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quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

Toyota Corolla Cross 2026, Brasil

 









Toyota Corolla Cross 2026, Brasil
Fotografia


Já é 2026 para a Toyota. Mal passamos da primeira quinzena de janeiro e a fabricante japonesa anuncia o lançamento da linha 2026 do Corolla Cross. Como o SUV médio acabou de passar por uma reestilização, lançada na linha 2025, a versão deste ano traz poucas novidades entre os equipamentos. Mas aproveitaram para tirar de linha a versão XRV Hybrid, justamente a mais barata com o sistema híbrido.
A partir de agora, o Corolla Cross 2026 passa a contar com a central multimídia Toyota Play 2.0, que trocou a tela de 9” por uma de 10”, com Apple CarPlay e Android Auto sem fio, além de utilizar porta do tipo USB-C. O sistema utiliza um software bem mais recente, mudando todo o layout e promete ser bem mais ágil do que o modelo antigo.
Outra novidade está na adição da câmera 360°, disponível nas versões XRX, GR-Sport e XRX Hybrid, mostrando a imagem ao redor do veículo durante manobras. As mesmas variantes ganharam o Toyota Serviços Conectados, um sistema que conecta o carro a um aplicativo no celular, mostrando o status do veículo, lembrete de revisões, dados de consumo de combustível e mais.
Este serviço tem uma versão paga que inclui mais funções como rastreamento e imobilização do veículo à distância, alerta de acidente (enviando uma mensagem para os serviços de emergência), e alerta de limite de velocidade e localização. Os 12 primeiros meses são gratuitos e, depois disso, será cobrada uma mensalidade. A fabricante ainda oferece um plano adicional de Wi-Fi para até oito dispositivos.
Com a chegada da linha 2026, a Toyota passa a contemplar o Corolla Cross no programa Toyota 10, oferecendo garantia de até 10 anos para o veículo. O plano não tem nenhum custo e é renovado a cada 12 meses ou 10.000 km, contemplando peças da carroceria, sistema de arrefecimento, componentes elétricos e eletrônicos, motor, transmissão e freios até o limite máximo de 60 meses, chegando a 120 meses ao somar com a garantia inicial, e 200.000 km (100.000 km para veículos de uso comercial).
Para ter direito à garantia após os 5 anos iniciais, os clientes devem fazer as revisões programadas nas concessionárias da marca. O benefício será retroativo, valendo também para carros vendidos ano/modelo 2021/2022, ou seja, desde que o SUV médio chegou ao Brasil.
Versões do Toyota Corolla Cross 2025:
Corolla Cross XR 2.0
Corolla Cross XRE 2.0
Corolla Cross XRX 2.0
Corolla Cross GR-Sport 2.0
Corolla Cross XRX Hybrid Premium
Há um porém. O utilitário passa a ser vendido em cinco versões, encerrando a oferta da versão XRV Hybrid. Era a mais acessível com a motorização 1.8 combinada ao sistema híbrido pleno (HEV).
A Toyota explica que “mudança foi devido a uma readequação de portfólio do modelo na linha 2026” e que o Corolla Cross Hybrid seguirá sendo comercializado na versão XRX. Dados de venda mostram que o XRV Hybrid correspondia a 30% das vendas do SUV com o sistema híbrido HEV.
Sem mudanças mecânicas, segue utilizando o motor 2.0 aspirado de quatro cilindros, gerando até 175 cv e 21,3 kgfm quando abastecido com etanol. Trabalha com uma transmissão automática do tipo CVT, com dez marchas simuladas e uma engrenagem mecânica. Já o sistema híbrido pleno combina o 1.8 de 101 cv e 14,5 kgfm a dois propulsores elétricos de 72 v e 16,6 kgfm. A potência combinada é de 122 cv. Texto de Nicolas Tavares / Quatro Rodas.

domingo, 2 de junho de 2024

Fábrica da Toyota, Década de 60, São Bernardo do Campo, São Paulo, Brasil




Fábrica da Toyota, Década de 60, São Bernardo do Campo, São Paulo, Brasil
São Bernardo de Campo - SP
Fotografia


