sexta-feira, 11 de outubro de 2019

Fiat 147, O Primeiro Carro a Álcool do Mundo Produzido em Série, Brasil












Fiat 147, O Primeiro Carro a Álcool do Mundo Produzido em Série, Brasil
Artigo


Comparado aos epítetos usados para se referir à Fiat após sua estreia no Brasil, em 1976, o apelido “Cachacinha” dado ao 147 a álcool era o mais simpático – e real, pois o cheiro dos gases de escape realmente lembram a bebida.
Seu lançamento completa 40 anos nesta quinta-feira (5). Mais do que o primeiro carro a álcool brasileiro, o Fiat 147 foi o primeiro de produção em série no mundo.
Era a resposta brasileira à crise do petróleo de 1973, quando os países árabes organizados na OPEP aumentaram o preço do barril de petróleo em mais de 400%.
Com a criação do Programa Nacional do Álcool (Pró-álcool), em 1975, o governo brasileiro tinha o objetivo de estimular a produção de álcool e passar a usar o álcool – que mais tarde teria seu nome corrigido para etanol – tanto misturado à gasolina, como combustível.
Para isso, além do esforço para estimular a criação de novas usinas, houve incentivos fiscais e empréstimos bancários a juros baixos para produtores de cana-de-açúcar e fabricantes de automóveis.
Na Fiat, o desenvolvimento do 147 a álcool começou logo após o lançamento do modelo. Ainda em 1976 a Fiat exibiu no Salão do Automóvel um dos primeiros protótipos, já com algumas dezenas de milhares de quilômetros acumulados.
Logo no início do projeto a Fiat optou por trabalhar no 1.3 8V Fiasa, que se mostrou mais adequado que o irmão de 1.050 cm³ para a adaptação ao álcool.
O que seria aprendido dali em diante viria de tentativas, erros, experimentos e dos muitos quilômetros rodados em testes.
Era a indústria reaprendendo a acertar um motor. É mais difícil vaporizar o álcool, que forma gotículas maiores e precisa ser injetado em maior quantidade que a gasolina, por conta do poder calorífico menor que o da gasolina.
O poder corrosivo do etanol era outro entrave. Isso exigiu modificações contínuas nos materiais usados em todo o sistema de alimentação (tanque de combustível, bomba, tubulações, mangueiras, carburador e etc.).
O tanque, que era revestido internamente com chumbo, ganhou revestimento de estanho. Já os componentes do motor receberam uma camada de níquel químico, capaz de proteger os metais da ação corrosiva.
Tudo isso ainda não evitava um problema crônico do carro a álcool: a partida a frio.
A solução de ter um tanquinho exclusivo para a gasolina para dar partida no motor frio, ainda usada em alguns carros flex hoje, já e estava presente no Fiat 147.
Mas o acionamento não era automático: era necessário apertar um botão no painel, que acionava a bomba elétrica (a mesma usada no lavador do para-brisa). Esta, por sua vez, injetava gasolina no coletor de admissão.
Havia ainda a válvula Thermac, encarregada de levar ar aquecido pelo coletor de escapamento para dentro do motor durante a fase de aquecimento. Assim, evitava-se falhas do motor nos primeiros momentos após ser ligado. 
“Nós tinhamos os lugares frios, como Campos do Jordão, para testar os carros. Mas, no fim, contratamos cabines frigoríficas para colocar os carros, pois eram muitas as experiências a serem feitas e não dava para esperar de manhã para ter 5°C”, conta Robson Cotta, gerente de Engenharia Experimental da FCA que trabalhou no desenvolvimento do 147 a álcool.
Quando pronto, o motor 1.3 a álcool tinha taxa de compressão de 11,2:1, contra 7,5:1 da versão a gasolina. A potência, porém, subiu apenas 1 cv, de 61 para 62 cv, sendo 11,5 mkgf de torque – contra 9,9 mkgf.
Enquanto o primeiro Fiat 147 foi parar em uma concessionária do Rio de Janeiro – que o preserva até hoje –, o primeiro 147 a álcool pertence ao Ministério da Fazenda, onde foi usado por mais de 30 anos.
O que revela a importância desse carro não é o chassi, que mantém a mesma sequência dos a gasolina, mas uma plaqueta de alumínio instalada no painel pelo próprio Ministério.
