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sexta-feira, 21 de junho de 2019
Sequência do Panorama da Baía do Rio de Janeiro 1, Brasil (Suite du Panorama de la Baie de Rio de Janeiro 1) - Jean Baptiste Debret
Sequência do Panorama da Baía do Rio de Janeiro 1, Brasil (Suite du Panorama de la Baie de Rio de Janeiro 1) - Jean Baptiste Debret
Rio de Janeiro - RJ
Faz Parte do livro "Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil, Volume 3", P. 76
Gravura
Panorama do Interior da Baía do Rio de Janeiro, Desenho do Platô da Montanha dita o Corcovado, Pico Denominado o Corcunda, Rio de Janeiro, Brasil (Panorama de l'Intérieur de la Baie de Rio de Janeiro : Dessiné du Plateau de la Montagne dite Le Corcovado, Pic Nommé le Bossu) - Jean Baptiste Debret
Panorama do Interior da Baía do Rio de Janeiro, Desenho do Platô da Montanha dita o Corcovado, Pico Denominado o Corcunda, Rio de Janeiro, Brasil (Panorama de l'Intérieur de la Baie de Rio de Janeiro : Dessiné du Plateau de la Montagne dite Le Corcovado, Pic Nommé le Bossu) - Jean Baptiste Debret
Rio de Janeiro - RJ
Faz Parte do livro "Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil, Volume 3", P. 75
Gravura
Aclamação de Dom Pedro II, Rio de Janeiro, 7 de Abril de 1831, Brasil (Acclamation de D. Pedro II. : à Rio de Janeiro le 7 Avril, 1831) - Jean Baptiste Debret
Aclamação de Dom Pedro II, Rio de Janeiro, 7 de Abril de 1831, Brasil (Acclamation de D. Pedro II. : à Rio de Janeiro le 7 Avril, 1831) - Jean Baptiste Debret
Rio de Janeiro - RJ
Faz Parte do livro "Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil, Volume 3", P. 74
Gravura
Casamento de S. M. Dom Pedro I com a Princesa Amélia de Leuchtenberg, Segunda Imperatriz do Brasil, Rio de Janeiro, Brasil (Mariage de S. M. I. D. Pedro 1er. avec la Presse. Amélie de Leuchtenberg, 2e. Impératrice du Brésil) - Jean Baptiste Debret
Casamento de S. M. Dom Pedro I com a Princesa Amélia de Leuchtenberg, Segunda Imperatriz do Brasil, Rio de Janeiro, Brasil (Mariage de S. M. I. D. Pedro 1er. avec la Presse. Amélie de Leuchtenberg, 2e. Impératrice du Brésil) - Jean Baptiste Debret
Rio de Janeiro - RJ
Faz Parte do livro "Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil, Volume 3", P. 73
Gravura
quinta-feira, 20 de junho de 2019
Largo São Bento, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
N. 24
Fotografia - Cartão Postal
Em 1924, o fotógrafo alemão Theodor Preising registrou o intenso movimento no histórico logradouro, um dos vértices do Triângulo Histórico de São Paulo, juntamente com as igrejas de São Francisco e da Ordem Terceira do Carmo. No passado distante aqui esteve instalada a taba do Cacique Tibiriçá — personagem fundamental da história paulistana. Em 1º plano, os auto-bondes (jardineiras) fabricados pela Grassi e no centro do largo, um belo relógio público que, posteriormente, daria lugar a um dos famosos relógios De Nichile.
Colégio Santa Úrsula, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia - Cartão Postal
Com o desejo de abrir uma escola católica em Ribeirão Preto, o então bispo diocesano Dom Alberto José Gonçalves convidou as irmãs ursulinas para visitar a cidade. Elas fundaram, então, o Colégio Progresso em um pequeno chalé na rua São Sebastião no dia 14 de fevereiro de 1912. Dois anos depois, a escola foi transferida para a rua São José e passou a se chamar Colégio Santa Úrsula. Em 1996, a escola se mudou para a rua Chile e, no dia 29 de setembro de 1999, o Shopping Santa Úrsula foi inaugurado no local onde funcionava o colégio.
Centro Universitário Moura Lacerda, 1923, Ribeirão Preto, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia
Meados de 1923. Ribeirão Preto atravessava uma fase de intensa atividade econômica. A agricultura preparava-se para os grandes surtos de 1926 e 1927. Os cafezais produziam muito e a vida dos negócios crescia sempre, em agitação febril. Multiplicavam-se os Bancos, onde se realizavam régias transações, com bases firmes nas frutas preciosas da rubiácea fecunda. E, a praça da Cidade, Rainha, então indiscutida da “Terra Roxa”, era depois da de Santos, a mais importante e famosa praça onde o dinheiro corria, farto e fácil, com reflexos profundos em todos os aspectos da existência local.
