quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

Avenida Otávio Rocha, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil



Avenida Otávio Rocha, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
Porto Alegre - RS
Fotografia - Cartão Postal


A Avenida Otávio Rocha é uma via pública da cidade de Porto Alegre, capital do estado brasileiro do Rio Grande do Sul. Inicia na Rua Marechal Floriano, junto à Praça XV de Novembro, e termina na Rua Senhor dos Passos, adjacente à Praça Otávio Rocha.
Até grande parte do século XIX, o local era conhecido como Beco do Rosário. Era um caminho estreito que dava acesso aos terrenos de Antônio Pereira Couto, um deles doado para a construção da Igreja do Rosário. Em 1876, depois de algumas melhorias nessa via pública, o lugar passou a ser chamado oficialmente de Rua 24 de Maio, em homenagem à Batalha de Tuiuti.
A inauguração do cais do porto em 1921 determinou a reorganização no sistema viário e a abertura de novas ruas para facilitar a circulação de mercadorias. A Rua 24 de Maio foi, então, alargada para melhorar o acesso aos bairros Floresta e São João, como previa o arquiteto João Maciel em seu plano de melhoramentos da cidade elaborado em 1914, e resgatado pelo intendente (prefeito) Otávio Rocha. Em 1932, o intendente Alberto Bins, responsável pelo término da obra, alterou o nome da via para Avenida Otávio Rocha, em homenagem ao intendente que iniciara a obra.

Avenida Rio Branco, Rio de Janeiro, Brasil


Avenida Rio Branco, Rio de Janeiro, Brasil
Rio de Janeiro - RJ
Fotografia - Cartão Postal

Avenida Nove de Julho, 1950, São Paulo, Brasil



Avenida Nove de Julho, 1950, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia

Teatro Nacional Claúdio Santoro e Estação Rodoviária, Brasília, Distrito Federal, Brasil


Teatro Nacional Claúdio Santoro e Estação Rodoviária, Brasília, Distrito Federal, Brasil
Brasília - DF
Foto Postal Colombo N. 160
Fotografia - Cartão Postal





