sábado, 6 de março de 2021

Rua do Carmo, 1910/1916, São Paulo, Brasil



 

Rua do Carmo, 1910/1916, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Álbum Comparativo da Cidade de São Paulo 1862/1910/1916 - W. Luiz P. de Souza - Vol. 1
Fotografia

Nota do blog: Rua do Carmo, no lado direito o Convento de Santa Tereza / Rua do Carmo e Convento de Santa Tereza.

Rua do Carmo, 1910/1916, São Paulo, Brasil






Rua do Carmo, 1910/1916, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Álbum Comparativo da Cidade de São Paulo 1862/1910/1916 - W. Luiz P. de Souza - Vol. 1
Fotografia

Nota do blog: Rua do Carmo, vista tirada da Rua da Boa Morte.

Igreja e Rua do Carmo, 1910/1916, São Paulo, Brasil



 

Igreja e Rua do Carmo, 1910/1916, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Álbum Comparativo da Cidade de São Paulo 1862/1910/1916 - W. Luiz P. de Souza - Vol. 1
Fotografia

Nota do blog: Igreja e Rua do Carmo / Igreja e Rua do Carmo antes do alargamento.

Rua XV de Novembro, 1905/1916, São Paulo, Brasil



 

Rua XV de Novembro, 1905/1916, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Álbum Comparativo da Cidade de São Paulo 1862/1910/1916 - W. Luiz P. de Souza - Vol. 1
Fotografia


Nota do Blog: Rua XV de Novembro, parte da Rua do Tesouro, à direita o antigo Palácio da Câmara Municipal / Rua XV de Novembro, à direita o novo Foro Cível.

Largo do Tesouro e Parte da Rua XV de Novembro, 1905/1916, São Paulo, Brasil









Largo do Tesouro e Parte da Rua XV de Novembro, 1905/1916, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Álbum Comparativo da Cidade de São Paulo 1862/1910/1916 - W. Luiz P. de Souza - Vol. 1
Fotografia

Construção do Edifício da Companhia Paulista de Seguros, São Paulo, Brasil


Construção do Edifício da Companhia Paulista de Seguros, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia

Em 1º plano, a Igreja de Santo Antônio tendo à sua esquerda, o prédio da perfumaria Casa Fachada. Ao fundo em construção, o edifício de 26 pavimentos pertencente à Companhia Paulista de Seguros na Rua Líbero Badaró que entre abril a junho de 1940 saiu do prumo. A obra foi erguida a “toque de caixa” com um ritmo acelerado de 4 a 5 dias por pavimento. Pela primeira vez no Brasil, utilizou-se a técnica de congelamento do solo para possibilitar o reforço das fundações e evitar o iminente colapso do prédio. Em alguma publicação esquecida, li que os macacos hidráulicos permanecem no local.
Quando o prédio estava praticamente concluído, ao se aplicar a carga total, começou a tombar por diferenças de recalques. Ao serem retirados os andaimes da fachada, quem passava pelo local percebia a inclinação para a direita. Na realidade: 56 cm para a frente, 55cm para o imóvel ao lado e 96cm em diagonal. Decidiu-se pelo congelamento em trecho do terreno a fim de sustar os recalques do edifício sendo necessária a aquisição do imóvel ao lado para se aplicar a urgente providência.
Ao se iniciarem as fundações com as mesmas estacas Franki para o vizinho Edifício Britannia, os problemas aumentaram. Em dezembro de 1941 o tombamento era inevitável. A explicação: em 1939, à época da execução das sondagens desta obra ainda não se mediam resistências à penetração — medida adotada a partir de 1943. A fundação do edifício foi realizada com estacas tipo Franki (estabelecida no Brasil em 1935) com a base alargada no topo da argila rija. A estrutura de concreto armado ficou sob a responsabilidade da Severo & Villares. 

Avenida 23 de Maio, 06/08/1960, São Paulo, Brasil






Avenida 23 de Maio, 06/08/1960, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia

A avenida foi sendo entregue paulatinamente ao público. Através da Lei Municipal nº4473 de 22/5/1954, promulgou-se a mudança denominando 23 de Maio a Avenida Anhangabaú, antiga Itororó. Na realidade as obras se iniciaram em 1951 — no curto trecho entre a Praça da Bandeira até o Viaduto Dona Paulina. O Viaduto Brigadeiro também foi construído pensando-se no prolongamento da via. Com aproximadamente 200 metros e sem saída, serviu por muitos anos apenas como estacionamento.
Na imagem superior, o Viaduto Brigadeiro Luís Antônio — às vésperas da retomada do prolongamento — e pouco adiante, o Dona Paulina. À esquerda, obras com a placa da Severo & Villares, a sucessora do Escritório Técnico Ramos de Azevedo. Na outra, o Viaduto Dona Paulina que foi construída prevendo-se a implementação de uma abortada estação do metropolitano. Posteriormente, o serviço funerário municipal foi instalado no local. Repare que a futura Avenida 23 de Maio terminava neste ponto. As 2 fotos, provavelmente tiradas por algum funcionário da prefeitura, foram registradas em 6/8/1960 na administração do prefeito Adhemar de Barros.


