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terça-feira, 1 de outubro de 2024

Torso Feminino e Busto de Renata Crespi - Victor Brecheret






 

Torso Feminino e Busto de Renata Crespi - Victor Brecheret
Museu da Casa Brasileira, São Paulo, Brasil
Escultura

Esculturas "Torso Feminino" e "Busto de Renata Crespi", de autoria de Victor Brecheret, obras do acervo do Museu da Casa Brasileira.
Nota do blog: Imagens de 2024 / Crédito para Jaf.

quinta-feira, 12 de setembro de 2024

Monumento às Bandeiras, São Paulo, Brasil

 













































Monumento às Bandeiras, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia

Texto 1:
O Monumento às Bandeiras, do escultor Victor Brecheret, construído para homenagear os bandeirantes paulistas, foi idealizado pelo grupo modernista da Semana de Arte Moderna de 22. 
As obras iniciaram-se em 1936, com a preparação do local que acolheria o futuro monumento. Em 1937, sua base foi preparada em laje de concreto róseo e, os serviços de cantaria, em granito gris de Itaquera. Vários fatores colaboraram para o atraso das obras, tais como a redução das verbas durante a Segunda Guerra Mundial e o desinteresse do governo do Estado. Em 1943, o estado transferiu para a prefeitura a responsabilidade da conclusão do monumento, que foi inaugurado em 25/01/1953. 
Texto do Condephaat.
Texto 2:
O Monumento às Bandeiras foi proposto pela primeira vez por Victor Brecheret, em 1920, em resposta a um concurso público em comemoração ao centenário da Independência do Brasil. Brecheret não venceu o concurso e o monumento não foi edificado na época. Em 1936, o projeto foi retomado e Brecheret apresentou uma nova versão ao Governo do Estado, que decidiu colocá-lo junto à entrada do então em idealização Parque Ibirapuera.
Nos anos seguintes, o monumento passou por diversas alterações até obter sua forma atual: uma versão geometrizante com referências art-deco, marcada pelo volume da canoa de monções e o movimento ascensional das figuras. Além disso, a escultura apontaria a noroeste, sentido da marcha bandeirante. A obra foi inaugurada em 1953 para as festividades do IV Centenário, juntamente ao Parque Ibirapuera e, por décadas, teve uma imagem positiva na opinião pública.
Nos últimos anos, no entanto, a imagem do Bandeirante desbravador e unificador do território vem dando lugar à imagem do Bandeirante que apresou e espoliou o território dos índios. Em 2013, a obra sofreu dois atos de protesto sucessivos, em manifestações contra a proposta de emenda constitucional (PEC) que retiraria do Poder Executivo a definição sobre a delimitação de terras indígenas e a passaria para o Congresso Nacional. Na manhã de 2 de outubro, apareceram as pichações "Bandeirantes Assassinos" e "PEC 215 Não". A obra foi limpada e, no dia seguinte, os manifestantes (maioria indígenas) reuniram-se no vão do MASP e marcharam até chegar ao monumento. Nele jogaram tinta vermelha, estenderam um pano vermelho e picharam mensagens de ódio aos bandeirantes. A cor representava o sangue dos povos dizimados durante as expedições às quais o monumento é dedicado. Em 2016, após um debate durante a campanha eleitoral, o monumento amanheceu novamente coberto de tinta, assim como a escultura do bandeirante Borba Gato. As recentes disputas acerca do significado do monumento despertam discussão em relação à memória que esse evoca, contrapondo o ufanismo e a valorização da obra de arte à crítica e tematização da barbárie por meio de atos radicais. Texto de Renata Latuf Sanchez / Demonumenta.
Nota do blog: Imagens de 2024 / Crédito para Jaf.

segunda-feira, 9 de setembro de 2024

terça-feira, 5 de março de 2024

Obra "A Tocadora de Guitarra", Memorial de Curitiba, Curitiba, Paraná, Brasil


 

Obra "A Tocadora de Guitarra", Memorial de Curitiba, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Acervo do Memorial de Curitiba, Brasil
Fotografia


Obra produzida originalmente na década de 20, autoria de Victor Brecheret (1894-1955).
Já a peça mostrada na imagem, que faz parte do acervo do Memorial de Curitiba, trata-se da primeira reprodução da obra original, efetuada em 1996, após acordo efetuado com os herdeiros do escultor.
Nota do blog: Imagem de 2024.

domingo, 10 de setembro de 2017

Monumento às Bandeiras, São Paulo, Brasil - Victor Brecheret







Monumento às Bandeiras, São Paulo, Brasil - Victor Brecheret
São Paulo - SP
Fotografia



