Construção do Viaduto Pacaembu, 1959, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia
Blog destinado a divulgar fotografias, pinturas, propagandas, cartões postais, cartazes, filmes, mapas, história, cultura, textos, opiniões, memórias, monumentos, estátuas, objetos, livros, carros, quadrinhos, humor, etc.
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019
O Último Vice-Rei / Adeus Índia 2017 - Viceroy's House
O Último Vice-Rei / Adeus Índia 2017 - Viceroy's House
Reino Unido / Índia / Suécia - 106 minutos
Poster do filme
Reino Unido / Índia / Suécia - 106 minutos
Poster do filme
domingo, 24 de fevereiro de 2019
Correio Geral, São Paulo, Brasil
Correio Geral, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
N. 36
Fotografia - Cartão Postal
Os Correios na Capitania de São Paulo foram criados em 28 de julho de 1798 e sua primeira sede era localizada na ala lateral do Convento do Colégio, mudando-se em 1877 para um sobrado na esquina das ruas do Carmo (atual Roberto Simonsen) e da Fundição (atual Floriano Peixoto). Depois mudou-se para um prédio no Largo do Tesouro, esquina com o Pátio do Colégio, pertencente ao Conde de Prates. Finalmente, durante a gestão de Clodomiro Pereira da Silva na direção dos Correios, a empresa resolveu construir seu primeiro prédio próprio em São Paulo, em meio a um amplo programa de expansão.
O espaço escolhido para a construção foram terrenos da União situados entre a avenida São João e a rua do Seminário (onde antes se situava o Seminário das Educandas, primeira instituição de ensino para moças em São Paulo). O projeto e execução da obra foi efetuado pelo Escritório Técnico Ramos de Azevedo. A autoria do prédio dos Correios é de seu sócio Domiziano Rossi e, provavelmente também de Felisberto Ranzini, ambos italianos.
A pedra inaugural do edifício dos Correios e Telégrafos foi colocada em outubro de 1920, e sua conclusão se deu no prazo recorde de dois anos, sendo inaugurado em 20 de outubro de 1922.
Toda serralheria foi executada pelo Liceu de Artes e Ofícios. Depois de ser tombado pelo patrimônio histórico, o edifício ficou anos inutilizado. Depois desses percalços, finalmente houve uma autorização e o prédio voltou a ter sua função original.
Na imagem, vemos o Palácio do Correio e em sua frente, o Monumento a Giuseppe Verdi, na praça de mesmo nome (o monumento se encontra atualmente no final da escadaria de acesso entre o Vale e a rua Libero Badaró), do lado esquerdo, a avenida São João.
São Paulo - SP
N. 36
Fotografia - Cartão Postal
Os Correios na Capitania de São Paulo foram criados em 28 de julho de 1798 e sua primeira sede era localizada na ala lateral do Convento do Colégio, mudando-se em 1877 para um sobrado na esquina das ruas do Carmo (atual Roberto Simonsen) e da Fundição (atual Floriano Peixoto). Depois mudou-se para um prédio no Largo do Tesouro, esquina com o Pátio do Colégio, pertencente ao Conde de Prates. Finalmente, durante a gestão de Clodomiro Pereira da Silva na direção dos Correios, a empresa resolveu construir seu primeiro prédio próprio em São Paulo, em meio a um amplo programa de expansão.
O espaço escolhido para a construção foram terrenos da União situados entre a avenida São João e a rua do Seminário (onde antes se situava o Seminário das Educandas, primeira instituição de ensino para moças em São Paulo). O projeto e execução da obra foi efetuado pelo Escritório Técnico Ramos de Azevedo. A autoria do prédio dos Correios é de seu sócio Domiziano Rossi e, provavelmente também de Felisberto Ranzini, ambos italianos.
A pedra inaugural do edifício dos Correios e Telégrafos foi colocada em outubro de 1920, e sua conclusão se deu no prazo recorde de dois anos, sendo inaugurado em 20 de outubro de 1922.
Toda serralheria foi executada pelo Liceu de Artes e Ofícios. Depois de ser tombado pelo patrimônio histórico, o edifício ficou anos inutilizado. Depois desses percalços, finalmente houve uma autorização e o prédio voltou a ter sua função original.
Na imagem, vemos o Palácio do Correio e em sua frente, o Monumento a Giuseppe Verdi, na praça de mesmo nome (o monumento se encontra atualmente no final da escadaria de acesso entre o Vale e a rua Libero Badaró), do lado esquerdo, a avenida São João.
