terça-feira, 2 de julho de 2019

Hotel Avenida, Avenida Rio Branco, Rio de Janeiro, Brasil - Augusto Malta

Hotel Avenida, Avenida Rio Branco, Rio de Janeiro, Brasil - Augusto Malta
Rio de Janeiro - RJ
Fotografia

Francisco de Oliveira Passos no Telhado do Theatro Municipal, 1907, Rio de Janeiro, Brasil

Francisco de Oliveira Passos no Telhado do Theatro Municipal, 1907, Rio de Janeiro, Brasil
Rio de Janeiro - RJ
Acervo Museu da República Rio de Janeiro
Fotografia

Na época foram apresentados dois projetos para a construção do Theatro Municipal.  O primeiro foi do engenheiro Francisco de Oliveira Passos (1878 – 1958), filho do prefeito, e o segundo do arquiteto francês Albert Guilbert, vice-presidente da Associação dos Arquitetos Franceses. O parentesco do prefeito com um dos vencedores causou uma grande polêmica na época. Os dois projetos premiados, inspirados na Ópera de Paris, se fundiram e resultaram no projeto final.

Construção do Theatro Municipal, Maio de 1907, Rio de Janeiro, Brasil - Augusto Malta

Construção do Theatro Municipal, Maio de 1907, Rio de Janeiro, Brasil - Augusto Malta
Rio de Janeiro - RJ
Acervo Museu da República Rio de Janeiro
Fotografia

Passagem do Rei Alberto da Bélgica na Avenida Rio Branco, no Dia de sua Chegada, 19/09/1920, Rio de Janeiro, Brasil

Passagem do Rei Alberto da Bélgica na Avenida Rio Branco, no Dia de sua Chegada, 19/09/1920, Rio de Janeiro, Brasil
Rio de Janeiro - RJ
Fotografia

Theatro Municipal, Avenida Rio Branco, 1910, Rio de Janeiro, Brasil - Marc Ferrez




Theatro Municipal, Avenida Rio Branco, 1910, Rio de Janeiro, Brasil - Marc Ferrez
Rio de Janeiro - RJ
Acervo IMS
Fotografia