O Teatro Nacional Claudio Santoro (TNCS) foi projetado em 1958 por Oscar Niemeyer, com colaboração do pintor e cenógrafo Aldo Calvo, para ser o principal equipamento cultural da nova capital do Brasil. Chamado inicialmente de “Teatro Nacional de Brasília”, a partir de 1989 passou a se chamar oficialmente “Teatro Nacional Claudio Santoro”, em homenagem ao maestro e compositor que fundou a orquestra do Teatro em 1979 e dirigiu-a até sua morte em 1989.
Localizado no Setor Cultural Norte, próximo à Rodoviária, é um marco do Eixo Monumental e o principal equipamento cultural de Brasília. O Teatro Nacional possui 46 m de altura, 136 m de lateral, 95 m na fachada oeste, 45 m na fachada leste e 50 mil m, o Teatro Nacional Claudio Santoro possui 46 m de altura, 136 m de lateral, 95 m na fachada oeste e 45 m na fachada leste. Tem a forma geométrica de uma pirâmide sem ápice e ocupa uma área de cerca de 43 mil m², incluindo o Anexo. Sua área externa é revestida por um painel formado de blocos de concreto nas fachadas laterais, criado por Athos Bulcão em 1966. O painel é o maior exemplar de uma obra de arte integrada a uma edificação no Brasil, medindo 125 metros na base maior por 27 metros de altura. Segundo Athos, essa era a sua obra favorita. Oscar Niemeyer disse-lhe que o Teatro Nacional precisaria ter um aspecto sólido, pesado, e ao mesmo tempo leve. Buscando solucionar tal oposição, Athos criou séries de paralelepípedos com cinco formas variadas que, dispostos nas paredes laterais inclinadas, proporcionam a sensação de leveza com a luz do sol e de peso com a sombra, de regra e liberdade, adquirindo movimento cíclico ao longo do dia. Por isso, o relevo é chamado de “O Sol faz a festa”.
O TNCS é integrado pelos seguintes espaços: 
Sala Villa-Lobos:
Inaugurada em 1981, a sala Villa-Lobos é a principal sala do Teatro e a única sala de ópera e ballet da cidade. Com capacidade de 1.407 lugares, sua área possui um palco de 450 m², com 17 m de abertura e 25 m de profundidade, além de 2 elevadores, 7 camarins e salas de ensaio. 
Foyer da Sala Villa-Lobos:
O Foyer é composto pelo piso do acesso principal do Teatro, entre os níveis superior e inferior da Plataforma da Rodoviária, com mezanino, sob a fachada oeste do edifício, e dá acesso à Sala Villa-Lobos e à sala Alberto Nepomuceno. Além da escada helicoidal que leva ao mezanino, uma obra de arte em si, ainda integram o Foyer obras de Alfredo Ceschiatti, Mariane Perreti, Athos Bulcão e os jardins de Burle Marx. 
Sala Martins Pena:
Inaugurada em 1966, possui capacidade de 407 lugares, palco de 235 m², com 12 m de abertura e 15 de profundidade, 1 elevador e 15 camarins. 
Foyer da Sala Martins Pena:
Conta com painel de azulejos de Athos Bulcão e é bastante utilizado para exposições. Possui um busto de Ludwig Van Beethoven, doado pela Embaixada da Alemanha. Destina-se a saraus, performances, lançamentos de livros, coquetéis e exposições, com área de 412 m². 
Sala Alberto Nepomuceno:
Inaugurada em 1979, tem capacidade de 95 lugares, palco de 14 m² e camarins. Sua entrada também se dá pelo Foyer da Sala Villa-Lobos. 
Espaço Cultural Dercy Gonçalves:
Projetado originalmente para ser um restaurante panorâmico, que chegou a funcionar por pouco tempo, o Espaço foi inaugurado em 2000 com a presença da própria Dercy Gonçalves. Tem 840 m², dos quais 500 m² de área útil, com ampla copa e capacidade para 300 pessoas. 
Anexo do Teatro Nacional:
Inaugurado 1981, foi projetado e construído por Milton Ramos, convocado por Niemeyer para detalhar e executar a obra inacabada do Teatro. Com 15 mil m², essa área passou a abrigar a sede da Fundação de Cultura do DF e, posteriormente, da Secretaria de Estado de Cultura do DF. 
História do Teatro Nacional:
As obras de construção do Teatro Nacional começaram em 30 de julho de 1960, poucos meses depois da inauguração da Capital. A estrutura ficou pronta em 30 de janeiro de 1961, mas as obras foram interrompidas por um período de cinco anos, sendo retomadas parcialmente em 1966 para a inauguração da Sala Martins Pena.
Do traçado original de Niemeyer, o projeto adaptou-se às dificuldades e necessidades que surgiram ao longo dos seus mais de 20 anos de obra. A estrutura foi calculada pelo engenheiro Bruno Contarini. Em sua construção, foram utilizados 16.000m³de concreto e cerca de 1.600 toneladas de aço.
Nos primeiros dez anos de Brasília, o espaço vazio da pirâmide serviu para diversas funções, como campeonato de vôlei, missa do galo, espaço para alistamento militar, bailes de carnaval e concurso de beleza.
Após dez anos de atividade, a Sala Martins Penna foi fechada em 1976 para as obras de conclusão do Teatro Nacional, realizadas sob direção do arquiteto Milton Ramos. O teatro foi reaberto em 6 de março de 1979, com todas as salas concluídas, mas vários problemas técnicos fizeram com que novas obras fossem executadas a partir de novembro do mesmo ano. Nesta última etapa, foi construído o Anexo do Teatro, para abrigar a administração, a sede da Fundação Cultural (atual Secretaria de Estado de Cultura), salas de ensaio e galerias. Finalmente, no dia 21 de abril de 1981, a obra do Teatro Nacional foi oficialmente concluída e entregue à população de Brasília.
Entre os grandes nomes da música, da dança e do teatro que se apresentaram no Teatro Nacional Claudio Santoro, destacam-se Mercedes Sosa, Astor Piazzola, Yma Sumac, os balés russos Bolshoi e Kirov, o balé da Ópera de Paris, e, entre os brasileiros, Paulo Autran, Fernanda Montenegro, Dulcina de Moraes, Glauce Rocha, Ziembinski, Márcia Haydé, Márika Gidali e o balé Stagium, Grupo Corpo, João Gilberto, Caetano Veloso, Maria Bethânia e praticamente todos os principais nomes da música popular brasileira. 
A Reforma do Teatro Nacional:
Em janeiro de 2014, o Teatro Nacional foi fechado por recomendação do Corpo de Bombeiros e do Ministério Público, por não atender a normas de acessibilidade e segurança vigentes. No mesmo ano, a Secretaria de Cultura do DF realizou licitação e posterior contratação do projeto executivo de reforma.
A complexidade arquitetônica do projeto e sua ousadia quanto aos recursos tecnológicos pretendidos resultaram em um orçamento total de mais de R$ 200 milhões. Nos anos seguintes, a crise econômica do país e, em especial, a constatação de uma delicada situação financeira do Distrito Federal,  tornaram inviável a realização da obra como um empreendimento único que demandaria a execução do valor integral previsto no projeto.
Neste contexto, avaliou-se que a melhor alternativa seria a adequação do projeto executivo de forma a permitir a realização da obra em etapas, gradualmente, de acordo com a disponibilidade de recursos financeiros. Tal encaminhamento permitiria que, em uma primeira etapa, fosse reaberta a Sala Martins Penna, e em etapa posterior as Salas Alberto Nepomuceno e Villa-Lobos e o Espaço Dercy Gonçalves.
Em outubro de 2017, a Secretaria de Cultura do DF lançou chamamento público para parceria com uma organização da sociedade civil (OSC) para captar recursos para ações do Eixo de Infraestrutura do Projeto Cultural do Teatro Nacional Claudio Santoro, incluindo reforma e revitalização das instalações do Teatro – Fase 1 (Sala Martins Penna). A OSC foi selecionada e a previsão da finalização das obras para esta primeira etapa é de 1 ano após seu início.
O Foyer da Sala Villa-Lobos encontra-se aberto para visitação e realização de eventos.

