sábado, 14 de outubro de 2023

Residências Antigas, Rua Silveira Martins, Campos Elíseos, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil





 

Residências Antigas, Rua Silveira Martins, Campos Elíseos, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia

Nota do blog 1: Segundo informações obtidas na internet, no passado eram residências construídas para funcionários da Matarazzo (IRFM).
Nota do blog 2: Imagens de 2023.

MARP / Museu de Arte de Ribeirão Preto, Rua Barão do Amazonas, Centro, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil

 


MARP / Museu de Arte de Ribeirão Preto, Rua Barão do Amazonas, Centro, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia

Nota do blog: Imagem de 2023.

Árvore, Rua Thomaz Nogueira Gaia, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil


 

Árvore, Rua Thomaz Nogueira Gaia, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia

Nota do blog: Imagem de 2023.

AMORC / Loja Rosacruz, Rua Thomaz Nogueira Gaia, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil





 

AMORC / Loja Rosacruz, Rua Thomaz Nogueira Gaia, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia

Nota do blog: Imagens de 2023.

Casas Antigas, Rua José de Alencar, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil


 

Casas Antigas, Rua José de Alencar, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia

Nota do blog: Bairro Campos Elíseos, imagens de 2023.

Propaganda "Sabão Preta Mina", 1909, Sr. Estrange & Co, Rio de Janeiro, Brasil


 

Propaganda "Sabão Preta Mina", 1909, Sr. Estrange & Co, Rio de Janeiro, Brasil
Propaganda


Nota do blog 1: Um sabonete importado, fabricado na costa africana era promovido em anúncio de revista no final da primera década do século XX. O Sabão Preta Mina era recomendado como uso medicinal, onde nesta campanha traziam a garantia que o produto era atestado por médicos de vários países. Campanha veiculada na Revista Careta na edição do dia 4 de dezembro de 1909.
Nota do blog 2: O povo mentia demais nas propagandas, mais que hoje. Tirando os exageros da propaganda, devia ser feito no Rio de Janeiro mesmo, em algum fundo de quintal...rs.
Nota do blog 3: Abaixo imagem atual do endereço citado no anúncio.




Praça da Sé, 09/07/1978, São Paulo, Brasil


 

Praça da Sé, 09/07/1978, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia

Praça da Sé, São Paulo, recém inaugurada com os jardins suspensos em formação.
O verde ainda não tinha chegado, mas as águas já umedeciam o ar poluído.
Sem pichações, sem sujeira, mas já havia um pouco de medo de ser assaltado.


A "Ponte Seca" e a "Ponte Preta" / Viaduto João Negrão, Curitiba, Paraná, Brasil








A "Ponte Seca" e a "Ponte Preta" / Viaduto João Negrão, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia


A modernidade alcançou o ápice em Curitiba, com a construção da “Ponte Seca” em 1885, o primeiro viaduto de Curitiba.
Até esse momento, a cidade só conhecia duas pontes rudimentares usadas para a passagem de pedestres, carroças, cavaleiros e tropas. Uma sobre o Rio Belém, na altura do Passeio Público. Outra, na Praça Zacarias, sobre o Rio Ivo.
Quando iniciou-se a construção da terceira ponte na cidade, com um misto de descrédito e assombramento, as pessoas corriam para ver a novidade, e com chacotas e zombarias, molestavam os operários perguntando se eles sabiam para onde tinha ido o rio daquela ponte. Em tom jocoso, a população passou a chamá-la de "Ponte Seca", assim ficando conhecida.
Desde a sua construção, a "Ponte Seca" foi uma das sensações da cidade, um ponto de referência para muitos moradores. Mesmo assim, alguns a chamavam "Ponte da Rua Schmidlin", pois a rua, também sem nome, era conhecida como "Rua dos Schmidlin", nome de uma família que morava por lá.
Construída para evitar a passagem de gado e tropas em frente à Estação, e já prevendo o crescimento da cidade, a "Ponte Seca" foi inaugurada pelo primeiro trem que chegou a Curitiba, no dia 10 de dezembro de 1884. Era uma locomotiva de serviço, trazia materiais que faltavam para o acabamento da Estação.
Em 1944, passados sessenta anos de sua inauguração, a ponte foi substituída por outra mais reforçada e pintada na cor preta, semelhante a ponte anterior.
Sem um nome oficial, a parte mais antiga da população ainda a chamava de "Ponte Seca". Os mais novos, atentos ao detalhe da cor, passaram a chamar-lhe de "Ponte Preta".
Na década de 1960, frente à ameaça de remoção – já que sua altura era “insuficiente para atender o tráfego atual, tendo frequentes esbarros de cargas altas de caminhões”, a "Ponte Preta" foi tombada pelo IPHAN/PR, em 1976. 
Com a retirada dos trilhos, a ponte perdeu sua função – ultrapassada pela modernidade –, mas acabou renovada em seus traços surreais, como uma ligação entre espaços que não mais existem.
Resumindo: no início, sem nome, com as chacotas devido à falta de rio, foi chamada "Ponte Seca". Ainda sem nome, a população também chamou-lhe "Ponte da Rua Schmidlin". Ainda sem nome, os anteriores foram esquecidos, passando a ser lembrada apenas por sua cor: "Ponte Preta".
Finalmente, em 1944, com a construção da nova estrutura, foi denominada "Viaduto João Negrão". 
Mas o que vale mesmo é a vontade do povo, que consagrou-a, "Ponte Preta".
Nota do blog 1: Imagem 1, estado atual da ponte. Imagem 2, a "Ponte Seca". Imagem 3, construção da nova estrutura, a "Ponte Preta". Imagem 4, placa alusiva a construção do "Viaduto João Negrão".
Nota do blog 2: O blog é contrário a sua demolição. Os veículos e os incomodados que desviem por outro caminho.


Portas da Igreja do Rosário, Curitiba, Paraná, Brasil

 



Portas da Igreja do Rosário, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia

Nota do blog: Imagens 2022.

sexta-feira, 13 de outubro de 2023

Belchior - Artigo

 


Belchior - Artigo
Fotografia




O cantor e compositor cearense Belchior morreu em 2017, aos 70 anos, é autor de clássicos da música brasileira como "Apenas um Rapaz Latino Americano", "Medo de Avião" e "Como Nossos Pais" –esta última, mais conhecida na voz de Elis Regina.
Foi nos anos 1970 que o compositor consolidou sua discografia, sempre com letras que se aproximam das artes, da filosofia e da literatura. "Mote e Glosa" (1974) é o cartão de visitas do projeto musical de Belchior.
O disco contém canções como a que dá título ao álbum, além de "A Palo Seco" e "Todo Sujo de Batom".
Dois anos depois, ele lança "Alucinação", álbum que marca a sua carreira. Nele, estão clássicos como "Apenas um Rapaz Latino Americano", "Como Nossos Pais", "Velha Roupa Colorida" e "Sujeito de Sorte".
Segundo a professora de linguística Josely Teixeira Carlos, que estuda a obra de Belchior, o compositor retrata em suas canções "grupos marginalizados pela sociedade (pretos, pobres, estudantes, índios, nordestinos, retirantes, prostitutas, lista na qual ele faz questão de incluir os artistas)", mas também fala do desejo das pessoas de ficarem à margem da sociedade.
Os temas voltam em 1977, com "Coração Selvagem". O disco apresenta canções como a faixa-título e "Paralelas", que ficou conhecida na voz de Vanusa e foi gravada também por Erasmo Carlos.
Composições como "Medo de Avião", "Meu Cordial Brasileiro" e "Tudo Outra Vez" aparecem em "Era Uma Vez um Homem e o Seu Tempo" (1979).
A partir dos anos 1980, a discografia continua com discos como "Cenas do Próximo Capítulo" (1984), "Elogio da Loucura" (1988) e "Baihuno" (1993), que consolida as principais ideias que o músico teve em sua carreira.
A trajetória musical foi interrompida nos anos 2000. Em 2006, Belchior cortou laços com empresários, produtores e família, declarando que tinha se isolado no Uruguai para finalizar o trabalho de tradução para o português do livro "A Divina Comédia", de Dante Alighieri.
Em agosto de 2009, parentes e amigos relataram ao programa "Fantástico" não ter notícias sobre Belchior havia cerca de dois anos.