens 1, 2 e 3 mostram a estátua original, a imagem 4 mostra a restauração e, finalmente, a imagem 5 mostra a estátua atual na Praça Brasil 500 Anos.

Estátua Cacique Tingui, Praça Brasil 500 Anos, Parque Tingui, Curitiba, Paraná, Brasil







Estátua Cacique Tingui, Praça Brasil 500 Anos, Parque Tingui, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia

Texto 1:
Curitiba completará 316 anos no próximo domingo (24/03/2009). Nas comemorações, talvez se fale sobre o mito da fundação da cidade, transposta de um povoado insalubre nas margens do Rio Atuba até a atual Praça Tiradentes. A mudança de endereço teria sido sugestão da santinha que protegia aqueles pioneiros, uma imagem de Nossa Senhora da Luz que sempre aparecia olhando, ao amanhecer, para onde hoje é o centro da cidade, mesmo que fosse mudada de posição todas as noites.
A orientação divina, conta a história, foi corroborada pelo cacique Tindiquera, da tribo dos Tinguis, amigos do homem branco. Ele é que teria escolhido o exato local para erguer a futura vila. Fincou uma vara no chão e disse: "Coré etuba", ou, em bom português, "muito pinhão", indicando que naquela região havia fartura daquela semente para alimentar a população.
Esse teria sido o batismo da cidade, a terra dos pinheirais. Ao menos essa é a versão que se tornou mais conhecida. Mas, recentemente, pesquisadores como Francisco Filipak e Valério Hoerner Júnior, ambos da Academia Paranaense de Letras, têm questionado essa interpretação, do mesmo modo que a certeza de que o nome da cidade seria uma alusão à abundância de araucárias.
O argumento é de que o termo "coré", em tupi-guarani, significa "porco". E é "curiy" a palavra indígena para "pinhão" ("tuba" ou "tiba" significa "muito"). Portanto, o cacique queria dizer, ao indicar o local ideal para a nova vila, não aquilo o que os pioneiros conseguiam ver a sua volta: os imensos pinheirais. Mas sim que, nas redondezas, havia muitos porcos para fornecer carne. Diversos relatos de viajantes que passaram pelo Primeiro Planalto do Paraná na época, aliás, fazem menção à profusão de catetos na região.
O fato é que, por muito tempo, a cidade inclusive teve dupla grafia: ora aparecia Curityba (terra dos pinheirais) ora Coritiba (terra dos porcos, desculpem-me os torcedores do Coxa que possam desde já se sentir ofendidos, mas isso é etimologia).
A grafia do nome da cidade só veio a ser definida oficialmente em 1919, por uma resolução da Câmara Municipal. A cidade passou a se chamar definitivamente Curityba que, após a reforma ortográfica de 1943, virou Curitiba. Assim, por decreto, a cidade ficou sendo a terra dos pinhões e não a dos porcos abundantes.
PS: A história da denominação de Curitiba é contada com detalhes no ensaio Curitiba e suas variantes toponímicas, de Francisco Filipak, editado em 1999. Texto de Felipe Martins / Gazeta do Povo.
Texto 2:
Não há quem não tenha caminhado pelo centro de Curitiba e não tenha perambulado pela região da Praça Tiradentes. É neste ponto que existe uma estrutura que representa o poder legalmente constituído do governo português e a caracterização de Curitiba como vila, em 29 de março de 1693. Foi ali, portanto, o ponto de início do desenvolvimento da capital paranaense.
Os garimpeiros que vinham até essa região não fixavam residência. Os poucos que optavam por se estabelecer na localidade estabeleciam-se na pequena povoação de nome “Vilinha”, localizada nas margens do rio Atuba. No local foram construídas algumas palhoças.
O historiador Ruy Wachowicz escreve que um membro da família Soares do Valle, tradicional na província de São Paulo, teria se desentendido com o governo local e acabou embrenhando fuga em direção ao atual município de Curitiba. Estabeleceu-se ali com a esposa e filhos, justamente às margens do rio Atuba.
Provavelmente por causa da umidade da região, os moradores da Vilinha resolveram escolher outro ponto para se instalar. Conta uma antiga lenda que para manter uma boa relação com os indígenas que habitavam a região, esses primeiros e incipientes povoadores convidaram um cacique indígena para indicar-lhes o local mais apropriado.
“Depois de procurar demoradamente um bom lugar, fincou uma vara no chão, dizendo: Coré-etuba, isto é, muito pinhão aqui. Desta expressão do cacique Tingui surgiria o nome da futura capital dos paranaenses”, escreve Wachowicz.
Não há comprovação histórica que ateste a veracidade desta lenda. No entanto, o fato é que muitos povoadores começaram a se interessar pela localidade. Motivados, sobretudo, pela exploração de ouro e, também, para prear índios para servirem de escravos. Porém, essas bandeiras passavam sem deixar povoadores.
Apenas um ou outro era atraído – foi o que aconteceu com os primeiros “moradores” portugueses da futura Curitiba, o bandeirante Baltazar Carrasco do Reis e Mateus Leme. O historiador Renato Mocellin faz uma ressalva: não há uma unanimidade quando se fala que Coré-etuba signifique de fato “muito pinhão”.
“Há pesquisadores que discordam dessa versão”. Um desses autores é Francisco Filipak, escritor, linguista e professor brasileiro, membro da Academia Paranaense de Letras, que faleceu em 2010. “A tradução correta de ‘Coré-etuba’ é coré: porco + tuba, duba: bastante; bastante porco… foi este o sentido que o nativo teria dado às suas palavras.
Mocellin atesta que na região proliferavam os catetos, ou seja, porcos-do-mato.
“De qualquer forma, houve a mudança. Se a história contada pela tradição estiver certa, o tal Cacique, cujo nome não sabemos, deu uma indicação preciosa para aqueles desanimados povoadores. Local seco, alto, tendo nas proximidades dois rios: o Belém e o Ivo”, afirma Mocellin.
Foi a partir deste ponto – com um incipiente e irregular núcleo populacional – que se irradiou o início do desenvolvimento de Curitiba. Texto de Diego Antonelli / Tribuna PR.
Nota do blog: Imagens de 2023 / Crédito para Jaf.

Praça Brasil 500 Anos, Parque Tingui, Curitiba, Paraná, Brasil









Praça Brasil 500 Anos, Parque Tingui, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia



 

Memorial Ucraniano, Curitiba, Paraná, Brasil



















Memorial Ucraniano, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia


Localizado no Parque Tingui, o Memorial Ucraniano foi construído em homenagem ao centenário da imigração ucraniana em Curitiba. 
Era o ano de 1891 quando oito famílias vindas da Ucrânia chegaram à cidade e deram início ao processo de imigração que levou mais de 45 mil moradores daquele país à Curitiba.
O memorial é composto de várias casas construídas em estilo bizantino, arquitetura típica da Ucrânia, com destaque para a réplica da Igreja de São Miguel, originalmente construída na Serra do Tigre. 
Além dela, é possível visitar no local uma pequena exposição de pêssankas, os ovos coloridos pintados à mão e característicos da cultura ucraniana. Na área externa do memorial, uma grande escultura faz referência a essa tradição.
O espaço é cercado de muito verde, com árvores que formam um bosque digno de contos de fadas. É um excelente ponto para piqueniques ou simplesmente relaxar em meio à natureza. Ao longo do ano, acontecem festas típicas da Ucrânia nos espaços do memorial, onde também há a venda de artesanatos e uma lanchonete oferece bens básicos de consumo para os visitantes. Texto de Monique Renne / Guia Melhores Destinos.
Nota do blog: Imagens de 2023 / Crédito para Jaf.

Parque Tingui, Curitiba, Paraná, Brasil

















































Parque Tingui, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia

Nota do blog: Imagens de 2023.