sábado, 17 de setembro de 2022

Estação de Bondes da Vila Mariana, 1969, São Paulo, Brasil

 


Estação de Bondes da Vila Mariana, 1969, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia


Em 1969 o fotógrafo Ivo Justino registrou esta cena da garagem de bondes construída pela São Paulo Tramway, Light & Power Co. — entre as ruas Domingos de Morais (à esquerda); Vergueiro (à direita) e em 1º plano a Praça Dr. Teodoro de Carvalho. Mais à frente observamos em destaque, a estrutura lateral da estação e no alto, o ano de 1912, em dois pontos, indicados com os asteriscos.

Praça Rui Barbosa, Circa 1953, Curitiba, Paraná, Brasil


 

Praça Rui Barbosa, Circa 1953, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia

Vista do Centro, 1862, São Paulo, Brasil

 


Vista do Centro, 1862, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia


O que seria da memória paulistana sem esta preciosa imagem de 160 anos. Nenhuma construção vista na cena sobreviveu — à exceção da Igreja de Santa Ifigênia (1) — que através das décadas foi sendo remodelada até chegar à arquitetura atual — sendo conhecida como Paróquia Nossa Senhora da Conceição – Santa Ifigênia.
Outro ponto a destacar é a Ponte do Acú (2) na então Ladeira do Acú. O roteiro das procissões homenageando São João Batista — no cristianismo, o ‘protetor das águas’ — passavam pelo citado caminho. Assim a tradição tomou vulto e a ladeira passou a ser conhecida como ‘Ladeira de São João Batista’. No dia 28/11/1865, o vereador Malaquias Rogério de Salles Guerra sugeriu que a ladeira "da ponte do Acú" fosse denominada como ‘Ladeira de São João’. Décadas depois ela foi elevada à condição de rua e posteriormente, na Avenida São João. Repare na densa mata onde segundo relatos da época, tratava-se de uma área pantanosa e habitual esconderijo de escravos fugitivos e meliantes.
O Seminário das Educandas da Glória que nomeou a Rua do Seminário, permaneceu neste ponto até 1895 quando passou a ocupar — a poucos metros — o casarão do Brigadeiro Tobias de Aguiar, 2º esposo de Domitila de Castro, a Marquesa de Santos que décadas atrás, chegou a residir temporariamente no local. Em 1898, o seminário seria transferido para a chácara de Veridiana da Silva Prado na Consolação. Além dos lugares mencionados, o seminário se estabeleceu em outros endereços na cidade. De autoria do célebre fotógrafo Militão Augusto de Azevedo, a foto foi registrada em 1862.

Telhado da Igreja de São Francisco, Década de 1920, São Paulo, Brasil


 

Telhado da Igreja de São Francisco, Década de 1920, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia


Inusitado ângulo obtido no telhado da Igreja de São Francisco. Em 2º plano, o belíssimo Edifício Lutétia, propriedade de Armando Álvares Penteado na Praça do Patriarca, constituido de 3 blocos independentes com uma única fachada. Lutétia era o antigo nome da cidade de Paris dado pelos romanos — o que mostra que Álvares Penteado também foi influenciado pela cultura e arquitetura francesa, visto que o membro da elite paulistana passava metade do ano em Paris. Na extrema esquerda é possível ver a lateral da Igreja de Santo Antonio na mesma praça mencionada. Ao fundo, o indefectível Edifício Martinelli em construção que finalmente seria concluído em 1934. 

Parque Municipal Dr. Luis Carlos Raya, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil











 

Parque Municipal Dr. Luis Carlos Raya, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia

Placa "Mapa Turistíco de Ribeirão Preto", 2022, Parque Municipal Dr. Luis Carlos Raya, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil




 

Placa "Mapa Turistíco de Ribeirão Preto", 2022, Parque Municipal Dr. Luis Carlos Raya, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia

Nota do blog: A Prefeitura espalhou essas placas de informação turistíca pela cidade. Construídas em metal e vidro, a maioria se encontra vandalizada (vidro quebrado e pichado). Essa da imagem é uma das raras que se encontra em boas condições (talvez por estar em um parque fechado e com câmeras). Penso que o material escolhido para a produção das placas não foi adequado, deveria ser de um material mais simples e com letras maiores.
Nota do blog: Imagem de 2022.

