Galocha Cultural

segunda-feira, 19 de julho de 2021

Propaganda "Transporta Todo o Pessoal...E Qualquer Tipo de Carga, Tem Inúmeras Utilidades na Fazenda...Faz Entregas na Cidade...E Domingo Também é Dia de Kombi", Volkswagen Kombi, Volkswagen, Brasil

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Propaganda "Absurdo, Por Que Gastar Dinheiro se o Furgão VW Já Vem Coberto?", Volkswagen Kombi, Volkswagen, Brasil

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Propaganda "O Grande Volkswagen de Luxo com Janelas Panorâmicas", Volkswagen Kombi, Volkswagen, Brasil

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Capelinha / Cruzeiro da Antiga Companhia Cervejaria Paulista, Rua Mariana Junqueira, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil

Ribeirão Preto - SP
Fotografia

Localizada na rua Mariana Junqueira, no muro da antiga Companhia Cervejaria Paulista.

Embora não seja uma "capelinha" na acepção correta do termo, este é o nome pelo qual a construção é tradicionalmente conhecida em Ribeirão Preto (também existem pessoas que a conhecem como "cruzeiro", talvez um termo mais acertado).
A história começa quando a esposa de Tristão Antônio de Melo, Sra. Emerenciana Baptistina de Melo, resolveu colocar uma cruz no local em que encontraram o corpo do seu esposo, falecido por afogamento em 22/11/1880.

Tal fato fez com que o local adquirisse fama de sagrado na cidade, passando a ser frequentado por pessoas para rezar e acender velas.
O falecido era proprietário da fazenda Santa Cruz, atualmente parte da cidade de Nuporanga, e transitava pela região comercializando produtos de sua fazenda.
E, infelizmente, em uma vinda à Ribeirão Preto para uma festa de casamento, provavelmente ficou embriagado e resolveu tentar atravessar o ribeirão Preto, momento em que acabou se afogando, tendo seu corpo sido encontrado na área onde futuramente seria construída a fábrica da Companhia Cervejaria Paulista (atualmente A Fábrica Instituto SEB).

Posteriormente (mais de 30 anos depois), quando da construção do muro da fábrica da Companhia Cervejaria Paulista, a cruz colocada pela esposa do falecido foi substituida pela atual "capelinha" / "cruzeiro" por ordem do presidente da empresa, João Alves Meira Júnior, no intuito de organizar o fluxo de pessoas e preservar essa história.

Nota do blog: Imagem de 07/11/2022 / Crédito para Jaf.

Vista da Rua Onze de Agosto, 1971, São Paulo, Brasil

Vista da Rua Onze de Agosto, 1971, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia

Vista da rua Onze de Agosto, antiga rua do Quartel em direção à praça João Mendes. À esquerda, os fundos do Palacete Santa Helena em plena decadência nos seus últimos meses de sobrevivência — seria demolido à marretadas após 117 dias. A instituição de ensino Madureza Educabras que locava salas no prédio apresentava maciça propaganda também na fachada da praça da Sé. Neste lado, voltado para a praça Clóvis Bevilácqua esteve instalada a Escola Técnica de Comércio de São Paulo, de saudosa memória para muitos. Observe ao fundo, a torre da Catedral Metropolitana da Sé.

Obras Para a Canalização do Córrego Moringuinho, 1937, Rua dos Estudantes, Bairro da Liberdade, São Paulo, Brasil

Obras Para a Canalização do Córrego Moringuinho, 1937, Rua dos Estudantes, Bairro da Liberdade, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia

Esta cena da Rua dos Estudantes em direção à Praça da Liberdade, mostra trabalhos na galeria para a canalização do Córrego Moringuinho que na época desaguava no Rio Tamanduateí. Seria algo comum não fosse por um histórico detalhe, que descobri por puro acaso: na esquina da Rua Conselheiro Furtado — à esquerda no nº74 e indicado com a seta — observa-se um grande imóvel com a janela no canto chanfrado. Trata-se da residência que foi de Luiz Gonzaga de Azevedo que morreu em 1928 — era simplesmente, o filho do legendário fotógrafo Militão Augusto de Azevedo. No porão, além da sala de bilhar e adega encontrava-se o chamado quarto escuro que foi o laboratório fotográfico deixado por Militão — falecido em 24/5/1905 em São Paulo/SP. Residiam também, os empregados e seus familiares. O imóvel (já demolido) foi construído por Ramos de Azevedo que era amigo da família e morava na Rua Pirapitingui, a poucos quarteirões, onde em 1891, ergueu seu maravilhoso casarão assobradado.
Apenas a título de registro, como "testemunha de época", a pequena casa com 2 janelas e entrada em formato de arco, vista à esquerda, ao lado do 1º poste, ainda está em pé (veja imagens abaixo).

Continuando a explanação, subindo a Estudantes, vemos à direita um extenso arvoredo — localizado no terreno entre as ruas da Glória, Estudantes e Conselheiro Furtado — que é de inestimável significado histórico e cultural para a cidade de São Paulo. No local, tombado pelo Conpresp, esteve instalado o primeiro Hospital da Santa Casa de Misericórdia, o antigo Asilo de Mendicidade e finalmente o Externato São José — na esquina da Rua da Glória. A foto que é de 1937, provavelmente foi registrada por algum funcionário da prefeitura. Os locais mencionados no texto estão indicados com o asterisco.

Na imagem acima, o mesmo local da foto principal do post atualmente. Os asteriscos presentes na foto principal estão também reproduzidos nesta, especificamente na residência cor "salmão" e no edifício cor "azul" ao fundo.

Na foto acima vemos o edifício construído no terreno onde ficava a residência de Luiz Gonzaga de Azevedo (veja na foto principal do post). O laboratório fotográfico de seu pai, Militão Augusto de Azevedo, ficava onde, atualmente, está o chanfrado envidraçado de um comércio. As fotos deixadas por Militão Augusto de Azevedo constituem verdadeiro patrimônio histórico da cidade de São Paulo. Sem elas, grande parte da história da cidade teria sido perdida.