Talvez tenha sido ela a responsável pelo carro estar tão original e bem cuidado mesmo após rodar mais de 80.000 km.
QUATRO RODAS teve a oportunidade de dirigir este exemplar na pista de testes da fábrica da Fiat, em Betim (MG), de onde ele saiu há 40 anos.
A experiência foi quase completa: o 147 não pegou de primeira, mas não precisou de injeção de gasolina. Foi só girar a chave mais uma vez que o 1.3 Fiasa acordou sem falhar.
O cheiro quase inebriante de cachaça logo ganhou a cabine, que é até bem aproveitada para um carro de 3,62 m de comprimento, 1,54 m de largura e 2,22 m de entre-eixos. Interfere positivamente aí o fato de também ter sido o primeiro carro nacional com motor transversal.
O cinto é abdominal, o banco não tem encosto de cabeça, o volante é claramente deslocado para a direita e só há um retrovisor externo, do lado esquerdo.
Em compensação, os pedais deslocados para a direita – como em parte dos Fiat de hoje – facilitam a adaptação.
Movimento a alavanca, mas fica dúvida se a primeira marcha engatou corretamente. O câmbio de quatro marchas do 147 sempre foi muito criticado pelos engates, mas desta vez a culpa era da embreagem já alta pelo desgaste dos anos.
O motor 1.3 faz o 147 embalar rápido e logo me pego a 80 km/h procurando a quinta marcha, que não existe. As relações de marcha são próximas entre si, o que de certa forma explica a agilidade do pequeno Fiat.
Embora seu tempo de 0 a 100 km/h deva ficar ao redor dos 18 segundos, é um carro instigante.
Me aproximo da curva e a sensação do pedal de freio deixa um pouco de medo. Há discos na dianteira e tambores na traseira, mas falta assistência: é preciso aplicar força ao pedal até sentir o freio reagir.
Para um carro de 40 anos, até que ele para bem.
A suspensão independente nas quatro rodas confere estabilidade ao pequeno Fiat, e a direção sem qualquer assistência é leve. Não poderia ser diferente: é um carro com 790 kg calçado com pneus 145/80 13.
Tudo é muito natural e sem filtro, dando uma boa sensação de liberdade que os carros novos não dão. E muitos motores flex de hoje não têm funcionamento tão suave com álcool como esse 1.3 de 40 anos atrás.
Como era ter um carro a álcool?
No início, havia apenas 20 bombas de álcool em postos de combustíveis das quatro principais capitais brasileiras (Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília e Recife), mas esse número logo subiu. O interesse no combustível, também.
Ao detectar o desvio do combustível de origem vegetal, seja para fabricação de cosméticos, seja para falsificar bebidas, o governo impôs a necessidade de um adesivo no para-brisas que autorizava o abastecimento daquele veículo com álcool.
Além dos incentivos fiscais, o carro a álcool possuía a vantagem de poder ser reabastecido aos finais de semana, quando a venda de gasolina em postos era proibida.
Além disso, o álcool tinha preço fixado em 65% do valor da gasolina em todo o país. Como a diferença de rendimento é de 30%, compensava.
Deu certo. 70,7% dos carros vendidos na década de 1980 eram movidos a álcool.
Poderia ser melhor não fosse o desabastecimento de álcool em 1989, provocado pelo aumento do valor do açúcar no mercado internacional. Os usineiros preteriram o álcool em favor do açúcar, levando à falta do combustível nos postos.
Com o valor do álcool cada vez mais próximo do da gasolina ao longo dos anos 1990, a produção dos carros a álcool entrou em forte declínio.
Em 2000 era difícil encontrar um carro novo a álcool nas lojas: quem quisesse um, teria que encomendar.
O álcool voltaria a ganhar atenção em 2003, com o início da comercialização do VW Gol flex. Após um período traumático, a possibilidade de escolher o combustível mais vantajoso no momento deu uma nova chance ao combustível vegetal.
Agora, a Fiat pode mudar o futuro do álcool com o projeto do motor E4. Seu objetivo é queimar apenas álcool com a mesma eficiência dos motores a gasolina. Mas ele só deverá ficar pronto em 2022.

