Blog destinado a divulgar fotografias, pinturas, propagandas, cartões postais, cartazes, filmes, mapas, história, cultura, textos, opiniões, memórias, monumentos, estátuas, objetos, livros, carros, quadrinhos, humor, etc.
quinta-feira, 9 de janeiro de 2020
Monumento a Giuseppe Garibaldi, Parque Jardim da Luz, São Paulo, Brasil
Monumento a Giuseppe Garibaldi, Parque Jardim da Luz, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia
Feita pelo o escultor romano Emilio Gallori, o busto do parque Jardim da Luz foi feito em homenagem a Giuseppe Garibaldi, herói da Revolução Farroupilha. Inaugurada em 1910 por Olavo Bilac, a obra era tida na época como a única arte escultórica de São Paulo. O local foi o centro de várias festas de famílias italianas, muito comuns na região central da cidade, em homenagem ao herói conterrâneo.
No busto também está escrita a frase “Braccio eroico per la liberta del popoli cuore magnanimo perogni piu umana aspirazione di sociale giustizia”, que no português significa algo como “Braço heroico pela liberdade do coração dos povos, magnânima a aspiração humana para a justiça social”.
Selo "Inverted Jenny", 1918, Estados Unidos
Selo "Inverted Jenny", 1918, Estados Unidos
Selo
Alguns selos com variedades e erros de impressão ficam
conhecidos no mundo inteiro, principalmente quando esses selos são negociados
em leilões e alcançam cifras altas, considerando-se os valores das variedades
no mercado filatélico. Uma destas variedades conhecidas no mundo filatélico é o
selo Jenny 24 cents (Scott C-3a), selo bicolor, impresso com a moldura na cor
vermelha e o centro (avião) na cor azul. As folhas foram impressas em duas
etapas, primeiro a moldura e posteriormente o centro com a figura do avião.
Essa “ida” para impressão em duas etapas possibilitou o surgimento da variedade
“avião invertido”. Em 12 de maio de 1918, o serviço postal americano colocou em
circulação a primeira série de selos para o correio aéreo, que mostrava um
avião modelo Curtiss JN-4, conhecido também como Jenny, nos valores faciais de
6, 16 e 24 cents (Scott C-1/3). O Jenny foi um aparelho de treinamento da 1ª
Guerra Mundial. Das folhas de selos de 24 cents, cerca de 70% da produção foi
impressa com um erro: a imagem do avião apareceu de “cabeça para baixo”,
mundialmente conhecido como Jenny Invertido. Com exceção de 100 unidades (uma
folha), toda a produção foi recolhida antes de chegar aos postos de venda. A
cor vermelha da moldura e azul para o avião do Jenny 24 cents foram escolhidas em
homenagem às cores da bandeira dos Estados Unidos. O comprador e descobridor da
folha conhecida como "Jenny Invertido" (o nome "Jenny"
deriva do apelido do avião Curtiss JN-4) foi William T. Robey. Robey comprou a
folha completa com 100 selos invertidos em uma agência postal de Washington, no
dia 14 de maio de 1918, o segundo dia de venda do selo. Logo depois, para
evitar que os agentes do governo, que faziam um enorme esforço para confiscar a
folha, Robey vendeu a folha inteira para um comerciante da Filadélfia, Eugene
Klein, por 15.000 dólares. Klein a vendeu para Col. Edward H. R. Green por
20.000 dólares. Green, junto com Klein, então dividiram a folha em selos
isolados e em blocos e venderam todos, menos alguns blocos em posições chaves
na folha (margem, canto, etc.). No ano de 2005 uma quadra do Jenny invertido
foi negociada em um leilão pela bagatela de U$ 2.700.000,00. Em 2006, durante
as eleições estaduais, um eleitor norte americano da Flórida jogou fora uma
fortuna, selando o envelope que continha a cédula de votação com um exemplar do
Jenny Invertido e outros dois selos do início do século XX. Além de perder a
valiosa peça filatélica, o eleitor ainda teve o seu voto anulado, pois não
mencionou o remetente. O selo então foi incorporado ao governo, tornando-se sua
propriedade.
Pingente Dourado com Selo "Inverted Jenny", Estados Unidos
Pingente Dourado com Selo "Inverted Jenny", Estados Unidos
Selo
Uma cópia do famoso avião invertido (Inverted Jenny) de 1918
foi oferecida pelo coronel Edward Green à sua esposa Mabel, apresentado dentro
de um pingente dourado.
