Mostrando postagens com marcador Trianon. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Trianon. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 1 de maio de 2024

Monumento a Nossa Senhora da Paz, Fortaleza, Ceará, Brasil


 

Monumento a Nossa Senhora da Paz, Fortaleza, Ceará, Brasil
Fortaleza - CE
Trianon N. 23
Fotografia - Cartão Postal


Localizado na Praça do Carmo, junto ao patamar da respectiva Igreja Matriz, encontra-se um expressivo monumento dedicado a Nossa Senhora da Paz, instalado em um pedestal de alvenaria.
A ideia da colocação do monumento partiu dos senhores Milton de Sousa Carvalho e Adolfo G. de Siqueira, sendo custeado por subscrição popular, em razão de um voto feito para que o estado voltasse à sua normalidade, diante de situações extraordinárias que então se passavam no campo político.
No início do ano de 1912, o Ceará, como outros estados da federação, esteve envolvido em lutas internas que alteraram profundamente o seu mecanismo político-administrativo. 
No referido ano, tendo sido deposto o presidente Nogueira Accioly, assumiu o governo um dos seus vice-presidentes, para entregar meses depois, a direção do Estado ao coronel Marcos Franco Rabelo.
Este ia em meio ao seu quadriênio presidencial quando irrompeu, em Juazeiro, um movimento sedicioso, chefiado pelo Dr. Floro Bartolomeu, sob o manto protetor do Padre Cícero. Toda a região sul do estado foi, sem grande esforço, dominada pelos rebeldes que, dia a dia, se aproximavam da capital, ameaçando invadi-la a fim de tomarem o poder das mãos do coronel Franco Rabelo.
Tal fato, como era natural, trouxe inquietação e muita apreensão aos moradores de Fortaleza, pois não se podia avaliar os desatinos que seriam cometidos por uma horda de fanáticos, que embora chefiados por homens responsáveis, não teriam como mantê-los sob controle.
O governo legalmente constituído declarava-se desprovido de meios eficazes para reestabelecer a ordem, já tendo experimentado vários reveses. 
Diante desse cenário, o Governo Federal resolver intervir no Estado, na forma do artigo 6º da CF, e de uma hora para outra cessaram as hostilidades, com um novo período de paz se iniciando.
A cidade de Fortaleza não foi atingida e o voto feito a Nossa Senhora da Paz foi cumprido. A imagem da santa veio de Paris, sendo seu assentamento feito por Luiz Gonzaga Flávio da Silva.
O monumento foi inaugurado em 24 de janeiro de 1921, dia em que a igreja católica consagra a santa homenageada. Texto de Eusébio de Sousa.
Nota do blog: Data e autoria não obtidas.

sábado, 30 de abril de 2022

Vista do Pavilhão Antarctica / Trianon, Praça XV de Novembro, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil



Vista do Pavilhão Antarctica / Trianon, Praça XV de Novembro, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia


Novo pavilhão da Antarctica em 1937. No local já esteve a capela de São Sebastião do Ribeirão Preto, demolida em 1905, com utilização do espaço vago em festas da SUV até 1910. Um quiosque octaédrico de alvenaria, coberto por um alto zimbório, foi então construído pela Companhia Cervejaria Antarctica Paulista (Bar da Antarctica). Existiu até a reforma da Praça XV de Novembro, em 1921, quando recebeu esse belo adorno, apelidado de Trianon da Praça XV. Acabou demolido em 1939, tendo a fonte luminosa, ainda existente, ocupado seu lugar.
Crédito da postagem para Eduardo Hanna.

segunda-feira, 18 de outubro de 2021

Pavilhão da Antarctica / Trianon, Praça XV de Novembro, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil


 

Pavilhão da Antarctica / Trianon, Praça XV de Novembro, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia


Imagem da Photo Sport, datada entre 1921-1924, mostrando o Pavilhão da Antarctica / Trianon em primeiro plano e, ao fundo, a cobertura do Coreto. Ao fundo, à esquerda, vê-se a residência do Cel. Quinzinho da Cunha, na esquina da rua General Osório com Álvares Cabral. Ao fundo, à direita, nota-se que ainda não haviam começado as obras de construção do Central Hotel (depois Palace Hotel).
Crédito da postagem para Eduardo Hanna.

sábado, 13 de junho de 2020

Praça XV de Novembro, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil



Praça XV de Novembro, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia 

Nota do blog: Vista do cercado balaustrado, Trianon e Theatro Carlos Gomes.

quarta-feira, 3 de junho de 2020

Trianon, Praça XV de Novembro, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil


Trianon, Praça XV de Novembro, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia

