Morre o Jornalista Salomão Ésper / Rádio Bandeirantes, São Paulo, Brasil - Artigo
São Paulo - SP
Artigo
Texto 1:
Morreu, na manhã deste domingo (16/03/2025), o jornalista e ícone do rádio brasileiro Salomão Esper, aos 95 anos de idade. Entre 13h e 17h, será realizada a cerimônia de despedida de Salomão, no Funeral Home, na Rua São Carlos do Pinhal 376, na Bela Vista, em São Paulo.
Nascido em Santa Rita do Passa Quatro, no interior paulista, em 26 de outubro de 1929, Salomão iniciou sua carreira como locutor em 1948, na Rádio Cruzeiro do Sul. Após um período de quatro anos na emissora, o jornalista migrou para a Rádio América, pertencente ao Grupo Bandeirantes.
De origem síria, Salomão também se formou como advogado na Faculdade de Direito do Largo São Francisco. Desde 1962, o profissional trabalhou para a Rádio Bandeirantes, onde marcou época no Jornal Gente, de 1978 a 2019. Foram mais de 70 anos de carreira jornalística, dedicados ao rádio brasileiro, sendo 40 destes anos ao lado de José Paulo de Andrade.
Salomão fez grande parte da sua carreira na Rádio Bandeirantes, e marcou época sendo apresentado do Jornal Gente.
Em fevereiro de 2019, Salomão 'passou o bastão' do comando do programa e deixou de participar de maneira diária, realizando participações dentro do programa Rádio Livre.
Nos últimos meses de vida, Salomão viveu no bairro da Aclimação, na capital paulista. A causa da morte não foi divulgada. Texto da Rádio Bandeirantes.
Texto 2:
O jornalista Salomão Ésper morreu neste domingo (16), aos 95 anos, em São Paulo. De carreira longeva, o profissional foi uma das vozes mais conhecidas do rádio brasileiro.
Ésper trabalhou por 57 anos na Rádio Bandeirantes. Na emissora, foi âncora do Jornal Gente de 1978 a 2019. Emprestou também sua voz grave, dicção exemplar e vasto vocabulário à TV Bandeirantes, de 1970 a 1977, no telejornal Titulares da Notícia.
Em outra passagem marcante da carreira, comandou o programa de entrevistas Jogo da Verdade, exibido pela TV Cultura, em 1982. Em janeiro daquele ano, a atração exibiu a última entrevista da cantora Elis Regina, morta no mesmo mês.
Nascido em Santa Rita do Passa Quatro, interior paulista, em 19 de outubro de 1929, Ésper, de família síria, se formou pela Faculdade de Direito da USP (Universidade de São Paulo). A trajetória profissional começou na rádio Cruzeiro do Sul, em 1948.
Quatro anos depois, foi para a Rádio América, propriedade do Grupo Bandeirantes, que lamentou a morte do ex-colaborador, chamando-lhe de "um dos grandes ícones do radiojornalismo brasileiro".
"É com imenso pesar que o Grupo Bandeirantes recebe a notícia do falecimento do jornalista, radialista e advogado Salomão Ésper. Nossa homenagem e nossos sinceros sentimentos à família, amigos e colegas de trabalho por essa grande perda", disse a empresa em nota.
A morte do profissional foi lamentada ainda pela Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão. Para o presidente da entidade, Flávio Lara Resente, Ésper deixa um legado de profissionalismo e competência que será modelo para futuras gerações.
O Sport Club Corinthians Paulista, para o qual o jornalista torcia, referiu-se a ele como um "grande corintiano que viveu com profissionalismo e paixão".
Salomão Ésper era viúvo, deixa três filhos e três netos. Texto da Folha de S. Paulo.
Texto 3:
Hoje, o Brasil se despede de um de seus grandes mestres da comunicação. Aos 95 anos, nos deixou Salomão Ésper, um ícone do radiojornalismo que, por décadas, emprestou sua voz e inteligência ao microfone, informando, inspirando e conectando gerações. Com uma trajetória marcada pela ética, pela elegância e pelo compromisso com a notícia, ele foi mais do que um jornalista — foi um contador de histórias, um mediador de debates e um guardião da informação responsável.
Nascido em São Paulo, Salomão Ésper dedicou grande parte de sua vida ao rádio, tornando-se uma das vozes mais respeitadas e reconhecidas do jornalismo brasileiro. Durante sua longa passagem pela Rádio Bandeirantes, foi peça fundamental na construção de um jornalismo sólido, imparcial e profundo, conduzindo análises políticas e entrevistas marcantes que moldaram a opinião pública. Sua postura serena e precisa diante dos fatos fez dele uma referência incontestável na profissão.
Salomão tinha um dom raro: a capacidade de transformar palavras em pontes. Sua dicção impecável, sua voz grave e acolhedora e sua forma didática de explicar os acontecimentos fizeram com que sua presença nos lares brasileiros fosse muito mais do que uma simples fonte de informação — era um conforto em tempos de incerteza.
O rádio sempre foi sua casa. E, como todo grande comunicador, ele compreendia a importância do diálogo, da escuta atenta e do respeito pela audiência. Mais do que repórter ou âncora, Salomão Ésper foi um mestre para muitos profissionais que hoje seguem os passos da comunicação radiofônica. Seu legado transcende as ondas sonoras: está na memória afetiva de quem cresceu ouvindo suas análises, nos ensinamentos que transmitiu e na ética que sempre defendeu.
Fica aqui, pelo Mundo RH, nossa homenagem a este gigante do rádio. Que sua voz continue ecoando na história do jornalismo e na lembrança de todos que tiveram o privilégio de ouvi-lo.
Descanse em paz, Salomão Ésper. O microfone do céu hoje ganha uma nova grande voz. Texto do Mundo RH.
Nota do blog: Data e autoria não obtidas.