A Toyota cumpriu a promessa e encerrou as atividades no ABC Paulista. A fábrica de São Bernardo do Campo (SP) produziu as últimas peças no dia 11/11/2023 e teve os portões fechados de forma definitiva no dia 16/11/2023.
Em nota, a Toyota confirmou que "finalizou o processo de transferência das operações" e que "a unidade de SBC deixa de operar".
O anúncio do fechamento aconteceu em abril de 2022. Na época, a Toyota disse que iria desativar a unidade de forma gradual até novembro de 2023 e que os 550 funcionários poderiam escolher entre a transferência para uma das fábricas da empresa no interior de São Paulo e um plano de demissão voluntária (PDV), ambos com condições especiais.
A fábrica de São Bernardo era a sede administrativa da Toyota e também produzia peças para a linha de motores em Porto Feliz (SP) e componentes de exportação para a montagem do motor do sedã Camry, nos Estados Unidos.
As outras unidades da Toyota no Brasil estão localizadas em Sorocaba, de onde saem Yaris e Corolla Cross, Indaiatuba, responsável pela produção do Corolla e Porto Feliz, onde são feitos motores.
Inaugurada em 1962, a fábrica de São Bernardo do Campo é uma das primeiras do país. Para a Toyota, tem importância ainda maior, já que marcou o início da expansão industrial - foi a primeira fora do Japão.
Naquela época, a marca decidiu que produziria o jipe Land Cruiser. Não conhece? É porque o modelo ficou conhecido como Bandeirante. Durante décadas, ele foi o único Toyota nacional. Até que nos anos 1990 a empresa resolveu construir uma nova fábrica e passar a produzir o Corolla no país. Texto de André Paixão / Auto Esporte.

sexta-feira, 31 de maio de 2024

Toyota Corolla 1968, Japão

 































Toyota Corolla 1968, Japão
Fotografia

Primeira geração do Toyota Corolla.
Nota do blog: Data e autoria não obtidas.



Sociedade Comercial Arpagral Ltda / Representante Toyota no Brasil, São Paulo, Brasil

 


Fachada da primeira linha de montagem da Toyota no Brasil.


Toyota Land Cruiser FJ25.


Raríssimo Arpagral Toyota Land Cruiser FJ25, a gasolina, importado pela Arpagral e encarroçado no Brasil.


Plaqueta de identificação do Toyota Land Cruiser FJ25.


Arpagral, primeira linha de montagem da Toyota no Brasil.


Fachada da primeira linha de montagem da Toyota no Brasil.


Sociedade Comercial Arpagral Ltda / Representante Toyota no Brasil, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia 


O Brasil foi o primeiro país a ter uma fábrica da Toyota fora do Japão, em 1958. Antes disso, porém, a marca já tinha um representante exclusivo por aqui: era a Sociedade Comercial Arpagral Ltda, cujo principal negócio era importar chassis de veículos comerciais da Toyota e adaptá-los com motores a diesel Mercedes-Benz.
Assim, a primeira linha de montagem Toyota no Brasil, não é a da fábrica em São Bernardo do Campo, mas sim um galpão da Arpagral localizado na Rua do Manifesto, número 2900, na cidade de São Paulo.
Após receber os chassis e adaptá-los ao motores diesel, o passo seguinte era mandá-los para encarroçadores que os transformavam em micro-ônibus e lotações. O mesmo importador também vendia aqui chassis da Isuzu — fábrica rival da Toyota no Japão.
A Arpagral trazia ainda os jipes Land Cruiser FJ-25 com motor de seis cilindros em linha a gasolina que a Toyota clonara dos Chevrolet. Os chassis podiam ser vestidos com carrocerias brasileiras ao gosto do cliente. Vieram até alguns carros de passeio Toyopet Crown. Na fachada da empresa, um letreiro anunciava toda a linha: "Automóvel, furgon, caminhonete, caminhão, ônibus, jeep e jipão etc".
Comandados por Ichiro Nishitani, um enérgico japonês naturalizado brasileiro, os negócios da Arpagral incluíam uma indústria de pesca na Ilha Grande (RJ), atividades gráficas e até a fabricação de meias e brinquedos.
Em 1º de novembro de 1955, o jornal O Globo publicou uma nota onde se lia que a Toyota estava interessada em montar uma fábrica de jipes em Santa Luzia (MG).
A ideia foi adiante — não em Minas, mas em São Paulo, quando, em abril de 1956, chegaram do Japão um vice-presidente da Toyota e um executivo que trabalharia com Nishitani na implantação de uma empresa de capital misto.
A produção do Land Cruiser começou em 1958. Em 1962, uma nova fábrica foi inaugurada em São Bernardo do Campo, o jipe ganhou motor Mercedes e foi rebatizado de Bandeirante.
Por causa de seus outros negócios, Nishitani (que chegou a ser diretor vice-presidente da Toyota do Brasil) faliu em 1967. Até morrer, em 2002, aos 85 anos, trabalhou na tentativa de se reerguer. Texto de Jason Vogel.
Nota do blog: Data e autoria das imagens não obtidas.