O Monumento às Bandeiras é uma obra em homenagem aos Bandeirantes, que desbravavam os sertões durante os séculos XVII e XVIII. Foi inaugurada no ano de 1953, fazendo parte das comemorações do IV Centenário da cidade de São Paulo. O Monumento está localizado no Parque do Ibirapuera, na área que compreende a Praça Armando de Salles Oliveira.
O Monumento às Bandeiras, do escultor Victor Brecheret, começou a ser desenhado ainda em 1920, quando o artista tinha apenas 26 anos de idade. Por conta de uma série de questões políticas do país, a obra só foi concretizada 33 anos depois, às vésperas do IV Centenário da capital paulista de 1954. Já com 58 anos, Victor Brecheret não quis esperar o ano seguinte e finalizou a obra no ano de 1953.
Sessenta e três anos após sua inauguração, o Monumento às Bandeiras está em ótimas condições apesar do desgaste natural comum de uma obra ao ar livre. Além das intempéries da natureza, a obra já passou por diferentes intervenções da população, principalmente através de pichações, o que de alguma forma prejudicou sua integridade. De qualquer forma, devido a seu material, a limpeza e manutenção da obra é feita sem grandes dificuldades, apesar das naturais despesas de recursos financeiros e de mão de obra, nessas específicas ocasiões.
Ao longo desses anos, a obra foi tomando outras formas no imaginário da população paulista. O vigor dos bandeirantes como colonizadores, é interpretado como estando refletido na força produtiva do Estado de São Paulo no cenário nacional.
A obra possui cerca de 11 metros de altura total por 8,40 metros de largura e 43,80 metros de profundidade, estando posicionada no eixo sudeste - noroeste, no sentido de entrada das bandeiras sertanistas em busca de terras no interior. Na face frontal do pedestal, um mapa do Brasil apresenta os percursos que os bandeirantes executaram pelo interior do país, desenhado por Affonso de E. Taunay.
O referido escultor da obra, Victor Brecheret, foi um dos integrantes da Semana de Arte Moderna de 1922, o que justifica a concepção do monumento característica do período que antecedeu a Semana de 22. O primeiro esboço do Monumento às Bandeiras data de 1920, quando Victor expôs pela primeira vez a maquete desse monumento na Casa Byington, um importante espaço de fomento a arte da cidade de São Paulo. Na ocasião, uma série de homenagens estavam sendo planejadas para a comemoração da Independência, e a construção de um monumento em exaltação aos bandeirantes fez com que os modernistas se aproximassem de Victor Brecheret.
O projeto, quando apresentado, foi bem recebido pela mídia e pelos governantes, e causou estranheza no público devido a suas caraterísticas inovadoras. O então presidente Washington Luís fez a promessa de que o monumento se tornaria realidade. Mas a obra acabou sendo bastante adiada, e sua conclusão, por fim em 1953, trouxe a ela um caráter de exaltação a colonização do Estado de São Paulo, quando na década de 50 comemorava seu IV Centenário da capital paulista, mais especificamente em 1954.
Publicada pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, a Revista Eletrônica de História Social da Cidade – O monumento e a cidade, A obra de Brecheret na dinâmica urbana traz uma reflexão sobre a exaltação aos Bandeirantes paulistas na época da inauguração da obra: “Naquele contexto, em que a cidade experimentava um desenvolvimento econômico expressivo e transformações urbanas, o bandeirante foi celebrado como personagem chave do imaginário regional apto a reforçar as velhas tradições.”
Após a promessa de Washington Luís, o monumento levou 31 anos para ser entregue ao povo e consagrar a maior obra de Victor Brecheret. Nesse ínterim, Washington Luís foi deposto de seu cargo, em 1930, e o Brasil sofreu um Golpe de Estado em 1937, o qual colocou fim no período da República Velha, dando início ao chamado Estado Novo de Getúlio Vargas.
A obra possui cerca de 11 metros de altura total por 8,40 metros de largura e 43,80 metros de profundidade. Além disso, tem em sua composição 240 blocos de granito, pesando 50 toneladas cada.
O monumento está posicionado no eixo sudeste - noroeste, no sentido de entrada das bandeiras sertanistas em busca de terras no interior. Na face frontal do pedestal, um mapa do Brasil apresenta os percursos que os bandeirantes executaram pelo interior do país, desenhado por Affonso de E. Taunay.
Uma lenda urbana muito conhecida a respeito do monumento, popularmente chamado de Empurra-empurra ou Deixa-Que-Eu-Empurro, refere-se ao fato da embarcação nunca sair do lugar, a despeito do contingente que supostamente a puxa. A "resposta" estaria no fato de que as figuras à frente da comitiva não estariam, realmente, tentando mover a canoa, pois as correias estão visivelmente frouxas, como se pode notar no detalhe da foto. A única figura que realmente estaria esforçando-se é a última, a empurrar o barco.