quinta-feira, 5 de agosto de 2021

Propaganda "Pílulas de Vida do Dr. Ross", The Sidney Ross Corporation, Nova York, Estados Unidos


 

Propaganda "Pílulas de Vida do Dr. Ross", The Sidney Ross Corporation, Nova York, Estados Unidos
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O medicamento Pílulas de Vida do Dr. Ross foi desenvolvido e comercializado pelo Laboratório Farmacêutico Sydney Ross, de origem norte-americana, em 1891.
As Pílulas de Vida do Dr. Ross, tinham cor rosa e uma composição a base de aloína e extratos de raízes vegetais. Tinham indicação para o tratamento de diversas moléstias, como por exemplo, uso laxativo, purgativo, depurativo de sangue, problemas do aparelho digestivo, melhorar as funções do fígado, praticamente servia para quase tudo.
Suas peças publicitárias afirmavam: "O remédio que corrige mais erros que qualquer outra descoberta da ciência moderna". Humildade pouca era bobagem...rs.
O medicamento foi comercializado em todo o mundo, e no Brasil desde as primeiras décadas de 1900, e de forma mais contundente a partir de 1938, com forte utilização de propaganda para alavancar as vendas, além da utilização de jingles no principal meio de comunicação da época, o rádio.

Propaganda "The Answer to Low Cost Transportation is Simplicity Itself", Ford Maverick 1977, Estados Unidos


 

Propaganda "The Answer to Low Cost Transportation is Simplicity Itself", Ford Maverick 1977, Estados Unidos
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Propaganda "A Famosa Trinca de Maracaju, Trigêmeos Brasileiros!", Eucalol, Brasil


 

Propaganda "A Famosa Trinca de Maracaju, Trigêmeos Brasileiros!", Eucalol, Brasil
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A Seleção Brasileira e Suas Disputas Contra Adversários Sul-Americanos / Copa Roca / Copa Rio Branco / Superclássico das Américas / Taça Oswaldo Cruz / Troféu Bernardo O’Higgins - Artigo


 



A Seleção Brasileira e Suas Disputas Contra Adversários Sul-Americanos / Copa Roca / Copa Rio Branco / Superclássico das Américas / Taça Oswaldo Cruz / Troféu Bernardo O’Higgins - Artigo
Artigo



Em tempos passados a seleção brasileira não se reunia com a frequência de hoje, não havia superposição do calendário e muito menos se falava em datas FIFA.
A seleção viajava pouco para enfrentar adversários europeus e os confrontos eram muitos mais entre os sul-americanos. Poucos amistosos mas muitos jogos valendo pelo campeonato sul-americano e disputas valendo taças com alguns países da vizinhança.
Contra o Uruguai a seleção brasileira disputava a Copa Rio Branco, contra os argentinos a Copa Roca, contra o Paraguai a Taça Oswaldo Cruz e contra o Chile o Troféu Bernardo O’Higgins.
Em todos estes torneios a seleção brasileira levou vantagem, inclusive no Superclássico das Américas disputado contra a Argentina em substituição à Copa Roca.
Em sete edições do Troféu Bernardo O’Higgins, de 1955 até 1966, o Brasil venceu quatro e o Chile duas, com um empate na última edição, sendo as duas seleções declaradas vencedoras.
Contra o Paraguai na disputa da Taça Oswaldo Cruz, entre 1950 e 1976, a seleção brasileira venceu todas as oito edições que foram realizadas.
A Copa Rio Branco foi disputada entre 1931 e 1976. O Brasil venceu sete das 11 edições e, como aconteceu no Troféu Bernardo O’Higgins, em 1967 o título foi dividido pois Brasil e Uruguai empataram os três jogos realizados.
A disputa com a Argentina entre 1914 e 2018 resultou em 12 vitórias da seleção brasileira e apenas cinco dos argentinos. Estão computados os jogos pela Copa Roca e pelo Superclássico das Américas. Em 1971 o título também foi dividido (computado 1 vitória para cada seleção).


Lance da Partida Final da Copa Roca 1960 / Argentina 1 x 4 Brasil, 29/05/1960, Buenos Aires, Argentina


 

Lance da Partida Final da Copa Roca 1960 / Argentina 1 x 4 Brasil, 29/05/1960, Buenos Aires, Argentina
Buenos Aires - Argentina
Fotografia

