Mostrando postagens com marcador Quinzinho. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Quinzinho. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 4 de janeiro de 2024

Quinzinho e o Governador Adhemar de Barros, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil

 



Quinzinho e o Governador Adhemar de Barros, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia


Na imagem vemos o Quinzinho, de terno, tirando retrato com o governador Adhemar de Barros, além de outras pessoas.
Não sei dizer o local ou a data, mas deve ser alguma instituição de assistência social, saúde ou escola.
E não sei o que o Quinzinho fazia lá ou se era mais uma brincadeira daquelas que o pessoal fazia com ele.
Também não sei se o governador Adhemar de Barros o conhecia ou sabia de sua condição.
Mas é uma imagem improvável nos dias atuais, alguém concebe o Quinzinho tirando foto com o governador Tarcísio de Freitas?
E reparem que tem até a "clássica" (mais ruim) cena da criança pobre nua na imagem (era comum antigamente).
Naquela época era diferente, havia um acesso maior aos políticos, diferente de hoje.
Talvez, por este motivo, hoje fazem o que fazem, a cobrança é mais difícil.
E não é que não houvesse corrupção, o próprio Adhemar era famoso por este motivo, existia até a música "A caixinha do Adhemar".
Mas fica a impressão que, mesmo cometendo os mesmos erros, construíam coisas mais utéis que os atuais políticos.
Já sobre o Quinzinho, sempre via ele no centro da cidade, especialmente na esquina da Única.
Haviam pessoas que o achavam engraçado, outras tinham medo, uns o achavam um vagabundo, uns ficavam com dó e o ajudavam, uns o levavam para passear, etc.
Tinha fama de malandro, engraçado, brincalhão e pregador de peças (mas também levava o troco, chegou a ser pendurado em um estabelecimento comercial, comer alimentos com purgante, etc).
Na realidade possuía algum tipo de doença/retardo mental, era uma criança no corpo de adulto.
Embora não deixe de ser cruel, na época as pessoas (eu incluso) achavam graça das atitudes que ele tinha devido a doença (esses problemas não eram vistos como hoje) criando sua fama na cidade.
Penso que se vivesse nos dias de hoje, também seria famoso, certamente viralizaria nas redes sociais, criariam perfis para ele, no estilo "Quinzinho zuero", "Quinzinho bolado", etc.
Finalizando, não sei nada sobre sua família, onde morava, etc.
Se alguém souber, escreva nos comentários para complementarmos a lembrança.
Nota do blog 1: Segundo informações obtidas nas redes sociais, Quinzinho chamava Joaquim Teixeira da Silva. Morava na rua Amador Bueno, entre as ruas Prudente de Morais e Campos Salles. Seu pai, o imigrante português João Teixeira da Silva, era dono da lotérica "Vale Quem Tem". Sua mãe chamava Julieta. Tinha três irmãos, Álvaro, Odilon e Oswaldo (dentista, mudou-se para Marília/SP). Também tinha uma irmã, Palmira. Morreu em 20/06/2004.
Nota do blog 2: O local era o pronto socorro da rua Barão do Amazonas (atualmente ocupado pelo SASSOM).



sábado, 12 de fevereiro de 2022

Quinzinho, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil

 


Quinzinho, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia

Ele foi o último personagem folclórico de Ribeirão. Imperou por mais de 60 anos. Seu reduto era a esquina da Única, o café no coração da cidade. Criou o mito da onipresença, era visto, ao mesmo tempo, em vários lugares: nos campos do Comercial e do Botafogo, na UGT (União Geral dos Trabalhadores) no Palmeirinha, no auditório da PRA-7, nadando na chácara dos Javaroni, andando nos trilhos da Mogiana. O mito também envolveu suas origens. Diziam que era de família rica, dono de vários imóveis. Pedia moedas apenas porque sua mãe, na infância, bateu muito em sua cabeça. Era dócil e não tinha vícios, ao contrário de Orelhinha e Peru (Orelhinha bebia muito e era nervoso, Peru era introvertido, taciturno). Joaquim Teixeira da Silva, o Quinzinho, até morrer, no dia 20 de junho de 2004, conviveu em pé de igualdade (ao menos em sua mente) com médicos, doleiros, políticos, jogadores de baralho, jornalistas, comerciantes, industriais. Quando partiu, não deixou substituto.
Nota do blog: Sempre via ele no centro da cidade, especialmente na esquina da Única. Haviam pessoas que o achavam engraçado, outras tinham medo, uns achavam um vagabundo, uns ficavam com dó e o ajudavam, uns o levavam para passear, etc. Tinha fama de malandro, engraçado, brincalhão e pregador de peças (mas também levava o "troco", chegou a ser pendurado em um estabelecimento comercial, comer alimentos com purgante, entre outros). Na realidade possuía algum tipo de doença/retardo mental, era uma criança no corpo de adulto. Embora não deixe de ser cruel, as pessoas achavam graça das atitudes que ele tinha devido a doença (naquela época esses problemas não eram vistos como hoje) criando sua fama na cidade...