Beco do Pinto, São Paulo, Brasil








Beco do Pinto, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia



O Beco do Pinto, antiga passagem entre o Solar da Marquesa de Santos e a Casa nº 1, atualmente destinado a abrigar projetos de artistas contemporâneos desenvolvidos especialmente para o espaço.
O Beco do Pinto, conhecido também como Beco do Colégio, era uma passagem utilizada na São Paulo colonial para o trânsito de pessoas e animais, ligando o largo da Sé à várzea do rio Tamanduateí. Atualmente, juntamente com a Casa da Imagem e o Solar da Marquesa de Santos, constitui um significativo conjunto arquitetônico, histórico e cultural, e integra o Museu da Cidade de São Paulo.
Seu nome relaciona-se ao sobrenome do proprietário da casa ao lado do logradouro, o Brigadeiro José Joaquim Pinto de Moraes Leme, e às suas desavenças com os vizinhos e a Municipalidade por ter fechado o acesso ao Beco em 1821. Em 1826, a passagem foi reaberta e recebeu da Câmara o nome oficial de Beco do Colégio. No ano de 1834, a Marquesa de Santos, ao comprar este imóvel de um dos herdeiros do Brigadeiro Pinto, conseguiu, da Câmara, o fechamento da passagem. Após a abertura da ladeira do Carmo em 1912, atual Av. Rangel Pestana, o Beco perdeu sua função e foi definitivamente desativado.
Vestígios de calçadas do século XVIII em dolomita, tijolo e paralelepípedo, assim como fragmentos de louça, vidro, cerâmica, ossos e grafite e, também, material usado para autópsia como estiletes e facas pertencentes à delegacia de polícia que funcionou no local no início do século XX, foram coletados durantes as prospecções arqueológicas executadas pelo convênio de 1979, firmado entre a Prefeitura e o Museu Paulista. As escadas, grades e portões foram executados de forma a implementar uma versão moderna, sem perder as características anteriores. Vitrines com vestígios dos antigos calçamentos foram montadas no local nas obras de restauro da década de 1990, quando passou a integrar o circuito cultural da cidade de São Paulo.

Alfa Romeo 1900C SZ Coupé Coachwork by Carrozzeria Zagato 1955, Itália
















Alfa Romeo 1900C SZ Coupé Coachwork by Carrozzeria Zagato 1955, Itália
Fotografia


1955 Alfa Romeo 1900C SZ Coupé
Coachwork by Carrozzeria Zagato
Chassis no. AR 1900C.02062
•Matching numbers engine and chassis
•Conrero-prepared engine from new
•Present family ownership since 1991
•Professionally restored in Italy the early 1990s
•Eligible for the Mille Miglia
According to Alfa Romeo's Centro Documentazione, chassis number '02062' left the factory fitted with engine number '1308.01045' on 21st May 1955. The car was sold new to Alfa's Milanese neighbours Carrozzeria Zagato to be clad with their distinctive bodywork, as evidenced by the invoice on file date 25th October 1955.
According to accompanying documentation, the first owner was Mr Esteban Sala of Barcelona, Spain. A racing driver, Mr Sala participated in various editions of the Coppa Montjuich Rally among other races, although it is not known if he used this car for those events.
As Mr Sala had the engine prepared by the well-known Turin-based Alfa Romeo specialist tuner, Conrero, it is highly likely that this car was used for racing in period. A letter from Conrero to a later owner confirms that the engine was extensively modified by them. The engine's original specification included four Weber 45 DOE carburettors (later replaced with Solex 40 PIIs); balancing of the crankshaft, flywheel and clutch; modifications of the intake systems and valve seats; different camshafts; Conrero-type competition pistons, and a higher compression ratio of 9:1. The suspension was left standard, although the stock shock absorbers were specially adjusted. The original power output with the Weber carburettors was 150bhp, a substantial increase over the standard 115 horsepower. (Conrero estimated the power output with the later Solex carburettors to be in the region of 125bhp).
The list of owners as per a US-based dealer who sold the car to the current custodian's father is as follows:
Esteban Sala of Barcelona, Spain
Claude Levy of Switzerland (there are photocopies of a photograph apparently taken at the 10th Lyon-Charbonnières Rally depicting an Alfa Romeo 1900 Zagato with Geneva number plates)
Alexander Thompson of York, Pennsylvania
Thomas M Spencer of Salt Lake City, Utah (correspondence on file between Conrero and Spencer dates from 1959)
R L Zwart of El Toro, California (he apparently repaired earlier front-end damage with a glassfibre wing and bonnet)
Dr Douglas Rucker of Virginia
Bob and Patricia Taylor
Stephen Schwartz
According to the list, Stephen Schwartz owned the car from 1978 until 1990 when he sold it to Barry Russinof of Miami-based dealers Auto Strada. Barry Russinof sold the car as a project to the current owner's father in 1991. Apparently, Mr Schwartz recorded that he found traces of the (possibly) original light blue colour under the dashboard, and it is believed that the doors were a darker blue.
Imported into its native Italy in 1991, the Alfa was comprehensively restored: the bodywork being entrusted to well-respected specialist Emilio Galbiati of Milan while the mechanicals were overhauled by Preparazioni Mendogni near Parma. Mendogni's documentation of the work recorded that some 383 hours were spent on the mechanicals alone. The car was finished in time for the 1993 Mille Miglia retrospective. Since then it has been regularly maintained and has participated in various editions of the Vernasca Silver Flag hill climb (in 2006, 2007, 2008, 2011, 2014 and 2016).
Now nicely patinated, both inside and out, the car still presents beautifully, while on a recent test-drive a Bonhams specialist was able to experience first-hand the capabilities of this amazing Alfa Romeo. This stunning car is offered with an ASI certificate; FIVA passport (now expired); Italian registration documents; and a wealth of documentation and correspondence from previous owners and other parties, including Alfa Romeo and Conrero.
With only some 38 examples built with Zagato's lightweight body, and very few equipped with a Conrero-prepared engine from new, this rare Alfa Romeo 1900C deserves close inspection and is eligible for a wide variety of competitive and touring events including the Mille Miglia retrospective.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

Ruínas da Casa Forte do Tempo de Martim Afonso, em São Vicente, São Vicente, São Paulo, Brasil (Ruínas da Casa Forte do Tempo de Martim Afonso, em São Vicente) - Benedito Calixto


Ruínas da Casa Forte do Tempo de Martim Afonso, em São Vicente, São Vicente, São Paulo, Brasil (Ruínas da Casa Forte do Tempo de Martim Afonso, em São Vicente) - Benedito Calixto
São Vicente - SP
Museu de Arte Sacra de São Paulo, Brasil
OST - 40x60 - 1921

Ruínas da Casa de Pedra de Martim Afonso, São Vicente, São Paulo, Brasil (Ruínas da Casa de Pedra de Martim Afonso) - Benedito Calixto






Ruínas da Casa de Pedra de Martim Afonso, São Vicente, São Paulo, Brasil (Ruínas da Casa de Pedra de Martim Afonso) - Benedito Calixto
São Vicente - SP
Pinacoteca Benedito Calixto, Santos, Brasil
OST - 40x60 - 1889

Fazenda da Barra, Campinas, 1840, São Paulo, Brasil (Fazenda da Barra, Campinas, 1840) - Alfredo Norfini




Fazenda da Barra, Campinas, 1840, São Paulo, Brasil (Fazenda da Barra, Campinas, 1840) - Alfredo Norfini
Campinas - SP
Museu Paulista, São Paulo, Brasil
OST - 93x140 - 1920

Quatro Cantos, Santos, São Paulo, Brasil (Quatro Cantos) - Benedito Calixto


Quatro Cantos, Santos, São Paulo, Brasil (Quatro Cantos) - Benedito Calixto
Santos - SP
Pinacoteca Benedito Calixto, Santos, Brasil
OST - 54x96 - 1882