Em um ambiente assim, de tanta vitalidade comercial, de realizações que se restringiam ao campo das cousas úteis e terrenas, quase não havia margem para as questões do espírito, para os problemas da educação, ou clima para as iniciativas referentes à formação profissional do homem, em bases racionais e científicas. Era natural mesmo, para aquele tempo, que assim fosse: o café rendia, o café gerava fortunas, o café empolgava. Para que deter a atenção no que não fosse o café?
Os estabelecimentos de ensino que se multiplicavam depois do crack de 29-30, se limitavam, quase somente, ao antigo Ginásio do estado, ao Colégio Metodista, ao Colégio Sampaio, e a uma ou outra instituição particular de menor vulto.
Mas, já era tempo de se cuidar, seriamente, do assunto. O próprio meio sentia necessidade disso. A imprensa pregava, a todo instante, as vantagens da educação técnica, e, como consequência da campanha, entrava em funcionamento, em 1927, a Escola Profissional Secundária Mista, hoje, Ginásio Industrial. E, uma outra tentativa também já aparecia para a instalação de Cursos Comerciais, tentativa que, pouco depois, não criava corpo ou definhava, sem mais proveito e glória, apesar dos esforços enormes e da inteligência dos que o lançavam, como batedores ousados e dignos de um campo novo.
Foi por essa época, Junho de 1923, que apareceu em nossa terra, um moço cheio de entusiasmo e de esperanças, que atraído pela fama de nossa riqueza e pelo vulto de nossos negócios, pretendia montar aqui, uma Escola de Comércio. Era Djalma Porto. Vinha de Rio Claro, onde funcionava com êxito um Instituto Comercial, a cujo corpo docente pertencia, e que era dirigido pelo Doutor Artur Lucchini Bilac e filiado ao Instituto Comercial do Rio de Janeiro, que tinha a direção superior do Dr. Hermann Fleiuss.
Com Djalma Porto, viera Mauricio Camargo, guarda-livros diplomado, jovem bondoso e competente, que praticava também imprensa. Procurou o emissário rio-clarense, desde logo para fazer a penetração no meio, entrar em contato com elementos locais em atividade no magistério, explicando-lhes o plano em vista, em que havia em revérbero de fantasia, e solicitando para o mesmo o apoio e a colaboração que o cometimento que ia empreender exigia. Centro comercial, fundado num empirismo caboclo e audaz, era natural que aí florescesse e vingasse o ensino de comércio, em moldes racionais modernos ou científicos, como existia em outros centros.
Tendo louvado a ideia, passou o relator desta súmula histórica a ser um dos cooperados iniciais do educador recém chegado, regendo a cadeira de Matemática e exercendo as funções de Secretário ao lado dos professores como Dr. José do Rosário, Dr. Renato Camerini, Egon Kicheviski, João Miranda e dona Mariana Matos, que constituíram a equipe com que se apresentou ao público local a “Escola do Comércio Rui Barbosa”, denominação mudada, mais tarde, para Instituto Comercial de Ribeirão Preto.
Ao final de cinco meses, em novembro de 1923, Djalma Porto retorna para Rio Claro e em seu lugar vem Antônio Furtado Medeiros, português de nascimento e pessoa de confiança de Artur Lucchini Bilac.
Furtado de Medeiros era uma figura interessante, que faz jus a especiais referências no instante em que lançamos o olhar comovido para o passado. Era um lusitano alto, imponente, culto, de palavra fácil e eloquente. Bondoso sempre de gesto largo, mas quando preciso, muito mais enérgico e ríspido do que o necessário.
A vida na escola, era para a diretoria um corpo a corpo permanente e terrível. O custeio tornava-se cada vez mais difícil, sendo os professores mal remunerados e em atraso, pouco produziam e a matrícula não correspondia.
Em 1924, forma-se a primeira turma, em seção solene, paraninfada pelo Dr. João Rodrigues Guião, prefeito municipal e que era uma das pessoas mais representativas da nossa cidade, sempre disposto a amparar as boas causas ou prestigiar as iniciativas úteis.
Entre os graduados daquele tempo, encontrava-se um moço inteligente orador da turma, cheio de ânimo, cuja simplicidade ocultava uma disposição e uma energia fora do comum, trabalhando de dia e estudando a noite. Era o contador Oscar de Moura Lacerda, a quem estava reservado um papel relevantíssimo nos dias futuros da Instituição e nos destinos educacionais da própria localidade.
Em 1927, Furtado Medeiros apresentava sua saúde debilitada e a escola com problemas financeiros. Diante dessa situação, o prof. Oscar de Moura Lacerda adquire o Instituto Comercial Ribeirão Preto e assume a direção, disposto a converter em realidade o empreendimento que foi lançado em 1923.