 

sexta-feira, 5 de março de 2021

Salão Assyrio, 1913, Theatro Municipal, Rio de Janeiro, Brasil


 

Salão Assyrio, 1913, Theatro Municipal, Rio de Janeiro, Brasil
Rio de Janeiro - RJ
Fotografia

Salão Assyrio, Theatro Municipal, Rio de Janeiro, Brasil

















Salão Assyrio, Theatro Municipal, Rio de Janeiro, Brasil
Rio de Janeiro - RJ
Fotografia


Uma das grandes belezas do Rio de Janeiro não está visível para a maioria dos cariocas.
Localizado no subsolo do Theatro Municipal, o Salão Assyrio teve início juntamente com a inauguração do Teatro.
Foi inaugurado na praça Marechal Floriano, esquina com a então Avenida Central, atual Rio Branco. O evento teve a presença do presidente da República, Nilo Peçanha (1867 – 1924), e do prefeito do Rio de Janeiro, Francisco Marcelino de Sousa Aguiar (1855 – 1935), dentre outras personalidades. A um discurso de Olavo Bilac (1865 – 1918), seguiu-se a programação artística da inauguração: sob a regência do maestro Francisco Braga (1868 – 1945) foram executados o poema sinfônico de sua autoria, Insomnia, e do noturno da ópera Condor, de Carlos Gomes (1836 – 1896). Depois foi encenado um delicioso ato em prosa do grande estilista Coelho Neto, Bonança. Na terceira e última parte do espetáculo foi apresentada a ópera Moema, de Joaquim Torres Delgado de Carvalho (1872 – 1921). Após a apresentação, vários espectadores foram para o Salão Assyrio, até então restaurante do teatro (O Paiz, 14 de julho e 15 de julho de 1909; e Gazeta de Notícias, 15 de julho de 1909).
O Salão Assyrio abrigou também, em décadas passadas, os primeiros grandes bailes de máscaras do Municipal. Ali funcionou também um cabaré – onde se apresentava Pixinguinha, acompanhado de seu legendário grupo Os Oito Batutas – e ainda o Museu do Theatro. Após a restauração ocorrida entre 1976 e 1978, o espaço retornou à sua atividade inicial de restaurante.
Quem chega pela primeira vez ao restaurante Assyrio surpreende-se com a mudança brusca entre o estilo renascentista do Theatro e a inspiração do projeto decorativo deste salão, resultante de uma composição entre os estilos babilônico, assyrio e persa (remete à região da Babilônia e Assyria, onde é nítida a referência ao Palácio de Xerxes, em Persepolis (cerca de A.C, 485-465).
O espaço, com divisão em dois planos, possui o teto baixo, sustentado por colunas que terminam com cabeças de touro, em estilo persa.
As paredes do Salão, todas revestidas em cerâmica esmaltada, são decoradas por painéis de mosaico. Ali podemos apreciar a frisa dos leões e a rampa das escadas do palácio de Artaxerxes, assim como a frisa dos arqueiros, original da sala do trono de Dario I, e os enormes Kerub, seres alados, que guarnecem as escadas.
Há ainda, em paredes opostas, duas belíssimas fontes – a primeira representa o lendário herói Gilgamesh, rei da Suméria, que aparece asfixiando um leão em um alto-relevo, cujo original (Héros maîtrisant un lion) se encontra no Museu do Louvre, na França, sendo este o único detalhe puramente assírio da decoração; a segunda mostra o imperador Dario apunhalando um gênio do mal, inspirado na decoração de seu palácio, em Persépolis.
A evocação deste período histórico ganha destaque pelos espelhos engastados em bronze antigo e a iluminação efetuada por originalíssimas lâmpadas. Os lustres têm inspiração islâmica e as luminárias, nos espelhos entre as portas, são montadas sobre touros.
As portas do salão ganharam molduras de pedra gravadas com margaridas, a flor sagrada da Mesopotâmia.
Atualmente no Assyrio funciona o Café do Theatro, que dá acesso para o Boulevard, o jardim do Theatro, novo espaço criado durante a última reforma, com saída para a Av. 13 de maio.

Vista do Centro, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil


 

Vista do Centro, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia