sexta-feira, 16 de dezembro de 2022

Vista da Vila Tibério e do Centro, 1962, Rua Santa Catarina, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil

 




Vista da Vila Tibério e do Centro, 1962, Rua Santa Catarina, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia


Rua Santa Catarina, altura da rua Pará.
Nesta foto podemos observar a igreja Nossa Senhora do Rosário, o colégio Sinhá Junqueira, o arco da Cervejaria Antarctica, etc.
Nota do blog: Imagem de Tony Miyasaka.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2022

Toyota Bandeirante Picape, Brasil

 














Toyota Bandeirante Picape, Brasil
Fotografia


Produzido no Brasil de 1962 a 2001, o Toyota Bandeirante é um utilitário que descende do Toyota BJ japonês, que a partir de 1951 transportou as tropas norte-americanas durante a Guerra da Coreia.
O conflito exigiu o desenvolvimento em tempo recorde de um veículo militar similar ao Jeep, mas sem as restrições de peso e porte impostas ao veterano da Segunda Guerra Mundial.
Derivado dos caminhões Toyota, o BJ demonstrou grande potencial para o mercado civil, motivo pelo qual sua produção foi mantida após o armistício de 1953.
Denominado Land Cruiser, ele começou a ser exportado para o mundo todo e em 1955 as primeiras unidades chegaram ao Brasil, importadas e montadas pela Sociedade Comercial Arpagral Ltda.
A demanda pelo utilitário viabilizou a instalação da filial brasileira da Toyota em 1958, responsável pela montagem do Land Cruiser em um galpão no bairro paulistano do Ipiranga.
A produção nacional teve início em 1962, com a inauguração da fábrica em São Bernardo do Campo (SP), a primeira fora do Japão. A partir daí, o Land Cruiser passou a se chamar Bandeirante.
As carrocerias eram produzidas pela Brasinca, e o motor OM-324 de quatro cilindros 3,4 litros e 78 cv fornecido pela Mercedes-Benz substituía o motor 2F de seis cilindros a gasolina, feito sob licença da General Motors. Novas variações surgiram: jipe com capota de aço, perua com maior distância entre os eixos e uma picape.
A transmissão manteve o padrão do Toyota BJ: caixa de transferência simples, sem reduzida. Para compensar o câmbio de quatro velocidades tinha a primeira marcha extremamente curta: sem carga, o Bandeirante saía da imobilidade em segunda.
Os engates eram favorecidos pela embreagem hidráulica e pela sincronização da terceira e quarta marchas.
O Bandeirante era um utilitário naturalmente vocacionado para o trabalho: levava quase meio minuto para chegar aos 100 km/h e não ia muito além disso, limitado pela relação final curta.
O ideal é não ter pressa: freios a tambor nas quatro rodas sem assistência e pesados eixos rígidos exigem atenção constante do condutor.
Primeiro comercial leve movido a diesel no Brasil, o Bandeirante era fumacento e barulhento. Seu nível de vibrações era superior ao dos concorrentes com motores de seis e oito cilindros a gasolina, muito populares naqueles tempos de combustível com oferta farta e barata.
A durabilidade e a capacidade de trafegar em qualquer terreno ficavam em segundo plano.
A Toyota estava prestes a encerrar suas atividades no Brasil, quando um incêndio de grandes proporções atingiu o setor de pintura da vizinha Volkswagen, em dezembro de 1970.
A pintura de Fuscas e derivados garantiu uma bem-vinda receita à operação brasileira da Toyota, que ganharia novo fôlego até a primeira crise energética, em 1973.
Em 1973, o Bandeirante recebeu o motor Mercedes-Benz OM-314, com 3,8 litros e 85 cv, o que foi essencial para que a produção da Toyota quase quintuplicasse na virada para a década de 80.
A caixa de transferência com duas velocidades veio em 1981, junto do câmbio totalmente sincronizado e do sistema de freios com hidrovácuo.
Em 1983, chega a picape de chassi longo, com cabine simples ou dupla. Em 1985, o Bandeirante passa a oferecer opcionais até então inéditos como rádio, direção hidráulica e ar-condicionado.
Em 1989, vieram faróis retangulares e o motor Mercedes-Benz OM-364, com 4 litros e 90 cv. Freios dianteiros a disco e câmbio de cinco marchas foram as maiores novidades de 1993.
O ano seguinte marcou a chegada do motor Toyota 14B de 3,7 litros e 96 cv. Em 1999, a picape cabine dupla finalmente passou a contar com quatro portas.
O Bandeirante virou o milênio, mas não foi muito além: incapazes de atender normas de emissões, os últimos exemplares deixaram a fábrica de São Bernardo do Campo em novembro de 2001, totalizando 103.750 unidades produzidas em quase 40 anos.
A maior parte continua em atividade no trabalho ou lazer e já são muito valorizados como veículos de coleção.
Ficha Técnica Toyota Bandeirante OJ55LP-B 1981:
Motor: longitudinal, 4 cilindros em linha, 3.784 cm³, comando de válvulas simples no bloco, alimentação por bomba injetora Potência: 85 cv a 2.800 rpm;
Torque: 24 kgfm a 1.800 rpm;
Câmbio: manual de 4 marchas, tração traseira (4×2) e nas quatro rodas
Carroceria: fechada, 2 portas, 3 lugares;
Dimensões: comprimento, 490 cm; largura, 166,5 cm; altura, 195 cm; entre-eixos, 295 cm; peso, 1.830 kg;
Pneus: 6,70 x 16;
Aceleração: 0 a 100 km/h, 29,07s;
Velocidade máxima.: 106,66 km/h;
Consumo: 7,62 a 9,98 km/l.

