domingo, 10 de setembro de 2017

Monumento às Bandeiras, São Paulo, Brasil - Victor Brecheret







Monumento às Bandeiras, São Paulo, Brasil - Victor Brecheret
São Paulo - SP
Fotografia



O Monumento às Bandeiras é uma obra em homenagem aos Bandeirantes, que desbravavam os sertões durante os séculos XVII e XVIII. Foi inaugurada no ano de 1953, fazendo parte das comemorações do IV Centenário da cidade de São Paulo. O Monumento está localizado no Parque do Ibirapuera, na área que compreende a Praça Armando de Salles Oliveira.
O Monumento às Bandeiras, do escultor Victor Brecheret, começou a ser desenhado ainda em 1920, quando o artista tinha apenas 26 anos de idade. Por conta de uma série de questões políticas do país, a obra só foi concretizada 33 anos depois, às vésperas do IV Centenário da capital paulista de 1954. Já com 58 anos, Victor Brecheret não quis esperar o ano seguinte e finalizou a obra no ano de 1953.
Sessenta e três anos após sua inauguração, o Monumento às Bandeiras está em ótimas condições apesar do desgaste natural comum de uma obra ao ar livre. Além das intempéries da natureza, a obra já passou por diferentes intervenções da população, principalmente através de pichações, o que de alguma forma prejudicou sua integridade. De qualquer forma, devido a seu material, a limpeza e manutenção da obra é feita sem grandes dificuldades, apesar das naturais despesas de recursos financeiros e de mão de obra, nessas específicas ocasiões.
Ao longo desses anos, a obra foi tomando outras formas no imaginário da população paulista. O vigor dos bandeirantes como colonizadores, é interpretado como estando refletido na força produtiva do Estado de São Paulo no cenário nacional.
A obra possui cerca de 11 metros de altura total por 8,40 metros de largura e 43,80 metros de profundidade, estando posicionada no eixo sudeste - noroeste, no sentido de entrada das bandeiras sertanistas em busca de terras no interior. Na face frontal do pedestal, um mapa do Brasil apresenta os percursos que os bandeirantes executaram pelo interior do país, desenhado por Affonso de E. Taunay.
O referido escultor da obra, Victor Brecheret, foi um dos integrantes da Semana de Arte Moderna de 1922, o que justifica a concepção do monumento característica do período que antecedeu a Semana de 22. O primeiro esboço do Monumento às Bandeiras data de 1920, quando Victor expôs pela primeira vez a maquete desse monumento na Casa Byington, um importante espaço de fomento a arte da cidade de São Paulo. Na ocasião, uma série de homenagens estavam sendo planejadas para a comemoração da Independência, e a construção de um monumento em exaltação aos bandeirantes fez com que os modernistas se aproximassem de Victor Brecheret.
O projeto, quando apresentado, foi bem recebido pela mídia e pelos governantes, e causou estranheza no público devido a suas caraterísticas inovadoras. O então presidente Washington Luís fez a promessa de que o monumento se tornaria realidade. Mas a obra acabou sendo bastante adiada, e sua conclusão, por fim em 1953, trouxe a ela um caráter de exaltação a colonização do Estado de São Paulo, quando na década de 50 comemorava seu IV Centenário da capital paulista, mais especificamente em 1954.
Publicada pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, a Revista Eletrônica de História Social da Cidade – O monumento e a cidade, A obra de Brecheret na dinâmica urbana traz uma reflexão sobre a exaltação aos Bandeirantes paulistas na época da inauguração da obra: “Naquele contexto, em que a cidade experimentava um desenvolvimento econômico expressivo e transformações urbanas, o bandeirante foi celebrado como personagem chave do imaginário regional apto a reforçar as velhas tradições.”
Após a promessa de Washington Luís, o monumento levou 31 anos para ser entregue ao povo e consagrar a maior obra de Victor Brecheret. Nesse ínterim, Washington Luís foi deposto de seu cargo, em 1930, e o Brasil sofreu um Golpe de Estado em 1937, o qual colocou fim no período da República Velha, dando início ao chamado Estado Novo de Getúlio Vargas.
A obra possui cerca de 11 metros de altura total por 8,40 metros de largura e 43,80 metros de profundidade. Além disso, tem em sua composição 240 blocos de granito, pesando 50 toneladas cada.
O monumento está posicionado no eixo sudeste - noroeste, no sentido de entrada das bandeiras sertanistas em busca de terras no interior. Na face frontal do pedestal, um mapa do Brasil apresenta os percursos que os bandeirantes executaram pelo interior do país, desenhado por Affonso de E. Taunay.
Uma lenda urbana muito conhecida a respeito do monumento, popularmente chamado de Empurra-empurra ou Deixa-Que-Eu-Empurro, refere-se ao fato da embarcação nunca sair do lugar, a despeito do contingente que supostamente a puxa. A "resposta" estaria no fato de que as figuras à frente da comitiva não estariam, realmente, tentando mover a canoa, pois as correias estão visivelmente frouxas, como se pode notar no detalhe da foto. A única figura que realmente estaria esforçando-se é a última, a empurrar o barco.