Porsche 914, Alemanha










Porsche 914, Alemanha
Fotografia


Aficionados por Porsche estão entre os mais resistentes puristas que existem entre os apaixonados por automóvel. O motivo de discórdia atualmente é o Panamera, com suas quatro portas, mas já foram o Cayenne, o 928, o 924/944/968 e, antes deles, o 914.
Por mais que seja difícil alcançar o carisma e o sucesso do 911, esses projetos possuem seus encantos, como mostra a curiosa história do 914.
De um lado havia a Porsche querendo um carro acessível para ficar no lugar do 912 – o 911 mais espartano com quatro cilindros. De outro, a Volkswagen queria substituir o Type 34, segunda geração do Karmann Ghia alemão.
Desse mútuo anseio nasceu em 1966 o acordo entre Ferry Porsche, filho de Ferdinand, e o presidente da VW, Heinrich Nordhoff, para desenvolver um esportivo de motor central refrigerado a ar.
Dessa parceria nasceram o VW-Porsche 914, a ser vendido pela rede VW, e o 914/6, pelas lojas Porsche. Eles estreariam em 1969, no Salão de Frankfurt.
O 914 usava motor boxer 1.7 de quatro cilindros, com injeção de combustível e 85 cv. O 2.0 seis-cilindros do 914/6 tinha comando no cabeçote e 125 cv. A configuração central, primeira em um esportivo de produção em série na Alemanha, vinha se difundindo na Itália com modelos como Ferrari Dino e Lamborghini Miura.
Componentes como motor e discos de freio do 914 eram da VW. A tração era traseira com câmbio de cinco marchas. A inusitada carroceria de dois lugares, três volumes, faróis escamoteáveis e teto removível ao estilo targa vinham da Karmann.
A venda começou em 1970. Nos Estados Unidos, seria feita apenas pelas lojas da Porsche. Lá ele ficou conhecido só como Porsche, independentemente do motor.
Em teste da revista americana Road & Track, o 914 foi de 0 a 96 km/h em 13,9 segundos e atingiu 175 km/h, o que não impressionava. Um Datsun 240Z acelerava em 8,7 segundos, chegava a 196 km/h e ainda custava 169 dólares a menos.
Algumas edições depois, o 914/6 fez o 0 a 96 km/h e alcançou 198 km/h, mas o preço era muito próximo do de um 911.
É de 1970 o 914 mostrado nestas fotos. Ainda que o interior não seja apertado e fique bem mais arejado com a capota removida, quem tem mais de 1,80 metro reclama que os pedais estão muito perto do banco. O volante tem empunhadura grossa e, ao dirigir, sentem-se os desníveis da pista diretamente nele. Falta precisão ao câmbio, com a primeira marcha engatada para trás.
Apesar do melhor desempenho, o 914/6 só encontrou 3.338 donos até 1972, quando saiu de linha. Para o ano seguinte, um 2.0 quatro-cilindros complementou o motor básico (que em 1974 cresceu para 1,8 litro). O motor maior levava o 914 de 0 a 96 km/h em 10,3 segundos, com máxima de 192 km/h.
O tempo mostrou que a estratégia de fundir as duas marcas na Europa não deu certo. O 914 era chamado pejorativamente pelos puristas de “Volksporsche”, o Porsche do povo. A maior parte dos 115.631 produzidos acabou mesmo indo para os Estados Unidos, até seu fim, em 1976.
Para comemorar o 40º aniversário do modelo, o Museu Porsche decidiu exibir entre abril e maio um dos dois 914/8, feitos com motor de oito cilindros e 300 cv, presenteado a Ferry Porsche pelo seu 60º aniversário, em 1969.
Cilindros à parte, não há registros de que ele tenha devolvido o presente por não considerá-lo à altura de seu sobrenome.

