segunda-feira, 1 de outubro de 2018

sábado, 29 de setembro de 2018

Planta da Cidade de Porto Alegre, 1906, Rio Grande do Sul, Brasil - Attilio Alberto Trebbi


Planta da Cidade de Porto Alegre, 1906, Rio Grande do Sul, Brasil - Attilio Alberto Trebbi
Porto Alegre - RS
Mapa

O objetivo da planta de 1906 era divulgar a cidade.
Editada originalmente pela Livraria do Comércio, estabelecimento localizado na Rua dos Andradas nº 346, 348 e 350, era dirigida pela razão social de Souza & Barros.
A planta foi organizada e desenhada por Attilio Alberto Trebbi, nascido em Pelotas no ano de1876, filho de Frederico Francisco Crispin Albert Trebbi.
Seu pai estudou na Academia de Belas Artes de Roma, foi um pintor de renome, deu aulas de desenho e deixou um legado artístico que permanece até os dias de hoje.
Attilio Alberto teria aprendido o oficio do desenho com seu pai e com esta profissão ocupou o cargo de desenhista de 1902 a 1914 na Secretaria de Obras do Estado na cidade de Porto Alegre.
Entre 1911 a 1915, Attilio Trebbi também foi professor do Instituto Técnico Profissional ligado à Escola de Engenharia.
Em 1906 a cidade tinha 90.000 habitantes.
Apresenta em destaque diversos pontos da cidade, alguns ainda em construção naquele período, como é o caso do Palácio Piratini, então ainda em projeto.
Situação similar a do Monumento a Júlio de Castilhos que só seria inaugurado em 1914.
Outros destaques são: o Colégio Militar, Banco da Província, Igreja das Dores, Intendência Municipal (Prefeitura), Atheneu Rio-Grandense (o prédio do Colégio Sevigné), Escola de Engenharia da UFRGS, o prédio gêmeo do Theatro São Pedro (o Tesouro do Estado), a estátua do Conde de Porto Alegre e o Palacete Chaves.
Além disso, havia uma lista de repartições municipais, estaduais e federais, além de uma lista de praças da cidade.

Lavalleja e o Juramento dos 33 Orientais, Uruguai (El Juramento de los Treinta y Tres Orientales) - Juan Manuel Blanes





Lavalleja e o Juramento dos 33 Orientais, Uruguai (El Juramento de los Treinta y Tres Orientales) - Juan Manuel Blanes
Museu Nacional de Artes Visuais, Montevidéu, Uruguai
OST - 311x564 - Entre 1875 e 1878



Trinta e Três Orientais (em castelhano Treinta y Tres Orientales) é o nome do movimento encabeçado por Juan Antonio Lavalleja e apoiado pelas Províncias Unidas do Rio da Prata para libertação do território da Província Cisplatina do domínio do Império do Brasil.
Em 15 de abril de 1825, Juan Antonio Lavalleja e seus homens embarcaram em San Isidro, localidade na costa do Rio da Prata a poucos quilômetros de Buenos Aires, avançaram cuidadosamente pelas ilhas do delta do Paraná evitando a vigilância da frota do Império do Brasil, cruzaram à noite o Rio Uruguai em duas lanchas e desembarcaram na Praia de La Agraciada, também conhecida como "Arenal Grande", na madrugada do dia 19 de abril.
Ali desfraldaram a bandeira de três listas horizontais vermelha, azul e branca, cores tradicionalmente usadas desde os tempos de Artigas, não apenas na Província Oriental, mas também em outras da região riopratense.
O número dos expedicionários de 1825 tem sido objeto de diversas controvérsias a partir da existência de várias listas de integrantes, publicadas entre 1825 e 1832. Embora o número de 33 seja oficialmente aceito, os nomes diferem de uma lista para outra. Isso se deve ao fato de que seus redatores também incorriam em confusões devido aos apelidos de alguns dos integrantes da expedição. Além disso, deve somar-se o fato das deserções de alguns, o que fez com que seus nomes não fossem incluidos posteriormente.
Vale dizer que nem todos eram orientales (isto é, habitantes da região ao leste do Rio Uruguai), já que haviam em suas fileiras vários argentinos e paraguaios.
É relevante saber que os líderes libertadores pertenciam à loja Los Caballeros Orientales, que usavam simbolicamente o número 33, grau supremo da maçonaria.
Muito tempo depois, em 1877, o sucesso seria retratado pelo pintor Juan Manuel Blanes. Blanes freqüentava os temas históricos em sua produção e realizou uma reconstrução pormenorizada dos caracteres fisionômicos dos protagonistas, entrevistando a alguns sobreviventes e recolhendo uma apreciável quantidade de informação.

A Paraguaia (La Paraguaya) - Juan Manuel Blanes


A Paraguaia (La Paraguaya) - Juan Manuel Blanes
Museu Nacional de Artes Visuais Montevidéu Uruguai
OST - 100x80 - Aproximadamente 1879