Estátua de Borba Gato, Bairro de Santo Amaro, São Paulo, Brasil - Júlio Guerra

                                         
Estátua de Borba Gato, Bairro de Santo Amaro, São Paulo, Brasil - Júlio Guerra
São Paulo - SP
Fotografia


A famosa escultura começou a ser construída ainda em 1957 e só seria concluída 6 anos depois em 1963. A obra é de autoria do escultor Júlio Guerra, um dos grandes artistas plásticos paulistas e que deixou sua obra espalhada especialmente pelo bairro de Santo Amaro. Quando o artista nasceu, em 1912, Santo Amaro ainda era um município independente, vizinho da Cidade de São Paulo.
Entretanto, sua mais conhecida obra, a escultura do bandeirante Borba Gato, cinquenta anos depois de sua inauguração, não é uma unanimidade. É amada por uns, e odiada por outros.
A grande verdade é que tudo que é relacionado com a estátua de Borba Gato impressiona, começando pelos seus números grandiosos: São 10 metros de altura (ou treze se considerar o pedestal), e o impressionante peso de 40 toneladas. Além disso, a estátua tem algo curioso no interior de sua construção: trilhos de bonde.
Como não optou pelo bronze – mais convencional para estátuas e monumentos – Júlio Guerra precisava de algo que desse estrutura para o bandeirante gigante, que é oco.
Para isso, optou por usar trilhos de bondes, que estavam sobrando pela região, já que a cidade estava começando a deixar o transporte por bondes para trás. Assim, após executar os moldes em gesso, Júlio Guerra começou a construir seu gigante, basicamente com argamassa, trilhos e pedras.
Ao contrário do que muitos pensam, a Estátua de Borba Gato não é constituída de pastilhas, mas sim de pedras. Esta informação era algo que o escultor fazia questão de lembrar, já que todas as pedrinhas foram quebradas por ele mesmo para serem colocadas no monumento. As pedras, aliás, vieram de vários cantos do Brasil e do mundo: As do rosto vieram de Portugal e são fragmentos de mármore rosado, as que estão no gibão vieram de Ouro Preto e Congonhas em Minas Gerais, além de mármore branco paranaense.
A obra foi planejada e construída na própria casa do artista, que ficava na Avenida João Dias, e foi encomendada para ser inaugurada em 1960 ocasião que o bairro, ex-cidade, iria celebrar o seu IV Centenário. Porém, em 1958, a morte de um de seus filhos, Jairo, afogado, iria fazer com que a obra atrasasse um pouco.
Cinquenta anos depois da inauguração, a célebre estátua de Borba Gato, um dos grandes bandeirantes paulistas, consegue atrair elogios e críticas. Mas dificilmente outro escultor teria conseguido representar Santo Amaro tão bem quanto Júlio Guerra, um artista local e conhecedor das tradições, história e costume daquele que já foi um município paulista e hoje é um grande bairro paulistano. Completa o conjunto, na mesma praça, um conjunto com 4 painéis em mosaico com cenas de Santo Amaro e algumas curiosidades locais, cujas imagens seguem abaixo.









Flores (Flowers) - Catharina Klein

       
Flores (Flores) - Catharina Klein
Coleção privada
OST - Cartão Postal                                                     

Piazza Colonna, 1937, Roma, Itália

                                                       
Piazza Colonna, 1937, Roma, Itália
Roma - Itália
Fotografia

Ervilhas Doces com Música (Sweet Peas With Music) - Anne Cotterill

                                                 
Ervilhas Doces com Música (Sweet Peas With Music) - Anne Cotterill
Coleção privada
OST - 30x25

Malvas e Flores Silvestres (Mallows and Other Wild Flowers) - Anne Cotterill

                                           
Malvas e Flores Silvestres (Mallows and Other Wild Flowers) - Anne Cotterill
Coleção privada
OST - 30x25

A Lei de Quem Tem o Poder 1981 - Coup de Torchon





                                         
A Lei de Quem Tem o Poder 1981 - Coup de Torchon
França - 128 minutos
Poster do filme

quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Estação Termini, Década de 30, Roma, Itália

                                                 
Estação Termini, Década de 30, Roma, Itália
Roma - Itália
Fotografia

Estação Termini, 1910, Roma, Itália

                                                       
Estação Termini, 1910, Roma, Itália
Roma - Itália
Fotografia

Estação Termini, 1873, Roma, Itália

                                                       
Estação Termini, 1873, Roma, Itália
Roma - Itália
Fotografia