Puma AM3 / AM4, Brasil








Puma AM3 / AM4, Brasil
Fotografia




A Puma foi um dos fabricantes nacionais de maior sucesso nas décadas de 60 e 70. Afetada pela recessão, a empresa fechou as portas e teve os direitos de produção transferidos à Alfa Metais em 1987.
Dois anos depois, o empresário Níveo de Lima, de Curitiba, apresentou o AM3, cuja principal novidade era o motor VW AP de 1,6 litro, refrigerado a água.
Evolução dos Puma P-018 e AM1/AM2 refrigerados a ar, o AM3 manteve a plataforma Volkswagen, modificada com um subchassi para suportar o novo motor.
A refrigeração era favorecida por tomadas de ar nas laterais, que direcionavam o fluxo para o enorme radiador do VW Santana.
Além dos 10 cm a mais no balanço traseiro, a alteração de estilo mais significante foi a adoção das lanternas fumês do Chevrolet Monza Classic. A refrigeração era reforçada por uma saída de ar quente na tampa do motor.
As maçanetas das portas vinham de outro modelo da GM: o Opala.
O interior continuava o mesmo: razoável para dois adultos. O espaço atrás dos bancos era o único local possível para acomodar a bagagem, em função do novo tanque de combustível dianteiro de 45 litros.
Agradava pela opção do ar-condicionado e por itens como volante Panther e bancos Recaro.
O déjà-vu dianteiro ratificava a hegemonia da escola italiana de desenho, com capô baixo, faróis inseridos nos para-lamas e para-choque quase reto.
Era uma atualização muito feliz de um estilo com mais de 20 anos, com curvas suavizadas. Ao contrário do P-018, as rodas tinham sempre o mesmo diâmetro: 14 polegadas.
Referência na época, o motor AP-600 acrescentava 24 cv na versão a gasolina e 34 cv na configuração a álcool. O problema era o limitado velho câmbio Volkswagen de apenas quatro marchas, com escalonamento inadequado para um esportivo.
Pesando 235 kg a mais que o antecessor GTE, o AM3 acelerou no nosso teste de 0 a 100 km/h em 14,1 segundos, com máxima de 158,9 km/h.
Ironia do destino ou não, o fato é que era um esportivo econômico: fez 10,61 km/l na cidade e 15,22 km/l na estrada, vazio.
Maior, mais pesado e com o centro de gravidade mais elevado, o novo motor também comprometeu o equilíbrio do veículo em dias de chuva: nada menos que 71% estava concentrado sobre o eixo traseiro.
Mesmo com suas limitações dinâmicas, o AM3 era um esportivo divertido: sua direção era leve e precisa e os eficientes freios paravam o carro em espaços curtos.
O Puma paranaense não era tão equilibrado quanto o mineiro Farus Beta (com motor central-traseiro), mas superava o gaúcho Miura Top Sport de tração dianteira. O conversível mantinha o nome AM3.
último suspiro do felino foi em 1992: denominado AM4, recebeu o motor VW AP de 1,8 litro do Santana.
Os destaques eram aerofólio traseiro, tomadas de ar redimensionadas com aletas na cor da carroceria, radiador com duas ventoinhas, novas rodas de liga leve e acionamento elétrico dos vidros e espelhos retrovisores.
Já prejudicada pela briga com os importados, a Alfa Metais sofreu um golpe em 1993, com a morte de Níveo de Lima num acidente de carro – o exemplar das fotos integra o acervo de um colecionador paulistano e é uma das últimas unidades feitas naquele fatídico ano.
A memória dos Puma AM é preservada por clubes e fãs como o tricampeão Nelson Piquet, que tem um exemplar modificado.
Como na lenda folclórica da onça maneta, o legado da Puma ainda resiste: a Sociedade de Automóveis Mesgaferre Ltda. tem planos adiantados para fabricar o GT 2.4 Lumimari.