terça-feira, 28 de maio de 2024

Sociedade Comercial Arpagral Ltda / Representante Toyota no Brasil, Década de 50, Rua do Manifesto, Ipiranga, São Paulo, Brasil

 












Sociedade Comercial Arpagral Ltda / Representante Toyota no Brasil, Década de 50, Rua do Manifesto, Ipiranga, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia


Fotos mostram os caminhões que eram montados na rua do Manifesto, bairro do Ipiranga, em 1952, pela Sociedade Comercial Arpagral Ltda, então representante da Toyota no Brasil.
As casas das imagens ficam na rua do Grito, a maioria está descaracterizada.
Já o galpão da rua do Manifesto mantém sua estrutura original.
Oficialmente, a Toyota chegou no Brasil em 1958, com uma fábrica em São Bernardo do Campo.
Nota do blog: Imagens 1, 2 e 3, data 27/07/1952, autoria não obtida / Imagem 4, data 19/08/1952, Correio Paulistano / Imagem 5, data não obtida, crédito para Sociedade Comercial Arpagral Ltda / Imagens 6 e 7, data 03/2023, credito para o Google Maps.

domingo, 5 de maio de 2024

Toyota Corolla Cross 2025, Brasil

 

























Toyota Corolla Cross 2025, Brasil
Fotografia


O primeiro SUV nacional da Toyota foi lançado em março de 2021, com a responsabilidade de carregar o nome do carro mais vendido da marca e ainda superá-lo em vendas, assim como o rival, Jeep Compass, conseguia.
Passados exatos três anos, é possível afirmar que o Corolla Cross teve êxito no mercado, pois praticamente empatou em vendas com o sedã em 2023 e, no primeiro trimestre de 2024, está em vantagem. Já em relação ao rival, o SUV da Toyota não ultrapassou em nenhum mês as vendas do Compass, que se mantém como SUV médio mais vendido do país.
Como já era esperado, e se tornou hábito na indústria automotiva, o Toyota recebe agora seu primeiro facelift de meio de geração. O Corolla Cross 2025 ficou irreconhecível na dianteira ao adotar um novo conjunto óptico mais afilado com uma assinatura em led no meio da peça.
Na parte superior há quatro lâmpadas de led que servem tanto como luzes diurnas (DRLs) como setas sequenciais – que fazem um movimento ascendente na cor laranja aos comandos dos indicadores de direção ou de pisca-alerta. Na parte inferior, está o farol de led em uma parábola.
O para-choque frontal também foi renovado com entradas de ar laterais maiores. A grade em preto foi substituída por uma textura em forma de colmeia diretamente na carroceria.
Na lateral, o que o SUV da Toyota tem de diferente são as rodas, com novo desenho, e um aplique prateado na parte superior dos vidros, ele começa na coluna dianteira e se estende até a traseira, após a vigia – uma solução que dá efeito de amplitude, causando a impressão de que o SUV é maior do que realmente é.
Já na traseira, o para-choque continua o mesmo e é acompanhado logo abaixo pelo polêmico abafador do escapamento. E a solução para disfarçá-lo é a mesma que foi adotada na linha 2023, após uma enxurrada de reclamações dos clientes: pintar de preto.
As lanternas, por sua vez, têm uma nova disposição na parte transparente e continuam de led.
Toda atualização de estilo segue o modelo lançado na Tailândia, porém por lá o SUV traz teto solar panorâmico e por aqui o Corolla Cross continua com o tradicional, que só cobre a primeira fileira de bancos.
O interior muda para melhor ao passar a oferecer o mesmo quadro de instrumentos digital do Corolla com 12,3 polegadas – o modelo anterior tinha 7”, mas continua disponível na linha na versão de entrada (XR 2.0). O mostrador traz riqueza de informações, imagem de alta qualidade e bons contrastes, e o motorista pode personalizar quais dados prefere que sejam apresentados.
