Mostrando postagens com marcador Praça José Borges de Macedo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Praça José Borges de Macedo. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 2 de maio de 2024

segunda-feira, 29 de abril de 2024

Placa Comemorativa Original "Pelourinho", Praça José Borges de Macedo, Curitiba, Paraná, Brasil


 

Placa Comemorativa Original "Pelourinho", Praça José Borges de Macedo, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia

Placa original instalada em 1968. Devido ter sido vandalizada (na imagem já se vê), foi substituída por outra. Não sei dizer se foi retirada pela Prefeitura de Curitiba ou furtada.
Nota do blog: Data e autoria não obtidas.

Placa de Identificação da Praça José Borges de Macedo, Curitiba, Paraná, Brasil


 

Placa de Identificação da Praça José Borges de Macedo, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia

Nota do blog: Imagem de 2024.

Fonte Maria Lata D'Água, Praça José Borges de Macedo, Curitiba, Paraná, Brasil

 












Fonte Maria Lata D'Água, Praça José Borges de Macedo, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia


Localizada nas proximidades do Paço da Liberdade, foi inaugurada em 15 de maio de 1996.
Estruturada em concreto, ocupa área de aproximadamente 36 m² e possui um espelho d’água de 60 centímetros de profundidade.
O grande destaque da fonte é uma reprodução da escultura “Água pro Morro”, datada do início dos anos 40, de autoria de Erbo Stenzel, um dos mais importantes artistas plásticos do Paraná. Texto do Curitiba Turismo.
Nota do blog: Imagens de 2024.

Praça José Borges de Macedo, 2024, Curitiba, Paraná, Brasil

































Praça José Borges de Macedo, 2024, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia


Texto sobre a origem da praça:
"Para entender o que ocorreu para que esse logradouro público se transformasse na praça que homenageia o primeiro prefeito municipal de Curitiba é preciso lembrar que o local em que foi construído o Paço Municipal teve também o Mercado Municipal que ficava nos fundos da Cadeia Pública. Antes de construírem o mercado, o espaço era chamado de Largo da Cadeia. Assim, passou a se chamar Largo do Mercado quando ele foi construído em 1873. Em 1890 a praça passou a ser denominada como Praça Municipal. Em 1912 o Mercado começou a ser demolido para, em seu local, ser construído o Paço Municipal, inaugurado em 1916. Em 1928 a Praça passou a se chamar Praça Generoso Marques. Em 1950, o Edifício Hoffmann, que foi construído no espaço em que havia a Cadeia Municipal (consumida por um incêndio em 1899), foi demolido e sua área que foi incorporada ao espaço da Praça Generoso Marques passou, por iniciativa do presidente da Câmara Municipal de Curitiba, Erondy Silvério, a ter o nome do prefeito José Borges de Macedo a partir de 1963. O prefeito já teve uma rua em sua homenagem na época em que seu pavimento era terra batida, mas a rua Borges de Macedo se tornou a rua Ébano Pereira." Texto de Eduardo Eloy Scuissiato.
Nota do blog: Imagens de 2024.
 

Placa "Arcadas do Pelourinho", Praça José Borges de Macedo, Curitiba, Paraná, Brasil


 

Placa "Arcadas do Pelourinho", Praça José Borges de Macedo, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia

Nota do blog: Imagem de 2024.

Arcadas do Pelourinho, Praça José Borges de Macedo, Curitiba, Paraná, Brasil











Arcadas do Pelourinho, Praça José Borges de Macedo, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia

Nota do blog: Imagens de 2024.
 

Placa Comemorativa "Pelourinho", Praça José Borges de Macedo, Curitiba, Paraná, Brasil



 

Placa Comemorativa "Pelourinho", Praça José Borges de Macedo, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia


Pelourinho era uma coluna de pedra ou de madeira, instalada geralmente em praças centrais das cidades e vilas, com o objetivo de ser o símbolo da justiça — e local de castigos físicos aos criminosos e aos negros escravizados. No Brasil Colônia, os pelourinhos representavam o poder da coroa portuguesa, além de servirem como marco zero das vilas — o perímetro delas, chamado de rocio, era calculado a partir do pelourinho, sendo 1,5 km a distância entre ele e cada uma das extremidades da vila.
Sobre o pelourinho de Curitiba, é mais antigo do que a própria cidade. Foi instalado em 4 de novembro de 1668 por Gabriel de Lara, Capitão Mor e Procurador do Marquês de Cascais, Senhor das Terras da Capitania de Paranaguá (Curitiba só foi elevada à condição de vila 25 anos depois, em 1693). Essa informação nos é trazida em uma placa na Praça Borges de Macedo numa pedra comemorativa, instalada em 1968.
Segundo historiador Ermelino de Leão, citado por Rafael Greca, o pelourinho de Curitiba “era um madeiro grosso, lavrado com quatro faces, com as insígnias de quatro argolas de ferro e braços para o alto, tendo no alto como remate um cutelo”. Teria apodrecido com o tempo, sendo logo substituído por outro.
Não coincidentemente, no mesmo local, entre o pelourinho e a Praça Tiradentes, em 1726, foi construída a Casa de Câmara de Cadeia — era costume, no Brasil colonial, a igreja, o pelourinho e a Casa de Câmara e Cadeia estarem próximos, representando o poder espiritual, judiciário e municipal, respectivamente. Sua construção estava entre as determinações do representante da Coroa Portuguesa, Ouvidor Pardinho, em sua passagem por Curitiba em 1721.
O prédio de dois andares abrigava funções administrativas diversas, como a de Câmara Municipal no piso superior, e a de cadeia no piso inferior.
Durante quase 200 anos, a Casa de Câmara de Cadeia foi o símbolo do poder público da cidade de Curitiba. Tamanha era sua importância, que contribuiu para diversos avanços tecnológicos da cidade como um todo. Por exemplo, as primeiras ações de iluminação pública de Curitiba nasceram da demanda de uma melhora na segurança do prédio - em 1848 foram trazidos do Rio de Janeiro e instalados em Curitiba vinte lampiões.
Quem liderou essa iniciativa foi o à época vereador José Borges de Macedo. Borges de Macedo, que hoje dá nome à praça, foi também o primeiro administrador de Curitiba entre os anos de 1833 e 1835 - em um cargo similar ao que seria o de prefeito atualmente.
O edifício da Casa de Câmara e Cadeia apresentava inúmeros problemas — e as condições eram insalubres. Tanto que, em 1898, após um incêndio, o prédio foi desativado para então ser demolido em 1900. No mesmo local foi construído um edifício de três andares que pertencia à família Hoffmann, e que anos depois também seria demolido.
O pelourinho, entretanto, foi demolido muitos anos antes. Ao que tudo indica, segundo o historiador Rocha Pombo, o pelourinho foi demolido às vésperas da Independência do Paraná, em 1853, num período em que o passado colonial já era mal visto — e que o próprio pelourinho já não era mais utilizado. Trecho de texto do Turistória adaptado para o blog por mim.
Nota do blog: A placa mostrada nas imagens não é a original. Ela foi substituída, provavelmente devido a vandalismo. Imagens de 2024.