Edward Green queria homenagear a mulher no seu aniversário com algo diferente.
Quando o coronel morreu, sua irmã herdou sua fortuna, mas Mabel conseguiu conservar seu medalhão até a sua morte em 1950. Está joia única foi posta à venda pela primeira vez em 2002 e depois pela segunda vez em 2009, sem sucesso.
Edward Green queria homenagear a mulher no seu aniversário com algo diferente.
Quando o coronel morreu, sua irmã herdou sua fortuna, mas Mabel conseguiu conservar seu medalhão até a sua morte em 1950. Está joia única foi posta à venda pela primeira vez em 2002 e depois pela segunda vez em 2009, sem sucesso.
Jardim Municipal, Cidade do Funchal, Ilha da Madeira, Portugal
Jardim Municipal, Cidade do Funchal, Ilha da Madeira, Portugal
Cidade do Funchal - Ilha da Madeira - Portugal
Fotografia - Cartão Postal
Segundo os antigos cronistas, a designação de Funchal deve-se
aos primeiros povoadores que, ao desembarcar neste lugar, depararam com a
grande abundância de funcho, uma erva bravia com cheiro adocicado, que
abundantemente vegetava no vale, na área do primitivo burgo.
O povoamento iniciou-se em 1424, quando a ilha da
Madeira foi dividida em duas capitanias.
A capitania do Funchal coube a João Gonçalves Zarco que aqui se
fixou com os seus familiares. Devido à sua posição geográfica, à existência de
um bom porto marítimo e à produtividade dos seus solos, desde cedo
constituiu-se num importante núcleo de desenvolvimento da ilha.
A povoação recebeu o primeiro foral entre 1452 e 1454, sendo elevada a vila
e a sede de concelho. Pouco depois, em 1508 foi elevada a
cidade.
Entre os acontecimentos marcantes no concelho podem-se
mencionar o ataque de corsários franceses em 1566, sob o comando
de Bertrand de Montluc, gentil-homem da corte
de Carlos IX de França e filho segundo do
marechal Blaise de Montluc. No mês de setembro, embarcou
em Bordéus uma
força de cerca de mil e duzentos homens, em três navios de alto-bordo e oito
embarcações menores. A armada saqueou o Porto Santo,
notícia que logo passou à Madeira, levando as vilas de Machico e
de Santa Cruz a
armarem-se para a eventualidade. No Funchal, por determinação do então
governador, Francisco Gonçalves da Câmara, não se tomou qualquer tentativa que
fosse considerada como hostil.
A armada, entretanto, ancorou na praia Formosa, desembarcando uma força de
cerca de 800 homens, que marchou sobre a cidade em três colunas, sem encontrar
resistência até à ponte de São Paulo. Na altura da ponte foram confrontados por
uma pequena força da fortaleza, com algumas peças de artilharia de pequeno
calibre, que em pouco tempo debandaram. Na altura da rua da Carreira, foram
combatidos por um pequeno grupo de franciscanos, que foi rapidamente abatido. A
fortificação do Funchal foi então assaltada pelo lado de terra, onde a condição
de defesa era precária e, sem que se conseguissem reposicionar as pesadas peças
apontadas para o mar, sucumbiu. A cidade sofreu então um violento saque de
quinze dias, a que quase nada escapou.
Após esse episódio, no ano seguinte era remetido para o Funchal
o arquiteto militar Mateus Fernandes (III), tendo se procedido
a partir de então a uma profunda modificação do sistema defensivo da cidade. A
visão desse profissional encontra-se registada no chamado "Mapa de Mateus
Fernandes" (1573),
considerado a mais antiga planta conhecida do Funchal. De
cariz militar,
esse documento enfatiza as defesas da cidade, com vistas ao planeamento de uma
vasta fortificação para o morro da Pena.