O prédio do Theatro Municipal do Rio de Janeiro é um dos mais bonitos e imponentes da cidade e sua história mistura-se com a trajetória cultural do Brasil. Considerado uma das mais importantes salas de espetáculos da América do Sul, ao longo de seus 108 anos recebeu grandes artistas nacionais e internacionais, como as cantoras Bidu Sayão (1902 – 1999), Maria Callas (1923 – 1977) e Renalta Tebaldi (1922 – 2004); os maestros Arturo Toscanini (1867 – 1957), Igor Stravinsky (1882 – 1971) e Heitor Villa-Lobos (1887 – 1959); a atriz Sarah Bernhardt (1844 – 1923) e os bailarinos Margot Fonteyn (1919 – 1991), Rudolf Nureyev (1938 – 1993), Ana Botafogo (1957-) e Mikhail Baryshnikov (1948-); além de importantes personalidades como o papa Francisco (1936-) e o ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama (1961-).
Um dos maiores entusiastas da construção do Theatro Municipal foi o dramaturgo Arthur Azevedo (1855-1908), que faleceu 9 meses antes de sua inauguração.
Foi o prefeito do Rio de Janeiro, Francisco Pereira Passos (1836 – 1913), que durante seu mandato, de 1902 a 1906, realizou uma significativa reforma urbana na cidade, que ficou conhecida como o “bota-abaixo”. Foi aberta uma concorrência pública para a escolha do projeto arquitetônico do futuro teatro (Gazeta de Notícias, 20 de março de 1904, na quarta coluna e na quinta coluna).
Em 20 de setembro de 1904, a subcomissão formada por José de Andrade Pinto, Morales de los Rios, Carlos Hargreaves, Rodolfo Bernardelli e Arthur Azevedo reuniu-se para estudar os projetos apresentados (Gazeta de Notícias, 21 de setembro de 1904, na quinta coluna).
Finalmente, a comissão encarregada para a escolha do melhor projeto decidiu pelo empate entre os projetos Áquila e Isadora (Gazeta de Notícias, 22 de setembro de 1904, sétima coluna). O autor do primeiro foi o engenheiro Francisco de Oliveira Passos (1878 – 1958), filho do prefeito, e, o do segundo, o arquiteto francês Albert Guilbert, vice-presidente da Associação dos Arquitetos Franceses. O parentesco do prefeito com um dos vencedores causou uma grande polêmica e a autoria do Áquila foi questionada: suspeitou-se que a seção de arquitetura da Prefeitura teria sido responsável pelo projeto. Os dois projetos premiados, inspirados na Ópera de Paris, se fundiram e resultaram no projeto final.
Em janeiro de 1905, as primeiras estacas necessárias à construção do teatro começaram a ser colocadas (Gazeta de Notícias, 4 de janeiro de 1905, na sétima coluna). Em 20 de maio do mesmo ano, com a presença do presidente da República, Rodrigues Alves (1848 – 1919), e das mais importantes autoridades do país, foi lançada sua pedra fundamental (Gazeta de Notícias, 19 de maio, na sexta coluna, e 21 de maio, na primeira coluna, de 1905). Artistas de renome como os irmãos Rodolfo Bernardelli (1852 – 1931) e Henrique Bernardelli (1857 – 1936), Eliseu Visconti (1866 – 1944) e Rodolfo Amoedo (1857 – 1941) participaram da decoração do teatro.
Em 14 de julho de 1909, com capacidade para 1.739 espectadores, o Theatro Municipal do Rio de Janeiro foi inaugurado na praça Marechal Floriano, esquina com a então avenida Central, atual Rio Branco. O evento teve a presença do presidente da República, Nilo Peçanha (1867 – 1924), e do prefeito do Rio de Janeiro, Francisco Marcelino de Sousa Aguiar (1855 – 1935), dentre outras personalidades. A um discurso de Olavo Bilac (1865 – 1918), seguiu-se a programação artística da inauguração: sob a regência do maestro Francisco Braga (1868 – 1945) foram executados o poema sinfônico de sua autoria, Insomnia, e do noturno da ópera Condor, de Carlos Gomes (1836 – 1896). Depois foi encenado um delicioso ato em prosa do grande estilista Coelho Neto, Bonança. Na terceira e última parte do espetáculo foi apresentada a ópera Moema, de Joaquim Torres Delgado de Carvalho (1872 – 1921). Após a apresentação, vários espectadores foram para o Salão Assyrio, restaurante do teatro (O Paiz, 14 de julho e 15 de julho de 1909; e Gazeta de Notícias, 15 de julho de 1909).
Desde 1909, o teatro passou por quatro grandes reformas: em 1934, 1975, 1996 e 2008. A última foi realizada em comemoração aos seu centenário. Foi reinaugurado em 27 de maio de 2010. Atualmente tem 2.252 lugares. Atravessa, em 2017, uma grande crise financeira. Funcionários do teatro protestaram, em 9 de maio de 2017, contra os atrasos salariais e a falta de investimentos na instituição com um espetáculo de ópera e música clássica na escadaria no prédio.
Nota do blog: Quem vê a região nos dias atuais, não consegue imaginar a cena da foto. Mas já foi assim...

Theatro Municipal, São Paulo, Brasil

Theatro Municipal, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia - Cartão Postal

Theatro Municipal, São Paulo, Brasil


Theatro Municipal, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia - Cartão Postal

Usina Caeté Unidade Matriz, São Miguel dos Campos, Alagoas, Brasil






Usina Caeté Unidade Matriz, São Miguel dos Campos, Alagoas, Brasil
São Miguel dos Campos - AL
Grupo Carlos Lyra
Fotografia

Usina Caeté Unidade Cachoeira, Maceió, Alagoas, Brasil




Usina Caeté Unidade Cachoeira, Maceió, Alagoas, Brasil
Maceió - AL
Grupo Carlos Lyra
Fotografia

*Obs: Até a data desta publicação, encontrava-se desativada em razão de condições econômicas e de mercado.

Usina Caeté Unidade Marituba, Igreja Nova, Alagoas, Brasil








Usina Caeté Unidade Marituba, Igreja Nova, Alagoas, Brasil
Igreja Nova - AL
Grupo Carlos Lyra
Fotografia