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terça-feira, 7 de janeiro de 2025

Rua Piratininga com Avenida Radial Leste, 1957, Bairro do Brás, São Paulo, Brasil


 

Rua Piratininga com Avenida Radial Leste, 1957, Bairro do Brás, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia

Em 1957, o fotógrafo Domício Pinheiro registrou um momento histórico: a esquina da rua Piratininga com a nova avenida Radial Leste, no bairro do Brás.
Nota do blog: Data 1957 / Foto de Domício Pinheiro.

terça-feira, 26 de maio de 2020

sábado, 16 de maio de 2020

Antiga Escola Profissional Masculina, Atual Fórum do Brás, São Paulo, Brasil





Antiga Escola Profissional Masculina, Atual Fórum do Brás, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia



Criada em 28 de setembro de 1911, no decreto n. 2118-B, pelo então governador Manuel Joaquim de Albuquerque Lins, com a denominação de Escola Profissional Masculina, a atual Escola Técnica Estadual “Getúlio Vargas”, ao longo dos quase 100 anos de existência, teve várias denominações:
Escola Profissional Masculina (1911 – 1931);
Escola Profissional e Industrial de São Paulo (1931 – 1933);
Instituto Profissional Masculino (1933 – 1942);
Escola Técnica de São Paulo (1942 – 1943);
Escola Técnica “Getúlio Vargas” (1943 – 1965);
Colégio Industrial Estadual “Getúlio Vargas” (1965 – 1972);
Centro Interescolar de Ensino Técnico (1972 – 1976);
Centro Estadual Interescolar “Getúlio Vargas” (1976 – 1982);
Escola Técnica Estadual “Getúlio Vargas” (1982 até hoje).
A Escola Profissional Masculina inicia suas atividades em prédio alugado com
galpão anexo (oficinas), na rua Müller nº 4, bairro do Brás, São Paulo, próximo ao largo da Concórdia.
Nos primeiros anos de atividade o ensino ministrado pela Escola Profissional
Masculina era bastante elementar, com seções de serralheria, ferraria, carpintaria, marcenaria, pintura, escultura artística e outras, que atendia as necessidades do incipiente parque industrial de São Paulo. Com a eclosão da I Grande Guerra (1914) que fez cessar as importações, Francisco de Paula Rodrigues Alves, governador de São Paulo, acreditando no crescimento da demanda dos cursos ministrados pela Escola Profissional Masculina, durante uma visita à Escola, comunica sua decisão ao Prof. Aprigio de Almeida Gonzaga, diretor da Escola, de construir a nova sede, mais ampla, para o aumento de sua capacidade. O novo prédio foi construído na rua Piratininga, 115, no mesmo bairro do Brás, para onde as atividades escolares foram transferidas em 1917.
Já na primeira década de funcionamento, a Escola se transforma em uma
instituição de projeção nacional, tanto na formação de profissionais de indiscutível competência, fabricando inclusive, em 1917, o primeiro automóvel brasileiro, totalmente nacional.
Em 1918, na trágica epidemia gripal, a gripe “espanhola”, que assolou a cidade
matando mais de cinco mil paulistanos, a Escola Profissional Masculina
interrompeu suas atividades escolares por determinado período, transformando-se num hospital com 300 leitos, tendo socorrido e assistido os doentes, vítimas da gripe.
No conflito armado da Revolução de 1932, a Escola Profissional Masculina fabricou caldeirões e granadas para as frentes de combate, participando da maior mobilização popular da história paulista, onde homens, mulheres, estudantes, políticos e industriais participaram da revolta que deu origem à nova constituição brasileira.
Mesas, armários, camas, guarda-roupas e uma variedade de móveis para
residências, escritórios, indústrias foram produzidos com matérias primas de
árvores nativas brasileiras, pelos alunos dos cursos de marcenaria e entalhação da escola. Tornos, frezas, serras circulares, plainas, equipamentos diversos para fins industriais também foram construídas por alunos mecânicos sob orientação dos mestres.
Nas décadas de 1920, 30 e 40 a Escola é uma referência da cidade de São Paulo. Várias autoridades estrangeiras e brasileiras visitaram a Escola. O Presidente da República Getúlio Vargas esteve em visita à escola por duas vezes. Estiveram também os governadores de São Paulo Armando de Salles Oliveira, Ademar Pereira de Barros, Lucas Nogueira Garcez e o interventor federal Fernando Costa.
Nota do blog: Data e autoria não obtidas.