terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

Rua Líbero Badaró, Esquina com Rua Dr. Falcão, 1910, São Paulo, Brasil


 

Rua Líbero Badaró, Esquina com Rua Dr. Falcão, 1910, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia

Rua José Bonifácio e Rua Quintino Bocaiúva, 1906, São Paulo, Brasil


 

Rua José Bonifácio e Rua Quintino Bocaiúva, 1906, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia

Rua João Brícola / Antiga Rua do Rosário, 1916, São Paulo, Brasil


 

Rua João Brícola / Antiga Rua do Rosário, 1916, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia

Rua do Rosário, 1904, São Paulo, Brasil


 

Rua do Rosário, 1904, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia

Troller Pantanal, a Pick-Up que a Ford Resolveu Comprar de Volta e Destruir Todas as Unidades Produzidas, Brasil - Artigo




 

Troller Pantanal, a Pick-Up que a Ford Resolveu Comprar de Volta e Destruir Todas as Unidades Produzidas, Brasil - Artigo
Fotografia


Adquirida pela Ford no início de 2007, a cearense Troller manterá a produção do jipe T4 em Horizonte (CE) até o quarto trimestre de 2021, após a montadora norte-americana anunciar o fim da produção de veículos no Brasil.
Até lá, a fabricante cearense permanecerá à espera de um possível comprador para não ter o mesmo fim da Pantanal, a única picape que lançou em sua história.
Em fevereiro de 2008, pouco mais de um ano após assumir as operações da Troller, a Ford tomou uma decisão incomum: convocou os proprietários das 77 unidades da Pantanal fabricadas até então, oferecendo-se para adquiri-las de volta e então destruí-las.
De acordo com o recall realizado pela oval azul na época, constatou-se em testes de engenharia que, dependendo da utilização do veículo, há o risco do aparecimento de trincas no chassi, que, com o tempo, podem se propagar e comprometer sua durabilidade e integridade.
A convocação acrescentava que há a possibilidade de se ter perda de estabilidade e controle direcional em manobras bruscas, podendo causar acidentes.
Os problemas foram considerados falha de projeto e impossíveis de ser corrigidos pela Ford - por esses alegados motivos, a medida drástica foi tomada.
A maior parte dos donos aceitou a proposta, recebendo pagamento de acordo com a Tabela Fipe da época - os valores chegavam a cerca de R$ 70 mil.
Uma pequena parcela, porém, recusou-se a vender a Pantanal e teve de assinar um termo de compromisso, isentando a Ford a responsabilidade em eventual acidente.
Fato é que a Pantanal virou uma lenda entre amantes de veículos 4x4, justamente por conta do fim trágico que teve a maioria dos seus exemplares.
A produção da picape foi anterior à aquisição da Troller pela Ford.
No fim de 2003, protótipos foram flagrados rodando em testes, mas a primeira aparição oficial da Pantanal aconteceu no Salão do Automóvel de São Paulo, no ano seguinte.
O lançamento aconteceu em 2006, quando as 77 unidades foram fabricadas.
A proposta era preencher a lacuna deixada com a aposentadoria do Toyota Bandeirante: oferecer um utilitário com caçamba e a mesma mecânica robusta do T4, que já era famoso entre participantes de trilhas off-road.
A Pantanal trazia chassi alongado, o mesmo sujeito a trincas, cabine simples e capacidade para transportar respeitáveis 1.300 kg de carga.
O motor era o mesmo MWM turbo diesel de 163 cv e 38,8 kgfm utilizado no jipe T4. A tração podia ser traseira ou 4x4 com reduzida, com transmissão manual de cinco marchas. Texto de Alessandro Reis.

A Banda de Cobrança de Dívidas "Os Vermelhinhos", Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil - Artigo

 




A Banda de Cobrança de Dívidas "Os Vermelhinhos", Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil - Artigo
Ribeirão Preto - SP
Artigo




