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sexta-feira, 11 de janeiro de 2019
Chevrolet 210 1957, Estados Unidos
Chevrolet 210 1957, Estados Unidos
Motor : Inline-6
Exterior : Branco e Azul
Interior : Branco e Azul
Fotografia
Fonte : https://www.mecum.com/lots/DA0917-293362/1957-chevrolet-210/
Chevrolet Corvette Coupe 1972, Estados Unidos
Chevrolet Corvette Coupe 1972, Estados Unidos
Motor : 350 CI
Exterior : Azul (Bryar Blue)
Interior : Preto
Fotografia
Fonte : https://www.mecum.com/lots/DA0917-293358/1972-chevrolet-corvette-coupe/
Chevrolet Corvette Coupe 1996, Estados Unidos
Chevrolet Corvette Coupe 1996, Estados Unidos
Motor : 350/300HP
Exterior : Vermelho (Torch Red)
Interior : Preto
Fotografia
Fonte : https://www.mecum.com/lots/DA0917-293357/1996-chevrolet-corvette-coupe/
Boulevard da Madeleine em Paris, Paris, França (Boulevard de La Madeleine à Paris) - Frits Thaulow
Boulevard da Madeleine em Paris, Paris, França (Boulevard de La Madeleine à Paris) - Frits Thaulow
Paris - França
Museu Estatal Pushkin de Belas Artes Moscou
OST - 88x66 - Entre 1896/1897
Paris - França
Museu Estatal Pushkin de Belas Artes Moscou
OST - 88x66 - Entre 1896/1897
Polícia Acampada em Caraguatatuba, Caraguatatuba, São Paulo, Brasil (Polícia Acampada em Caraguatatuba) - Antônio Ferrigno
Caraguatatuba - SP
Coleção privada
OST - 34x47 - 1893
Recanto da Baía de Guanabara, Rio de Janeiro, Brasil (Recanto da Baía de Guanabara) - Antônio Ferrigno
Recanto da Baía de Guanabara, Rio de Janeiro, Brasil (Recanto da Baía de Guanabara) - Antônio Ferrigno
Rio de Janeiro - RJ
Coleção privada
OST - 70x62
Rio de Janeiro - RJ
Coleção privada
OST - 70x62
Margem do Rio Tietê, São Paulo, Brasil (Margem do Rio Tietê) - Antônio Ferrigno
Margem do Rio Tietê, São Paulo, Brasil (Margem do Rio Tietê) - Antônio Ferrigno
São Paulo - SP
Coleção privada
Óleo sobre madeira - 13x24
São Paulo - SP
Coleção privada
Óleo sobre madeira - 13x24
Fortaleza de Itaipu, Praia Grande, São Paulo, Brasil
Fortaleza de Itaipu, Praia Grande, São Paulo, Brasil
Praia Grande - SP
Fotografia
Devido à decadência da Fortaleza de Santo Amaro, situada em Barra
Grande (SP), em fins do século XIX, cujo material de Artilharia já era
considerado obsoleto, o então presidente da República, Campos Salles, e o governador do
estado de São Paulo, Bernardo de
Campos, tiveram a preocupação de defender a Baía de Santos. Foi então
elaborado o Aviso nº 05, de 16 de janeiro de 1902, cujo objetivo era a execução
de um plano estratégico, sob comando do então ministro da Guerra, João Nepomuceno de Medeiros Mallet, que
envolveria a construção de uma fortaleza no litoral.
A Fortaleza foi implantada
em uma área ocupada por três sítios: o Itaipu, a Prainha e o Itaquitanduva. Os
trabalhos tiveram início e, ao final de 1902, já se encontrava concluída uma
estrada de acesso à Itaipu, além de um porto para desembarque de material.
Inicialmente, para proteção contra um ataque terrestre, foi
edificado o espaço onde se instalou a Bateria Gomes Carneiro, cujas ruínas são
mantidas no sítio histórico. Em 1918, foram entregues as instalações do Forte
Duque de Caxias; ano seguinte o de Jurubatuba, ambos dotados de canhões
Schneider 150 mm, de origem francesa, para a missão de defesa do litoral.
Durante a II Guerra Mundial
Itaipu manteve-se em constante estado de alerta, com os objetivos de assegurar
a navegação nas águas territoriais brasileiras e de preservar a integridade dos
principais portos nacionais. Como decorrência, teve início a construção da
Terceira Bateria, denominada Forte General Rego Barros.
A partir de 1º de abril de
1960, o 6º Grupo de Artilharia de Costa Motorizado (6º GACosM) passou a ocupar
as instalações da velha Fortaleza, que, anteriormente, abrigara também o 3º
Grupo de Artilharia de Costa e o 5º Grupo de Artilharia de Costa. Os canhões
Schneider 150 mm foram substituídos pelos canhões móveis Vickers Armstrong
152.4 mm, o que ampliou o poder de fogo para a defesa do litoral de Santos.
