sábado, 10 de setembro de 2022

Propaganda "Que Tal um Chevette Assim?", 1978, Chevrolet Chevette GP, Chevrolet, Brasil


 

Propaganda "Que Tal um Chevette Assim?", 1978, Chevrolet Chevette GP, Chevrolet, Brasil
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Rua Monsenhor Celso, Década de 1910, Curitiba, Paraná, Brasil


 

Rua Monsenhor Celso, Década de 1910, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia

Nota do blog: Rua Monsenhor Celso, à esquerda a Praça Carlos Gomes.

Cobrador, Anos 50-60, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil



 

Cobrador, Anos 50-60, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
Porto Alegre - RS
Fotografia


Texto 1:
Porto Alegre teve muitos deles. Causaram uma revolução quando apareceram, viraram notícia de jornal, eram criticados, alguns apanhavam quando faziam seu trabalho, um ofício evidentemente para corajosos ou seduzidos pelos ganhos relativamente bons. Os Homens de Vermelho eram cobradores na Capital gaúcha de 1959.
Naquele tempo, uma empresa de cobranças teve a ideia de contratar funcionários vestidos de vermelho da cabeça aos pés. Nas costas, tinham o logotipo da empresa e em letras garrafais se lia “Cobrador”. Todos que tinham parentes, amigos ou clientes que lhes deviam dinheiro contrataram os cobradores.
Quando toda a cidade sabia dos Homens de Vermelho, os devedores tratavam de correr para o escritório de cobrança para evitar o vexame. Quando batiam numa porta, tanto quanto resgatar uma dívida atrasada, queriam expor o morador daquele endereço à execração pública. Denunciar o caloteiro. Desmoralizar o vivente. Eram coercitivos ao limite. Quando um deles aparecia num bairro, ou num lugar qualquer, seus passos eram acompanhados com curiosidade pelos bisbilhoteiros para saber qual seria seu destino fatal.
Texto 2:
Porto Alegre teve muitos deles, assim mesmo, em caixa alta. Causaram uma revolução quando apareceram, viraram notícia de jornal, eram criticados, alguns apanhavam quando faziam seu trabalho, um ofício evidentemente para corajosos ou seduzidos pelos ganhos relativamente bons. Os Homens de Vermelho eram cobradores na Capital gaúcha de 1959.
Naquele tempo, como dizia Jesus, uma empresa de cobranças teve a ideia de contratar funcionários vestidos de vermelho da cabeça aos pés, meias, sapato, tudo. Nas costas, tinham o logotipo da empresa e em letras garrafais se lia “Cobrador”. Nos primeiros tempos, foi um sucesso de vendas – de cobranças, melhor dizendo. Todos que tinham parentes, amigos ou clientes que lhes deviam dinheiro contrataram os caras.
Quando toda a cidade sabia dos Homens de Vermelho, os devedores tratavam de correr para o escritório de cobrança para evitar o vexame. Imaginem a cena, bastava o cara apertar a campainha da casa para que todo o bairro soubesse que ele era caloteiro. Ninguém tem pena de um pelado, quanto mais não seja porque adoramos falar mal dos outros. Com motivo, então, é uma festa.
Tempos depois, eles desapareceram. Eu era guri de colégio, não lembro bem se foi a Justiça, ou se os vermelhões começaram a suspeitar que o estresse e a possibilidade de uma coça de pau resultavam mais em custo que benefício, alguma coisa houve.
Certo dia, ocorreu-me o seguinte pensamento surrealista: e se um Homem de Vermelho fosse na casa de outro Homem de Vermelho que não pagasse suas contas? Texto de F. Albrecht.

Propaganda "250.000º Ford Del Rey, Questão de Requinte", 1987, Ford Del Rey, Ford, Brasil


 

Propaganda "250.000º Ford Del Rey, Questão de Requinte", 1987, Ford Del Rey, Ford, Brasil
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Pegando Conchas (Pegando Conchas) - Roberto de Souza


 

Pegando Conchas (Pegando Conchas) - Roberto de Souza
Coleção privada
OST - 30x40

sexta-feira, 9 de setembro de 2022

quinta-feira, 8 de setembro de 2022

Estádio Joaquim Américo Guimarães, Club Athletico Paranaense, Curitiba, Paraná, Brasil


Estádio Joaquim Américo Guimarães, Club Athletico Paranaense, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia


O amistoso entre América, que foi um dos clubes que deu origem ao Atlético, e Flamengo, no dia 6 de setembro de 1914, marcou o início de uma era gloriosa e de transformações do Estádio Joaquim Américo Guimarães. A derrota por 7×1 para o time carioca, na ocasião, acompanhada por aproximadamente três mil pessoas, pouco importou diante da grandiosidade e da importância da inauguração do primeiro estádio de futebol paranaense com arquibancadas de madeira cobertas, que comportava até seis mil expectadores.
Porém, para transformar esse sonho em realidade, Joaquim Américo Guimarães, então presidente e fundador do Internacional, alugou o terreno na baixada do bairro Água Verde, por dez anos para fazer do local a casa do clube e, principalmente, para alavancar novos torcedores para o time americano, já que o cenário do futebol, na oportunidade, era deficitário e pouco relevante.
Dez anos depois da inauguração oficial do Joaquim Américo, Internacional e América decidiram fazer uma fusão e, sob o comando do presidente Arcésio Guimarães, surgiu o Clube Atlético Paranaense no dia 26 de março de 1924. No mesmo ano, surgiu também a primeira polêmica quanto ao terreno onde Joaquim Américo Guimarães construiu a Baixada. No decorrer da temporada, estudou-se a possibilidade da construção de um novo estádio atleticano, ao lado do Passeio Público, onde hoje está localizado o Círculo Militar do Paraná. Dentro de campo, a vitória por 4×2 sobre o Universal, com gols anotados por Marreco, Malello e Ari duas vezes, marcou o primeiro jogo do Atlético na Baixada.
A área foi doada pela Prefeitura de Curitiba, que exigiu que a construção do novo estádio fosse feita em até cinco anos. Entretanto, o terreno era alagadiço e uma parte era um banhado. Assim, o clube não teria condições financeiras, na época, para sanear a área, o prazo espirou e a doação foi desfeita. Porém, os dirigentes rubro-negros agiram rápido e prorrogaram o aluguel do terreno da Baixada por mais cinco anos.
Carlos Hauer, em 1929, negou renovar mais uma vez o empréstimo do terreno, pois queria vender o imóvel. Assim, Luiz Guimarães, presidente atleticano, e Hermano Machado, superintendente bancário, adquiriram o título definitivo do terreno e locaram novamente para o Atlético. Entretanto, o Rubro-Negro só conseguiu ser dono definitivamente da área da Baixada em 1933. O Governo do Estado, depois de adquirir a área, fez uma permuta com o clube, que cedeu a área de terra da Colônia Argelina, na Vila dos Funcionários, no Bairro Juvevê, para se tornar a Escola Superior de Agronomia, em troca da posse definitiva do terreno onde foi construído o estádio atleticano.
No ano seguinte, em homenagem ao idealizador do projeto, o estádio do Rubro-Negro passou a se chamar Joaquim Américo Guimarães. Também em 1934, o clássico entre Atlético e Coritiba, que terminou empatado por 1×1, ficou marcado pela primeira transmissão de rádio em um estádio de futebol no Estado feita pela equipe da Rádio Clube Paranaense. O fato curioso, na oportunidade, ficou por conta do local onde foi realizada transmissão. A cabine foi improvisada e pregada no alto de um eucalipto, que por pouco não se desprendeu e não causou um acidente.
O ano de 1937 ficou marcado pela primeira transformação no estádio Joaquim Américo Guimarães. As arquibancadas de madeira foram substituídas por arquibancadas de concreto, projetadas pelo engenheiro Bento Munhoz da Rocha Neto, que só seriam demolidas em 1992. A inauguração das arquibancadas de concreto, que também foram as primeiras no Estado, aconteceu em 1939. O estádio atleticano passava a ser totalmente coberto e contava agora com cabines para transmissões de rádio. Também em 1937, a Baixada recebeu a primeira partida internacional na capital paranaense, no empate entre a seleção paranaense e o Club Atlanta, da Argentina, por 1×1.
Depois, antes da segunda transformação que o estádio atleticano passaria, em 1967, poucos detalhes mudaram no Joaquim Américo, apesar de a assiduidade do torcedor apresentar um crescimento considerável com o passar dos anos. Neste período, dos dez títulos do Campeonato Paranaense conquistados pelo clube (1925, 1929, 1930, 1934, 1936, 1940, 1943, 1945, 1949 e 1958), a equipe formada em 1949 deixou suas marcas. Chamada de Furacão de 49, o time atleticano daquele ano, comandado pelo técnico Motorzinho e por Jackson, Neno e companhia, venceu onze das doze partidas disputadas na Baixada.
Atletiba:
No título conquistado pelo Atlético, em 1958, um Atletiba realizado na Baixada ficou marcado na história. No dia 28 de junho daquele ano, o Furacão venceu o clássico contra o Coxa por 5×1, em um duelo recheado por fatos curiosos. No início da partida, o goleiro Nivaldo, do time coxa-branca, se machucou e, como substituições não eram permitidas, o ponteiro China foi atuar no gol e chegou a defender um pênalti durante a partida.
Se não bastasse isso, o Coxa, com dificuldades para parar o Atlético, teve dois jogadores expulsos e o Coritiba passou a atuar com oito jogadores. A situação ficou ainda mais complicada quando Miltinho e Mário deixaram o gramado, machucados, para receber atendimento, e o árbitro Kalil Karam Filho encerrou a partida. O Alviverde, apesar de já estar perdendo por 5×1, protestou a decisão do árbitro no TJD, alegando que os atletas estavam apenas sendo atendidos fora do gramado. O Tribunal, no entanto, decidiu manter o resultado do clássico que foi disputado até os 27 minutos do segundo tempo.
Joaquim Américo Guimarães:
Neto do Visconde de Nacar e fundador do Internacional, Joaquim Américo Guimarães idealizou a construção da Baixada, primeiro estádio de futebol do Estado com arquibancadas de madeiras. Em três anos – de 1912 a 1915 -, o presidente conseguiu transformar o time em um dos principais clubes do Estado. Nascido em Paranaguá e ligado ao mate, que era o ponto forte da economia do Estado na ocasião, Guimarães ficou marcado por seu um grande administrador.
Ligado também ao turfe, já que foi presidente do Jockey Club do Paraná, Joaquim Américo Guimarães morreu prematuramente em 1917 e não teve a oportunidade de ver o Internacional, clube qual fundou, unir forças com o América para se transformar no Clube Atlético Paranaense, sete anos depois do seu falecimento.