A central multimídia acompanha a evolução do sedã, que na linha 2024 recebeu essa atualização no interior. Ela passa a ter 9 polegadas e conexão sem fio com Android Auto e Apple CarPlay. Perde todos os botões físicos na moldura, inclusive os giratórios, e passa a ter apenas quatro clicáveis e integrados ao design da peça.
A multimídia flutuante não está completamente integrada ao painel, o que passa a impressão de ser um acessório, meio postiço, mas evoluiu e está mais moderna – inclusive pela adoção do carregador de indução no console.
No acabamento, o SUV traz uma nova padronagem de bancos e o painel frontal exibe costuras aparentes. Há a combinação de materiais macios ao toque com plástico rígido, mas a manufatura é elogiável, sem rebarbas e com peças bem encaixadas. O painel das portas continua com revestimento emborrachado e os puxadores receberam uma moldura em preto brilhante.
A linha 2025 continua oferecendo versões híbridas, equipadas com o motor 1.8 flex que trabalha no eficiente ciclo Atkinson para gerar 101 cv e dois motores elétricos instalados dentro da transmissão com 72 cv. A potência combinada foi mantida em 123 cv.
Já as mais baratas, de entrada, continuam restritas a apenas um único motor: o 2.0 aspirado com injeção direta e indireta, que agora perdeu 2 cv tanto abastecido com etanol quanto com gasolina e 0,5 kgfm de torque. Sem mudar os regimes de potência e torque máximos. Antes, o motor oferecia 177 cv com etanol e 169 cv com gasolina, além de 21,4 kgfm, com ambos os combustíveis.
Agora, são 175 cv (na gasolina) e 167 cv (no etanol) a 6.600 rpm e 20,8 kgfm a 4.400 rpm. E ele segue casado com o câmbio CVT de dez marchas, sendo a primeira delas por engrenagem – que oferece arrancadas mais rápidas.
Essa mudança na potência e torque é para se adequar às novas regras de emissões do Proconve (Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores) na fase L8, que entra em vigor no fim de 2025.
Outra atualização no motor 2.0 foi a adoção do sistema ORVR (Onboard Refueling Vapor Recovery). Ele é composto por um conjunto de filtros para controlar os gases (nocivos ao meio ambiente e à saúde) provenientes do tanque de combustível em duas situações: durante o abastecimento e em longos períodos de estacionamento diurnos. Esse sistema já equipa o Corolla 2024 e também outros SUVs compactos nacionais como Hyundai Creta e Renault Duster.
A unidade testada, mostrada aqui, é uma versão XRX, topo de linha entre as equipadas com motor 2.0 aspirado. Na aceleração de 0 a 100 km/h, não houve alteração, na comparação com o modelo anterior. Enquanto o novo cravou 10,4 segundos, o antigo fez em 10,5 segundos.
As retomadas foram muito próximas também e o SUV atualizado foi no máximo 0,4 segundos mais lento, na retomada de 40 a 80 km/h, em Drive.
A Toyota afirma que fez modificações aerodinâmicas para que a mudança no motor não afetasse o desempenho. Deu certo. Mas o objetivo de reduzir o consumo já não foi tão bem-sucedido. Enquanto o Corolla Cross 2025 fez médias de consumo de 11,3/13,3 km/l (cidade/estrada) o modelo anterior conseguiu 12/15,4 km/l. Uma diferença significativa: rodando 0,7 km/l a menos, no ciclo urbano, e 2 km/l a menos, no rodoviário.
Outro comportamento do motor observado, tanto ao volante quanto nas nossas medições, foi o aumento do ruído na cabine; o barulho do motor claramente se faz mais presente na cabine. No uso normal, o barulho ficava incômodo em situações em que se aumentava o giro do motor, em uma ultrapassagem, por exemplo.
No campo de provas, em rotação máxima, medimos 74,4 dBA no interior, enquanto no SUV anterior obtivemos 64,8 dBA. O motor ficou mais barulhento e o isolamento acústico não correspondeu, se mostrando insuficiente para filtrar os ruídos.
Assim que foi lançado, o Corolla Cross recebeu críticas por adotar suspensão traseira por eixo de torção, enquanto as versões vendidas no exterior saíram com sistema multilink, como o sedã vendido aqui.