No século século XVII assinala-se
a instalação de comerciantes vinícolas britânicos que
modificaram os modos de vida, a morfologia arquitetônica e o desenvolvimento
económico da cidade. Algumas personalidades marcantes que passaram pelo Funchal
foram: Isabel de Wittelsbach, imperatriz da Áustria e rainha
da Hungria, mais conhecida como Sissi, a imperatriz da Áustria (1837 - 1898) que procurou esta
cidade por motivos de lazer e de saúde, Carlos I, imperador da Áustria e rei da
Hungria, marechal polaco Józef Piłsudski para recuperar a sua
saúde, Winston Churchill que passou pelo Funchal
de férias onde pintou alguns quadros, Fulgêncio Batista que fez uma escala no
Funchal para o exílio em Espanha. Por causa de sua posição estratégica, o porto e a
cidade do Funchal foram atacados durante a Primeira Guerra Mundial.
Cais Martins de Barros, Pontes Maurício de Nassau e Buarque de Macedo, Recife, Pernambuco, Brasil
Cais Martins de Barros, Pontes Maurício de Nassau e Buarque de Macedo, Recife, Pernambuco, Brasil
Recife - PE
Stúdio Edson
Fotografia - Cartão Postal
Vista Geral do Hotel Quitandinha, Petrópolis, Rio de Janeiro, Brasil
Vista Geral do Hotel Quitandinha, Petrópolis, Rio de Janeiro, Brasil
Petrópolis - RJ
Foto Postal Colombo N. 17
Fotografia - Cartão Postal
Praça Saldanha Marinho e Avenida 10 de Novembro, Atual Avenida Guararapes, Recife, Pernambuco, Brasil
Praça Saldanha Marinho e Avenida 10 de Novembro, Atual Avenida Guararapes, Recife, Pernambuco, Brasil
Recife - PE
Fotografia - Cartão Postal
Projetada nos
anos 20 pelos famosos engenheiros Domingos Ferreira e José Estelita, o conjunto
arquitetônico da Avenida Guararapes se transformou em um belo cartão postal do
Recife.
Tendo de um
lado o prédio dos Correios e Telégrafos e do outro o Edifício Trianon, a
Avenida Guararapes marcou época por ter sido o primeiro projeto urbanístico do
Centro do Recife onde o transporte urbano de massas havia sido contemplado. A
ideia de Domingos Ferreira era a de fazer da avenida a artéria central da
cidade, ainda com pouco movimento.
De lá para cá,
a Avenida Guararapes viveu vários momentos marcantes, como por exemplo as famosas chuvas de
papel nas grandes passeatas (“Diretas Já” e no “Fora Collor”), e mais
ainda, com o fechamento para os desfiles do Galo da Madrugada, quando ganha
uma bela decoração.
Atualmente,
pouca coisa mudou no que tange aos edifícios. De um lado ainda temos o prédio
dos Correios e do outro o Edifício Trianon ainda mantém sua marca distribuído
em nove prédios. Um deles pertence à Caixa Econômica Federal e os outros oito
pertencem a duas instituições de ensino superior, concorrentes entre si.
Mas, infelizmente,
a Avenida Guararapes ficou com os prédios do Trianon abandonados por quase
vinte anos, chegando inclusive a virar moradia de sem-tetos.
Apesar de
atualmente termos os edifícios ocupados, o cenário da Avenida Guararapes é de
completo abandono por parte do Poder Público. A Prefeitura simplesmente
esqueceu o cartão postal da cidade e a nossa principal avenida se
transformou em um retrato da baderna que virou o Centro do Recife.
Além do
lastimável estado de conservação, o pior é a desordem do comércio ambulante,
que já possui até barracas fixas, sendo que de noite, muitas destas barracas
viram pontos de venda de drogas, deteriorando ainda mais o lugar. Isso sem
falar no enorme sanitário público que se transformou suas laterais.
Tornou-se um
retrato fidedigno do estado de desordem e falta de cuidado vigente em nosso
país...
Avenida 10 de Novembro, Atual Avenida Guararapes, Recife, Pernambuco, Brasil
Avenida 10 de Novembro, Atual Avenida Guararapes, Recife, Pernambuco, Brasil
Recife - PE
N. 230
Fotografia - Cartão Postal
Ponte Marechal Hermes, Circa 1927, Pirapora e Buritizeiro, Minas Gerais, Brasil - Reginald Gorham
Ponte Marechal Hermes, Circa 1927, Pirapora e Buritizeiro, Minas Gerais, Brasil - Reginald Gorham
Pirapora / Buritizeiro - MG
Acervo Biblioteca Nacional
Fotografia
Assinar:
Comentários (Atom)