Poucos se recordam, afinal, já se vão mais de cinco décadas, mas no final dos anos 50 e início da década seguinte proliferou pelo Brasil um modelo de cobrança de dívidas que durou pouco tempo, porém o suficiente para provocar confusão por todos os cantos.
Ninguém sabe ao certo onde que surgiu essa ideia estapafúrdia, mas a verdade é que em pouco tempo, grupos semelhantes se formaram em dezenas de cidades, incluindo Ribeirão Preto.
Os cobradores integravam uma “banda” que se intitulava “Os Vermelhinhos”, cor do uniforme que vestiam. A ideia era bastante simples: constranger em público, na frente da família, dos vizinhos, um devedor que não honrasse seu compromisso.
O “trabalho de cobrança” ocorria geralmente nas manhãs dos domingos, quando as famílias costumam ficar em casas pessoas circulam pelas ruas, vão às feiras-livres (estamos falando dos anos 50, em bairros residenciais como a Vila Tibério).
Assim, nas manhãs dominicais, a “banda” se dirigia a pé para o destino, a casa de um devedor. Na medida em que a banda caminhava, um séquito se formava atrás, afinal, todos sabiam o que vinha pela frente, uma situação vexatória para algum morador (quem sabe, inclusive, se não seria um conhecido deles...).
Chegando em frente da casa-alvo, a “banda” simplesmente começava a tocar, principalmente marchinhas de Carnaval.
Não importava a qualidade da música, a competência dos músicos, o que valia era fazer o máximo de barulho, para atrair o máximo de atenção, e constranger ao máximo o coitado que não havia saldado sua dívida.
Todos ficavam sabendo que ali morava um caloteiro, e o próprio sabia que, se não saldasse sua dívida, a bandinha continuaria a tocar na sua porta todo domingo até que ele “limpasse” o seu nome.
É lógico que não demorou muito para que o governo proibisse aquele tipo de cobrança. Há relatos de confusões em vários locais, como Porto Alegre e Belo Horizonte. Era um tal de morador enfezado sair na porrada com os músicos, sem contar na possibilidade de que uma desavença em um negócio qualquer, onde alguém se sentisse prejudicado, motivar o envio da “banda” por simples ressentimento…
Antes, porém, da proibição, uma banda “Os Vermelhinhos” existiu na Vila Tibério, e sua atuação rendeu cenas constrangedoras e algumas engraçadas.
Talvez a melhor delas seja a que teve por palco um ícone da Vila Tibério (hoje desativado): O Luiz Pereira, casa original do Botafogo Futebol Clube.
Um belo dia, a “banda” se dirigiu ao estádio, na rua Paraíso. O alvo era o zelador, que morava numa casinha nos fundos. Os músicos (sanfona, bumbo, etc) chegam e começam a tocar, muita gente que seguiu os “Vermelhinhos” observa de longe.
De repente, a porta abre de supetão, o zelador aparece, arrasta a esposa e sai rodopiando com ela ao som da banda…
Tomados de surpresa, afinal, nunca ninguém tinha reagido daquela forma, os “Vermelhinhos” enfiam a viola, quer dizer, os instrumentos no saco e vão embora sem graça.
Conhecem aquele ditado sobre “o tiro que sai pela culatra”? Pois é, aconteceu...rs. Texto de Nicola Tornatore publicado no Jornal da Vila em Janeiro de 2021.
Nota do blog: Eu sei que tem devedores que são sem-vergonha, que não pagam por pilantragem, etc. Mas, convenhamos, essa não é a maneira correta de cobrar, até porque, não afetava só o devedor, afetava sua família também, que passava por um constrangimento monstruoso.
Essa é uma história que escuto desde pequeno, mas nunca vi uma fotografia. 
Tinha até uma marchinha que os ribeirãopretanos cantavam nas ruas: "Ei/ lá vem os Vermelhinhos/ não é lá em casa/é na casa do vizinho"...rs. 
Sigo na busca...rs.



segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

Cartaz de Propaganda, "L.T. Piver", Canobbio, Julien & Rousseau, Rio de Janeiro, Brasil

 


Cartaz de Propaganda, "L.T. Piver", Canobbio, Julien & Rousseau, Rio de Janeiro, Brasil
Rio de Janeiro - RJ
Coleção privada
Guache - 40x30

Raríssimo cartaz original de propaganda do início do séc. XX, de agentes exclusivos para todo Brasil de vários perfumes da grande indústria parisiense, situada na Rua General Câmara - Rio de Janeiro.

Trenzinho em Sabará, Minas Gerais, Brasil (Trenzinho em Sabará) - Mauro Ferreira

 




Trenzinho em Sabará, Minas Gerais, Brasil (Trenzinho em Sabará) - Mauro Ferreira
Sabará - MG
Coleção privada
Óleo sobre eucatex - 50x70 - 1994

Cartaz de Propaganda, "Domingos Duarte & Cia”, Porto, Portugal

 


Cartaz de Propaganda, "Domingos Duarte & Cia”, Porto, Portugal
Porto - Portugal
Coleção privada
Guache - 35x26

Raríssimo cartaz original de propaganda do início do séc. XX, com paisagem do Rio de Janeiro da famosa casa portuguesa de obras de palheta, artigos para armadores, coroas, flores artificiais, galões e rendas.

Cartaz de Propaganda, "Adriano Ramos Pinto & Irmão Ltda”, Portugal

 


Cartaz de Propaganda, "Adriano Ramos Pinto & Irmão Ltda”, Portugal
Portugal
Coleção privada
Guache - 40x30

Raríssimo cartaz original de propaganda do início do séc. XX, de um dos mais famosos vinhos do Porto. Apresenta jovem lusitana com trajes típicos e cálice de vinho, brindando, tendo ao fundo paisagem do Rio de Janeiro.