Nota do blog 1: Destaque para a bomba de combustível na parte inferior direita da imagem.
Nota do blog 2: Difícil entender corretamente sobre a disposição das fazendas originárias de Ribeirão Preto, os nomes são tão confusos quanto os diferentes Central Hotel e Hotel Central. A fazenda Retiro era enorme e englobava a fazenda Barra do Retiro, de modo que a margem esquerda do córrego Retiro Saudoso (centro) pertencia à fazenda Barra do Retiro, enquanto a outra, à direita (Campos Elíseos), era ainda fazenda Retiro. Bem menor, 64 alqueires, foi a Barra do Retiro que, doada à igreja, foi incorporada ao seu patrimônio e reconhecida judicialmente em 1856. Antes disso, (1854), os pioneiros fundadores já haviam terraplenado a área planejada para um extenso jardim público que deveria atingir quadriláteros desde a região do Quarteirão Paulista até a prefeitura. Onde esteve o Trianon da praça XV (foto), foi o local escolhido para erguerem a antiga Matriz (1868), demolida em 1905. Essa área foi a seguir utilizada para a realização de festas, como a dos viajantes e, já em 1910, a Antarctica montou um quiosque provisório para venda de seus produtos. Em 1911, a Antarctica resolveu instalar uma filial em Ribeirão Preto e, nesse local da antiga Matriz, montou um quiosque bem maior e fixo, conhecido como Bar da Antarctica. O Trianon ou novo pavilhão da Antarctica, foi um melhoramento, embelezando o Bar da Antarctica, que foi realizado em 1921 e perdurou até 1939, quando a praça XV de Novembro foi objeto de uma grande reforma, que entre outras coisas, construiu a Fonte Luminosa, existente até hoje. Texto de Eduardo Hanna adaptado para o blog por mim.

sexta-feira, 23 de agosto de 2019

História do Parque Tenente Siqueira Campos / Parque Trianon, São Paulo, Brasil





História do Parque Tenente Siqueira Campos / Parque Trianon, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia


Quem hoje passa pelo Parque Trianon, um pedaço de mata nativa em plena Avenida Paulista, um dos centros financeiros mais importantes da capital paulista, talvez não saiba que o local quase foi fechado ao público e teve grande parte de suas árvores cortadas para se transformar num reservatório de água. Os responsáveis por impedir a ação, proposta pelo governo do Estado, foram os vereadores da Câmara Municipal de São Paulo (CMSP).
Em 1914, época em que ecologia e aquecimento global ainda não eram grandes preocupações, os vereadores Ernesto Goulart Penteado, Raphael Archanjo Gurgel e Antonio Baptista da Costa, membros da Comissão de Obras da Câmara, emitiram parecer contrário à transformação do parque alegando que “o clima de hoje não é mais o de outrora” e “não há quem ignore os males ocasionados pela devastação das matas nos arredores da capital”. Constatavam, ainda, que “as águas têm diminuído a olhos vistos, a salubridade (condições de saúde) pública tem sofrido com esse mau hábito da destruição das matas”.
Com essas justificativas, recusaram, o pedido da Repartição de Águas e Esgotos, órgão da administração estadual, que havia solicitado construir um reservatório de água no parque, uma área de 4,86 hectares (48.600 m²) coberta com árvores da mata atlântica, na avenida que já era um dos pontos mais elegantes da cidade.
Outra comissão da Câmara, a de Finanças, composta pelos vereadores Sampaio Vianna, Oscar Porto e Mario do Amaral, apoiou a decisão da Comissão de Obras. A construção do reservatório exigiria a devastação de uma grande parte da mata e, para conservar a limpeza da água, o parque teria de ser interditado ao público, o que dificultaria “seu gozo” pela população, segundo os parlamentares. No mesmo texto, lembram que o local foi criado para “suprir a falta de um parque que servisse de recreio à população daquela zona alta na cidade”.
Os membros da Comissão também sugeriram à Prefeitura que fosse construída uma “rústica ponte” entre as duas quadras do parque, separadas pela Alameda Santos, e colocassem em volta do parque cercas-vivas de roseiras e pés de café.
Quando os vereadores partiram em defesa das árvores, o parque já existia havia 22 anos. O empresário uruguaio Joaquim Eugênio de Lima, responsável pela abertura da Avenida Paulista, ficou impressionado com a beleza da vegetação, no meio da nova via, e decidiu construir um parque. O nome do local escolhido indicava sua principal característica: Alto do Caaguaçu, que na língua tupi significa “mata grande”.
O empreendedor contratou o paisagista francês Paul Villon, responsável por jardins do Palácio do Catete, então sede da Presidência da República, no Rio de Janeiro, e por praças em Belo Horizonte. Por isso, durante seus primeiros anos, o local era conhecido como Parque Villon ou Parque da Paulista. “Fiz o que pude para abrir esta avenida e conservar este belo parque”, orgulhava-se Joaquim Eugênio de Lima.
O parque foi aberto ao público em 3 de abril de 1892, um ano após a inauguração da Avenida Paulista. Três dias depois, o jornal O Estado de S. Paulo recomendava: “àqueles que ainda não visitaram o belo lugar, aconselhamos que o façam, certos de que empregarão seu tempo num passeio delicioso”.
Entretanto, em 1918 o arquiteto inglês Barry Parker, que estava na cidade a serviço da Companhia City para urbanizar um bairro em construção na zona oeste, o Jardim América, fazia críticas. “Esse parque não era mais do que um pedaço de floresta primitiva em sua glória natural, com exceção de algumas trilhas sinuosas que foram dispostas entre as árvores”, diz no livro Two Years in Brazil (Dois Anos no Brasil), em que conta suas experiências em São Paulo. Segundo Parker, o local praticamente não era utilizado pelo público, sendo possível “passar e repassar por ele na Avenida Paulista sem sequer se aperceber de sua existência”.
Em frente ao parque, do outro lado da Avenida Paulista, onde hoje está o Museu de Arte de São Paulo (Masp), era possível ter uma vista do Vale do Riacho Saracura (canalizado nos anos 1920 para a construção da Avenida Nove de Julho) e do Centro da cidade. Naquele mirante, em 1916, foi erguido um belvedere (construção para se observar um panorama) batizado de Trianon. Com projeto do escritório do renomado arquiteto Ramos de Azevedo, no local funcionavam um restaurante de luxo, uma confeitaria, espaços para festas e uma escola de dança de salão para moças e rapazes.
O Belvedere Trianon tornou-se um dos pontos de encontro da elite política, econômica e intelectual da cidade. O sucesso foi tanto que o parque à sua frente passou a ser conhecido como Parque do Trianon e, depois, simplesmente Parque Trianon.
A Prefeitura de São Paulo, com apoio da CMSP, comprou em 1911 o parque e contratou Barry Parker para reformá-lo. Segundo o urbanista, era necessário um esquema que combinasse o local ao Belvedere Trianon, em uma composição arquitetônica que abrisse o parque e o tornasse “utilizável sem destruir nada de sua beleza natural” e ainda fizesse dele e do belvedere “a decoração para a Avenida Paulista”.
Durante a reforma, Parker construiu uma pérgula (traves horizontais que servem de suporte a trepadeiras) na entrada para combinar com o belvedere do outro lado da Avenida Paulista e derrubou árvores. O corte foi necessário para que quem estivesse no parque pudesse ver melhor o bairro Jardim América, justificou o arquiteto.
A medida foi muito criticada pela imprensa. “Para que se cortam árvores e arbustos no lindíssimo bosque, único verdadeiramente rústico da cidade? Será para alindá-lo transformando-o num jardim inglês?”, questionou um cronista do jornal O Estado de S. Paulo, que assinava apenas a letra P. Ele acusou a Prefeitura de estar cometendo um “atentado de lesa-natureza”.
A arquiteta Silvia Ferreira Santos Wolff esclarece, no livro Jardim América, que Parker apenas procurou “domar a natureza, cuja magnitude o impressionou, de forma a configurar a área natural como um elemento urbanístico”. Segundo ela, o corte de árvores também procurava dotar a mata de caminhos que permitissem a circulação entre a vegetação, expressando a ideia de intervenção própria aos ambientes urbanos planejados.
Certamente influenciado pelo sucesso do restaurante do Belvedere Trianon, o prefeito de São Paulo, José Pires do Rio, enviou para a CMSP, em 1928, um ofício solicitando verba para a construção de um pavilhão-restaurante no parque do Trianon, na quadra entre a Alameda Santos e a Jaú. A Prefeitura anexou ao pedido plantas do projeto, realizado pelo escritório de engenharia e arquitetura Dacio A. de Moraes. Também foi incluído um orçamento, com o custo de cada etapa das obras. Todos esses documentos estão no Arquivo Geral da CMSP. Não foram encontrados registros de que a obra tenha saído do papel.
Em 1931, o local recebeu oficialmente seu nome atual: Parque Tenente Siqueira Campos, em homenagem a um dos líderes do movimento tenentista, tendo participado da Revolta do Forte de Copacabana, da Revolução de 1924 e da Coluna Prestes. O tenente Antônio de Siqueira Campos, paulista de Rio Claro, havia morrido em 10 de maio de 1930 em um acidente aéreo quando voava de Buenos Aires para São Paulo. O nome, contudo, nunca pegou. Tanto que a estação de metrô perto do parque se chama Trianon-Masp.
O parque passou por mais uma reforma em 1968, quando o prefeito Faria Lima contratou o paisagista Roberto Burle Marx e o arquiteto Clóvis Olga para que fizessem melhorias no local. Eles substituíram a ponte de madeira que ligava as duas quadras do parque, separadas pela Alameda Santos, por outra de concreto, alargaram as alamedas internas e as pavimentaram com pedras portuguesas em forma de mosaico. Hoje, além da mata, os visitantes podem ver animais, principalmente pássaros, e obras de arte, como a escultura O fauno, de Victor Brecheret, e Aretusa, de Francisco Leopoldo Silva. O Parque Trianon fica aberto todos os dias, das 6h às 18h.

domingo, 18 de agosto de 2019

Praça XV de Novembro, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil




Praça XV de Novembro, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia

Nota do blog: Notar o Trianon que existia na praça.

domingo, 26 de novembro de 2017

Panorama do Trianon, Túnel Nove de Julho, Atual Daher Elias Cutait, São Paulo, Brasil




Panorama do Trianon, Túnel Nove de Julho, Atual Daher Elias Cutait, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Foto Postal Colombo N. 100
Fotografia - Cartão Postal