Praça General Osório, 1952, Curitiba, Paraná, Brasil


 

Praça General Osório, 1952, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia

Destaque para o chafariz francês da praça Osório, obra da Fonderies d'Art du Val d'Osne.
Nota do blog: Data 1952 / Autoria não obtida.

Saiba o Motivo do Dia 8 de Setembro Ser Feriado em Curitiba - Artigo

 


Saiba o Motivo do Dia 8 de Setembro Ser Feriado em Curitiba - Artigo
Artigo


Dia 8 de setembro é o Dia de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, padroeira de Curitiba. Neste dia, por opção do próprio município, em 24 de agosto de 1967, em lei regulamentada pelo prefeito em exercício e presidente da Câmara dos Vereadores Acyr José, foi instituído feriado municipal. Na maioria dos municípios brasileiros, é feriado no dia de fundação da cidade (em Curitiba, dia 29 de março), o que não acontece na capital paranaense.
O “feriadão” da independência, emendando o 8 com o dia 7 (feriado nacional), é uma tradição típica local. 
História da padroeira:
Segundo a Arquidiocese de Curitiba, a cidade se iniciou em torno de uma capela, onde a Mãe da Luz era venerada pelos seus inúmeros milagres. Conta a história que na segunda metade do século XVII foi encontrada uma pequena povoação no sítio dos Pinhais, onde em 1659 seria fundada a Vila de Nossa Senhora da Luz, local em que foi erguida uma capela.
Com o passar do tempo notaram que a imagem da Virgem tinha sempre os olhos voltados para os campos aos quais os índios chamavam de Curitiba, Pinhais, em tupi-guarani. Aquela região era habitada pelos índios de etnia caingangues. Tal foi a insistência da Virgem, que os sertanejos resolveram sondar a possibilidade da conquista do sítio. Armados como para uma guerra seguiram para a esplanada dominada pelos caingangues, prontos para o combate.
Em vez do previsível combate, o que ocorreu foi a acolhedora recepção oferecida pelo cacique Gralha Branca, ou Araxó. Os índios concordaram em ceder amigavelmente o terreno aos desbravadores, e o cacique tomou sua vara, símbolo do mando, enterrando-a no local que viria a ser a praça central da futura cidade. Muito simbolicamente, dita vara, ao chegar a primavera, voltou a desabrochar, dando galhos e flores. Nesse local – hoje Praça Tiradentes – foi erguida em 1668 a igreja em honra a Nossa Senhora da Luz.

Interior do Cinema São Luiz, Largo do Machado, Rio de Janeiro, Brasil


 

Interior do Cinema São Luiz, Largo do Machado, Rio de Janeiro, Brasil
Rio de Janeiro - RJ
Fotografia

Nota do blog: Lindo interior do Cinema São Luiz no Rio de Janeiro, quem hoje só conheços os cinemas de shopping não consegue imaginar o prazer, a sensação de assistir um filme em um lugar como esse. Infelizmente, como acontece com tudo que é bonito no Brasil (e especialmente na cidade do Rio de Janeiro), não existe mais...