Texto 1:
O jogo foi em 29 de maio de 1960. E não foi uma partida qualquer. Ao contrário, um confronto para entrar para a história das grandes vitórias e conquistas da Seleção Brasileira, já que superar os argentinos dentro do Monumental de Nuñez, em Buenos aires, era tarefa muito complicada. No ano anterior, por exemplo, em 1959, a Seleção Brasileira campeã mundial empatou com a Argentina em 1 a 1 no Monumental - o empate favorecia os hermanos - e acabou vice do Campeonato Sul-Americano.
Não foi naquele dia, em jogo válido pela decisão da Copa Roca de 1960. Delém, atacante do Vasco da Gama, marcou dois gols que o levaram a se transferir no mesmo ano para o River Plate, o dono do Estádio Monumental de Nuñez - e ele se tornou um ídolo do grande clube argentino.
Julinho e Servílio, da Academia do Palmeiras, completaram o placar de 4 a 1 com que o Brasil venceu a Argentina e se sagrou campeão da Copa Roca de 1960.
Ficha técnica da partida:
29/05/1960 (15.30)
Argentina 1 x 4 Brasil
Competição: Copa Roca.
Local: Estádio Monumental de Nuñez, em Buenos Aires (Argentina). Público: 29.618 espectadores.
Árbitro: Carlos Robles (Chile). Assistentes: Carlos Nai Foino (Argentina), Juan Regis Brozzi (Argentina).
Gols: Delém, aos 15; Delém, aos 57; Rubén Sosa, aos 92; Julinho, aos 104; Servílio, aos 110.
Brasil: Gilmar, Djalma Santos, Bellini, Aldemar e Geraldo Scotto; Dino Sani e Chinesinho; Julinho, Décio Esteves (Servílio, aos 58), Delém e Roberto (Sabará, aos 76). Treinador: Vicente Ítalo Feola.
Argentina: Ayala, Álvarez, Navarro, Nazionale e Murúa; Guidi e Nardiello; Pando (Beron, aos 78), Carceo (Jiménez, aos 65), D’Ascenso (Rubén Sosa, aos 78) e Belén.Treinador: Guillermo Stábile.
Texto 2:
Em 1960 o Brasil atravessava um melhor momento futebolístico que a Argentina. Conquistou a Copa do Mundo dois anos antes, revelou excepcionais jogadores como Pelé, Garrincha, Didi e Nilton Santos e seus clubes faziam grande sucesso na América do Sul e na Europa. Os argentinos vinham de uma conquista do Sul-Americano e queriam a Copa Roca de volta após 15 anos. Mesmo com todo o cartaz, o Brasil mandou à capital argentina uma seleção sem os jogadores de Santos, Fluminense e Botafogo, que eram a base da seleção campeã mundial na Suécia.
Na noite de 26 de maio, uma quinta-feira, mais de 50 mil pessoas foram ao Monumental de Núñez prestigiar mais um encontro entre argentinos e brasileiros. Jogando em casa, a Argentina impôs seu ritmo e fez 1 a 0 logo aos 13 minutos, com Nardiello. Aos 25, novamente Nardiello marcou. Cobrou uma falta pela direita, bem próxima à linha de fundo. O cruzamento saiu fechado, Gilmar não conseguiu interceptar a bola entrou diretamente no gol. 2 a 0 e a Argentina jogava melhor.
No segundo tempo, Djalma Santos diminuiu cobrando pênalti. Mas D´Ascenzo, aos 15 minutos, marcou o terceiro gol argentino. Com um 3 a 1 adverso, o Brasil foi ao ataque e conseguiu diminuir. Depois de grande jogada de Julinho Botelho pela direita, Delém recebeu o passe e fez o segundo gol do Brasil. Quando se esperava que o Brasil viesse com tudo para tentar o empate, o ritmo do jogo caiu e a Argentina marcou o quatro gol no final, com Belén. Bela vitória argentina e dali a três dias a decisão da Copa Roca de 1960.
Argentina e Brasil novamente entraram no campo do Monumental de Núñez. O técnico brasileiro realizou algumas alterações para melhorar a marcação e dar mais velocidade à equipe. Com isso, o Brasil dominou desde o início. Já aos cinco minutos o endiabrado Julinho Botelho foi à linha de fundo na direita e cruzou na medida para Delém, que marcou 1 a 0. Mesmo após o gol, o Brasil seguiu pressionando e parou na boa atuação do goleiro Ayala. No segundo tempo, Delém marcou mais um para o Brasil, após rebote de Ayala. O 2 a 0 para o Brasil forçou a realização da prorrogação.
No começo da prorrogação, a Argentina saiu na frente com Sosa. Mas o Brasil não se intimidou e seguiu no ataque. Faltando um minuto para o término do primeiro tempo, Julinho tabelou com Delém pela direita e chutou forte para o gol. A bola desviou em um zagueiro argentino e enganou Ayala. Era o empate brasileiro. Na segunda etapa da prorrogação, o Brasil marcou o segundo gol. Sabará arrancou do meio-campo e foi até a linha de fundo pelo lado esquerdo, onde viu Servílio. O ponta fez um cruzamento na medida e o Brasil chegava ao seu quarto gol, vencendo a prorrogação e retendo por mais uma vez a Copa Roca.

Vista da Igreja da Sé, Janeiro de 1958, São Luís, Maranhão, Brasil


 

Vista da Igreja da Sé, Janeiro de 1958, São Luís, Maranhão, Brasil
São Luís - MA
Fotografia

Paço Municipal de Salvador / Atual Câmara Municipal de Salvador, 1972, Salvador, Bahia, Brasil

 


Paço Municipal de Salvador / Atual Câmara Municipal de Salvador, 1972, Salvador, Bahia, Brasil
Salvador - BA
Fotografia

Selo "Pesca da Baleia na Baía de Guanabara", 1979, Rio de Janeiro, Brasil


 

Selo "Pesca da Baleia na Baía de Guanabara", 1979, Rio de Janeiro, Brasil
Selo

Nota do blog: O selo mostra a pintura descrita no título, atribuída a Leandro Joaquim, que se encontra em exibição no Museu Histórico Nacional (Rio de Janeiro).

Rótulo "Leite em Pó Integral", 1955, Vigor, Brasil


 

Rótulo "Leite em Pó Integral", 1955, Vigor, Brasil
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Rótulo "Almôndegas em Molho", Anglo, Brasil


 

Rótulo "Almôndegas em Molho", Anglo, Brasil
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