A esperança era que agora a suspensão independente também fosse adotada aqui. Mas não. Menos mal que, mesmo com as limitações naturais, o eixo de torção empregado dá conta do recado, sendo eficiente para uma condução urbana ou mesmo rodoviária, no limite da via. Na pista, o conjunto de suspensões do SUV se mostrou competente ao segurar a carroceria em curvas acentuadas, sem permitir rolagem acentuada.
No conteúdo, desde a linha 2023, o Corolla Cross passou a contar com o pacote Toyota Safety Sense em toda a gama, antes restrito apenas aos modelos híbridos. O pacote inclui alerta pré-colisão, frenagem autônoma de emergência e sistema de alerta e permanência em faixa. Também há o recurso que desliga o farol alto automaticamente quando há veículos no sentido oposto (AHB) e o piloto automático adaptativo, agora disponível para todas as velocidades. O alerta de ponto cego só está disponível nas versões mais caras, com motor 2.0 ou nas versões híbridas.
Outra novidade é a adoção de mais dois sensores de estacionamento dianteiros, totalizando quatro (na parte traseira já eram quatro) e o sistema de suporte à frenagem de estacionamento (que atua nos freios nas manobras de baliza) – também restritos às versões topo de linha. E no novo modelo a abertura da tampa do porta-malas é elétrica e pode ser aberta com a aproximação dos pés abaixo do para-choque traseiro.
E, para completar a lista de comodidades na linha 2025, o freio de estacionamento é eletrônico com função autohold em substituição ao antiquado freio acionado pelo pé – típico apenas em picapes grandes e médias.
O Corolla Cross foi o Grande Campeão da pesquisa Os Eleitos 2023 e, portanto, é um modelo amado pelos seus donos. Os atributos mais elogiados foram os relacionados ao desempenho: rapidez de arranque, facilidade de ultrapassagem, consumo na estrada e design. E, diante desse fato, é compreensível que o motor tenha sido apenas atualizado (embora o consumo tenha piorado) e todos os outros componentes dinâmicos tenham se mantido inalterados. O design já pedia uma atualização.
A Toyota optou por oferecer um reajuste de menos de 1% para as versões com motor a combustão (de entrada) e manter os mesmos valores das opções híbridas. A intenção é aumentar a participação dos SUVs híbridos flex nas vendas, que atualmente representam 30% do total partindo de R$ 202.690.
Já a versão testada na linha 2025 custa R$ 191.790 – exatos R$ 5.200 mais barato que o rival Jeep Compass na versão Longitude e equipado com o motor 1.3 turbo que rende até 185 cv. A briga vai ser acirrada no mercado, mas o fato do Corolla Cross ter tido um aumento pequeno de preço e ostentar mudanças positivas no design e conteúdo o torna atrativo e competitivo.
Teste Toyota Corolla Cross XRX:
Aceleração:
0 a 100 km/h: 10,4 s
0 a 1.000 m: 31,6 s / 169 km/h
Retomadas:
D 40 a 80 km/h: 4,8 s
D 60 a 100 km/h: 5,7 s
D 80 a 120 km/h: 7,2 s
Frenagens:
60/80/120 km/h a 0: 18,9/27,9/68,1 m
Consumo:
Urbano:11,3 km/l
Rodoviário: 13,3 km/l
Ruído interno:
Neutro/RPM máx. 38,2/74,4 dBA
80/120 km/h 67,6/74,8 dBA
Velocidade real a 100 km/h:
93 km/h
Rotação do motor a 100 km/h:
1.500 rpm
Volante:
2,5 voltas
Ficha técnica – Toyota Corolla Cross XRX 2.0 Flex:
Preço:
R$ 191.790
Motor:
Flex, dianteiro, transversal, 4 cilindros, 1.987 cm3, 80,5 x 97,6 mm, 16V, 175/167 cv a 6.600 rpm, 20,8 kgfm a 4.400 rpm
Câmbio:
CVT, 10 marchas, tração dianteira
Suspensão:
McPherson (diant.) / eixo rígido (tras.)
Freios:
Disco ventilado (dianteira) e disco sólido (traseira)
Direção:
Elétrica
Rodas e pneus:
Liga leve, 225/50 R18
Dimensões:
Comprimento 446 cm, largura 182,5, altura 162 cm, entre-eixos 264 cm, tanque 47 litros, peso 1420 kg, porta-malas 440 litros. Texto Isadora Carvalho.