sexta-feira, 7 de setembro de 2018

Natureza Morta (Natureza Morta) - Rodolfo Amoedo

Natureza Morta (Natureza Morta) - Rodolfo Amoedo
Museu de Arte da Bahia Salvador
OST - 35x53

Bandeirante, Varação de Canoas (Bandeirante, Varação de Canoas) - Rodolfo Amoedo

Bandeirante, Varação de Canoas (Bandeirante, Varação de Canoas) - Rodolfo Amoedo
Museu Mariano Procópio Juiz de Fora
OST - 233x158 - 1929

Posse da Amazônia (Posse da Amazônia) - Joaquim Fernandes Machado






Posse da Amazônia (Posse da Amazônia) - Joaquim Fernandes Machado
Museu Paulista, São Paulo, Brasil
OST - 222x132 - 1925


Retrata a expedição de Pedro Teixeira na Amazônia, o primeiro europeu a viajar por toda a extensão da Amazônia, e compõe a série de pinturas sobre ciclos econômicos encomendadas por Afonso Taunay para o centenário da Independência do Brasil, com Ciclo da caça ao índio, de Henrique Bernardelli, e Ciclo do ouro, de Rodolfo Amoedo. A ideia de Taunay com essa série, localizada acima da escadaria central, era valorizar momentos de destaque na formação nacional e no protagonismo paulista.
Esta expedição à Amazônia foi importante pois permitiu à corte portuguesa obter muito mais da América do Sul do que estava acordado no Tratado de Tordesilhas(1494).
Em 1923, quando a obra ainda estava em estado de esboço, Taunay pediu a Fernandes Machado que a modificasse. Ele se preocupava que a obra representasse a "verdade do passado" baseada nas referências documentais em que o quadro foi pintado. A resposta do pintor foi que seu trabalho evocava o episódio da atuação de Teixeira na Amazônia e que seu valor não estava na reconstituição exata dos fatos, mas na evocação destes.
Foi notado que a obra, que não trata de combates, é marcada por placidez. Teixeira aparece como representante da elite paulistana.

Ciclo do Ouro (Ciclo do Ouro) - Rodolfo Amoedo


Ciclo do Ouro (Ciclo do Ouro) - Rodolfo Amoedo
Museu Paulista, São Paulo, Brasil
OST - 222x132 - 1922


O quadro retrata um homem de pele clara com cabelos e denso bigode escuros, usando um chapéu de palha com laterais curvadas para cima, trajando calça marrom folgada por cima de uma camisa branca e botas. O homem encontra-se em pé, com um chicote grande marrom sobre o braço direito, enquanto põe a mão esquerda em uma peneira, segurada pelas duas mãos de um homem negro, que veste somente um calção bege e está ligeiramente curvado em direção ao homem de bigode, em pose de submissão. Ao fundo, há dois índios que trabalham e conversam no segundo plano, observando os homens no primeiro plano. O cenário é de uma colina esverdeada, com o pico do Itacolomi.
O ciclo do ouro é fruto de uma encomenda realizada por Afonso d'Escragnolle Taunay a vários artistas que considerava consagrados. Como diretor do Museu Paulista na época, organizou um acervo especial em comemoração ao Centenário da Independência do Brasil em 1922, buscando representações de ciclos econômicos da História Nacional.
A pintura integra o projeto de Taunay para representação das quatro fases capitais da história nacional ao lado dos painéis Criadores de Gado, de João Batista da Costa, Ciclo da caça ao índio, de Henrique Bernardelli e Tomada de posse da Amazônia por Pedro Teixeira, de Fernandes Machado. Taunay se correspondia com os artistas que havia contratado, dando-lhes diretrizes para que as obras não fossem baseadas em suas próprias interpretações artísticas, em uma tentativa de produzir quadros que considerava de teor histórico.
Em O ciclo do ouro, é possível observar que Amoedo seguiu a orientação de Taunay para valorização do bandeirante enquanto um herói nacional, atribuindo-lhe uma posição de superioridade e poder com relação ao escravo negro na pintura. Entretanto, em outras obras, como em Varação de Canoas, de 1929, Amoedo revê a relação de índios e bandeirantes, já não os retratando mais como uma figura tão heroica, sinalizando a influência de Taunay na tentativa de construção de uma identidade nacional.

Ciclo dos Criadores de Gado (Ciclo dos Criadores de Gado) - João Batista da Costa




Ciclo dos Criadores de Gado (Ciclo dos Criadores de Gado) - João Batista da Costa
Museu Paulista, São Paulo, Brasil
OST - 222x152 - 1925