Em
seus cem anos de criação a Fortaleza de Itaipu esteve presente em
acontecimentos significativos da história do Brasil:
- o movimento revolucionário, deflagrado na
capital paulista em de 5 de julho de 1924, contrário à política adotada no
governo do presidente Arthur
Bernardes;
- a defesa do Porto de Santos durante o período
revolucionário de 1932;
- o estado de prontidão durante o Estado Novo
de Getúlio Vargas, em
1934, após o fechamento do Congresso Nacional e de outros órgãos do Poder
Legislativo;
- a realização de patrulhas nas imediações do
Campo de Aviação de Praia Grande, em novembro de 1935, quando eclodiu a
chamada “Intentona Comunista”;
- a integração ao “Plano de Defesa Imediata”,
durante a II Guerra Mundial, quando a Fortaleza se manteve em constante
estado de alerta com o objetivo de assegurar a navegação nas águas territoriais
brasileiras e de preservar a integridade dos principais portos nacionais;
- a ocupação da Refinaria Presidente Bernardes e
da Companhia Siderúrgica Paulista, localizadas em Cubatão (SP), a fim de
garantir o funcionamento dessas indústrias, em meados de 1964.
Edson
Arantes do Nascimento, o “Pelé”, aclamado como “Cidadão do Mundo” e “Maior Atleta
do Século”, em 20 de janeiro de 1959 foi incorporado ao serviço ativo do
Exército e incluído ao efetivo variável do 6º GACosM. Iniciou assim o período
de caserna do soldado 201- Nascimento, que, no próprio
quartel, representou sua unidade em diversas competições esportivas.
Ao findar o século XX, a
Fortaleza de Itaipu passou por modernização operacional, incorporando os
Lançadores Múltiplos de Foguetes – Astros II, de origem nacional, material de
última geração de Artilharia que se destaca pela mobilidade, cadência de tiro e
poderio de destruição.
Atualmente, a Itaipu conta com
o “Projeto Cultural Fortaleza de Itaipu”, projeto este que tem o apoio da Fundação
Cultural Exército Brasileiro e almeja desenvolver atividades de contribuição
para o fomento de ações cívicas, ecológicas e turísticas. Com isso, pretende-se
valorizar atributos cívicos e éticos da sociedade brasileira; contribuir para o
engrandecimento cultural da sociedade; apoiar eventos culturais direcionados à
educação e lazer; e valorizar ações direcionadas à conservação do meio-ambiente.
Rancho dos Construtores do Forte Itaipu Perto de São Vicente, Praia Grande, São Paulo, Brasil (Rancho dos Construtores do Forte Itaipu Perto de São Vicente) - Antônio Ferrigno
Praia Grande - SP
Coleção privada
Óleo sobre madeira - 22x35
O Forte Duque de Caxias de Itaipu, melhor conhecido por Forte de Itaipu, localiza-se na Ponta de Itaipu, em Praia Grande, dominando a barra de São Vicente, no litoral do estado de São Paulo.
Tendo o Presidente do Estado de São Paulo, Dr. Bernardino José de Campos Júnior, durante a Revolta da Armada de 1893, constatado pessoalmente a precariedade do sistema defensivo da barra de Santos, constituído pela Fortaleza de Santo Amaro e pelo Forte Augusto, decidiu-se modernizar aquela defesa.
O Forte de Itaipu, projetado em 1896, destinava-se a controlar o movimento de embarcações na barra de São Vicente, acesso ao Porto de Santos. A sua artilharia, seis canhões Krupp 150 mm L/50 foi encomendada da Alemanha em 1901. Os dois anos seguintes foram consumidos na execução das obras de infra-estrutura: estradas, contenção de encostas e pontes de acesso, e um viaduto com vão livre de 20 metros e flecha de seis metros.
A partir de 1903, iniciou-se a construção da primeira bateria, e em seguida, entre 1904 e 1906, foram levantados o Quartel, o Paiol, a Casa do Comandante e outras edificações. A partir de 1909, foi iniciada a segunda bateria, de obus (Bateria General Gomes Carneiro) e, no ano seguinte (1910), as obras complementares. As suas obras foram executadas pelo Coronel Ximeno Villeroy. Em 1918 foram entregues as instalações do "Forte Duque de Caxias" e, no ano seguinte (1919), as do "Forte de Jurubatuba", ambos dotados de canhões franceses Schneider-Canet de 150 mm, com alcance de 9 quilômetros).