Ainda nesse mesmo ano, o Instituto Comercial localizado em um edifício majestoso, no coração da cidade situado a rua Amador Bueno, no encontro com a rua Lafaiete, foi transferido para a rua Duque de Caxias, na Praça XV de Novembro, tornando-se a Escola Técnica do Comércio, conduzida pelo dinamismo de Dr. Oscar de Moura Lacerda que tornava o aluno um especialista contábil, capaz de atuar em qualquer empresa.
Logo em seguida e no mesmo lugar, surgia a Faculdade de Ciências Econômicas, que ficou famosa na época pelo teor de bacharéis que diplomava. Outras escolas e cursos, dos mais diversos níveis inclusive Superior, foram surgindo para atender as novas necessidades de um época em que o desenvolvimento cultural-científico despertava nas populações, o desejo de novas aptidões. Assim, uma rede de estabelecimentos de ensino se constituiu em nossa cidade, colocando a Instituição Universitária Moura Lacerda, entre as organizações mais notáveis do Estado semeando a preparação integral do cidadão, na era de conquistas por novos mundos, contemplando o passado com orgulho, o presente com segurança e o futuro próspero na certeza que muito se poderá realizar pelo próximo, no reconhecimento de seus serviços prestados à comunidade.
Rótulo "Cerveja Niger", Cia. Cervejaria Paulista, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Rótulo
A Cia. Paulista foi fundada em 25 de abril de 1913, sendo o seu primeiro e principal incorporador o sr. Hanz Scherholz. As primeiras reuniões para a organização da fábrica foram realizadas na antiga sede da Sociedade Dante Alighieri (rua Duque de Caxias, 98). A primeira Diretoria era composta por João Alves Meira Junior (Presidente), Alfio Messina (Gerente) e Hanz Scherholz (Diretor-Técnico). Posteriormente, com a saída de Alfio Messina, o seu cargo foi confiado a José Rossi.
A primeira fábrica foi instalada à Rua Visconde do Rio Branco (esquina com rua Barão do Amazonas) e, em 18 de abril de 1914, foi inaugurada a nova fábrica, construída a Avenida Jerônimo Gonçalves, às margens do Ribeirão Preto, próxima a Estação da Cia. Mogiana de Estradas de Ferro. Na margem oposta do mesmo córrego estava instalada a fábrica da Cia. Antárctica Paulista, também fabricante de bebidas e sua principal concorrente.
As primeiras marcas de bebidas lançadas pela Cia. Cervejaria Paulista foram: Sterlina, Cristalina, Niger, Kromo, Carabbo e Zurê. Posteriormente foi lançada a cerveja Trust. Com o tempo as cervejas Poker, Niger e Trust, tornaram-se as principais marcas de cervejas produzidas pela Cia. Paulista e foi sob a égide desta trilogia que a Cia. tornou-se conhecida, a princípio regional e depois nacionalmente.
A Cia Paulista foi organizada com um capital inicial de Rs. 300.000$000, este foi elevado para Rs 450.000$000 em 1914 e para Rs. 1.000.000$000 em 1915. A Cia. Paulista desenvolveu-se no contexto econômico do ciclo do café, dos coronéis, dos cassinos, da imigração europeia e do desenvolvimento urbano que esta economia desencadeou no interior do Estado de São Paulo. Desde a sua inauguração, em 1914 até a década de 70, a fábrica de bebidas da Cia. Paulista foi, juntamente com a Cia. Antárctica, responsável pelo desenvolvimento urbano da cidade. Gerou inúmeros empregos e contribuiu para a formação de mão-de-obra especializada, operariado este formado por imigrante, na sua grande maioria. Localizada às margens do córrego (Preto), que dá origem ao nome da cidade, contribuiu ainda para os melhoramentos quanto ao abastecimento de água e energia daquela região da cidade, impulsionando o crescimento do bairro de Vila Tibério e região central da cidade.
A Cia. Paulista foi ainda precursora dos investimentos imobiliários que injetaram significativas cifras nas finanças locais em meio a crise iniciada em 1929. Em 1927, a Cia. Paulista investiu na compra de terrenos e antigos edifícios localizados à Praça XV de Novembro e, em 1930, inaugurou um teatro de ópera, um edifício comercial e um hotel (o chamado Quarteirão Paulista, tombado pelo Condephaat). Estes investimentos, pioneiros, lançaram vultuosas somas na economia local, em plena crise e foram ainda responsáveis por lançar as bases do que viria a se tornar baseada a economia local até os nossos dias: uma cidade prestadora de serviços.
Apesar de uma crise financeira sofrida pela Cia. Paulista nas décadas de 30 e 40, a fábrica continuou sua produção, baseada principalmente na marca Niger de cerveja preta até que, em 1973 fundiu-se com a sua grande rival a Cia. Antárctica Paulista, tornando-se a Cia. Antarctica Niger.
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