Chevrolet Camaro Yenko 1969, Estados Unidos















Chevrolet Camaro Yenko 1969, Estados Unidos
Motor: 427/425 HP
Exterior: Verde (Fathom Green)
Interior: Preto
Fotografia


HIGHLIGHTS
1 of 201 Yenko Camaros built in 1969
L72 427/425 HP V-8 engine
4-speed manual transmission
Power steering
Power front disc brakes
Stewart Warner tachometer
140 MPH speedometer
Delco AM radio
Mag wheels with Yenko center caps
Firestone Wide Oval tires
Front and rear spoilers
Fathom Green with Black interior
Yenko stripes, emblems and SYC headrests
COPO Connection certificate
Potential Camaro buyers in 1969 had a lot of possible combinations they could buy, but if there was a real need for speed, it is Don Yenko who should get the credit. Yenko—whose road-racing prowess had gotten the attention of Detroit and whose marketing sense resulted in a close relationship with Vince Piggins in Chevrolet’s corporate offices—pushed for cars like the one offered here. This factory 427 CI Camaro is one of 201 Yenko Camaros built in 1969, created using a combination of COPO special-order numbers and Yenko’s small staff in his Canonsburg, Pennsylvania, dealership. Though that crew continued adding on the instantly noticeable Yenko stripes, emblems and SYC headrests, no longer were they swapping in Tonawanda-built short-blocks. Now, the L72 427/425 HP V-8 engines were going in right on the assembly line. The powerplant in this car has the air cleaner that seals to the ZL2 hood, as well as the aluminum intake and cast-iron exhaust manifolds. It is backed by a 4-speed manual transmission and features both power steering and power front disc brakes. A second COPO code used almost exclusively by Yenko resulted in the sport suspension and 140 MPH speedometer. In addition to the factory-installed black vinyl bucket seats, Delco AM radio and Hurst floor shifter, Yenko’s crew added a Stewart Warner tachometer to the steering column on this example. The outside features both front and rear spoilers, and this car is painted in Fathom Green. Of all the first-generation Camaros, the 1969 version has been considered the summation of the era for many, with its clean grille design and excellent stance. Devoid of extras since the COPO package was not an SS model, the final touches are mag wheels with Yenko center caps and Firestone Wide Oval tires. Looking every bit as serious as it actually was, here is the chance to relive Yenko’s epochal era of power.

Chevrolet Camaro Yenko 1969, Estados Unidos














Chevrolet Camaro Yenko 1969, Estados Unidos
Motor: 427/425 HP
Exterior: Azul (LeMans Blue)
Interior: Preto
Fotografia


HIGHLIGHTS
Sold new by Francis Chevrolet in St. Louis, Missouri
1 of approximately 30 with M40 TH 400 automatic transmission
L72 427/425 HP engine
TH400 transmission
BE-code rear end
Hurst dual gate shifter
140 MPH speedometer
LeMans Blue with Black interior
Mag wheels with Yenko center caps
Goodyear Wide Tread GT tires
Stewart Warner tachometer and gauge package
Yenko stripes, emblems and SYC headrests
All three original VINs on the original cowl, one public and two hidden
Extensive sheet metal restoration
Mostly NOS or original vintage GM parts used during restoration process
One thing that gave Don Yenko’s super cars their visibility was the dealership network he had developed. This special 1969 Yenko-ordered 427 CI COPO Camaro was sold new at Francis Chevrolet near St. Louis, Missouri. Moreover, this beautiful car is unique in that it is one of approximately 30 built with the M40 automatic transmission. Cars like this would first go from the factory to Yenko for SYC preparation and then be reshipped to dealers like Francis to be sold as new vehicles. The Camaro here features the L72 427/425 HP engine, which came under COPO 9561, a code that also mandated driveline upgrades. For this car, that included the M40 TH400 transmission and BE-code differential. Yenko’s special sports-car code was COPO 9737, and this added the 140 MPH speedometer, 15-inch wheels and better suspension parts. This car is painted in Lemans Blue with black Yenko stripes that match the black interior. The exterior also features front chin and rear decklid spoilers, 427 emblems on the ZL2 cowl-induction-style hood (mandated by the COPO code as well due to engine clearance), special Yenko callouts, and on this car, lower rocker trim. These were not SS models and lacked a lot of extras. Inside, Yenko installed a Stewart Warner tachometer and gauge package, plus Yenko stripes, emblems and SYC logos on the headrests. A Hurst Dual Gate shifter is between the seats. Riding on mag wheels with Yenko center caps and Goodyear Wide Tread GT tires, this car again appears like the day Francis sold it. The car underwent an extensive sheet-metal restoration with mostly NOS or original vintage GM parts used during the process. There were a number of Yenkos sold through outside sources, and this example with Francis Chevrolet dealer trim is uniquely optioned and certainly special.