Durante a Revolução Constitucionalista de 1932, a guarnição do forte alinhou-se ao lado dos revolucionários que lutavam contra o governo do então presidente Getúlio Vargas(1930-1945). Bombardeado por uma esquadrilha de hidroaviões Savoia-Marchetti S.55 governistas, a guarnição substituiu estrategicamente os canhões Schneider-Canet por réplicas de madeira pintada, embarcando a verdadeira artilharia e munição no "Fantasma da Morte", um trem adaptado pelos revolucionários, utilizado na linha de combate.
Durante a Segunda Guerra Mundial o forte manteve-se em estado de alerta, assegurando a navegação naquele trecho das águas territoriais brasileiras, acesso ao estratégico Porto de Santos. Nesse contexto, foi iniciada a construção da terceira bateria, denominada "Forte General Rego Barros".
Na década de 1950 encontrava-se guarnecido pelo 5º Grupo de Artilharia de Costa, ainda artilhado com os canhões Schneider-Canet de 150 mm.
A partir de 1 de Abril de 1960, as dependências do forte passaram a ser guarnecidas pelo 6º Grupamento de Artilharia de Costa Motorizado (6º GACosM) tendo a sua artilharia sido substituída por canhões móveis Vickers-Armstrong de 152,4 mm. A partir de 1994 as instalações do forte encontram-se abertas à visitação pública.
A história do Forte Itaipu confunde-se com a história de Praia Grande e a própria história do Brasil.
Sua construção teve início em 1902. Na época era um local inacessível e totalmente selvagem. Sua construção exigiu a implantação de uma infra-estrutura muito complexa, envolvendo porto, estradas e saneamento, que acabaram dando origem à cidade de Praia Grande.
Várias personalidades tiveram destaque na vida do Forte Itaipu e se integraram definitivamente à cidade. Entre eles o Ministro Mallet, o Capitão-Mor Aguiar e o Capitão Tude Bastos, que cederam seus nomes a importantes locais de Praia Grande.
Ao longo dos mais de cem anos de existência, o Forte tornou-se mais do que uma simples construção. Foi palco de importantes fatos da História Brasileira. Por ali passaram centenas de milhares de brasileiros que deixaram suas marcas de sangue, suor, lágrimas e alegrias. Tudo isso resultou num sítio com vida própria. Quando você entra no Forte, você respira a História do Brasil. Sente a presença dos heróis que construíram Itaipu.
Várias lendas e curiosidades despertam a curiosidade dos visitantes. Além dos fantasmas que os residentes juram existir na área do Forte, algumas curiosidades foram devidamente registradas:
Edson Arantes do Nascimento, Pelé, o maior jogador de futebol de todos os tempos, em 20 de janeiro de 1959 foi incorporado ao serviço ativo do Exército no Forte Itaipu. Iniciou-se assim o período de caserna do soldado 201- Nascimento, que representou sua unidade em diversas competições esportivas.
O caso do Disco Voador. Um dos mais impressionantes relatos sobre blecaute provocado por OVNIs no Brasil foi o famoso caso do Forte Itaipu, na madrugada de 04.11.57. Nessa ocasião, todos os sistemas elétricos do forte deixaram de funcionar. Ao mesmo tempo, duas sentinelas que estavam de guarda sofreram graves queimaduras quando um OVNI esférico de cor vermelha desceu a pequena altura sobre os dois.
O caso foi pesquisado por militares americanos e acabou abafado, apesar de várias testemunhas que viram tudo. Somente muitos anos depois, através da chamada Lei de Liberdade de Informação americana, a Embaixada dos Estados Unidos mostrou resumidamente, o que ocorreu na ocasião.
Hoje, os canhões de Itaipu estão desativados. Deram lugar a modernos mísseis, muito mais eficientes e capazes de atingir longas distâncias com precisão incrível.
Ao mesmo tempo, o Forte adquiriu nova função, nem imaginada quando de sua construção.
Em razão da necessidade de manter o Forte protegido de tudo e de todos, a extensa área ao seu redor tornou-se uma reserva ecológica de valor inestimável. Trata-se de exemplar raro e extenso da Mata Atlântica original, praticamente dentro da cidade de Praia Grande. Pode-se dizer que é caso único no Estado de São Paulo, o que vem reforçando cada vez mais a sua vocação turística.
Ladeira Porto Geral, São Paulo, Brasil (Ladeira Porto Geral) - Antônio Ferrigno
Ladeira Porto Geral, São Paulo, Brasil (Ladeira Porto Geral) - Antônio Ferrigno
São Paulo - SP
Acervo da Bolsa de Valores de São Paulo, São Paulo, Brasil, cedida em comodato para o MASP, São Paulo, Brasil
OST - 30x47 - 1894
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