É interessante notar que os postes que aparecem na imagem são a gás e convivem com a iluminação por energia elétrica, que são essas luminárias em tirantes (penduradas em fios). Provavelmente a foto é da década de 1920.
Monumento a Giuseppe Verdi, São Paulo, Brasil
Monumento a Giuseppe Verdi, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia
Compositor de
óperas do período romântico italiano Giuseppe Fortunino Francesco Verdi, ou
simplesmente Giuseppe Verdi foi um dos maiores mestres da ópera e
considerado um grande nacionalista italiano. Sua influência alcançou o mundo
inteiro.
Aqui no Brasil,
especificamente em São Paulo, foi homenageado inicialmente com uma praça no
final do anos 1910 que levou seu nome no Vale do Anhangabaú.
Pouco tempo depois
da construção da praça, a comunidade italiana em São Paulo decidiu erigir ali
um monumento que homenageasse o célebre compositor que dava nome ao
logradouro. Para que isso se transformasse em realidade, foi criado o “Comitato Esecutivo per le Onoranze a
Giuseppe Verdi”. Com isso foram dados os primeiros passos para a criação
do monumento. Assim, em outubro de 1921, era inaugurado o Monumento a Giuseppe
Verdi.
Obra do escultor
ítalo-brasileiro Amadeo Zani, o mesmo autor de Glória Imortal aos Fundadores de
São Paulo, o monumento de Giuseppe Verdi é uma peça de bronze de 5,23 metros de
altura e pedestal de granito. Somando-se a altura do pedestal e da escultura
temos quase 7 metros.
Localizado até o
início de 1948 na praça que leva o mesmo nome, o Monumento a Giuseppe Verdi era
bastante conhecido pela população paulistana, especialmente dos que transitavam
pelo trecho inicial da Avenida São João ou por aqueles que frequentavam o
prédio da Delegacia Fiscal.
A remoção do
monumento e a destruição da Praça Giuseppe Verdi deu-se em razão de em 1947
iniciarem as obras da construção da avenida que iria conectar a avenida
Tiradentes ao Vale do Anhangabaú, com a inclusão do famoso “Buraco do Adhemar”.
Com isso o monumento
foi deslocado para o outro lado do Vale do Anhangabaú, mais próximo do Theatro
Municipal, entre os famosos palacetes Prates (já demolidos) onde ele se
encontra até os dias atuais.
Quando se comenta
a respeito do Monumento a Giuseppe Verdi são poucos os paulistanos que
imediatamente sabem qual é e onde ele está localizado. Isso se deve justamente
pelo fato do monumento atualmente estar quase escondido da população,
cercado por grades e encoberto por árvores.
A localização é
péssima para a contemplação da escultura, já que priva muitos dos paulistanos
de poderem admirá-la. Desde que foi repaginado no final da década de 1980, o
Vale do Anhangabaú virou um gigante vazio. Muito cimento, poucas árvores e
quase nenhuma ocupação cultural.
O problema de
manter o monumento escondido acaba, por um outro lado, sendo benéfico a sua
preservação. Ao contrário de todos os demais monumentos e esculturas presentes
por toda a área do bulevar do Anhangabaú, a homenagem a Verdi é a única que não
se encontra vandalizada, apesar de uma pequena placa na base de granito ter
sido furtada anos atrás.
Seria muito
interessante ver esta obra transportada para um local de maior destaque,
compatível com a história do mestre compositor que foi Giuseppe Verdi.
Vista do Largo de São Bento em Direção ao Viaduto Santa Ifigênia, São Paulo, Brasil - Aurélio Becherini
Vista do Largo de São Bento em Direção ao Viaduto Santa Ifigênia, São Paulo, Brasil - Aurélio Becherini
São Paulo - SP
Fotografia
São Paulo - SP
Fotografia
O Beijo (Il Baccio) - Francesco Hayez
Pinacoteca de Brera Milão
OST - 110x88 - 1859
"Il Bacio" é uma das imagens emblemáticas
da Pinacoteca di Brera e talvez a pintura italiana mais amplamente reproduzida
de todo o século XIX, criada com o objetivo de simbolizar o amor à pátria e a
sede de vida por parte da jovem nação que emergiu da Segunda Guerra da Independência
e que então colocava tantas esperanças em seus novos governantes. A unificação
da Itália, também conhecida como Risorgimento, foi um movimento político e
social em meados do século XIX que consolidou os estados independentes da
península italiana no único estado da Itália que conhecemos hoje.