Chevrolet Camaro Yenko 1969, Estados Unidos













Chevrolet Camaro Yenko 1969, Estados Unidos
Motor: 427/425 HP
Exterior: Laranja (Hugger Orange)
Interior: Preto
Fotografia


HIGHLIGHTS
Rare X11 Yenko Camaro
Professional restoration by Super Car Workshop in Latrobe, PA and Arone Restorations in Homer City, PA
Engine by A1 Machine in Greensburg, PA
Driveline by Hoss' Gear Shop in Mt. Pleasant, PA
COPO packages 9561 and 9737
Aluminum 427 racing engine block
Winters aluminum heads and intake
M21 close ratio 4-speed transmission
BE 4.10 Positraction rear end
Coated headers and Gardner exhaust
140 MPH speedometer, Stewart Warner tach
Power front disc brakes, AM radio
Code 72 Hugger Orange with Black interior
Front and rear spoilers
Real Rodders polished aluminum wheels
Sold new at Yenko Supercar dealer Joseph Chevrolet
Repossessed from the original owner and sold to Dick Forgas of Altoona, PA
Forgas equipped the car with Day-Two speed parts
Campaigned from 1969-1971 as Forgy's Funster
Dick Forgas states the car ran 11.18 at 124.89 MPH
Time slips from Keystone Raceway Park running mid-13s
Formerly part of the Charlie Lillard collection
Binder of extensive restoration receipts
Displayed at MCACN and the Norwood Gathering during the restoration by Muscle Car Workshop to demonstrate what these cars looked like in the body drop area of the assembly line
This stunning 1969 Chevrolet Yenko Camaro is a rare code-X11 car denoting its Z21 Style Trim Group option package comprising roof drip-rail moldings, simulated rear-fender louvers, bright wheel-arch moldings, black-painted lower body sills and bright headlight and tail-light bezels. Built in the second week of March 1969 at the Norwood, Ohio, assembly plant, it was equipped with the COPO 9561 and COPO 9737 Sports Car Conversion packages, and it was delivered in code-72 Hugger Orange with a black standard interior and D80 front and rear spoilers, power front disc brakes, 140 MPH speedometer and AM radio. The car was sold new at Yenko Supercar dealer Joseph Chevrolet in Cincinnati, Ohio, and it was later repossessed from the original owner. It was then purchased by Dick Forgas of Altoona, Pennsylvania, who equipped the car with day-two speed equipment. He then drag raced the car from 1969 through 1971 as “Forgy’s Funster,” turning mid-13-second elapsed times at such venues as Keystone Raceway Park in New Alexandria. Forgas recently stated that the car ran an 11.18-second quarter mile at 124.89 MPH. It was professionally restored by highly regarded Yenko specialists Super Car Workshop in Latrobe, Pennsylvania, and Arone Restoration in Homer City. During the restoration, it was displayed at MCACN and the Norwood Gathering to demonstrate what these cars looked like in the body-drop area of the assembly line. A-1 Automotive Machine Shop in Greensburg, Pennsylvania, built the Camaro’s all-aluminum 427 racing engine based on a Casting No. 326711 aluminum block and using Winters Foundry aluminum heads and intake manifold, a Holley 4-barrel carburetor, ceramic-coated tube headers and Gardner dual exhaust. Hoss' Gear Shop in Mt. Pleasant, Pennsylvania, rebuilt the car’s driveline. Completed with Goodyear Polyglas GT tires on Real Rodders polished-aluminum wheels and Stewart Warner tach and auxiliary gauges, this rare Yenko Camaro is offered from the Paul Offutt Yenko Collection.