Propaganda "Este é um Computador de Bordo, e Estes são os Dois Únicos Lugares no Brasil Onde Você Pode Encontrá-lo", Fiat Uno e Fiat Prêmio, Fiat, Brasil





Propaganda "Este é um Computador de Bordo, e Estes são os Dois Únicos Lugares no Brasil Onde Você Pode Encontrá-lo", Fiat Uno e Fiat Prêmio, Fiat, Brasil
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Podíamos começar este texto falando que os carros dos anos 2020 “só faltam falar”, mas até isso alguns deles já fazem. São cada vez mais tecnologias presentes em termos de multimídia, conforto e segurança dos automóveis.
Um dos itens com os quais estamos cada vez mais acostumados é o computador de bordo. Hoje, tão simples quanto girar a chave e dar a partida é olhar para o quadro de instrumentos e observar as informações básicas de viagem, como quilometragem de cada percurso, autonomia do tanque e pressão dos pneus.
Mas é claro que toda tecnologia tem um ponto de partida. No caso do computador de bordo, os embriões do item, ainda analógicos, surgiram nos anos 1950 na Europa e nos Estados Unidos. No Brasil, porém, o pioneiro foi o Fiat Prêmio, no longínquo ano de 1985.
O sedan derivado do Uno, e que portanto chegava para substituir o Oggi, foi lançado naquele ano em duas versões: a S 1300 possuía um motor 1.3 a gasolina ou a álcool, com 59,7 cv de potência e 10 kgfm de torque e câmbio manual de quatro marchas, com opcional de cinco.
Já a versão CS 1500 era 1.5 a gasolina ou a álcool, com 71,4 cv de potência e 12,3 kgfm de torque. Esta opção já vinha de fábrica com caixa manual de cinco marchas. Até 1994, quando a Fiat decretou o fim da produção do Prêmio no Brasil, foram mais sete versões surgidas.
Ao todo, a Fiat comercializou mais de 180.000 unidades do três-volumes do Uno no Brasil, o que sugere uma trajetória de sucesso, mas a verdade é que o Prêmio não chegou a fazer o mesmo sucesso nem a ter a mesma reputação do irmão hatch.
Ainda assim, teve uma contribuição importante para o mercado brasileiro: foi o primeiro automóvel nacional com computador de bordo, novidade que chegou em 1985 e nunca antes havia sido vista nos carros nacionais.
Uma curiosidade é que o computador de bordo chegou ao país antes mesmo da injeção eletrônica, essa que esteve presente pela primeira vez em terras brasileiras só em 1989, com o lançamento do VW Gol GTi.
Bom, mas o que tinha esse primeiro computador de bordo entre os carros nacionais?
Surpreendentemente, quase tudo que temos nos carros atuais: consumo em km/l instantâneo e médio, litros de combustível já consumidos do tanque, quilometragem percorrida, autonomia até o fim do combustível, velocidade média e cronômetro.
Havia até um alarme: quando a autonomia baixava da faixa de 90, 50 e 30 km, respectivamente, o motorista recebia um aviso no painel. Quando ela baixava dos 30 km, especificamente, esse alerta aparecia de minuto em minuto.
O quadro de instrumentos do Fiat Prêmio com o computador de bordo não possuía conta-giros, tal qual o novo Citroën C3 lançado agora em 2022. Ali, havia somente o velocímetro na região esquerda.
Na parte de baixo do quadro, em escala menor, constavam os marcadores de combustível, temperatura de água e de óleo. Havia, ainda, no centro da peça, sinalizador de combustível, pisca-alerta, informações sobre bateria, faróis, entre outros elementos.
À direita é onde ficavam as informações relacionadas ao computador de bordo. Através de uma alavanca, o condutor revezava qual informação gostaria que aparecesse em um mini-visor analógico.

Uniforme do São Paulo Futebol Clube, Circa 1940, Estádio do Municipal, Pacaembu, São Paulo, Brasil



 

Uniforme do São Paulo Futebol Clube, Circa 1940, Estádio do Municipal, Pacaembu, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia

Nota do blog: Uniforme inspirado na bandeira do estado de São Paulo.

Recebedoria Central, Maceió, Alagoas, Brasil


 

Recebedoria Central, Maceió, Alagoas, Brasil
Maceió - AL
Fotografia - Cartão Postal

Rua do Comércio, Maceió, Alagoas, Brasil


 



Rua do Comércio, Maceió, Alagoas, Brasil
Maceió - AL
Fotografia - Cartão Postal

Nota do blog: Data e autoria não obtidas.