Ponto Final de Linha de Bonde, 1961, São Paulo, Brasil


 

Ponto Final de Linha de Bonde, 1961, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia

Propaganda "Ela Melhorou a Minha Vida", 1959, Lambretta, Lambretta do Brasil, Brasil


 

Propaganda "Ela Melhorou a Minha Vida", 1959, Lambretta, Lambretta do Brasil, Brasil
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Símbolos Nacionais - Artigo

 













Símbolos Nacionais - Artigo
Artigo



Os símbolos nacionais são concebidos com o intuito de fomentar sentimento de pertencimento, a ideia de unidade e de nação de um território. No Brasil, estes emblemas são padronizados pela lei nº 5700/71, que define quatro símbolos nacionais: a bandeira, o hino, as armas e os selos nacionais.
Neste post, estão os anexos da lei, em que são mostrados quais parâmetros, notas e desenhos devem ser seguidos ao reproduzir tais símbolos.
No caso da Bandeira Nacional, criada logo após a Proclamação da República, além dos aspectos clássicos, como as cores e a disposição das estrelas representando os estados, são definidas as dimensões dos elementos que a compõem.
Em relação ao Hino Nacional, são duas resoluções: a letra — poema de Joaquim Osório Duque Estrada — e as partituras da música, disponibilizadas para piano, orquestra, banda e canto, todas com tons definidos para cada modalidade. Nesta publicação, você vê a partitura para canto em fá maior.
Diferentemente dos usos dos dois símbolos anteriores, o brasão das Armas e o selo Nacional têm uso restrito, sendo utilizados apenas por esferas governamentais e para autenticar atos oficiais.
Nas imagens, anexos da Lei nº 5700/1971.
Fotos 1 e 2: Especificações para confecção da bandeira do Brasil.
Fotos 3: Letra do Hino Nacional brasileiro.
Fotos 4 e 5: Partitura do Hino Nacional para canto em Fá Maior.
Fotos 6: Brasão das Armas Nacionais.
Fotos 7: Selo Nacional.

Obras de Construção do Viaduto Nove de Julho, 1947, São Paulo, Brasil

 






Obras de Construção do Viaduto Nove de Julho, 1947, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia


De autoria do fotógrafo Benedito Junqueira Duarte e registrada em 1947, vemos a construção do Viaduto Nove de Julho sobre a avenida homônima em direção à Avenida Paulista. Limitados recursos técnicos e materiais resultaram em uma obra arquitetônica tão bela com suas escadarias — a exemplo do Viaduto Major Quedinho que é visto pouco à frente. Compare o local através das cenas capturadas pelo Google Maps em 2021 e 2022 (imagens 2 e 3 do post).





quarta-feira, 14 de dezembro de 2022

Rua Augusta, 1940, São Paulo, Brasil


Rua Augusta, 1940, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia

Trecho um pouco após a Rua Martinho Prado. Ao fundo avista-se o Palácio Anhangabaú, mais conhecido como Edifício Matarazzo.

 

Bairro da Bela Vista, 1987, São Paulo, Brasil







 

Bairro da Bela Vista, 1987, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia


Nota do blog 1: Fotografia N. 1, visão geral da área em relação à Avenida 23 de Maio.
Nota do blog 2: Fotografias N. 2 e 3, Rua Jandaia em direção à Avenida Brigadeiro Luís Antônio. À esquerda, o casario posteriormente demolido.
Nota do blog 3: Fotografia N. 4, após a demolição dos imóveis na Rua da Assembleia, revelaram-se os Arcos dos Artesãos Calabreses. Muitos os utilizavam como armários. No alto, a Rua Jandaia.

Rua Jandaia, São Paulo, Brasil






Rua Jandaia, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia


Vista da Rua Jandaia em direção à Avenida Brigadeiro Luís Antônio. Em primeiro plano, o tráfego proveniente da Rua Asdrúbal do Nascimento em direção à 23 de Maio. Observamos à esquerda, o casario desapropriado e posteriormente demolido — juntamente com todos os imóveis da Rua da Assembleia que posteriormente revelaram os Arcos dos Artesãos Calabreses. Atentar ao belo casarão à direita que conservou o canto chanfrado e parte da fachada do pavimento superior. Através da cena capturada pelo Google Maps em 2022, compare o mesmo local.

Rua Augusta, 1940, São Paulo, Brasil

 


Rua Augusta, 1940, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia


Através do Decreto Lei 153/1942, este trecho — desde a Martinho Prado — passaria a ser denominado como Rua Martins Fontes. À esquerda, o prédio do Ambulatório de Especialidade Geraldo Bourroul – AEGB, Unidade da Consolação. À direita, a bifurcação da Rua Álvaro de Carvalho. Ao fundo, a ainda inacabada Biblioteca Municipal Mário de Andrade. Neste quarteirão vazio foi construida — entre outros edifícios — a sede da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no Estado de São Paulo (no número 109). Esta região integra o Centro Histórico de São Paulo. De autoria de Sebastião de Assis Ferreira, a foto foi registrada em 1940.