A obra é do gênero pintura histórica e encontra-se sob a guarda do Museu Paulista da USP. Criada em 1925, a obra foi encomendada em 1923 por Afonso d'Escragnolle Taunay, então diretor do Museu Paulista, e retrata uma paisagem, três homens, um deles escravizado, um cavalo e gado bovino. Está localizada na Escadaria monumental do Museu Paulista da USP, ao lado da mão esquerda da estátua de Dom Pedro I.
O quadro retrata um calmo diálogo entre dois colonos, vestidos com roupas típicas, assistido por um escravo negro, tendo como segundo plano um grupo de animais. Taunay descreveu a Batista da Costa em uma carta em 18 de julho de 1923 claramente como desejava que a tela fosse composta, tal como fez com outros artistas de quem encomendou obras. O objetivo do painel, segundo Taunay, era lembrar da ação dos bandeirantes paulistas criadores de gado que fundaram grandes fazendas no Alto São Francisco em Minas Gerais, Bahia e Piauí. Taunay instruiu Batista da Costa sobre os elementos da paisagem, como a casa de fazenda, a boiada e a vegetação escassa e sobre as figuras em destaque: Um homem alto musculoso bronzeado pelo Sol com uma barba grande, ao estilo de Domingos Jorge Velho de Benedito Calixto, negros e indígenas seminus com chapéu de palha ao lado deste e um cavalo encilhado.
O ciclo dos criadores de gado é fruto de uma encomenda realizada por Afonso d'Escragnolle Taunay a vários artistas que considerava consagrados. Como diretor do Museu Paulista na época, organizou um acervo especial em comemoração ao Centenário da Independência do Brasil em 1922, buscando representações de ciclos econômicos da História Nacional.
A pintura integra o projeto de Taunay para representação das quatro fases capitais da história nacional ao lado dos painéis Ciclo do ouro, de Rodolfo Amoedo, Ciclo da caça ao índio, de Henrique Bernardelli e Tomada de posse da Amazônia por Pedro Teixeira, de Fernandes Machado. Taunay se correspondia com os artistas que havia contratado, dando-lhes diretrizes para que as obras não fossem baseadas em suas próprias interpretações artísticas, em uma tentativa de produzir quadros que considerava de teor histórico.

Ciclo da Caça ao Índio (Ciclo da Caça ao Índio) - Henrique Bernardelli




Ciclo da Caça ao Índio (Ciclo da Caça ao Índio) - Henrique Bernardelli
Museu Paulista, São Paulo, Brasil
OST - 222x152 - 1925


O quadro retrata uma cena em uma floresta com uma formação rochosa e um riacho ao lado esquerdo com um bandeirante trajando camiseta branca sobre um colete marrom, preso por um cinto escuro, e calças avermelhadas. Também utiliza um chapéu cinza ao estilo Panamá sobre um lenço vermelho e uma bolsa cuja alça segue do ombro esquerdo para o lado direito de sua cintura. O bandeirante apoia a mão esquerda com o braço flexionado sobre uma arma de cano curto na cintura, enquanto o braço direito está estendido, repousando a mão sobre uma espingarda apoiada na formação rochosa na qual está de pé. Ao fundo, há seis índios seminus, sendo que dois deles carregam madeira e um pano branco, ao lado direito da pintura. No terceiro plano do quadro, há outro bandeirante com vestimentas semelhantes ao primeiro, apontando para o interior da mata em que se encontram.
Ciclo de Caça ao Índio foi uma encomenda de Afonso d'Escragnolle Taunay, diretor do Museu Paulista na época, visando a elaboração de um acervo especial para a comemoração do Centenário da Independência do Brasil.
A pintura integra o projeto de Taunay para representação das quatro fases capitais da história nacional ao lado dos painéis Criadores de Gado, de João Batista da Costa, O ciclo do ouro, de Rodolpho Amoedo e Tomada de posse da Amazônia por Pedro Teixeira, de Fernandes Machado. Taunay ressaltou em seu projeto a importância da figura dos bandeirantes paulistas na construção da História do Brasil que, ao adentrarem o interior do país e aumentarem a extensão territorial nacional, colaborando para que São Paulo se tornasse um centro econômico relevante.
Taunay se correspondia com os pintores de seu projeto dando-lhes orientações para que a elaboração das obras não ficasse sujeita à interpretação dos artistas, uma vez que considerava que os quadros eram documentos históricos. No caso de Ciclo da Caça ao Índio, Taunay escreveu carta para Bernardelli, pedindo que o artista não retratasse o bandeirante fumando cachimbo de forma relaxada e pouco heroica. Também foi contra a inserção de um cão na cena, de forma que Bernardelli precisou recomeçar a obra. A segunda versão deu origem ao quadro "O Chefe dos Bandeirantes", em 1923, disponível no acervo do Museu Mariano Procópio (MMP).
A obra de Henrique Bernardelli demonstra o intuito de Afonso Taunay e de outros intelectuais brasileiros da época de exaltar a figura do bandeirante, a fim de construir uma identidade nacional baseada em um suposto passado glorioso dos paulistas.

Retrato de Mário de Andrade (Retrato de Mário de Andrade) - Tarsila do Amaral


Retrato de Mário de Andrade (Retrato de Mário de Andrade) - Tarsila do Amaral
Acervo dos Palácios do Governo do Estado de São Paulo
Palácio Boa Vista - Campos do Jordão - SP
OST - 53x44 - 1922

Capela do Palácio da Alvorada, Brasília, Distrito Federal, Brasil


Capela do Palácio da Alvorada, Brasília, Distrito Federal, Brasil
Brasília - DF
Foto Postal Colombo N. 35
Fotografia - Cartão Postal

Capela do Palácio da Alvorada, Brasília, Distrito Federal, Brasil



Capela do Palácio da Alvorada, Brasília, Distrito Federal, Brasil
Brasília - DF
Foto Postal Colombo N. 3
Fotografia - Cartão Postal

Vista Aérea do Palácio da Alvorada, Brasília, Distrito Federal, Brasil





Vista Aérea do Palácio da Alvorada, Brasília, Distrito Federal, Brasil
Brasília - DF
Foto Postal Colombo N. 95
Fotografia - Cartão Postal