Palacete de Camilo de Mattos, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil

Palacete de Camilo de Mattos, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia


Localizado na rua Duque de Caxias, nº 625, esquina com a rua Tibiriçá, o suntuoso Palacete construído na década de 20, com estilo eclético, características burguesas e sua fachada principal voltada para a Praça XV. Sua planta segue os moldes das elites cafeeiras da época, com pressupostos do urbanismo moderno, recuos frontais e laterais para insolação e ventilação da construção, além do porão para nivelar a casa no terreno irregular.
Com cerca de 600 metros quadrados de área construída, o Palacete possui 11 cômodos na parte inferior e oito na superior, totalizando 19. A área total do terreno supera 10 mil metros quadrados.
O advogado Joaquim Camilo de Mattos, ou como era conhecido, Camilo de Mattos, deu início à construção de sua residência em 1920. Projetada por Antônio Soares Romêu, foi construída por Ernesto Terreri e Paschoal de Vincenzo (os mesmos construtores do Edifício Diederichsen) e concluída por volta de 1922.
A construção atendeu as necessidades de uma residência, mas era necessário também ter um escritório para Camilo de Mattos atender seus clientes, que ficava no pavimento térreo e o acesso dava-se pela rua Duque de Caxias.
A planta segue o modelo tripartido, divido em áreas sociais (escritório, hall, sala de visitas e de jantar), íntimas (quartos no pavimento superior) e de serviços (cozinha e dispensa), além de uma pequena casa nos fundos do terreno para funcionários e garagem para automóvel. Este palacete é um dos últimos exemplares desta tipologia de residências, com características burguesas, construídas no início do século XX. A maioria já foi demolida para dar lugar a grandes edifícios e estacionamentos.
Camilo de Mattos teve uma vida política intensa em Ribeirão Preto, exercendo os cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador, e a localização do Palacete era estratégica, pois Camilo de Mattos podia ir andando até o Palácio Rio Branco, então a prefeitura de Ribeirão Preto.
Nota do blog 1: Será que desta vez a restauração sai? O pessoal parece bem intencionado.
Nota do blog 2: Imagens de 2023.

Volkswagen Gol GTI 1992, Brasil

 

Volkswagen Gol GTI 1992, Brasil

Fotografia

Bairro São José, 1956, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil

Bairro São José, 1956, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
Porto Alegre - RS
Fotografia




O bairro São José, criado por lei em 1959, fica junto à Av. Bento Gonçalves e tem sua origem no antigo “Arraial de São José”. O loteamento foi organizado por José Inácio Barcelos, em 1875, e começou com a instalação de alguns moradores em torno da capelinha ali construída. Em 1883, publicação no Jornal do Comércio da “Devoção de São José” convocava os fiéis para o translado da imagem de São José da casa de Maria Joaquina Barcelos para a sua capela no arraial. De acordo com o cronista Sanhudo, quem passasse pela velha Estrada da Capela (mais tarde, Estrada do Mato Grosso e, atualmente, Av. Bento Gonçalves) e olhasse à direita, para o lado do Morro Pelado - um “tabuleiro recortado por mal traçadas ruas” - veria a modesta igrejinha de São José . Além desse loteamento, desenvolveu-se no bairro um outro núcleo populacional, que ocupou o Morro da Cruz, antigamente conhecido como “Chácara José Murialdo”. O núcleo foi formado por imigrantes de vários pontos do estado do Rio Grande do Sul e também de Santa Catarina. Conforme a antropóloga Cláudia Fonseca, muitas pessoas chegaram ao Morro da Cruz por volta da década de 1960, quando o Prefeito Ildo Meneguetti removeu famílias do centro de Porto Alegre e essas pessoas tiveram que se instalar na periferia. É no bairro São José que acontece, desde 1959, a procissão da Paixão de Cristo, tradição que atrai anualmente milhares de pessoas. A encenação se inicia em frente à Paróquia São José de Murialdo e a procissão segue por mais de 1,5 km até o alto do Morro da Cruz, onde acontecem as cenas dos últimos momentos da vida de Cristo, finalizada com a crucificação e ressurreição.

Posto de Salvamento na Praia de Copacabana, Década de 1930, Rio de Janeiro, Brasil

 

Posto de Salvamento na Praia de Copacabana, Década de 1930, Rio de Janeiro, Brasil
Rio de Janeiro - RJ
Fotografia


Torre de salva-vidas?
No século passado era comum encontrarmos nas praias brasileiras torres semelhantes a esta da fotografia. Eram postos de salvamento onde os guarda-vidas poderiam avistar a praia ao longe e identificar a ocorrência de situações que pudessem levar risco à vida de banhistas, como os afogamentos.
Apresentamos essa bela fotografia da década de 1930 na semana em que se comemora o Dia Nacional do Salva-vidas. Esse profissional tem a missão de salvar pessoas que se encontram em situações de risco no mar, em rios ou em piscinas. O afogamento é a segunda maior causa de mortes acidentais no Brasil. Por isso, são necessários eventos por todo o país para conscientizar a população sobre a necessidade de agir com prudência, principalmente durante a temporada de férias, de modo a evitar os afogamentos acidentais.

Bandeirada Quadriculada no Final das Mil Milhas de Interlagos, Dezembro de 1967, São Paulo, Brasil

 

Bandeirada Quadriculada no Final das Mil Milhas de Interlagos, Dezembro de 1967, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia