sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

Pelé (Pelé) - Andy Warhol


Pelé (Pelé) - Andy Warhol
Coleção privada
Acrílica e silkscreen sobre tela - 101x101 - 1977

Escrevendo Notas de Agradecimento (Writing Thank You Notes) - George Hughes


Escrevendo Notas de Agradecimento (Writing Thank You Notes) - George Hughes
Coleção privada
OST - 59x54 - 1959

This work was published as the cover of the January 9, 1960 edition of The Saturday Evening Post.



Criança no Fotógrafo (Child at Photographer) - Kurt Ard


Criança no Fotógrafo (Child at Photographer) - Kurt Ard
Coleção privada
Óleo e lápis sobre papel - 59x48 - 1959


This work was published as the cover of the September 26, 1959 edition of The Saturday Evening Post.

A Bacia de Delft (The Delft Basin) - Antoine Jean Étienne Faivre


A Bacia de Delft (The Delft Basin) - Antoine Jean Étienne Faivre
Coleção privada
Óleo sobre painel - 43x27


Rua Álvaro de Carvalho e ao Fundo a Esquerda, o Edifício Matarazzo, São Paulo, Brasil


Rua Álvaro de Carvalho e ao Fundo a Esquerda, o Edifício Matarazzo, São Paulo, Brasil 
São Paulo - SP
Revista Life - Estados Unidos
Fotografia

Ford F1 Pick Up 1950, Estados Unidos













Ford F1 Pick Up 1950, Estados Unidos
Exterior: Vermelho (Vermillion Red)
Interior: Bege
Fotografia


HIGHLIGHTS
Comprehensive frame-off restoration
50,000 actual miles
100 HP V-8 engine
3-speed manual transmission
Lazer straight body
Finished in Vermillion Red
Superb fitment
New chrome and stainless trim
New correct interior including seat cover, headliner and floor mat
New Coker wide Whitewall tires
New hubcaps and trim rings
Varnished oak bed with stainless strips
Outside hinge mirrors
Factory pushbutton radio
Step-plated running board
Fog lights

quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

Ford GT 2006, Estados Unidos









Ford GT 2006, Estados Unidos
Motor: 5.4 L/550 HP
Exterior: Vermelho (Mark IV Red)
Interior: Preto
Fotografia

HIGHLIGHTS
138 actual miles
Mark IV Red with stripe delete
Ebony Black leather interior
Retains original factory delivery interior plastic and tags
Optional McIntosh AM/FM/CD radio
Optional lightweight forged aluminum wheels
Optional Red painted brake calipers
1 of 348 produced in Mark IV Red
Assembled at the Wixom Plant on 6/9/2006
5.4L supercharged DOHC V-8 engine
6-speed manual transmission
The 2005-06 Ford GTs rank among the most coveted and collectible Fords of the recent past. This 2006 model is essentially a new car showing only 138 miles. The low-mileage sports car’s Ebony Black leather interior still has its factory plastic protection. Of the 348 2006 Ford GTs produced in Mark IV Red, just six were ordered like this one with the side-stripe deleted. Assembled at Ford’s Wixom Assembly Plant on June 9, 2006, the GT was ordered with the optional McIntosh AM/FM stereo with single CD player, lightweight forged aluminum wheels and red-painted brake calipers. Developed and built by Ford’s Special Vehicle Team, the 2005-06 Ford GT was a supercar in every way, including the Eaton-supercharged 5.4L/550 HP V-8 connected to a Ricardo 6-speed transmission. The aluminum body was designed by Camilo Pardo to recapture the magic of the original Ford GT40, the endurance race car that brought Ford back to international racing prominence by winning the 1966 24 Hours of Le Mans. Pardo’s styling incorporated many of the original’s signature design cues, including the hood-ducted radiator air flow, doors that cut into the roof and functional air-intake scoops in the rear quarters. As a specialty car, Ford GT assembly was handled through the coordination of several companies and facilities; the body was handled by Mayflower Vehicle Systems, partial assembly and paint was taken care of at Saleen Special Vehicles, and drivetrain installation and final assembly occurred at Wixom. During its two-year production, only 4,038 GTs were built by Ford, including 2,011 for 2006. Like all Ford GTs, this 138-mile example came from the factory with cross-drilled Brembo brakes, air conditioning, keyless entry and power windows, locks and mirrors. Very stealthy in appearance with the absence of Lemans stripes and side stripes, this is a very uniquely ordered Ford GT.


Chevrolet Silverado Pick Up 1986, Estados Unidos













Chevrolet Silverado Pick Up 1986, Estados Unidos
Motor: 5,7 L
Exterior: Branco e Vermelho
Interior: Vermelho
Fotografia


Igreja dos Remédios e o Roubo dos Quintos Reais, São Paulo, Brasil


Igreja dos Remédios e o Roubo dos Quintos Reais, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia - 1887


Segundo a maioria dos historiadores a igreja dos Remédios que existia na Praça João Mendes originou-se da capela de São Vicente Ferreira que foi erguida por um personagem curioso na história do Brasil, protagonista de um episódio um tanto esquecido, o roubo dos quintos reais
Estamos falando de Sebastião Fernandes do Rego, aventureiro português que aportou ao Brasil com um único objetivo, ficar rico, seja lá como fosse. Rico sem dúvida ficou, porém à custa de uma vida plena de crimes, manipulações e trapaças.
Seu primeiro grande golpe foi sobre os irmãos Leme, outros aventureiros que também não tinham nada de santos. Sebastião Fernandes do Rego simplesmente ganhou a confiança dos irmãos, apropriou-se de todo o ouro que haviam garimpado e ainda com suas tramoias provocou a condenação à morte de suas vítimas e o sequestro de seus bens. Não havia muito a sequestrar, uma vez que Sebastião havia furtado todo o ouro. Quando o golpe foi descoberto, mais uma vez, Sebastião se safa com suas tramoias e consegue sair ileso sem devolver um tostão.
Graças à sua lábia tornou-se confidente do então capitão-general da capitania, Rodrigo César de Menezes, e chegou a ocupar o cargo de Provedor-Mor, responsável, entre outras coisas pela arrecadação dos quintos sobre o ouro e emissão do correspondente recibo pelo ouro já quintado, ou seja, com o imposto pago.
Era a raposa tomando conta do galinheiro. Ouviam-se histórias de arrepiar. Garimpeiros que pagavam os quintos e ficavam sem recibo tendo de pagar duas vezes, outros que eram forçados a vender o ouro por preços aviltados, e por aí vai. Essa lambança toda fazia o Provedor-Mor da Fazenda Real lá em Itu.
A esta altura o amigo leitor deve estar se perguntando de onde vinha tanto ouro. Portanto vamos esclarecer que na época em questão a Capitania de São Paulo e Minas de Ouro, que era seu nome completo, abrangia um território que compreende aproximadamente aos atuais estados de São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Tocantins, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Rondônia.
Para coibir a roubalheira, a coroa portuguesa resolve reativar a Casa de Fundição de São Paulo dentro do Palácio do Governo e determina que os quintos sejam cobrados somente no Palácio. Determina ainda mais, que as barras de ouro já quintadas sejam marcadas com o selo real na presença do Provedor, do Escrivão e do Tesoureiro, ficando proibida a circulação de ouro em pó.
Lá vem o trambiqueiro para São Paulo e aproveita-se da ausência do capitão-general que andava pelos lados de Cuiabá para lambuzar-se em mais gatunices.
Desta feita os garimpeiros não reclamaram por entregar o ouro para ser marcado pelo Provedor-Mor, ao contrário, preferiam entregá-lo, às ocultas, na casa de Sebastião do Rego a fazê-lo na Casa de Fundição. Sebastião quintava o ouro por sua própria conta e ainda entregava as barras marcadas com o sinete real pela metade do preço que cobrava a Casa da Fundição.
Chegou-se a aventar que Sebastião tinha, de alguma forma, conseguido cunhos falsos com o sinete. Porém a verdade é que Sebastião tinha chaves falsas do cofre da Casa da Fundição e furtava os cunhos originais sempre que precisava cobrar seus quintos particulares e marcar as barras.
Em 1727 chegava a São Paulo um novo governador, Antônio da Silva Caldeira Pimentel. O Trambiqueiro-Mor deve ter passado alguns dias na expectativa, matutando como enganar mais um. Porém suas preocupações logo passaram, pois o novo governante logo revelou-se farinha do mesmo saco. Também tinha vindo ao Brasil com o único objetivo de enricar a qualquer custo.
Foi assim que tramaram uma gatunice que ficou famosa. Logo na primeira remessa dos quintos reais, substituíram a carga de ouro por chumbo. É possível imaginar a vergonha do rei D. João V lá em Lisboa, quando manda abrir os caixões, na presença de seus ilustres convidados e dá de cara com todo aquele chumbo cinzento em vez das esperadas barras douradas.
Demorou um pouco, mas Sebastião do Rego acabou preso e levado à prisão do Limoeiro em Lisboa. Mas gastou uma pequena parte da fortuna que já tinha acumulado distribuindo favores e propinas e logo retorna livre e feliz ao Brasil. Foi na época de sua prisão que mandou construir a capela que futuramente seria a Igreja dos Remédios. Dizem que foi promessa.
O gatuno teve a prisão decretada novamente, mas não chegou a ir para a cadeia porque acabou morrendo de causas naturais antes.
A história deste personagem foi narrada de forma romanceada por Paulo Setúbal na obra Os Irmãos Leme.
A história do gatuno Sebastião do Rego é verdadeira e bem documentada. Já o pesquisador Nuto Sant’Anna, em artigo publicado na revista do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional de 1937, refuta a tese de que a capela tenha dado origem à igreja dos Remédios. Mas este assunto vamos deixar para os historiadores resolverem.

Manacá (Manacá) - Tarsila do Amaral




Manacá (Manacá) - Tarsila do Amaral
Coleção privada
OST - 76x63 - 1927


O título da pintura alude a um conhecido arbusto ornamental brasileiro. A pintura representa um manacá, no centro, duas montanhas ao fundo, e, no primeiro plano, cactos e flores.
Ao contrário da ilustração de um livro de botânica, que poderia procurar descrever o manacá com o maior número possível de detalhes, essa representação é estilizada, ou seja, simplifica bastante as formas representadas. No caso deste manacá, o tronco e os galhos foram reduzidos a uma forma retangular verde, com um sombreado que sugere volume cilíndrico. A copa foi reduzida a quatro flores no centro com oito folhas ao redor, distribuídas de maneira a formar um motivo decorativo, semelhante às rosáceas dos vitrais de igrejas. Além da representação bastante estilizada, destaca-se uma outra licença poética, ou melhor, pictórica: o manacá tem uma flor rosa e três roxas. Como se sabe, na natureza, o manacá tem flores de uma só cor, ou rosa ou roxo.