A pintura se provou um sucesso imediato e
retumbante tanto por seus valores patrióticos quanto pela inspiração medieval
do tema, típica do gosto romântico da época. Hayez pintou outras versões, agora
em várias coleções europeias. Essa pintura foi encomendada por Alfonso Maria
Visconti di Saliceto, que a doou para a Pinacoteca di Brera após sua morte. Ela
transmite as principais características do romantismo italiano e passou a
representar o espírito do Risorgimento.
A pintura representa um casal da Idade Média, se
abraçando enquanto se beijam. Ela está entre as representações mais apaixonadas
e intensas de um beijo na história da arte ocidental. A garota se inclina para
trás, enquanto o homem inclina a perna esquerda para apoiá-la, colocando
simultaneamente um pé no degrau ao lado, como se estivesse pronto para ir
embora a qualquer momento. Na parte esquerda da tela, sombras se escondem no
canto para dar uma impressão de conspiração e perigo. Esta pintura é notável
por suas cores vivas e texturas, em especial o vestido azul, que parece ter
sido feito com uma bela seda que brilha diante dos olhos do espectador. Um dos
significados políticos que podem ser lidos em Il Bacio é o de um jovem soldado
italiano saindo para lutar pela Itália contra o Império Austro-Húngaro e se
despedindo do seu amor.
“Il Bacio” foi considerada como um símbolo do
romantismo italiano, do qual engloba muitos recursos. Em um nível mais
superficial, a pintura é a representação de um beijo apaixonado, que se coloca
de acordo com os princípios do Romantismo. Por isso, enfatiza os sentimentos
mais profundos do que o pensamento racional e apresenta uma reinterpretação e
reavaliação da Idade Média em tom patriótico e nostálgico. Em um nível mais
profundo, a pintura visa retratar o espírito do Risorgimento. O vestido
azul-claro da garota significa a França, que em 1859 (o ano da criação da
pintura) fez uma aliança com o Reino do Piemonte e da Sardenha, permitindo unir
os muitos estados da península italiana ao novo reino da Itália.
Na década de 1920, o diretor de arte da Perugina,
uma das principais fabricantes de chocolate da Itália, revisou a imagem da
pintura e criou a típica caixa azul dos populares chocolates "Baci"
com a foto de dois amantes.
Francesco Hayez (Veneza, 10 de
fevereiro de 1791 - Milão, 21 de dezembro de 1882) foi um pintor italiano, o
principal artista do romantismo na Milão de meados do século XIX, renomado por
suas grandes pinturas históricas, alegorias políticas e retratos excepcionais.
Em 1809 ganhou um concurso da Academia de Veneza para ser aluno da Academia de
San Luca próxima de Roma. Por isso, mudou-se para a capital italiana onde
passou a ser discípulo de Canova que foi seu guia e protetor durante os anos
que passou em Roma, até 1814, quando se mudou para Nápoles e depois Milão. Em
1850 foi designado para diretor da Academia di Brera.
Il bacio is an 1859 painting by the Italian artist Francesco Hayez. It is possibly
his best known work. This painting conveys the main features of Italian Romanticism and has come
to represent the spirit of the Risorgimento. It was
commissioned by Alfonso Maria Visconti di Saliceto, who donated to the Pinacoteca di Brera after his
death.
The painting
represents a couple from the Middle Ages, embracing while
they kiss each other. It is among the most passionate and intense
representations of a kiss in the history of Western art. The girl leans
backwards, while the man bends his left leg so as to support her,
simultaneously placing a foot on the step next to him as though poised to go at
any moment. The couple, though at the center of the painting, are not
recognizable, as Hayez wanted the action of the kissing to be at the center of
the composition. In the left part of the canvas shadowy forms lurk in the
corner to give an impression of conspiracy and danger.
This painting has been regarded as a symbol of
Italian Romanticism, of which it encompasses many features. On a more
superficial level, the painting is the representation of a passionate kiss,
which puts itself in accordance with the principles of Romanticism. Therefore,
it emphasizes deep feelings rather than rational thought, and presents a
reinterpretation and reevaluation of the Middle Ages in a patriotic and
nostalgic tone.
On a deeper level, the painting aims to portray the
spirit of the Risorgimento. The girl's pale blue dress
signifies France, which in 1859 (the year of the painting's creation) made an
alliance with the Kingdom
of Piedmont and Sardinia, enabling the latter to unify many states of the Italian peninsula into
the new kingdom of Italy. Two years later Hayez made another version of the
paiting, with the girl wearing a white dress as France opposed the inclusion of Rome into Italy.
This painting is
notable for its vivid colors and textures, in particular the blue dress, which
appears to be a beautiful silk which shimmers before the viewer's eyes.
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